segunda-feira, 23 de junho de 2025
Precisa-se de Profetas! (Parte I)
Precisa-se de Profetas!
O Profeta é a consciência crítica do povo.
O Profeta é um “ser contra...”
Desmascara as astuciosas cumplicidades com o mal; denuncia com firmeza os vícios e infidelidade do povo, a falsidade do culto, os abusos do poder, desmascara idolatrias, não compactua com injustiças, não se acomoda diante do “aprisionamento” de Deus e de Sua Palavra.
É o “juízo” de Deus sobre a malícia humana; é a simultaneidade da comunicação da vontade divina. Sua voz é apelo à conversão do coração, em nível pessoal e também coletivo. Sua vida, obra e denúncia são consequências de seu amor... A denúncia do mal não lhe faz amargo! Ele olha para o horizonte com confiança e esperança...
O Profeta é:
- o homem da aliança:
- aquele que faz faz uma leitura divina dos acontecimentos humanos;
- é feliz porque sua felicidade é fruto da releitura humana da onipotência divina e da releitura divina da fraqueza humana;
- o homem dos três tempos: passado, presente e futuro... Ele lê o presente com um olhar retrospectivo (aliança do Sinai) e com olhar prospectivo (Nova e Eterna Aliança);
- alguém que não somente fala em nome de Deus, mas é Deus quem fala nele: Uma revelação perfeita!
Seu vigor é fruto de Alimento Divino. Nutre-se do Pão da Vida no Sacrifício Eucarístico... Alimento que o capacita para ser no mundo sinal da misericórdia divina, concretizado no cumprimento do amor ao próximo.
Reflitamos:
- O que mais poderia ser dito sobre o ser Profeta?
- Sinto-me chamado por Deus para a vocação profética?
- Sinto a graça de Deus me acompanhando no realizar da vocação profética?
- Quais são as vocações proféticas bíblicas que mais me encantam?
- Quais são as vocações proféticas que hoje me encantam?
A comunidade de Jesus será autêntica quando for uma comunidade de Profetas, em que todos vivem com fidelidade e ardor a graça do batismo, como sacerdotes, profetas e reis, vivendo com alegria como discípulos missionários do Senhor.
Precisa-se de Profetas! (Parte II)
Precisa-se de Profetas!
Ninguém é Profeta porque
quer, tão pouco por iniciativa própria.
Para reconduzir o povo à fidelidade, ao relacionamento fraterno, Deus toma a iniciativa de constituir Profetas. Vocação profética é uma prerrogativa divina, cabe a nós dar a resposta. A vocação profética é um dom divino a nós concedido. Vivê-la intensamente é uma resposta ao primeiro passo dado por Deus que vem sempre ao nosso encontro.
Profetas autênticos Deus suscita. Vocacionados, com a graça divina, superam todas as dificuldades da missão.
Precisa-se de Profetas! Peçamos ao Pai que nos envie Profetas. Pois, quando eles faltam, o povo perde o rumo de sua caminhada. Perde seus horizontes e mergulha num abismo de mediocridade, num deserto de esterilidade, num oceano de desumanidade, num lamaçal de atrocidades…
Quando se calam as suas vozes:
- campeia a força dos interesses falsos e impuros, chegando ao absurdo de não se ter vergonha da imoralidade e absoluta perda da sanidade mental, espiritual, intelectual, psicológica etc;
- inaugura o permissivismo, o relativismo (ausência da verdade absoluta) em que tudo é permitido até mesmo a eliminação da vida. Anuncia-se a morte de Deus para a proliferação de deuses. A humanidade não pode ter futuro prescindindo de Deus;
- irrompe a escuridão, instaura-se o caos;
- robustece e multiplica a infidelidade e idolatria.
É tempo da missão profética da Igreja: vozes proféticas são e serão sempre luminares, portadores da luz divina para um mundo novo e por isto reafirmamos: “O Senhor é minha luz e Salvação, a quem temerei?”
Finalizo citando Santo Antônio, em um dos seus memoráveis sermões: “Quem está repleto do Espírito Santo fala várias línguas. As várias línguas são os vários testemunhos sobre Cristo, a saber: a humildade, a pobreza, a paciência e a obediência; falamos estas línguas quando são as obras que falam. Cessem, portanto, os discursos e falem as obras. Estamos saturados de palavras, mas vazios de obras. Por este motivo o Senhor nos amaldiçoa, como amaldiçoou a figueira em que não encontrara frutos, mas apenas folhas.”
Diz São Gregório:
“Há uma lei para o pregador: que faça o que prega. Em vão pregará o conhecimento da lei quem destrói a doutrina por suas obras.”
Através da Palavra e dos sinais os cristãos serão homens e mulheres no coração do mundo e, ao mesmo tempo, serão homens e mulheres no coração da Igreja!
Senhor, derramai em mim o fogo do Vosso Espírito,
para que a chama profética não se apague!
Senhor, derramai em mim a Vossa graça,
Para que o ardor da vocação profética não esfrie!
Senhor, derramai em mim a Vossa esplendorosa luz,
Para que eu seja fiel ao Caminho que a Vós conduz!
Precisa-se de Profetas! (Parte III)
Precisa-se de Profetas!
Precisa-se de Profetas!
Mas, o que é ser Profeta em nosso tempo?
Aprofundando a vocação profética, que recebemos no dia de nosso Batismo, veremos que ser Profeta é, antes de tudo, um dom de Deus e uma resposta humana.
A missão profética não é iniciativa da Igreja, tão pouco nossa, mas do Espírito Santo.
Os Profetas surgem onde e quando menos esperamos. Com a consciência da unção divina, une culto à prática da justiça, de modo que é constituído por Deus “para arrancar e demolir, para destruir e abater, para edificar e plantar (Jr 1,10)”.
Sua ação é fruto de um encontro decidido, marcante e apaixonado por Cristo, que o torna portador de uma fé convicta, cultivador de profunda intimidade com os Mistérios divinos.
O Profeta é permanente discípulo da escola do Amor. Aprendiz voraz da sabedoria divina do Mestre e de tantos testemunhos dos mártires e Profetas de todos os tempos.
Acolhe a Semente do Verbo antes de anunciá-La! Para falar antes com a vida e depois com as palavras e, assim, sua profecia não seja um alienante contratestemunho; sabe que é preciso cultivar a coerência entre a fé e a vida.
Sabedor da necessária, plena e permanentemente abertura à vontade de Deus: Sua vontade sempre se submete à vontade d’Aquele que o seduziu.
Compromissado com a vida do povo simples é anunciador de uma redenção radical, levando-o a purificação de todas as suas infidelidades em contínuo processo de conversão do coração, correspondendo de maneira incansável aos desejos divinos.
Não há profecia se não for o Profeta um homem de fé! Devendo estar em permanente processo de amadurecimento e acrisolamento da mesma, que vai conferi-lo e revesti-lo de autoridade divina, impossibilitando-o de se enamorar com o autoritarismo, seja de que ordem for. A vocação profética desperta no coração do Profeta uma inquietude missionária!
Ele sabe que é preciso rezar todos os dias para manter acesa a chama do profetismo em seu ministério, renovando sempre a conduta de outrora, com invejável vigor (cf. Ap 2,5).
Num mundo marcado pelas relações interesseiras, o Profeta é sinal e testemunha da gratuidade do Amor divino, por isto sabe que precisa se alimentar na oração e na escuta da Palavra de Deus, em diálogo aberto e sincero, confiando a Deus suas inquietações, angústias, preocupações, alegrias, certezas, esperanças... Muitas vezes confrontando com realidades de tristeza e desolamento, o profeta deve irradiar e testemunhar a alegria de ser Igreja, santa e pecadora, tudo fazendo para torná-la mais santa e servidora, em incontestável fidelidade ao Senhor...
A voz do Profeta é como a voz de Deus no aqui e agora... Sempre em constante sintonia e abertura para captar o sopro do Espírito, agindo como mediador e porta-voz de Deus.
Portanto, saberá calar para que a voz de Deus possa ressoar, terá uma voz intrépida a denunciar o que contraria e uma voz incansável a anunciar o mundo querido por Deus.
Por ser voz de Deus, é aquele que fala em nome de Deus! E muito mais, Deus através dele fala!
Deve, pois, falar com a autoridade d’Aquele que o envia. Portanto, precisa saber escutar, aprender e acolher a voz de Deus, para que todo povo tenha vida.
O Profeta, num mundo marcado por ruídos e barulhos ensurdecedores, é o homem do silêncio que gera o novo. Num mundo em que se semeiam mentiras e contravalores, mensagens supérfluas e tão frágeis, tão passageiras, o Profeta é mensageiro de um anúncio que não envelhece, não perde a pertinência e atualidade, não lhe sendo permitido escolher lugar, tempo e missão, porque a iniciativa é de Deus.
O Profeta não é alguém que fica nas nuvens...
Mas, com os pés fincados na realidade e nas asas do
Espírito age num lugar concreto, no cotidiano da vida...
Precisa-se de Profetas! (Parte IV)
Precisa-se de Profetas!
O Profeta é o poeta que sonha...
Precisa-se de Profetas, que são aqueles que sabem dar a ousada e necessária resposta aos desafios de cada tempo.
E o Profeta sabe em quem confiou:
“O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei?” (Sl 27,1)
Por isto arrisca a vida contra toda incompreensão, solidão, abandono, perseguição; jamais se deixando intimidar na luta incansável contra a idolatria, empenhando-se na luta pela libertação integral da pessoa e de todas as pessoas... Jamais se deixará devorar pelas estruturas de morte que devoram a vida.
Num mundo em que muitos já não têm esperança (alguns falam em “hopelessness”), o Profeta é, por excelência, homem da esperança divina contra toda falta de esperança humana.
Pessoa humana concreta, com paixões, sentimentos, limitações... Possui uma sexualidade integrada e integradora, possibilitando que esteja bem consigo e com todos.
A conjuntura atual está sempre na mente e no coração do Profeta! Portanto, o Profeta deve buscar respostas para os desafios, não se conformando diante destes, procurando a libertação de todo mal, de toda e qualquer forma de eliminação da vida...
Diante de práticas e mentalidades de banalização e violação da vida, o Profeta não deixa perder o valor sagrado da vida diante dos avanços da biotecnologia...
Ama e defende a vida, desde a concepção até seu declínio natural. Preocupado e desejoso de um futuro promissor, o Profeta sabe o quanto é preciso investir na educação e conscientização das crianças e juventude, sendo assim, compromete-se com a juventude que se degrada e se elimina: “juventude uma opção que não podemos deixar de fazer”.
Sua missão exige dinamismo invejável para promover o cortejo da vida: caminho da esperança, ressurreição, transformação do choro de morte na alegria da vida...; em contraposição aos cortejos de morte: sem esperança, fome, analfabetos, excluídos, drogados, vazios de sentido existencial, relativismo, etc., para que sua profecia chegue à alma daquele que o ouve...
O Profeta é o poeta que sonha... Mas que não sonha só,
Porque é parte de um povo que a Deus se consagra.
Como poeta, escreve a poesia e o canto de um
Mundo Novo, onde todos possam viver
como irmãos e filhos de um mesmo Pai.
“Os profetas se tornaram nossos olhos”
“Os profetas se tornaram nossos olhos”
Em seu Tratado sobre o fim dos tempos, o Bispo Santo Hipólito de Roma (séc. III) nos fala sobre a vocação e a missão dos Profetas.
“Os profetas se tornaram nossos olhos porque previram na fé o Mistério do Verbo. De fato, anunciam a sua posteridade as coisas futuras; a nós, porém, não somente nos anunciaram o que já tinha acontecido – como se tivessem sido profetas somente em função de uma só geração -, mas também nos anunciaram coisas que ainda aconteceriam em benefício de todos. Na verdade, devia ser chamado profeta quem realmente era profeta.
Todos estes homens, fortalecidos com o espírito de profecia e dignamente honrados pela própria Palavra de Deus, alguns deles unidos como as cordas da cítara tocada pela inspiração, nos anunciavam o que Deus queria. Pois não profetizaram nada por impulso próprio, com o propósito de enganar-te.
Nem pregavam o que queriam, mas, primeiramente e mediante a palavra, chegavam a uma reta inteligência, e depois, através de visões, eram ensinados a serem melhores. Desta forma, recebiam o mandato, expressavam corretamente a revelação que Deus fazia somente a eles. De outra forma, como poderiam profetizar como profetas?
O que previam do futuro sob o impulso do Espírito anunciavam a nós; e certamente não se limitavam a dizer coisas relativas ao passado, coisas que todo mundo podia ver, mas que realmente nos anunciaram o futuro. Por esta razão foram considerados profetas. Também por esta razão, já desde o princípio, os profetas foram chamados ‘previdentes’.
Instruídos por aqueles que dentre eles falaram corretamente, também nós pregamos. E não é que, baseados em nossa própria sabedoria, nos lancemos a divulgar coisas novas, mas as palavras que desde o princípio foram pronunciadas e escritas, nós as recebemos na plenitude dos tempos e as explicamos em benefício daqueles a quem foi dado crer retamente, a fim de que sirvam a ambos de utilidade comum: para aqueles que são atentos lhes manifestemos corretamente as coisas futuras, e para aqueles que escutam as nossas palavras, lhes manifestamos a força das máximas proféticas”. (1)
Também pelo batismo, recebemos a graça de sermos profetas, e com isto também a graça de também nos tornarmos como os profetas bíblicos mencionados pelo Bispo - “Os profetas se tornaram nossos olhos porque previram na fé o Mistério do Verbo”.
Em todo o tempo somos chamados, a exemplo dos profetas, sermos “previdentes”, relendo o presente e passado à luz da fé, a fim de que construamos um futuro marcado em que todos tenhamos vida plena, abundante e feliz, sempre iluminados pela Palavra de Deus, na fidelidade aos Ensinamentos da Igreja.
Hoje e sempre é preciso que sejamos profetas, com olhares de esperança e confiança num novo amanhecer, iluminados pela fé, sobretudo nas situações mais adversas e sombrias.
(1) Lecionário Patrístico Dominical – Editora Vozes – 2013 – p. 630-631
Em poucas palavras...
Elogio à fé de nossos antepassados
“A Epístola aos Hebreus, no grande elogio que faz da fé dos antepassados, insiste particularmente na fé de Abraão: «Pela fé, Abraão obedeceu ao chamamento de Deus, e partiu para uma terra que viria a receber como herança: partiu, sem saber para onde ia» (Hb 11, 8; Gn 12,1-4).
Pela fé, viveu como estrangeiro e peregrino na terra prometida (Gn 23,4). Pela fé, Sara recebeu a graça de conceber o filho da promessa. Pela fé, finalmente, Abraão ofereceu em sacrifício o seu filho único (Hb 11,17).” (1)
(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 145
“O cristão, outro Cristo”
“O cristão, outro Cristo”
À luz do Tratado sobre a verdadeira imagem do cristão, escrito pelo Bispo São Gregório de Nissa (Séc. IV), reflitamos sobre o ser cristão, como um outro Cristo.
“Paulo sabe quem é Cristo, mais acuradamente do que todos. Com efeito, por suas atitudes mostrou como deve ser quem recebe o nome do Senhor, porque O imitou tão exatamente que revelou em si mesmo o próprio Senhor. Por tal imitação cheia de amor, transferiu seu espírito para o Exemplo, de modo que não mais parecia ser Paulo e sim Cristo, como ele mesmo bem o diz, reconhecendo a graça em si: Quereis uma prova d’Aquele que em mim fala, o Cristo. E mais: Vivo eu, já não eu, mas é Cristo quem vive em mim.
Manifestou então para nós que força possui este nome de Cristo, ao dizer que Cristo é a Virtude de Deus, a Sabedoria de Deus e deu-lhe os nomes de Paz, Luz inacessível onde Deus habita, Expiação, Redenção, máximo Sacerdote e Páscoa, Propiciação pelas almas, Esplendor da glória e Figura de sua substância, Criador dos séculos, Alimento e Bebida espirituais, Pedra e Água, Fundamento da fé e Pedra angular, Imagem do Deus invisível, grande Deus, Cabeça do Corpo da Igreja, Primogênito da nova criação, Primícias dos que adormeceram, Primogênito entre os mortos, Primogênito entre muitos irmãos, Mediador entre Deus e os homens, Filho unigênito coroado de glória e de honra, Senhor da glória, Princípio das coisas e Rei da justiça, e ainda de Rei da paz, Rei de tudo, Possuidor do domínio sobre o Reino que não tem limites.
Com esses e outros nomes do mesmo gênero designou o Cristo, nomes tão numerosos que não se pode contá-los com facilidade. Se forem combinadas e enfeixadas as significações de cada um, eles nos mostrarão o admirável valor e majestade deste nome, Cristo, que é impossível de traduzir-se por palavras, mas pode ser demonstrado, na medida em que conseguimos entendê-lo com nosso espírito.
Por ter a bondade de nosso Senhor nos concedido o primeiro, o maior e o mais divino de todos os nomes, o nome de Cristo, nós somos chamados ‘cristãos’. É necessário, então, que se vejam expressos em nós todos os outros nomes que explicam o nome do Senhor, para não sermos falsamente ditos ‘cristãos’; mas o testemunhemos com nossa vida.
Oremos:
Senhor Jesus Cristo, com o Vosso Espírito, queremos ser cristãos de fato, no autêntico testemunho com a nossa vida: pensamentos, palavras e ações.
Vós que sois a Virtude e Sabedoria de Deus, concedei-nos a graça de, como cristãos que somos, viver as virtudes divinas que nos movem, iluminados pela Divina Sabedoria do Vosso Espírito.
Vós que sois a Paz e Luz inacessível onde Deus habita, cumulai-nos com todos os bens que somente de Vós procedem, porque estais junto do Pai e com o Vosso Espírito.
Vós que sois Expiação, Redenção, máximo Sacerdote e Páscoa, intercedei a Deus por nós, para que sejamos misericordiosos como o Vosso Pai; mortos para o pecado e vivos para Deus.
Vós que sois a Propiciação pelas almas, Esplendor da glória e Figura de sua substância, iluminai com o Vosso Espírito as entranhas mais profundas de nosso coração, para sermos luz do mundo.
Vós que sois Criador dos séculos, Alimento e Bebida espirituais, Pedra e Água, saciai nossa sede e fome de amor, vida e paz, com a água e sangue que jorrou do Vosso lado pela lança aberto.
Senhor Jesus, Vós que sois o Fundamento da fé e Pedra angular, Cabeça do Corpo da Igreja, agradecemos e Vos pedimos a graça de sermos, verdadeiramente, pedras vivas da Igreja, Vosso Corpo Místico.
Senhor Jesus, Vós que sois a Imagem do Deus invisível, grande Deus, Primogênito da nova criação, ajudai-nos a reconhecer a graça de sermos criaturas e templos, obra das mãos divinas.
Senhor Jesus, Vós que sois Primícias dos que adormeceram, Primogênito entre os mortos, Primogênito entre muitos irmãos, conceda-nos um dia a graça da eternidade.
Senhor Jesus, Vós que sois Mediador entre Deus e os homens, Filho unigênito coroado de glória e de honra, Senhor da glória, acolhei junto de Vós todos os que amamos e nos antecederam.
Senhor Jesus, vós que sois o Princípio das coisas e Rei da justiça, Rei da paz e de tudo, Possuidor do domínio sobre o Reino que não tem limites, renovai nossas forças para que nos coloquemos como frágeis instrumentos e enviados Vossos na construção do Reino. Amém.
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