terça-feira, 18 de março de 2025
Quaresma: tempo de nossa purificação
Retomando atentamente o versículo 18, veremos que o Profeta nos ensina, a partir de onze verbos, a nos purificarmos de nossos pecados, e deste modo, ainda que sejam como púrpura se tornem brancos como a neve, ou se vermelho como o carmesim, se tornem como lã:
2 - Purificai-vos.
3 - Tirai a maldade de vossas ações de minha frente.
4 - Deixai de fazer o mal!
5 - Aprendei a fazer o bem!
6 - Procurai o direito.
7 - Corrigi o opressor.
8 - Julgai a causa do órfão.
9 - Defendei a viúva.
10- Vinde.
A vivência intensa da Quaresma requer de nós o reconhecimento de nossa condição pecadora, diante da misericórdia divina: reconhecer nossos pecados e confessá-los, sobretudo no Sacramento da Penitência, como expressão maior desta misericórdia.
Como breve roteiro, ele possa nos ajudar nesta atitude penitencial, para nossa reflexão a fim de vivermos este tempo favorável de reconciliação, graça e salvação, como o Apóstolo Paulo nos exorta em memorável passagem (2 Cor 5,20-6,2).
Em poucas palavras...
O itinerário da iniciação à vida cristã
“Toma-se hoje maior consciência de que o Sacramento deve vir no término de um prazo mais ou menos longo, durante o qual a Igreja exerce o seu ministério profético, com a Proclamação da Palavra de Deus e a Leitura dos acontecimentos, e o indivíduo harmoniza sua fé e avalia as condições reais de sua conversão.” (1)
(1) Comentário do Missal Cotidiano - Editora Paulus - pág. 232 - sobre a passagem do Segundo Livro dos Reis (2 Rs 5,1-15a)
Em poucas palavras...
A participação nas celebrações litúrgicas
“A reforma litúrgica, empenhada em tornar mais ativa e consciente a participação dos cristãos nas celebrações litúrgicas, torna mais difícil o exercício de um culto considerado como um tributo a pagar. A liturgia hoje nos força a ser mais sinceros e autênticos em nossas atitudes religiosas.” (1)
(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 - pág.207 – comentário sobre a passagem: Is 1,10.16-20
Fidelidade no carregar da cruz
Sem o sacrifício vespertino não haveria a oferenda da manhã!
Que significa este derramamento de sangue de todo o seu corpo, senão a paixão dos mártires de toda a Igreja? Senhor eu clamo por vós, socorrei-me sem demora. Quando eu grito, escutai minha voz! (Sl 140,1).
Julgavas ter acabado de vez o teu clamor ao dizer: eu clamo por vós. Clamaste, mas não julgues que já estejas em segurança. Se findou a tribulação, findou também o clamor; mas se a tribulação da Igreja e do Corpo de Cristo continua até o fim dos tempos, não só devemos dizer: eu clamo por vós, socorrei-me sem demora; mas: Quando eu grito, escutai minha voz! Minha Oração suba a Vós como incenso, e minhas mãos como oferta da tarde (Salmo 140,2).






