“Desde o seio materno, sois o meu amparo”
Na
Missa da Vigília da Solenidade de São João Batista, ouvimos as passagens bíblicas:
Jr 1,4-10; Sl 70; 1 Pd 1,8-12; Lc 1,5-17.
Na
passagem da primeira Leitura, refletimos sobre a vocação profética, à luz da vocação
do profeta Jeremias.
A
vocação profética é sempre iniciativa divina, e pressupõe duas liberdades: a liberdade de quem chama, e a liberdade de
quem responde.
As
marcas de uma vocação profética:
- Obediência no seguimento;
-
Disponibilidade na resposta;
-
Confiança na providência divina em todo
o tempo;
-
Certeza da assistência divina, sobretudo nos momentos mais difíceis.
Na
passagem da segunda Leitura, o Apóstolo Pedro nos exorta a permanecermos firmes
no discipulado e na graça da vocação profética, assistidos pelo Espírito Santo,
fonte de alegria.
O
discípulo, movido pela fé, na fidelidade ao Senhor, trilha o caminho da salvação:
-
O ama sem tê-Lo visto;
-
Crê sem tê-lo visto;
-
Testemunha sem tê-Lo visto.
A
passagem do Evangelho nos fala do nascimento de João Batista (Deus é
misericórdia), por meio de Zacarias (Deus se lembrou) e Isabel (Deus é
plenitude).
No
diálogo do Arcanjo Gabriel com Zacarias é apresentada a missão de João:
-
Será o precursor – caminhará à frente do Salvador;
-
Será instrumento de conversão para muitos;
-
Vai preparar o caminho do Salvador – Jesus Cristo.
João,
de fato, será a voz no tempo, e Cristo a Palavra eterna, desde o princípio e
para sempre, como nos falou Santo Agostinho: “João
é a voz no tempo; Cristo é, desde o princípio, a Palavra eterna!”
Revestidos de Cristo, sejamos a voz do Bom Jesus em todo o
tempo, sinais de esperança de um novo céu e uma nova terra, na vivência da fé viva
e comprometida, e na prática da caridade ativa. Amém.
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