quarta-feira, 14 de maio de 2025

Oração a Nossa Senhora da Alegria Pascal

                                                               

Oração a Nossa Senhora da Alegria Pascal

Ó Mãe da Alegria Pascal, corajosamente,
Soubestes viver os Mistérios da Paixão,
E alcançastes a glória da Ressurreição.
Fostes Assunta ao céu e estais junto de vosso Filho,
Coroada, porque sois Rainha do mundo.

Peço vossa intercessão, junto a Deus, por todos nós,
De modo especial pelas nossas famílias.

Que Ele nos livre de toda adversidade e de todo mal:
Doenças, desemprego, perigos de tantos nomes,
Desunião, pela falta do diálogo e compreensão.

Ajudai-nos a sermos bons seguidores do vosso adorado Filho,
Lendo e refletindo a Palavra Sagrada,
D’Ele nos alimentando na Eucaristia,
E participando ativamente de nossa comunidade,
Procurando fazer tudo o que Ele nos diz.

De modo especial, amarmos como Ele nos amou,
Orientando a nossa vida pela justiça e verdade
Participando da construção da paz e da fraternidade.
Amém!

“Vinde desfraldar as velas da nossa fé”

                                                                 

“Vinde desfraldar as velas da nossa fé”

Senhor, Vós que nos prometestes: “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! (Mt 7,7), recorremos com toda a confiança, ainda que sem méritos.

Suplicamos o auxílio de Vossa misericórdia: vinde desfraldar as velas da nossa fé e do nosso testemunho, para que jamais esmoreçamos no árduo caminho a ser trilhado.

Suplicamos que venhais enchê-las com o sopro do Vosso Espírito, dando-nos vida, ardor, coragem, zelo na missão que nos confiastes, como Vossos discípulos missionários.

Suplicamos que venhais enchê-las com o sopro do Vosso Espírito, com os dons necessários: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, temor e piedade.

Suplicamos que venhais enchê-las com o sopro do Vosso Espírito, orientando-nos no caminho da proclamação de Vossa Palavra, num mundo sedento de amor, justiça e paz. Amém.



PS: Inspirado no “Tratado sobre a Santíssima Trindade”, do Bispo Santo Hilário (séc. IV).

“O amor não fala. O amor ama”

                                                               


“O amor não fala. O amor ama”

"Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros.
Como Eu vos tenho amado, assim também vós deveis
amar-vos uns aos outros'' (Jo 13, 34) 

Vejamos o que diziam os padres do deserto sobre o “amor”:

“Perguntaram-lhe a um grande mestre:
Quando o amor é verdadeiro?
Quando é fiel – foi a resposta.
E quando é profundo?
Quando é sofredor – foi a resposta.
E como fala o amor?
A resposta foi:
O amor não fala.
O amor ama”. (1)

Reportemo-nos ao “Tratado sobre o Evangelho de São João”, do Bispo Santo Agostinho, para que melhor vivamos o duplo Preceito da Caridade, que nos torna verdadeiramente promotores da paz, realizando uma das Bem-Aventuranças que o Senhor, na Sagrada Montanha, nos apresentou, amando como Ele nos amou, e assim viver o Novo Mandamento que nos deu.

“Esses dois Preceitos devem ser sempre lembrados, meditados, conservados na memória, praticados, cumpridos. O amor de Deus ocupa o primeiro lugar na ordem dos Preceitos, mas o amor do próximo ocupa o primeiro lugar na ordem da execução. Pois, quem te deu esse duplo preceito do amor não podia ordenar-te amar primeiro ao próximo e depois a Deus, mas primeiramente a Deus e depois ao próximo”.

O Papa Bento XVI, em sua Encíclica “Deus caritas est”, assim afirmou:

“O amor ao próximo é também uma estrada que conduz a Deus. Não amar o próximo é tornar-se míope de Deus”.

Oremos:

Ó Deus de Amor, suplicamos o Vosso Espírito Santo, Espírito de Amor, para que vivamos um amor verdadeiro, fiel, profundo e sofredor, para que mais configurados ao Vosso Filho vivamos a fidelidade aos ensinamentos e Mandamento do Amor que Ele nos deu, curados de toda a miopia espiritual, e assim, a Trindade amar na primeira ordem dos preceitos e ao próximo em primeiro lugar na ordem da execução. Amém.



(1) Teologia da Ternura – Um “Evangelho a descobrir” – Ed. Paulus – 2002 – p.72

Em poucas palavras...

                                                               


Jesus, o “Pantocrátor”

“Jesus cumpriu perfeitamente a obra do Pai e a sua oração, como o seu sacrifício estende-se até à consumação do tempo. A oração da «Hora» preenche os últimos tempos e leva-os à sua consumação. Jesus, o Filho a Quem o Pai tudo deu, entrega-Se todo ao Pai; e, ao mesmo tempo, exprime-Se com uma liberdade soberana (Jo 17,11.13.19.24), segundo o poder que o Pai Lhe deu sobre toda a carne. O Filho, que Se fez Servo, é o Senhor, o Pantocrátor. O nosso Sumo-Sacerdote que ora por nós é também Aquele que em nós ora e o Deus que nos atende.” (1)

 

 

(1)  Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 2749

 


Em poucas palavras...

                                               


Amar a Deus é resposta a um dom

“Parece um paradoxo, mas é verdade profunda: para o homem, amar a Deus significa antes de tudo deixar-se amar por Ele, porque amar a Deus nunca é iniciativa do homem, mas sempre resposta a um dom.” (1)

 

(1)Missal Cotidiano - Editora Paulus - pág. 440

 

 

Em poucas palavras...

                                                            


As virtudes divinas

“Por estas (Cartas Paulinas), se as lerdes com atenção, sereis edificados na fé que vos foi dada. Ela é a mãe de todos nós (Gl 4,26), seguida pela esperança, precedida pela caridade em Deus, em Cristo e no próximo. Quem estiver envolvido por elas, cumpre o mandamento da justiça; pois quem tem a caridade mantém longe de si o pecado.” (1)

 

(1)       Bispo e Doutor da Igreja,  Santo Agostinho (séc. V)

Em poucas palavras...

 


Os sete dons do Espírito Santo

“Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Pertencem em plenitude a Cristo, filho de David (Is 11,1-2). Completam e levam à perfeição as virtudes de quem os recebe. Tornam os fiéis dóceis, na obediência pronta, às inspirações divinas.

«Que o vosso espírito de bondade me conduza pelo caminho reto» (Sl 143, 10). «Todos aqueles que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus […]; se somos filhos, também somos herdeiros: herdeiros de Deus, coerdeiros de Cristo» (Rm 8, 14.17).” (1)


 

(1)              Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 1831

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