quinta-feira, 19 de junho de 2025

Revigorados pelo Pão da Eucaristia ( Corpus Christi)

                                                           

Revigorados pelo Pão da Eucaristia

Elevemos ao Senhor esta prece, a fim de fazermos progressos na comunhão espiritual e compromisso com a Boa Nova do Reino.

Oremos:

Senhor, participando no Mistério do Vosso Corpo e Sangue, comendo Vossa Carne e Bebendo Vosso Sangue, antídoto para não morrer, remédio de imortalidade, suplicamos:

Alimentai-nos pelo Pão Sagrado da Eucaristia, nutrindo nossa fé, incentivando nossa esperança e fortalecendo nossa caridade.

Ajudai-nos a trilhar, com coragem e fidelidade, o caminho do bom combate da fé, carregando nossa cruz de cada dia.

Aumentai em nós a caridade, a fortaleza e a confiança em Vós, na Vossa Palavra e poder de transformar sinais de morte em vida.

Sustentai os que se encontram fracos no caminhar da fé, diante de tantos desafios e provações.

Consolai os tristes, transformando a tristeza em alegria, e dai a esperança aos agonizantes, experimentando sinais de novos tempos, com vida plena e feliz. Amém.

Participação autêntica na Eucaristia (Corpus Christi)

                                                        

Participação autêntica na Eucaristia

“O Espírito é que dá vida,
a carne não serve de nada.” (Jo 6,63)

Senhor, iluminai nosso discipulado, para que nossa fé seja vivida de modo verdadeiramente agradável a Vós, expresso pela prática e observâncias religiosas frutuosas.

Senhor, que não nos contentemos com a obediência externa às leis promulgadas, e sintamos Vossa proximidade, vivendo Vossos Mandamentos com sabedoria e inteligência.

Senhor, que nada tiremos ou acrescentemos à Vossa Lei, para que não Vos ofendamos, porque mergulharíamos num vale profundo de escuridão.

Senhor, dai-nos Sabedoria para entender e concretizar Vossos Mandamentos que não são artigos de um código escrito de uma vez para sempre, e que saibamos vivê-los, tendo em conta as exigências do tempo, do lugar e das pessoas.

Senhor, não permitais que confundamos a vontade de Deus com as tradições humanas, mesmo que seculares; e menos ainda com modos de agir que, na realidade, atraiçoam ou ridicularizam  a Vossa Lei.

Senhor, Vossa Lei não nos esmaga, ao contrário, nos põe de pé para caminhar com coragem, firmeza, pois suas prescrições são indicações para que não nos percamos neste caminho.

Senhor, vivendo Vossa Lei, não aventuraremos por caminhos sem saída ou por encostas, aparentemente fáceis, mas expostas a avalanchas mortais.

Senhor, convosco caminhamos com passadas regulares, conduzidos e iluminados pelos Vossos Mandamentos, que nos permitem, dia a dia, nos aproximarmos cada vez mais de Vós.

Senhor, que nossa fidelidade, perseverança e alegria levem os outros a seguirem o mesmo itinerário, fortalecidos na prática da justiça, amor, verdade, fraternidade e liberdade.

Senhor, que a Vossa Lei e Palavra sejam inscritas no mais profundo de nosso coração, pois, como Vós dissestes, ‘ é do interior do homem que saem os pensamentos perversos: imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, cobiças... todos estes vícios saem do interior do homem e o tornam impuro’ (Mc 7,14-23).

Senhor, que nunca nos esqueçamos que o critério último e decisivo da justa observância de Vossa Lei é o amor eficaz ao próximo, que confere assim a autenticidade da participação na Eucaristia que é o Sacramento do Vosso Amor, até que um dia mereçamos tomar posse da herança prometida. Amém.



PS: Livre adaptação - Missal Quotidiano Dominical e Ferial - Lisboa – p.1852

“Ao Diviníssimo, doce e amado Sacramento” (Corpus Christi)

                                                            

“Ao Diviníssimo, doce e amado Sacramento”

Numa noite, sonhei que dava graças e louvores ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento, e uma Ministra Extraordinária da Eucaristia, que tinha de todos grande estima pela fidelidade, longevidade, piedade, como a profetisa Ana mencionada no Evangelho de Lucas, quando Maria e José apresentaram o Menino Jesus no tempo (Lc 2,22-40), assim respondeu:

“Ao Diviníssimo, doce e amado Sacramento”.

Mergulhemos na imensurável profundidade do amor de Deus, assim como experimentemos a ternura que encontramos em Seu coração dilatado para que nele coubéssemos, e nos sentíssemos sempre amados, amparados, protegidos, sobretudo nos momentos mais difíceis de nossa vida.

Diviníssimo é o Senhor, a quem rendemos toda honra, glória, poder e louvor, e absolutamente nada pode nos separar de Sua presença, que sentimos de modo tão sublime na Eucaristia, o Santíssimo Sacramento.

“Doce”, sim, verdadeira doçura que haveremos experimentar a cada instante de nossa vida, para que não fiquemos amargos, ácidos, com a perda do encantamento e enternecimento.

“Amado”, e ainda não o bastante que deveríamos amar, para corresponder ao Seu amor imensurável, que nos dá sempre esperança alargada no horizonte do inédito que Deus tem para nós.

“Amado”, porque encontrados antes que O procurássemos. Encontrados e desejados, porque antes por Ele desejados. Encontrados e amados, e muito antes por Ele, que veio ao nosso encontro e em nossa procura, simplesmente porque nos ama incondicionalmente.

“Ao Diviníssimo, doce e amado Sacramento”, silencio minha alma, refaço meus passos... Silencio e saboreio Sua dulcíssima presença, e do Seu Espírito, que torna cândida a minha alma, para maior fidelidade a Deus em sagrados compromissos com a vida plena e feliz.

Adoremos o Senhor no Santíssimo Sacramento (Corpus Christi)

                                                  

Adoremos o Senhor no Santíssimo Sacramento

Reflexão à luz da passagem do Livro de Josué (Js 3,7-10a.11.13-17).

A Arca da Aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão, adiante do Povo de Deus, manifestando a presença e ação divina na condução de Seu Povo.

O Comentário do Missal  Cotidiano assim conclui a reflexão sobre a passagem:

“Venerar assiduamente a Eucaristia far-nos-ia passar a pé enxuto as águas tumultuosas das lutas espirituais, levar-nos-ia à paz”. (1)

Discípulos missionários do Senhor que somos, como Sua Igreja, precisamos venerar e adorar cada vez mais a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento, em silêncio profundo para que possamos ouvi-Lo, pois sempre terá algo a nos dizer.

Venerar e adorar assiduamente a Eucaristia, pois cada dia tem suas inquietações, dificuldades, desafios, provações, que o comentário chamou de “águas tumultuosas das lutas espirituais”.

Somente quando soubermos fazer silêncio adorante diante do Senhor, é que reencontraremos a paz, a serenidade, a mansidão para a travessia do mar do cotidiano, enfrentando seus ventos e, por vezes, tempestades, certos de que estas jamais terão a última palavra, e, com o Senhor e Sua Divina Palavra, podemos chegar à margem do outro lado.

Com Ele, não somente atravessaremos a pé enxuto, como também não naufragaremos no mar das dificuldades e provações próprias da vida, da história de todos nós.

“Graças e louvores se deem a todo momento,
Ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento...”

(1)         Missal Cotidiano – Editora Paulus – p.1146

Ó inexaurível Mistério da Eucaristia! (Corpus Christi)

Ó inexaurível Mistério da Eucaristia!

Ó quão belas e imprescindíveis Eucaristias
Nelas ouvimos algo que nos irmana:
A Sabedoria Divina não engana!
Sem ela a humanidade é enferma e insana...

Em cada Eucaristia, ó quantas coisas abundam.
Abunda a Sabedoria e Esplendor da Luz Divina!
Palavra que a caminhada orienta, ilumina.
Ó Eucaristia, que tantas maravilhas superabundam!

No coração, sementes são lançadas;
De cultivo e carinho tão necessitadas;
Regadas com a vigilância e oração,
Para ser no mundo sinal de salvação!

Ó Pão Maior absolutamente necessário,
Recebido no Banquete tão belo e provisório,
Que nos prepara para um Maior na Glória da Eternidade...
És Alimento para não morrer, Alimento de imortalidade!
Amém!

Envolvidos pelo Mistério da Fé (Corpus Christi)

                                                      

Envolvidos pelo Mistério da Fé

Silenciamo-nos diante da Palavra na Missa proclamada, 
ouvindo as palavras de Pedro na conclusão do Evangelho:
"Tu tens palavras de vida eterna; 
nós acreditamos e conhecemos que és o Santo de Deus" (Jo 6, 69).

Com Pedro, aprendemos que a opção que salva é a adesão a Cristo,
Uma opção que, antes de tudo, é dom de Deus, prerrogativa divina,
Mas que, também, é uma livre resposta de cada  um de nós.

Como os discípulos, também dizemos que é duro o discurso de Jesus,
Porque exige de nós conversão, tanto individual como de todas as estruturas,
E isto não se dá de forma indolor, porque pede de nós renúncias, sacrifícios...

A Palavra do Senhor é cortante como espada, penetra nas entranhas da alma,
Assim como há que ser a palavra de todos que a anuncia:
Ela cria impacto, faz brechas nos que ouvem, gera uma nova criatura.

Depois, na Liturgia Eucarística, após a consagração do Pão e do Vinho,
Contemplamos o "Mistério da fé", e, prontamente, proclamamos exultantes:
“Anunciamos Senhor a Vossa Morte e proclamamos Vossa Ressurreição. Vinde Senhor Jesus”

Mistério que, realizado no Altar, somente compreensível por uma opção de fé.
De que valem os raciocínios "da carne", uma vez que aqui perdem seu significado,
Porque somos envolvidos pelo Mistério indizível do amor de Deus?

Ontem e hoje, diante das Palavras e das ações de Jesus,
Não é fácil superar as aparências e olhar com os olhos da fé;
Não é fácil aceitar que a vida vem unicamente d’Ele e por meio d’Ele.

Ali, presente na aparência do pão e do vinho, frágeis sinais,
Verdadeira Comida e Verdadeira Bebida, Alimentos divinais,
Dos quais quem comer e beber viverá eternamente.

Partícipes das duas Mesas inseparáveis: Mesa da Palavra e da Eucaristia,
Renovamos a graça de sermos cristãos, discípulos missionários do Senhor,
E, como Igreja em saída, missionária, vamos ao mundo testemunhar a fé.

Com ardor viver a vocação de cristãos, chamados e escolhidos por Jesus Cristo,
Para segui-Lo, com renúncias necessárias no carregar da cruz,
Até que mereçamos alcançar a glória da eternidade, plenitude de luz.

Para tanto, ao Senhor, suplicamos humildemente:
Que nossos pensamentos e sentimentos sejam os Vossos.
Que amemos como Vós nos amais, e vivamos como Vós viveis,
E na plena comunhão com o Pai e o Espírito Santo estejamos. Amém.

Livre adaptação: Missal Dominical, Paulus, 1997 – p. 999

Contemplemos o Mistério de nossa Redenção (Corpus Christi)

Contemplemos o Mistério de nossa Redenção

Adoramos-vos, Senhor Jesus Cristo, e contemplamos o Mistério de nossa Redenção que nos alcançastes.

Gloriamo-nos em Vossa Santa Cruz, da qual pendeu a Salvação do Mundo, pelo Vosso Sangue e pela Água, do lado trespassado, derramados.

Contemplamos o Mistério de Vossa Encarnação, pela qual, fazendo-Se pobre, nos enriquecestes com a Vossa pobreza.

Meditamos sobre Vossa vida oculta que, por obediência, reparastes a nossa insubmissão.

Ouvimos e acolhemos Vossa Palavra nas fibras mais íntimas do nosso ser, pois ela nos purifica e ilumina nossos passos.

Por Vós, somos curados e libertos de todos os demônios, tomando sobre Vós nossas enfermidades, carrega com as nossas doenças.

Cremos e testemunhamos Vossa gloriosa ressurreição, pela qual nos justificastes, com o Pai nos reconciliastes, e o Espírito nos enviastes.

Agradecemos-Vos por fazer-Se real presença na Santa Eucaristia, Divina Bebida e Salutar Alimento. Amém.


Fonte: Catecismo da Igreja Católica nn.516-517

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG