terça-feira, 3 de junho de 2025

Que sejamos um!

                                                            

Que sejamos um!

“Pai Santo, guarda-os em Teu nome,
que me encarregaste de fazer conhecer,
a fim de que sejam um como nós.” (Jo 17, 11)

Assim lemos no comentário do Missal Dominical sobre a passagem do Evangelho proclamado na Terça-feira da 7ª Semana da Páscoa (Jo 17,1-11)

“O fim do templo é o fim de todo gueto sacral, a exterminação definitiva de todo formalismo religioso, de todo sectarismo, de toda religião reduzida a códigos de preceitos. O fim de toda alienação religiosa, para entrar na autenticidade de uma fé que é comunhão plena e perfeita entre Deus e o homem, entre o homem e o homem.  E Cristo é a chave desta comunhão.

‘O Mistério do Cristo é Mistério de comunhão’ (RdC 70). O desígnio de Deus é estabelecer a paz em Jesus Cristo; levar, em Jesus Cristo, todos os homens ao diálogo e à comunhão com Ele;  realizar entre os homens, antes divididos pelo pecado, uma comunhão fraterna, reunindo-os no Corpo Místico do Seu Filho.

Os homens do nosso tempo sentem profundamente a exigência de diálogo, de comunhão e de paz. Sentimos todos esta exigência profunda de sair dos monólogos estéreis, de sanar as antigas fraturas que dividem a humanidade, de entrar em comunhão superando todas as barreiras de cor, raça e ideologia.

O cristianismo transcende o tempo na medida em que ajuda a realizar esses valores, demolindo todos os obstáculos que dividem, todas as absurdas separações que se criaram no decorrer da história”.

De fato, ainda vemos muros que separam as pessoas,
Impossibilitando a expressão da verdadeira comunhão
Sonhada e querida por Deus desde a criação, e assim
O será até a consumação dos tempos.

Barreiras visíveis e invisíveis,
Mas todas de destruição passíveis,

Que separam as culturas,
Impossibilitam a valorização e o reconhecimento mútuo.

Barreiras que separam as pessoas
Pela diferença ideológica,

Que separam povos e nações
Por disparidades econômicas e sociais.

Barreiras que separam religiões,
Não religando as criaturas entre si e tampouco com o Criador.

E ainda outras barreiras de tantos nomes
Que poderiam ser mencionadas...

Seja Cristo a fonte da comunhão,
Até que Deus seja tudo em todos.

Que sejamos um, como o Pai e Jesus são um,
Assim como Ele disse na Sua Oração Sacerdotal (Jo 17).

Abramo-nos ao Espírito Santo,
Pois é Ele quem age e faz...

Sejamos em Suas mãos instrumentos,
Nesta jornada comprometidos. Amém. 

Desfraldemos as velas da fé e do testemunho

                                                 
            Desfraldemos as velas da fé e do testemunho

Sejamos iluminados pelas palavras do Bispo e Doutor da Igreja - Santo Hilário - (séc. IV): 

“Desfraldando as velas da nossa fé e do nosso testemunho, vinde enchê-las com o sopro do Vosso Espírito e orientai-nos pelo caminho da pregação que iniciamos”.

Como Igreja, nossa missão é evangelizar; anunciar e testemunhar a Boa Nova do Evangelho, que consiste, essencialmente, no mandamento do amor a Deus e ao próximo, testemunhando a nossa fé e dando ao mundo a razão de nossa esperança – “Santificai em vossos corações o Senhor Jesus Cristo e estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele vo-la pedir” (1 Pd 3,15-18).

É tempo de “navegar”, é tempo de evangelizar! Permanecer na cidade não como sinônimo de imobilismo, recuos, mesmice, mas totalmente atentos e solidários aos clamores cotidianos fazem agitar a  barca da Igreja na grande travessia dos mares agitados e ventos contrários.

As velas de nossa fé são movidas com o sopro do Espírito, para que continuemos a aprofundar a necessária acolhida; conversão em todos os níveis; catequese permanente e envolvente; formação de comunidades eclesiais missionárias; santificação e solidificação da família; fortalecimento da opção preferencial pelos pobres e todo esforço de penetrar em todos os espaços e chegar a todas as pessoas, através dos, mais diversos e necessários, meios de comunicação social.

Desfraldemos as velas de nossa fé, cientes que não há respostas prontas, mas contamos com sopro do Espírito que nos acompanhará, levando a “barca da Igreja” por mares que urge serem navegados, sem medo, pois Ele está em nossa barca – “Coragem, sou Eu, não tenhais medo!” (Mt 14,27).

Concluamos pedindo a vinda do Espírito Santo:

“Vinde, Espírito Santo, enchei o coração dos Vossos fiéis...”          

Aprendendo com o Apóstolo Paulo...

                                                           

Aprendendo com o Apóstolo Paulo...

Na Liturgia da Palavra da terça e quarta-feira da 7ª Semana da Páscoa são proclamadas, na primeira Leitura, duas passagens dos Atos dos Apóstolos (At 20,17-27 e At 20, 28-38, respectivamente), que ora retomamos para reflexão.

Trata-se do discurso de Paulo dirigido aos responsáveis da Igreja de Éfeso, um “discurso de adeus”: Assim como Jesus, o Divino Mestre, quando da iminência da Sua partida, reúne os discípulos, recorda o que fez e disse, confia aos Seus o cuidado da comunidade e o prolongamento da Sua missão, adverte-os dos perigos que os ameaçam, convidando-os a vigiar e perseverar.

A densidade das passagens revelam a incansável e intensa atividade missionária de Paulo, traduzida em serviço e dom da própria vida, numa total pertença a Deus, entrega incondicional da existência, por amor do Senhor.

O adeus de Paulo aos presbíteros e responsáveis pela Igreja, que ele gerou para a fé, é como seu testamento espiritual e pastoral, cheio de ternura e recomendações, de esperanças e temor:

“Começa a etapa final da terceira viagem de Paulo. Como as anteriores, também esta se fecha com discurso. Na primeira viagem, o discurso foi aos judeus ( Atos 13, 16-41).

Na segunda, aos pagãos (Atos 17, 23-31). Nesta terceira, o discurso se dirige às lideranças, aqui representadas pelos anciãos da Igreja de Éfeso. É uma despedida, que faz memória e apresenta um testemunho de vida.

O Apóstolo olha o momento presente, afirmando que não sabe o que espera por ele em Jerusalém. Por fim, prepara sua substituição. Dá as últimas instruções e relembra aos anciãos que ‘eles foram colocados pelo Espírito Santo como guardiães do rebanho’.

Entre as recomendações, destaca-se não cobiçar nada de ninguém, dar testemunho verdadeiro e ajudar os fracos. Lucas relembra aos líderes cristãos das comunidades de sua época que eles são os sucessores de Paulo, e devem levar adiante a missão dos Apóstolos”. (1)

Com o Apóstolo, aprendemos que servir ao Senhor exige doação total, exclusiva, incondicional e contínua, em fidelidade constante, por isto é uma fonte de liberdade.

A atividade deste revela que sua missão não foi sua opção, mas fruto de uma eleição da comunidade, uma confiança que vem do próprio Senhor, como ele mesmo afirma – “a missão que recebi do Senhor” (At 20,24).

Realizando a missão com total gratuidade, pôde exortar aos anciãos, que devem evangelizar com total desinteresse material, como ele mesmo o fez, para que, assim, sejam livres para anunciar o Evangelho e serem solidários com os pobres (At 20,34-35).

– “A fidelidade ao Evangelho e o desinteresse escrupuloso são a melhor defesa dos Pastores da Igreja contra todas as intrigas dos que os perturbam” (At 20,29-31). (2)

Vejamos os traços que devem estar presentes na vida dos discípulos missionários do Senhor:

- Enfrentar com coragem as provações e tribulações, assim como Jesus (cf. Jo 13, 18-27);

- O ministério apostólico não tem êxito garantido, no sentido que não está imune ao sacrifício e até mesmo do martírio;

- Ter consciência de que é possível que haja desertores e quem o renegue, assim como o próprio Senhor teve em Seu grupo um que O traiu e alguns que desertaram, em fuga, no momento crucial, no momento da prova, do flagelo e da morte na Cruz;

- Ter humilde confiança de que por mais que tenhamos feito é ainda nunca bastante pelo que Deus fez e faz, por Amor, em favor de todos nós; confiando plenamente no justo Julgamento que será feito por Jesus;

- A missão que Deus nos confia tem uma motivação Trinitária: a missão vem do Espírito e diz respeito à Igreja, que Deus Pai conquistou pelo Sangue do Seu Filho;

- Manter uma relação profunda de comunhão, amor e ternura com a comunidade que lhe foi confiada:

“Em tudo lhes mostrei que, trabalhando assim, é preciso ajudar os fracos, recordando as Palavras do Senhor Jesus que disse: ‘Há mais felicidade em dar do que em receber’. Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se com todos eles e rezou. Todos então começaram a chorar muito. E, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam. Estavam muito tristes, sobretudo porque lhes havia dito que nunca mais veriam a sua face. E o acompanharam até o navio.” (vv. 35 -38);

- viver na vigilância para não se fragilizar diante das dificuldades, coragem para suportar os momentos e acontecimentos adversos, ventos contrários, e a confiança na Palavra de Deus, precisam estar sempre presentes, inseparavelmente, na vida dos discípulos missionários.

Vivamos estes dias como um breve Advento, em intensa preparação para a acolhida do Espírito Santo, na Festa de Pentecostes que celebraremos no próximo Domingo.

Não fosse o Espírito Santo que nos foi enviado, não suportaríamos provações, incompreensões e dificuldades na evangelização, como o Apóstolo Paulo e tantos outros suportaram, por amor ao Senhor, empenhados na construção do Reino de Deus.

Concluo com esta Oração, que deve nos acompanhar em todas as nossas atividades pastorais, e em todas as decisões que tenhamos que tomar:

“Vinde Espírito Santo, enchei os  corações dos Vossos fiéis, e acendei neles o fogo do Vosso Amor...”

(1) Nova Bíblia Pastoral – Editora Paulus – 2013 – nota p.1353.
(2) Lecionário Comentado - p. 631

PS: Oportuno refletir no dia em que celebramos a Conversão de São Paulo - 25 de janeiro.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Em poucas palavras... (XDTCB)

 


Por que Deus não impediu o primeiro homem de pecar?

“Mas porque é que Deus não impediu o primeiro homem de pecar? São Leão Magno responde: «A graça inefável de Cristo deu-nos bens superiores aos que a inveja do demónio nos tinha tirado».

E São Tomás de Aquino: «Nada se opõe a que a natureza humana tenha sido destinada a um fim mais alto depois do pecado. Efetivamente, Deus permite que os males aconteçam para deles tirar um bem maior.

Daí a palavra de São Paulo: "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5, 20). Por isso, na bênção do círio pascal canta-se: "Ó feliz culpa, que mereceu tal e tão grande Redentor!"».”

 

(1)Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 412

Em poucas palavras (XDTCB)

                                                        


“Todo o pecado ou blasfêmia...”

“«Todo o pecado ou blasfêmia será perdoado aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes será perdoada» (Mt 12, 31). Não há limites para a misericórdia de Deus, mas quem recusa deliberadamente receber a misericórdia de Deus, pelo arrependimento, rejeita o perdão dos seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Tal endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna”. (1)

 

(1)Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 1864

Paz, tribulação, coragem e vitória

                                                                  


Paz, tribulação, coragem e vitória

“Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim.
No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem!
Eu venci o mundo!” (Jo 16,33)

Na sétima segunda-feira do Tempo Pascal, ouvimos a passagem do Evangelho de São João (Jo 16,29-33), dentro do contexto da despedida de Jesus de Seus discípulos.

Assim lemos no Comentário do Missal Cotidiano:

“A fé não é certeza humana, segura. Ela nunca elimina completamente a dúvida, a obscuridade. É posta continuamente em discussão e à prova”. (1)

Assim experimentarão e testemunharão os discípulos de Jesus, após a Sua morte, quando forem enviados para anunciar ao mundo o Evangelho, continuadores da missão pelo Senhor confiada.

Testemunharão a fé, mas não estarão imunes das provações, tribulações, até mesmo dúvidas e obscuridades.

Deste modo, os prepara para este testemunho, para que no momento da Sua ausência, mas com a presença do Seu Espírito, não recuem e nem se deixem vencer pelas primeiras crises e dificuldades.

Voltemos ao acontecimento do Monte Tabor, ao Se Transfigurar (Mt 17,18; Mc 9,2-8; Lc 9,28-36), Jesus manifestou a Sua glória na presença de João, Pedro e Tiago, e tendo como testemunhas Moisés e Elias, para que viessem a superar o medo quando chegasse a hora de Sua Paixão e crudelíssima morte na Cruz.

Neste momento, Jesus fala para todos, para que não desanimem, nem se abalem, mas superem o medo diante do aparente fracasso de Sua morte na Cruz, pois “é fácil ter fé no Cristo refulgente e glorioso do Tabor; mas é difícil aceitar sem 'se escandalizar' o Cristo da sexta-feira santa, do horto, do pretório de Pilatos, do Calvário, do sepulcro..." (2).

É neste contexto que devemos compreender as Palavras de Jesus:
“Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33).

Ressalto quatro palavras neste versículo que se entrelaçam entre si: paz, tribulações, coragem e venci.

“Para que tenhais paz em mim”:

Os discípulos serão mensageiros de paz, como dom messiânico, como falara no Sermão da Montanha:

“Bem-Aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).

Mas esta paz não é a paz que o mundo dá, como dissera anteriormente:

“Deixo-vos a paz, minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (Jo 14,27).

“No mundo, tereis tribulações”:

Estas Palavras de Jesus nos remetem às Suas no Sermão da Montanha, quando Ele diz:

“Bem-Aventurados quando vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim que perseguiram os profetas, que vieram antes de vós” (Mt 5, 11-12).

E pouco mais tarde, o Apóstolo Paulo dirá no Livro dos Atos dos Apóstolos:

“É preciso passar por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (At 14,22).

“Mas, tende coragem!”:

O medo fará parte no primeiro momento, como vemos na passagem do Evangelho de São João (Jo 20, 19-31), quando estavam reunidos com as portas fechadas, e o Senhor Ressuscitado Se manifesta no centro da comunidade com a saudação da paz e a comunicação do Espírito Santo, bem como concede a graça a Tomé de tocar em Suas chagas gloriosas, as mesmas que antes foram dolorosas.

Os Atos dos Apóstolos, o “Evangelho do Espírito Santo”, como por vezes é chamado, nos comunicará o testemunho corajoso dos discípulos, contando também com a presença de Maria, Mãe da Igreja.

“Uma noite, disse o Senhor a Paulo, em visão: ‘Não temas’. Continua a falar e não te cales. Eu estou contigo, e ninguém porá a mão em ti para fazer-te mal, pois tenho um povo numeroso nesta cidade” (At 18,9-10).

E pouco tempo depois, assim também o Senhor falou a Paulo:

“Na noite seguinte, o Senhor apresentou-Se a Paulo e disse-lhe: ‘Tende confiança. Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que sejas minha testemunha também em Roma’” (At 23,11).

 “Eu venci o mundo!”:

Crer no Senhor é ser testemunha d’Aquele que venceu o Maligno, que passou pela morte, em expressão máxima de amor por nós, em plena fidelidade a Deus, para nos salvar, nos reconciliar com Deus.

Os discípulos missionários do Senhor testemunham o Vencedor, o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ômega, que reina gloriosamente a direita de Deus, a quem se dá toda a honra, glória, poder e louvor.

Também o Apóstolo Paulo nos dirigiu palavras neste sentido, quando escreveu aos Romanos (Rm 8,31-39), afirmando que nada pode nos separar do amor de Cristo – (Rm 8,35) - nem a tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo ou espada. E ainda completou afirmando:

“Em tudo isto, porém, somos mais que vencedores, graças Àquele que nos amou.” (Rm 8,37).

Tendo celebrado a Solenidade da Ascensão do Senhor, a Festa da nossa Missão, e nos preparando para a Solenidade de Pentecostes, renovemos a alegria e ardor da missão que Ele nos confiou, e não estamos sozinhos, pois Ele prometeu e nos enviou o Espírito Santo Paráclito, o Advogado, o Defensor.

Mais uma vez, sejam entranhadas em nosso coração as Palavras do Senhor:

“Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33)


(1) (2) Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 - p.472

domingo, 1 de junho de 2025

Confiança inabalável no Espírito Santo

                                                         

Confiança inabalável no Espírito Santo

Reflexão à luz da passagem da Primeira Carta do Apóstolo Pedro (1Pd 3,15-18), em que encontramos uma exortação para que a comunidade permaneça confiante, apesar das hostilidades e dificuldades encontradas.

Nesta passagem, temos uma espécie de conduta da vida cristã em meio às contradições do mundo, de modo que, a comunidade deve manter:

“... audácia humilde e respeitosa para com todos na profissão de fé; constância na realização do bem, custe o que custar; em todas as circunstâncias, comportamento como o de Cristo, o inocente que morreu ‘pelos pecadores para nos conduzir a Deus’” (1)

Os sofrimentos e perseguições ofereciam um contexto fundamental para o testemunho sereno da fé, num autêntico amor, até mesmo pelos seus perseguidores, assim como o próprio Cristo, que fez da Sua vida um dom de Amor a todos.

Em todo o tempo, os discípulos missionários do Senhor, devem, também, estar sempre dispostos a apresentar as razões da sua fé e da sua esperança, testemunhando a Palavra de Deus e as verdades que nos orientam e garantem vida e liberdade.

No entanto, sem a agressividade, mas com necessária delicadeza,  modéstia, respeito, boa consciência, vivendo um amor universal, por isto, até mesmo pelos seus perseguidores.

Ainda mais, em qualquer circunstância – mesmo diante do ódio e da hostilidade dos perseguidores, haverão de preferir fazer o bem do que fazer o mal. 

Tão somente assim, os perseguidores ficarão desarmados e sem argumentos; e todos perceberão mais facilmente de que lado está a verdade e a justiça.

A comunidade dos que creem em Deus deve pautar a vida pela lógica de Jesus e não pela lógica do mundo, fazendo a doação da vida, por amor, alcançando assim, a glória da Ressurreição.

Por fim, deve manter viva a confiança, a alegria, a fidelidade, a esperança, contando sempre com a assistência do Espírito do Ressuscitado.

Fonte de pesquisa: www.Dehonianos.org/portal 
(1)        Missal Quotidiano, Dominical e Ferial – Editora Paulus – Lisboa – 2012 -  p.767
PS: Apropriado para a passagem (1Pd 3,18.21b-22)

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