terça-feira, 5 de novembro de 2024

Somente em Cristo a verdadeira Paz

                                                


Somente em Cristo a verdadeira Paz

A paz que eu quero tem fundamentos sólidos,
Tem raízes na Palavra que nos anima e nos conduz.
Ela que somente Deus tem para nos oferecer,
Por meio do Seu Filho, Príncipe da paz, com Seu Espírito.

Não quero a paz como a mera ausência de guerra,
Nem tão apenas equilíbrio das forças adversárias,
Ou que tenha origem em um domínio tirânico.

Quero a paz que nasça da justiça (Is 32,17),
Como saboroso fruto da ordem.
Quero a paz inserida na sociedade humana por Seu divino fundador, e a ser realizada, de modo sempre mais perfeito, pelos homens que têm fome e sede de justiça.

Quero a paz que tenha como fundamento o bem comum do gênero humano,
Embora as contingências concretas possam estar em constantes mudanças ao longo dos tempos.

Quero a paz em permanente conquista, que deve ser continuamente construída, porque sendo a vontade humana volúvel e marcada pelo pecado, 
a busca da paz exige de cada um o constante domínio das paixões e a atenta vigilância da autoridade legítima.

Quero a paz em que seja salvaguardado o bem das pessoas, e que todos comuniquemos, com confiança e espontaneidade, as riquezas do coração e da inteligência.

Quero a paz em que se respeite a dignidade dos outros, dos povos, dos diferentes, numa ativa fraternidade.

Quero a paz como mavioso fruto do amor, que vai além do que a justiça é capaz de proporcionar, pois a paz terrena, oriunda do amor ao próximo, é figura e resultado da paz de Cristo, provinda de Deus Pai.

Quero a paz promovida por todos que, num mesmo espírito, renunciam à ação violenta para reivindicar os direitos inalienáveis, recorrendo aos meios de sua defesa, de modo especial dos que sejam mais fracos e vulneráveis, sem lesar os direitos e deveres de outros ou da própria comunidade.

Quero a Paz do Senhor, o Príncipe da Paz, Jesus, 
Que Ele nos trouxe ao Se encarnar, e na Cruz morrendo, a reconciliação da humanidade com Deus alcançando, recompondo a unidade de todos em um só povo e um só corpo.

Quero a Paz que nasceu naquela Madrugada da Ressurreição, a Paz que Ele comunicou desde então aos Seus, acompanhada do Sopro do Espírito, para a missão no mundo continuar; a caridade, mais que anunciar, viver, testemunhar.

Quero a Paz que brota quando, em Sua Carne, o ódio foi definitivamente destruído, e rompidos os muros da inimizade (cf. Ef 2,16; Cl 1,20.22);

A verdadeira Paz que, como cristãos, somos insistentemente chamados a promover, vivendo a verdade na caridade (cf. Ef 4,15), unindo-nos às pessoas verdadeiramente pacíficas. Amém.


PS: Livre adaptação da Constituição Pastoral Gaudium et spes sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio Vaticano II-(N. 78) (Séc. XX)

A verdadeira paz

                                                             

A verdadeira paz

Não quero a paz como a mera ausência de guerra;
Nem tão apenas equilíbrio das forças adversárias;
Tampouco que tenha origem em um domínio tirânico.

Quero a paz que nasça da justiça (Is 32,17),
Como saboroso fruto da ordem.

Quero a paz inserida na sociedade humana por Seu divino fundador e a ser realizada de modo sempre mais perfeito pelos homens e mulheres que têm fome e sede de justiça.

Quero a paz que tenha como fundamento o bem comum do gênero humano,
Embora as contingências concretas possam estar em constantes mudanças ao longo dos tempos.

Quero a paz em permanente conquista, que deve ser continuamente construída, porque sendo a vontade humana volúvel e marcada pelo pecado, 
a busca da paz exige de cada um o constante domínio das paixões e a atenta vigilância da autoridade legítima.

Quero a paz em que seja salvaguardado o bem das pessoas, e que todos comuniquemos, com confiança e espontaneidade, as riquezas do coração e da inteligência.

Quero a paz em que se respeite a dignidade dos outros, dos povos, dos diferentes, numa ativa fraternidade.

Quero a paz como mavioso fruto do amor, que vai além do que a justiça é capaz de proporcionar, pois a paz terrena, oriunda do amor ao próximo, é figura e resultado da paz de Cristo, provinda de Deus Pai.

Quero a paz promovida por todos que, num mesmo espírito, renunciam à ação violenta para reivindicar os direitos inalienáveis, recorrendo aos meios de sua defesa, de modo especial dos que sejam mais fracos e vulneráveis, sem lesar os direitos e deveres de outros ou da própria comunidade.

Quero a Paz do Senhor, o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, 
Que Ele nos trouxe ao Se encarnar, e na Cruz morrendo, a reconciliação da humanidade com Deus alcançando, recompondo a unidade de todos em um só povo e um só corpo.

Quero a Paz que nasceu naquela Madrugada da Ressurreição, a Paz que Ele comunicou desde então aos Seus, acompanhada do Sopro do Espírito, para a missão no mundo continuar; a caridade, mais que anunciar, viver, testemunhar.

Quero a Paz que brota quando, em Sua Carne, o ódio foi definitivamente destruído, e rompidos os muros da inimizade (cf. Ef 2,16; Cl 1,20.22);

A verdadeira Paz que, como cristãos, somos insistentemente chamados a promover, vivendo a verdade na caridade (cf. Ef 4,15), unindo-nos às pessoas verdadeiramente pacíficas. Amém.


PS: Livre adaptação da Constituição Pastoral Gaudium et spes sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio Vaticano II-(N. 78) (Séc. XX)

Compromisso com um mundo novo

                                                           

Compromisso com um mundo novo

Retomemos o parágrafo 39 da Constituição Pastoral “Gaudium et spes” sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio Vaticano II (séc. XX), que retrata a prefiguração de um mundo novo:

“Não conhecemos o tempo em que se consumirão a terra e a humanidade nem o modo por que se transformará o mundo. Na verdade, passa a figura deste mundo deformada pelo pecado, porém, Deus nos revelou preparar nova habitação e nova terra onde mora a justiça; e sua felicidade cumulará e superará todo desejo de paz que sobe ao coração dos homens.

Então, vencida a morte, ressuscitarão os filhos de Deus em Cristo, e aquilo que foi semeado na fraqueza e na corrupção, se revestirá de incorrupção; sempre vivas a caridade e suas obras, toda a criação, que para o homem Deus criou, será liberta da escravidão da vaidade.

Recebemos a advertência de que nada adiantará ao homem lucrar o mundo inteiro se vier a perder-se a si mesmo. Todavia a expectativa da nova terra não deve enfraquecer, mas, ao contrário, estimular o interesse pelo desenvolvimento desta terra, onde cresce o corpo daquela nova família humana, que já pode mostrar algo como sombra do novo mundo.

Por conseguinte, embora distinguindo com cuidado o progresso terreno e o aumento do reino de Cristo, na medida em que a sociedade humana for mais bem ordenada, influirá sobremaneira no Reino de Deus.

Pois os bens da dignidade da pessoa, da comunhão fraterna e da liberdade, todos os bens, frutos da natureza e do esforço humano, depois que pelo Espírito do Senhor e a seu mandado os propagarmos pela terra, de novo os reencontraremos, mais limpos de toda mancha.

Luminosos e transfigurados, quando Cristo entregar ao Pai o Reino eterno e universal: 'Reino de verdade e de vida, Reino de santidade e de graça, Reino de justiça, de amor e de paz’. Este Reino já está aqui na terra, em Mistério; com a vinda do Senhor, será perfeito”.

Oremos:

Senhor Deus, não conhecemos o tempo em que se consumirão a terra e a humanidade nem o modo por que se transformará o mundo, mas nos colocamos confiantes em Vossas mãos, e queremos por Vós ser conduzidos e participar de Vossa inacabada obra da criação.

Senhor Deus, apenas sabemos que passa a figura deste mundo, deformada pelo pecado, porém, Vós nos revelastes a preparação de uma  nova habitação e nova terra onde more a justiça; e Vossa felicidade cumulará e superará todo desejo de paz que sobe ao coração da humanidade.

Senhor Deus, vencida a morte, ressuscitarão os Vossos filhos em Cristo, e aquilo que foi semeado na fraqueza e na corrupção, se revestirá de incorrupção; sempre vivas a caridade e as obras que as acompanham, toda a criação, que para o homem criastes, liberta da escravidão da vaidade.

Senhor Deus, de Vosso amado Filho, recebemos a advertência de que nada adiantará ao homem lucrar o mundo inteiro se vier a perder-se a si mesmo; todavia a expectativa da nova terra não deve enfraquecer, mas, ao contrário, estimular o interesse pelo desenvolvimento desta terra, onde cresce o corpo daquela nova família humana, que já podeis mostrar algo como sombra de um novo mundo.

Senhor Deus, ajudai-nos no cuidado do progresso terreno como sinal do crescimento do Vosso Reino por Jesus Cristo anunciado e inaugurado; construindo assim uma sociedade humana mais bem ordenada, marcada pela justiça, solidariedade e paz.

Senhor Deus, cremos que deste modo os bens da dignidade da pessoa, da comunhão fraterna e da liberdade, todos os bens, frutos da natureza e do esforço humano, depois que pelo Espírito do Senhor por Vós enviado, os reencontraremos por toda a terra, limpos de toda mancha.

Senhor Deus, ajudai-nos, para que sejamos luminosos e transfigurados, quando Vosso Filho, o Cristo, Vos entregar o Reino eterno e universal: “Reino de verdade e de vida, Reino de santidade e de graça, Reino de justiça, de amor e de paz”; este Reino já aqui na terra, presente em Mistério; e com a vinda do Senhor gloriosamente, será, enfim, perfeito.

“Pai Nosso que estais no céus...”

Peregrinar na esperança

                                                       


Peregrinar na esperança

Santidade
Caminhando com o Senhor, subimos a Escada da Santidade, progredindo no amor e no entendimento; aprendemos com Ele a cada instante a caridade inteligente

Graça
Trabalhar na obra do Senhor é graça que recebemos desde o dia de nosso Batismo.

Recompensa
A recompensa, o prêmio é garantido sem nenhuma dúvida, sem nenhuma subtração…

Amor e lei
O Senhor nos ensina que o Amor ao próximo deve estar acima da lei. 
A lei só tem sentido se estiver a serviço da vida.

Cura
Ontem e hoje o Senhor vem nos curar.

Esvaziar-se
Com o Senhor descobrimos que é preciso nos esvaziar do que não serve e preencher o nosso coração com o que agrada a Deus.

Sentido da vida
O Senhor nos revela que viver é passar pelo mundo fazendo o bem, como Ele o fez!

Peregrinar na esperança sempre...

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Quem melhor que Nossa Senhora do Caminho?

 


Quem melhor que Nossa Senhora do Caminho?

Ó Deus, rico em misericórdia, a Vós recorremos confiantes e suplicamos, pela gloriosa Virgem Maria, Vossa Mãe e nossa, a quem invocamos como Nossa Senhora do Caminho.

Verdadeiramente Nossa Senhora do Caminho, porque seu coração é imaculado, e jamais conheceu o pecado e a desobediência à Vossa vontade e projetos.

Quem melhor que Nossa Senhora do Caminho para:

- nos apontar Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida, e nos fazer mergulhar no Mistério profundo e imenso do Coração trespassado e ferido de amor do Seu Amado Filho?

 - caminhar conosco, e nós, como os discípulos de Emaús, sentirmos arder nosso coração como Seu Amado Filho fez ao revelar as Sagradas Escrituras no caminho e reconhecido no partir do Pão (Lc 24,13-35)?

- nos ensinar a falar com o coração para que no discipulado vivamos a necessária proximidade, compaixão e ternura, sobretudo com os pobres, Vossos amados e preferidos?

- nos ensinar o caminho de conversão, para que passemos de um mundo sem coração, para uma civilização do amor, fraternidade e comunhão?

- nos ajudar a discernir e nos comprometermos com novas posturas e mentalidades para curar a “Terra ferida” pelo nossa arrogância, consumismo e autossuficiência, comprometidos com uma necessária Ecologia integral, onde tudo está interligado?

- nos ajudar a contemplar os Vossos Mistérios, meditando e guardando tudo no Coração, como assim Ela o fazia, pois olhava com o coração, com olhar da contemplação?

- nos lembrar e nos ajudar a redescobrir, na era da inteligência artificial, que não podemos nos esquecer que a poesia e o amor são necessários para salvar o humano (Papa Francisco)?

- nos ensinar a confiar em Seu Filho, que viveu um amor apaixonado, que sofreu por nós, um coração ferido de amor e por nós Se entregou para nossa redenção, e espera tão apenas que sejamos uma resposta ao Seu divino amor, como um mendicante de nosso amor?

- nos encorajar, como peregrinos da esperança rumo à casa do Pai, mergulhados no Coração de Cristo, a obra prima do Espírito Santo (Papa São João Paulo II)?

- fazer nosso coração bater em uníssono com seu coração e o com o Sagrado Coração do Seu Filho, o compêndio do Evangelho, para vivermos a ternura da fé e a alegria do serviço, em sagrados compromissos comunitário, social e missionário?

- firmar nossos passos, para que sejamos discípulos missionários e irradiar as chamas do amor de Cristo, não nos perdendo com discussões secundárias, mas fazendo da vida uma agradável oferenda e sacrifício de louvor a Deus?

- nos ajudar, para que sejamos enamorados pelo Verbo que Se fez Carne, e a missão nossa de cada dia não seja por obrigação ou dever, mas simplesmente por um amor que nos envolve e nos enche de ternura, que se torna impossível conter?

- apontar o Caminho, ainda que marcado por renúncias e cruz carregada cotidianamente, com horizonte de eternidade, ela, que jamais nos apontaria caminhos e atalhos do abismo do sofrimento sem esperança Amém.

O Banquete do Reino

                                                   

O Banquete do Reino

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 14,12-14), e sobre o Banquete do Reino e a necessária revisão, para que vejamos se estamos, verdadeiramente, credenciados para dele participar, concretizando na vida as exigências que o Senhor nos ensina e vive.

Vemos que bem diferentes são os critérios, para participar do Banquete do Reino em relação ao banquete farisaico.

A lógica divina contrapõe a humildade à superioridade, a simplicidade ao orgulho, o serviço à ambição, o ocupar o último lugar ao invés dos primeiros, a solidariedade para com os últimos e não se servir do próximo.

São dois banquetes totalmente diferentes: o primeiro é o Banquete do Amor, serviço e inclusão; o segundo, do egoísmo, indiferença, mera exclusão.

O banquete farisaico é marcado pelo complexo de superioridade, orgulho, ambição. Há a procura dos primeiros lugares.

De outro lado, as credenciais para participação do Banquete do Reino são: humildade, simplicidade, serviço por amor desinteressado, colocando-se no lugar dos últimos para serviço dos últimos.

De fato, a competição é necessária, desde que não leve à destruição do outro, mas à busca de maior qualificação para melhor servir. Esta deve ser a marca daqueles que se põem a caminho com o Divino Mestre Jesus: amor vivido com autenticidade edifica e fortalece a comunidade: “Para todos, em qualquer plano da hierarquia social que se encontrem, escolher o último lugar significa usar o próprio lugar para o serviço dos últimos e não para o domínio sobre eles”. (1)

Deste modo, a conversão é um apelo constante em nossa caminhada cristã. 

Cremos e professamos a fé em Jesus Cristo que, com Sua morte, assumida livremente na Cruz, nos apresentou um Deus cuja Sabedoria é imprevisível e impensável; tão distante da sabedoria humana que ninguém poderia encontrá-la: “Jesus seria um entre os muitos mestres de virtude, se não tivesse vivido até o fim Sua Palavra, e se Sua Pessoa, Sua Palavra, Sua vida não fossem a revelação definitiva de Deus.

A Cruz é Sua Sabedoria, Seu Livro, Sua Palavra reveladora. A morte de Jesus não é o fim de uma tentativa de instaurar um novo Reino; é o Seu ato de nascimento;... Converter-se à Sabedoria de Deus é ver na Cruz que a verdade do Amor tem na morte o seu teste. Quem entra no Reino começa uma nova sabedoria.” (2)

Reflitamos:

- Quais são os convidados de nossos banquetes?
- Participamos com todo o zelo do Banquete do Reino que o Senhor nos convida ou nos sentimos familiarizados no banquete farisaico?

Oremos:

Senhor, livrai-nos do banquete farisaico, e ensinai-nos a viver a lógica do Banquete do Reino de Deus, vivendo com humildade, gratuidade, amor e solicitude com os últimos, os Vossos preferidos.

Dai-nos a sabedoria para nos colocarmos como últimos, a serviço de todos. Amém.

(1) Missal Dominical - Editora Paulus - pág. 1223
(2) idem - pág. 1222-1223
PS: Fonte de pesquisa: www.Dehonianos.org/portal

“Então tu serás feliz!”

                                                         

“Então tu serás feliz!”

Disse o Senhor:

“Pelo contrário, quando deres uma festa, 
convida os pobres, os  aleijados, os coxos, os cegos. 
Então tu serás feliz! 
Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a
recompensa na ressurreição dos justos”(Lc 14,13-14)

Ouvimos na segunda-feira da 31ª Semana do Tempo Comum a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 14,12-14), sobre a verdadeira felicidade que todos desejamos.

Todos a desejamos, mas por onde a procuramos? Certamente não a encontrarmos é porque a procuramos em fontes e lugares errados, ou ainda porque não nos aplicamos devidamente em sua busca.

Talvez porque procuramos sem convidar os que nada têm, nada podem, nada são para a sociedade, com suas tramas e estruturas alicerçadas em prestígio, domínio e acúmulo em todos os sentidos, ou ainda, porque não sintonizamos nossa escuta ao que a Divina Fonte da felicidade nos apresentou em Seu Projeto de Vida, lá no alto da montanha, diante de Seus discípulos (cf. Mt 5,1-12).

Queremos a felicidade e somente a encontraremos quando a gratuidade se fizer presente em nossas relações e em tudo o que fizermos, seja na comunidade eclesial, seja no âmbito social em que vivemos a maior parte de nosso tempo.

Constatamos, lamentavelmente, por vezes, o exílio da gratuidade, e da humildade de nos reconhecermos iguais na essência, enquanto dignidade, imagem e sopro da presença divina.

Não há outro caminho para alcançar a felicidade, já neste tempo e gozá-la em sua plenitude na ressurreição dos justos, como nos prometeu o Senhor, certos de que somente os puros de coração verão a Deus e terão seus nomes escritos nos céus - “Então tu serás feliz!”, disse o Senhor.

Ser feliz é possível, mas é preciso passar por caminhos por vezes tão simples em pequenos gestos multiplicados de comunhão, proximidade, tenura, solidariedadee e partilha, no dia a dia, generosamente multiplicados.

Ele, o Senhor, não apenas nos apontou o caminho da felicidade, mas Se fez o próprio Caminho da felicidade, comunicando a Verdade que nos liberta e nos plenifica de Vida plena, abundante e feliz, Ele que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6).

Quem sou eu

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG