Oremos:
“Ó Deus, que fizestes Vosso Filho padecer o suplício da Cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos Vossos servos e servas, a graça da Ressurreição. Por N. S. J. C. Amém!”
Voltai para nós Vosso olhar de amor e perdão
Na Semana Santa e em todo o tempo, imploremos a Cristo Salvador, que nos remiu por Vossa morte e ressurreição, que Ele tenha piedade de nós e do mundo inteiro.
Oremos:
Senhor Jesus, Vós, que subistes a Jerusalém para sofrer a Paixão, e assim entrar na glória, conduzi Vossa Igreja à Páscoa da eternidade.
Concedei Seus frutos aos que renasceram pelo batismo, Vós que transformastes o madeiro da cruz em árvore da vida plena e eterna.
A Vós que fostes elevado na cruz, deixastes a lança do soldado Vos traspassar, curai as nossas feridas da infidelidade e incredulidade para que creiamos e correspondamos ao vosso indizível amor por nós.
Assim como pregado na cruz, perdoastes o ladrão arrependido, nós Vos suplicamos para que nos perdoeis, também a nós, pecadores, assim como nos perdoamos a quem nos tem ofendido.
Ajudai-nos, para que crendo na Vossa vitória sobre a morte, porque pelo Pai Ressuscitado fostes, como discípulos missionários Vossos, sejamos revigorados nas virtudes divinas que nos impelem: fé, esperança e caridade. Amém.
PS: Fonte - Preces das Laudes da Semana Santa
Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística
“A liturgia eucarística processa-se em conformidade com uma estrutura fundamental, que se tem conservado através dos séculos até aos nossos dias.
Desdobra-se em dois grandes momentos, que formam basicamente uma unidade:
– a reunião, a liturgia da Palavra, com as leituras, a homilia e a oração universal;
– a liturgia eucarística, com a apresentação do Pão e do Vinho, a ação de graças consecratória e a comunhão.
Liturgia da Palavra e liturgia eucarística constituem juntas ‘um só e mesmo ato de culto’. Com efeito, a mesa posta para nós na Eucaristia é, ao mesmo tempo, a da Palavra de Deus e a do Corpo do Senhor”. (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica n. 1346
Celebremos
piedosamente o Tríduo Pascal
“Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte
de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua
claridade.
Progressivamente,
dum lado e doutro desta fonte, o ano é transfigurado pela liturgia.
Ele é
realmente o ano da graça do Senhor (Lc 4,19). A economia da salvação realiza-se
no quadro do tempo, mas a partir do seu cumprimento na Páscoa de Jesus e da
efusão do Espírito Santo, o fim da história é antecipado, pregustado, e o Reino
de Deus entra no nosso tempo.” (1)
(1)
Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n.1168
O Senhor é nossa rocha e fortaleza
O Salmo 30(31),2-17.20-25 é uma súplica confiante do aflito:
“Mesmo
assaltado por males sem conta, o salmista conserva sua confiança em Deus.
Entrega nas Suas mãos o seu espírito, proclama a bondade de Deus e exorta os
irmãos ao amor divino.”(1)
Este Salmo nos remete ao momento crucial da Paixão e Morte de
Jesus Cristo – “Pai, em Tuas mãos entrego
o meu espírito!” (Lc 23,46).
Também devemos colocar em Deus nossa total confiança, pois Ele é
o abrigo bem seguro que nos salva, nossa
rocha protetora e fortaleza, como tão
bem expressou o Salmista.
Em nossas provações, angústias e aflições, recorramos ao Senhor
Deus, e n’Ele coloquemos toda a nossa confiança, como assim o fez Nosso Senhor
Jesus Cristo, confiantes nas promessas divinas, pois, de fato, “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), e
o amor de Deus é sempre derramado em nossos corações por meio do Espírito.
Amém.
(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – p.749