Compromissos com um mundo novo
“Tende sal em vós mesmos” (Mc 9,50)
Ouvimos, na quinta-feira da sétima semana do Tempo Comum, a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 9,41-50).
Nela, encontramos alguns ditos de Jesus, lições a serem aprendidas pelos discípulos, para que se viva um autêntico discipulado, promovendo o bem comum e apoiando todos os que lutam pela libertação da humanidade, sem jamais escandalizar os “pequeninos”.
Nela, encontramos alguns ditos de Jesus, lições a serem aprendidas pelos discípulos, para que se viva um autêntico discipulado, promovendo o bem comum e apoiando todos os que lutam pela libertação da humanidade, sem jamais escandalizar os “pequeninos”.
É preciso eliminar todo o egoísmo e autossuficiência que destroem a vida, porque o fim dos injustos é a “geena”, o inferno, a ausência do Amor de Deus, a condenação de viver sem o amor que foi rejeitado.
Deste modo, não há lugar na vida do discípulo para arrogância e egoísmo; é preciso arrancar de dentro de si, tudo o que não constrói o Reino de Deus.
O Missal Cotidiano afirma: “O escândalo mais grave que se dá hoje aos pequeninos e humildes é o contratestemunho de muitos cristãos, seu escasso senso social, sua ‘ética individualista’ e outras incoerências que constituem um serviço não desprezível ao surgimento do ateísmo em muitos homens, de modo que ‘se deve dizer que mais encobrem do que revelam a autêntica face de Deus e da religião” (Gaudium et spes 19).
Também precisamos ser vigilantes, como o Senhor nos adverte: “Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros”.
O Missal Quotidiano também afirma: “O ‘sal’ que preserva o mundo da corrupção são os cristãos que sabem ‘difundir o espírito de que são animados os pobres, os mansos e os construtores da paz, que o Senhor no Evangelho proclamou bem-aventurados” (Lumen Gentium 38).
Reflitamos:
- O que podemos fazer para nos colocarmos a serviço dos últimos, dos pequeninos?
- O que devemos evitar para não escandalizar os pequeninos, os preferidos de Deus?
- Quais são as verdadeiras motivações no trabalho que realizamos em nossa Pastoral, em nossa Comunidade? É o amor autêntico, livre, desinteressado em favor dos que mais precisam?
- De que modo vivamos a vigilância ativa, para que tenhamos sal em nós mesmos?
- Somos instrumentos da construção da civilização do amor e da paz?
- Somos sinais de discórdia ou de comunhão nos espaços que ocupamos?
Tão somente quem se deixar conduzir pela Palavra do Senhor, terá gosto de Deus, encontrará sentido para a sua existência e se colocará como um instrumento para a construção da civilização do amor e da paz.
Concluindo: sem “sal”, sem o amor de Deus, derramado em nós pelo Seu Espírito, ficamos empobrecidos, ainda que bens e riquezas materiais possuamos.
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