terça-feira, 24 de junho de 2025

“Desde o seio materno, sois o meu amparo”

 


           “Desde o seio materno, sois o meu amparo”
 
Na Missa da Vigília da Solenidade de São João Batista, ouvimos as passagens bíblicas: Jr 1,4-10; Sl 70; 1 Pd 1,8-12; Lc 1,5-17.
 
Na passagem da primeira Leitura, refletimos sobre a vocação profética, à luz da vocação do profeta Jeremias.
 
A vocação profética é sempre iniciativa divina, e pressupõe duas liberdades:  a liberdade de quem chama, e a liberdade de quem responde.
 
As marcas de uma vocação profética:
 
-  Obediência no seguimento;
-  Disponibilidade na resposta;
-  Confiança na providência divina em todo o tempo;
- Certeza da assistência divina, sobretudo nos momentos mais difíceis.
 
Na passagem da segunda Leitura, o Apóstolo Pedro nos exorta a permanecermos firmes no discipulado e na graça da vocação profética, assistidos pelo Espírito Santo, fonte de alegria.
 
O discípulo, movido pela fé, na fidelidade ao Senhor, trilha o caminho da salvação:
 
- O ama sem tê-Lo visto;
- Crê sem tê-lo visto;
- Testemunha sem tê-Lo visto.
 
A passagem do Evangelho nos fala do nascimento de João Batista (Deus é misericórdia), por meio de Zacarias (Deus se lembrou) e Isabel (Deus é plenitude).
 
No diálogo do Arcanjo Gabriel com Zacarias é apresentada a missão de João:
 
- Será o precursor – caminhará à frente do Salvador;
- Será instrumento de conversão para muitos;
- Vai preparar o caminho do Salvador – Jesus Cristo.
 
João, de fato, será a voz no tempo, e Cristo a Palavra eterna, desde o princípio e para sempre, como nos falou Santo Agostinho: “João é a voz no tempo; Cristo é, desde o princípio, a Palavra eterna!”
 
Revestidos de Cristo, sejamos a voz do Bom Jesus em todo o tempo, sinais de esperança de um novo céu e uma nova terra, na vivência da fé viva e comprometida, e na prática da caridade ativa. Amém.
 
 

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