Nada podemos sem Jesus
Acolhamos o comentário de Santo Agostinho, referente ao Evangelho de João (Jo 15), no qual Jesus Se apresenta como a Videira e, dela, somos os ramos.
“Portanto, todos nós, unidos a Cristo, nossa Cabeça, somos fortes, mas, separados da nossa Cabeça, não valemos nada [...]. Porque, unidos à nossa Cabeça, somos Videira; sem a nossa Cabeça [...], somos ramos cortados, destinados não ao uso dos agricultores, mas ao fogo. Por isso Cristo diz no Evangelho: Sem mim não podeis fazer nada. Ó Senhor! Sem ti, nada; contigo, tudo [...]. Sem nós, Ele pode muito ou, melhor, tudo; nós sem Ele, nada”.
Todos temos projetos, sonhos, metas a serem alcançadas. A Igreja tem seus Planos Pastorais, desafios que clamam por respostas: profecia a ser revigorada; missão a ser renovada em ardor indispensável; evangelização que não se acomode aos velhos métodos, mas incansável em buscar novos métodos, expressões, meios para que a Boa Nova do Evangelho chegue a tantos que ainda não conhecem Jesus.
Reflitamos:
- Como comunicar o Evangelho, como Boa Nova que transforma e compromete com um Mundo Novo, sinalizando a alegria da presença do Reino de Deus em nosso meio?
- Como se colocar frente ao indiferentismo religioso e ao número dos que se declaram sem religião que cresce e nos preocupa?
- Como, diante de uma mentalidade secular, manter a fidelidade ao Evangelho nas pequenas e grandes, antigas e novas questões que vão surgindo?
- Como ser Boa Nova para o mundo sem trair o Evangelho?
Mais do que nunca a Igreja, Mãe e Mestra, perita em humanidade, como aprendemos, deve permanecer fiel Àquele que a edificou sobre a fé de Pedro (Mt 16,18), não se conformando a este mundo (Rm 12,2), e sem jamais se envergonhar do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, como bem falou o Apóstolo aos Romanos (Rm 1).
Jamais trair o Evangelho para se acomodar aos tempos. Jamais perder a graça de ser sal, fermento e luz, ainda que incompreensões, perseguições tenha que enfrentar. Assim foi, assim o será, já nos disse o Senhor quando do Sermão da Montanha (Mt 5,1-12).
Bem disse Santo Agostinho e nós cremos e rezamos:
“Ó Senhor! Sem ti, nada; contigo, tudo [...].
Sem nós, Ele pode muito ou, melhor, tudo;
nós sem Ele, nada”.
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