Uma fé viva e luminosa
A autêntica fé em Jesus Cristo, nosso Senhor, não permite que O reduzamos a um personagem histórico, simplesmente, ou a um mero objeto da razão humana.
A fé cristã é, definitivamente, o encontro com uma Pessoa viva, que só pode ser verdadeiramente conhecida através do encontro e do relacionamento.
Conhecemos verdadeiramente Jesus quando realizamos, na própria vida, a experiência do Ressuscitado, presente e atuante em nossa história pessoal e comunitária.
Quando descobrimos que Cristo não é apenas o sobrenome de Jesus, descobrimos quem Ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade.
Evidentemente, esta descoberta precisa ser de forma existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias; uma ideologia, mas manifestem o que Jesus significa em nossa vida, porque determinam todo o nosso pensar, sentir e agir, porque a Ele totalmente configurados e plasmados pelas mãos divinas com o Sopro do Espírito.
E tendo recebido o Batismo, incorporados à Igreja como pedras vivas e escolhidas, também recebemos dos Apóstolos a herança celeste, e agradecemos a Deus, nosso Pai, todos os Seus dons; e a Trindade, Una e Santa, glorificamos:
Pela Mesa do Corpo e Sangue, que recebemos por intermédio dos Apóstolos e que por ela somos alimentados e vivemos, assim como pela Mesa da Palavra Divina, preparada para nós pelos Apóstolos, recebemos luz e alegria.
Com a Igreja santa e pecadora que somos, edificada sobre o fundamento dos Apóstolos, formamos um só Corpo e recebemos todos os Sacramentos indispensáveis para a nossa vida:
O Batismo, para sermos iluminados, banhados, renovados, e como templos do Santo Espírito, marcados por este Divino Selo.
A Eucaristia, que nos alimenta e nos revigora, Pão para o Caminho, Pão de Eternidade, Antídoto para não morrer, remédio para nossas enfermidades.
A Crisma, que nos enriquece com o Espírito Santo e Seus sete Dons: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor.
A Penitência, para comunicar o perdão divino, reconciliando o penitente com Deus, com seus irmãos e irmãs, com toda a Comunidade, manifestando que a misericórdia divina é infinitamente maior que nossas misérias.
O Matrimônio, para constituir uma família, pequena Igreja Doméstica, Santuário da vida, berço de vocações.
A Ordem, para conduzir o rebanho do Senhor e orientá-lo com a Santa Palavra e alimentá-lo com a Santa Eucaristia, e tudo mais, que é próprio do Ministério Presbiteral, e deve estar nas entranhas do coração de cada padre, pela unção, no dia de sua Ordenação.
A Unção dos Enfermos, para manifestar a força e o amor de Deus também na debilidade, na fraqueza, na enfermidade, e em todos os momentos.
Com uma fé viva e luminosa, tenhamos a esperança renovada em cada amanhecer, para se transformar em gestos concretos de amor que nos eternizam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário