terça-feira, 18 de março de 2025

Sem o sacrifício vespertino não haveria a oferenda da manhã!

                                                                


Sem o sacrifício vespertino não haveria a oferenda da manhã! 

Sejamos enriquecidos pelo Comentário sobre a Paixão de Cristo escrito pelo Bispo Santo Agostinho, (séc. V).

“Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me sem demora (Sl 140,1). Isto todos nós podemos dizer. Não sou eu que digo, é o Cristo total que diz. Contudo, estas palavras foram ditas especialmente em nome do corpo, porque, quando Cristo estava presente neste mundo, orou como homem; orou ao Pai em nome do Corpo e enquanto orava, gotas de sangue caíram de todo o seu corpo. Assim está escrito no Evangelho: Jesus rezava com mais insistência e seu suor tornou-se como gotas de sangue (Lc 22,44).

Que significa este derramamento de sangue de todo o seu corpo, senão a paixão dos mártires de toda a Igreja? Senhor eu clamo por vós, socorrei-me sem demora. Quando eu grito, escutai minha voz! (Sl 140,1). 

Julgavas ter acabado de vez o teu clamor ao dizer: eu clamo por vós. Clamaste, mas não julgues que já estejas em segurança. Se findou a tribulação, findou também o clamor; mas se a tribulação da Igreja e do Corpo de Cristo continua até o fim dos tempos, não só devemos dizer: eu clamo por vós, socorrei-me sem demora; mas: Quando eu grito, escutai minha voz! Minha Oração suba a Vós como incenso, e minhas mãos como oferta da tarde (Salmo 140,2).

Todo cristão sabe que esta expressão continua a ser atribuída à própria Cabeça. Porque, na verdade, foi ao cair da tarde daquele dia, que o Senhor, voluntariamente, entregou na Cruz Sua vida, para retomá-la em seguida. Também aqui estávamos representados.

Com efeito, o que estava suspenso na Cruz foi o que Ele assumiu na nossa natureza. Como será possível que o Pai rejeitasse e abandonasse algum momento Seu Filho Unigênito, sendo ambos um só Deus?

Contudo, cravando nossa frágil natureza na cruz, onde nosso homem velho, como diz o Apóstolo, foi crucificado com Cristo (Rm 6,6) clamou a voz da nossa humanidade: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste? (Sl 21,2).

Eis, portanto, o verdadeiro sacrifício vespertino; a Paixão do Senhor, a Cruz do Senhor, a oblação da Vítima Salvadora, o holocausto agradável a Deus. Esse sacrifício vespertino, Ele o converteu, por Sua ressurreição, em oferenda da manhã.

Assim, a Oração que se eleva, com toda pureza, de um coração fiel, é como o incenso que sobe do altar sagrado. Não há aroma mais agradável a Deus: Possam todos os fiéis oferecê-los ao Senhor. 

Por isso, o nosso homem velho – são palavras do Apóstolo – foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo do pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado (Rm 6,6).” (1)

Com a Igreja, aprendemos que não há glória sem Cruz, e este Comentário sobre a Paixão de Cristo do Bispo Santo Agostinho (séc. V), muito nos ajuda neste tempo quaresmal, a fim de que renovemos nossa fidelidade no carregar da cruz, com sacrifícios, renúncias, Oração, jejum e esmola.

Percorrendo o itinerário quaresmal, recoloquemos a vida nos “trilhos da salvação”, com suas renúncias e sacrifícios próprios, a fim de melhor configurados a Paixão, Morte do Senhor, também com Ele celebremos Sua Páscoa, a Gloriosa Ressurreição.


(1) Cf. Liturgia das Horas - Vol. II - Quaresma/Páscoa - pp. 149-150

Sem o sacrifício vespertino não haveria a oferenda da manhã! (Parte II)

                                                       

Sem o sacrifício vespertino não haveria a oferenda da manhã! 
Viver o mistério da fé é fazer da vida um constante sacrifício vespertino, para que possamos acolher e celebrar a oferenda da manhã, a alegria da Ressurreição, tornando-nos uma Hóstia Santa e agradável ao Senhor, como nos exorta o Apóstolo Paulo:

–“Exorto-vos, portanto, irmãos, pela misericórdia de Deus, a que ofereças vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual” (Rm 12,1).

Não há Domingo de Páscoa sem o mistério da Paixão e Morte refletido, celebrado, assumido e vivido ao longo da Semana Santa e em toda a nossa vida, como também não há repouso sem o trabalho…

Reflitamos:

- Tenho feito da minha vida agradável oferenda vespertina ao Senhor?
- Tenho suportado o peso da cruz sem reclamações, lamentações inúteis?

Onde, como e quando me alimento para esta missão?
-  Como estou me preparando para passar do sacrifício vespertino à oferenda da madrugada da Ressurreição?

Senhor, queremos caminhar contigo

                                                         

Senhor, queremos caminhar contigo 

“Há três coisas, meus irmãos,três coisas que mantém a fé,
dão firmeza à devoção e perseverança à virtude.
São elas a Oração, o Jejum e a Misericórdia.
O que a Oração pede, o Jejum alcança
e a Misericórdia recebe” (1)

Senhor, que neste Tempo Quaresmal, bem vivido, tomemos cada vez mais consciência de que na vida de fé, quando não se avança, recua, e que jamais podemos ficar parados, ou mesmo achar que já cumprimos a missão.

Senhor, queremos contigo viver intensamente o itinerário quaresmal, pondo-nos, com ousadia e coragem, sempre a caminho, colocando-nos em plena disponibilidade para novos trabalhos, ou os mesmos, mas feitos com zelo, amor e alegria.

Senhor, renovai nossa sensibilidade e solidariedade aos apelos da realidade concreta na qual estamos inseridos, buscando superar novos desafios e obstáculos, com um olhar de misericórdia para com o nosso próximo.

Senhor, que Vos amando expressemos este amor procurando conhecer os problemas e necessidades daqueles que padecem qualquer dor ou sofrimento, vertendo lágrimas de angústia ou por qualquer outro dilacerante motivo.

Senhor, que sejamos misericordiosos como o Pai, sendo sinal de Vossa presença, portanto, sinal do Vosso amor, em cada momento de nossa vida, fazendo de cada etapa vivida o começo de uma nova, porque nisto consiste a exigência do Reino por Vós inaugurado.

Senhor, que jamais nos cansemos ou nos omitamos na prática das obras de misericórdia corporais e espirituais, pois tão somente assim, nossa oração será frutuosa e agradável, porque acompanhada de jejum, renúncias e concreta solidariedade. Amém.



(1) Bispo São Pedro Crisólogo (séc. V)
Fonte inspiradora - Mc 6, 53-56

O Jejum é expressão de amor...

                                                  


O Jejum é expressão de amor...

“O que a Oração pede, o Jejum alcança...”

Sejamos enriquecidos com o Sermão do Bispo São Pedro Crisólogo (séc. V), , que nos ajuda na melhor compreensão do jejum.

“Há três coisas, meus irmãos, três coisas que mantém a fé, dão firmeza à devoção e perseverança à virtude. São elas a Oração, o Jejum e a Misericórdia. O que a Oração pede, o Jejum alcança e a Misericórdia recebe.

Oração, Misericórdia, Jejum: Três coisas que são uma só e se vivificam reciprocamente. O Jejum é a alma da Oração e a Misericórdia dá vida ao Jejum. Ninguém queira separar estas três coisas, pois são inseparáveis. Quem pratica somente uma delas ou não pratica todas simultaneamente, é como se nada fizesse…

Quem ora também jejue; e quem jejua, pratique a Misericórdia. Quem deseja ser atendido nas suas Orações atenda as súplicas de quem lhe pede; pois aquele que não fecha seus ouvidos às suplicas alheias, abre os ouvidos de Deus às suas próprias súplicas.

Quem jejua, pense no sentido do Jejum; seja sensível à fome dos outros, quem deseja que Deus seja sensível à sua; seja misericordioso quem espera alcançar Misericórdia; quem pede compaixão, também se compadeça; quem quer ser ajudado, ajude os outros. Muito mal suplica quem nega aos outros aquilo que pede para si.

Homem sê para ti mesmo a medida da Misericórdia; deste modo alcançarás misericórdia como quiseres, quanto quiseres e com a rapidez que quiseres; basta que te compadeças dos outros com generosidade e presteza.

Peçamos, portanto, destas três virtudes – Oração, Jejum, Misericórdia – uma única força mediadora junto de Deus em nosso favor; seja para nós uma única defesa, uma única Oração, sob três formas distintas.

Reconquistemos pelo Jejum o que perdemos por não saber apreciá-lo; imolemos nossas almas pelo Jejum, pois nada melhor podemos oferecer a Deus, como ensina o Profeta: sacrifício agradável a Deus é um espírito penitente; Deus não despreza um coração arrependido e humilhado – (Sl 50,19). (…) Mas, para que a oferta seja aceita por Deus, a Misericórdia deve acompanhá-la:

O Jejum só dá frutos se for regado pela Misericórdia, pois a aridez da Misericórdia faz secar o Jejum. O que a chuva é para a terra, é a Misericórdia para o Jejum. Por mais que cultive o coração, purifique o corpo, extirpe os maus costumes e semeie as virtudes, o que jejua não colherá frutos se não abrir as torrentes da Misericórdia.

Tu que jejuas, não esqueças que fica em Jejum o teu campo se jejua a tua misericórdia; pelo contrário, a liberalidade da tua misericórdia encherá de bens os teus celeiros.

Portanto, ó homem, para que não venhas a perder por ter guardado para ti, distribui aos outros para que venhas a recolher; dá a ti mesmo, dando aos pobres; porque o que deixares de dar aos outros, também tu não o possuirás”. - (Lit. Horas – Vol. II p. 204/5).

Como vemos, o jejum bem vivido é expressão de amor e solidariedade para com o próximo, de liberdade diante de tudo que foi criado (bens materiais) e, acima de tudo, abertura para o Mistério Absoluto e indispensável: Deus.

Finalizando, o Catecismo da Igreja apresenta o Jejum como seu quarto mandamento:

“Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja” – determina que os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as Festas Litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (n.2043).

E, há outro parágrafo sobre o Jejum evangélico necessário para a participação no Banquete Nupcial:

“A fim de se prepararem convenientemente para receber este sacramento (Eucaristia), os fiéis observarão o Jejum prescrito em sua Igreja. A atitude corporal (gestos, roupa) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo Se torna nosso Hóspede” (n.1387).

Como vemos o Jejum é mais do que atual, é bíblico, é necessário. Jejum bem feito é certeza de que a Paz brotará como fruto da justiça, expressão de amor verdadeiro!

Jejuemos livremente em solidariedade àqueles que jejuam forçados!

O perdão vivido recria vínculos fraternos


O perdão vivido recria vínculos fraternos

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 18,21-35), que nos fala sobre a prática do perdão, presente nos relacionamentos fraternos, dentro e fora da Comunidade.

Assim nos falou o Apóstolo Paulo sobre a vivência da caridade, como pleno cumprimento da Lei: “Não devais nada a ninguém. A não ser o amor mútuo, pois quem ama o outro cumpriu a Lei.” (Rm 13,8).

De fato, há uma dívida que todos somos mais ou menos insolventes: a dívida do amor recíproco:

“Deveríamos preocupar-nos verdadeiramente com isto. Por isto sentimos que é para nós a exortação de Paulo, que apela a que vivamos o ‘amor mútuo’. Amar é entregar-se totalmente a um outro, é passar da lógica consumista do ‘tu és meu’, para a oblativa do ‘eu sou para ti’: uma experiência a que não é possível colocar limites” (1)

Mas para viver este amor a um outro (próximo) é preciso sentir-se amado por Deus, o totalmente Outro, que nos ama e quer que o mesmo façamos:  “Dou-vos um Mandamento novo: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 13,34).

Sentir-se amado por Deus leva-nos ao empenho de correspondência ao Seu amor, e isto se dá concretamente na restituição do amor na caridade fraterna, corrigindo e permitindo que sejamos corrigidos, sem marcas de presunção, rivalidade ou despeito.

Vejamos o que nos diz o Lecionário Comentado:

“Não podemos estar em relação com a infinita riqueza de Deus se não estivermos em relação com a pobreza do irmão” (2)

Somos encorajados a viver como reconciliados; empenhados na busca da paz, ajudando-nos e deixando-nos ajudar, de modo a criar vínculos mais sólidos e fraternos na comunidade em que participamos:

“Preocupemo-nos em deixar este mundo depois de termos desatado ou ajudado a desatar todos os vínculos, então as portas do Céu abri-se-ão para nós (Mt 18,18)” (3).

Oportunas são as palavras do Bispo Santo Agostinho (séc. IV), que aplicou exatamente à correção fraterna as palavras do Apóstolo Paulo sobre a caridade: 

“Ama e faze o que queres. Seja que cales, cala por amor, seja que fales, fala por amor; seja que corrijas, corrige por amor; seja que perdoes, perdoa o amor. Esteja em ti a raiz do amor, porque desta raiz não pode nascer outra coisa a não ser o bem”.

Sendo assim, que Deus nos conceda coração e espírito novos, para nos tornarmos mais sensíveis ao nosso próximo, no pleno cumprimento da Lei, o Mandamento do Amor, que consiste no compêndio de toda a Lei.

Supliquemos a Ele, para que jamais desistamos deste aprendizado, desta difícil e revitalizante expressão de amor, que sabe corrigir sem desencorajar e lutar sem ofender.

De fato, na escola do Divino Mestre do Amor, somos todos eternos aprendizes. Há muito que aprender, sem cansaços, recuos e desistências.

Somente deste modo, não veremos o perdão como a fraqueza de quem não sabe fazer valer as suas razões, mas como a novidade que rompe as cadeias, que tornam a pessoa amarrada a si mesma (4).

  
(1)  Lecionário Comentado - Editora Paulus - Lisboa -  p.281.
(2)  Idem – p. 157
(3)  Idem - p.284.
(4)  Idem – p. 158

Em poucas palavras...

                                                                


                                  “Jesus também ora por nós...”

“Jesus também ora por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Todos os nossos pedidos foram reunidos, de uma vez por todas, no Seu brado sobre a Cruz e atendidos pelo Pai na Sua Ressurreição; e é por isso que Ele não cessa de interceder por nós junto do Pai (Cf. Hb 5, 7; 7, 25; 9, 24).

Se a nossa oração estiver resolutamente unida à de Jesus na confiança e na audácia filial, obteremos tudo o que pedirmos em Seu nome e muito mais do que isto ou aquilo: o próprio Espírito Santo que inclui todos os dons.” (1) 

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – n. 2741

 

“Dai Graças ao Senhor”

                                                                     

“Dai Graças ao Senhor”                                                                   
“Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom!
‘Eterna é a Sua misericórdia!’” (Sl 117,1)

Com estas palavras do Salmista, faço um breve agradecimento...

Dou graças ao Senhor pelo Sacramento da Ordenação Episcopal hoje recebido.

Dou graças ao Senhor pela minha nomeação para Bispo da Igreja, feita pelo nosso querido Papa Francisco, no dia 21 de dezembro do ano passado.

Dou graças ao Senhor pelos Bispos Ordenantes, Dom Walmor Oliveira Azevedo e Dom Edmilson Amador Caetano e Dom Emílio Pignoli. O primeiro, por ser o Arcebispo que me acolherá como Bispo auxiliar em Belo Horizonte – MG; o segundo, por ser o atual Bispo da Diocese em que fui Ordenado Presbítero; e o terceiro, Dom Emílio Pignoli, Bispo da Diocese de Mogi das Cruzes, quando Guarulhos pertencia a esta Diocese.

Dou graças ao Senhor por todos os Bispos aqui concelebrando, ou unidos conosco em oração.

Dou graças ao Senhor pelo Presbitério da Diocese de Guarulhos e da Arquidiocese de Belo Horizonte, pois é inconcebível a realização presbiteral como se fosse uma ilha no desafiador mar da história.

Dou graças ao Senhor pela Arquidiocese de Aparecida, nas pessoas de Dom Raymundo Damasceno e Dom Orlando Brandes, que abriram as portas e o coração deste Santuário Nacional do Brasil, para a realização da minha Ordenação Episcopal, certos de que atenderam ao desejo e à atitude de nossa querida Mãe, que sempre abre a porta de sua casa para seus filhos e filhas.

Dou graças ao Senhor pela Diocese de Ji-Paraná, onde fui acolhido por três anos pelo Bispo Dom Antonio Possamai. Foi um tempo fecundo e marcante para o meu Ministério Presbiteral.

Dou graças ao Senhor pela presença dos religiosos e religiosas e seminaristas, que fizeram parte desta história, com a oração e a comunhão vivida nos diversos trabalhos pastorais.

Dou graças ao Senhor pela presença e participação de cristãos leigos e leigas, com os quais tivemos a graça e a coragem de lançar redes em águas mais profundas.

Dou graças ao Senhor pelos amigos e amigas que Deus me concedeu ao longo destes anos, e que haverão de permanecer e somar com muitos outros que Deus, com certeza, em Sua infinita misericórdia, haverá de me conceder.

Dou graças ao Senhor por todos aqueles que fizeram parte da minha história, e que estão no descanso e na luz eterna: bispos, padres e tantos irmãos e irmãs que poderiam ser lembrados.

Dou graças ao Senhor por todas as Equipes, sem nenhuma omissão, por todas as pessoas que não mediram esforços para a beleza e a harmonia deste acontecimento, fazendo reluzir o esplendor da Sagrada Liturgia.

Finalmente, dou graças ao Senhor pela minha família, santuário da vida e berço das vocações. Sou agradecido a Deus pelos meus pais, já na glória de Deus, por terem plantado a semente da fé no dia do meu batismo, e por terem me transmitido os mais belos e sagrados ensinamentos, que têm como fonte a Sagrada Escritura, e na sadia religiosidade, como pude testemunhar, na devoção a Nossa Senhora, e, de modo especialíssimo, Nossa Senhora da Conceição de Aparecida, desde a minha concepção e nascimento.

“Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! ‘Eterna é a Sua misericórdia!’” (Sl 117,1), mais uma vez repito, pedindo perdão se me esqueci de fazer menção a alguém, e ainda que o tenha feito, jamais serão omitidos e esquecidos por Deus, mas ricamente recompensados.

Peço que orem, incessantemente, para que, no exercício do Ministério, eu tenha graça, sabedoria e luz para viver o Lema Episcopal que escolhi: “Mihi vivere Christus (est)” – “Para mim o viver é Cristo” – (Fl 1,21), sendo um eterno aprendiz do “sim” que um dia Maria deu ao anjo no Anúncio da Encarnação do Verbo, que Se fez Carne e habitou entre nós.

“Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! ‘Eterna é a Sua misericórdia!’” (Sl 117,1).
Muito obrigado! E que, pela intercessão de nossa querida Mãe Aparecida, o Senhor nosso Deus cumule a todos de bênçãos e graças.



PS: Mensagem de agradecimento ao final da minha Ordenação Episcopal, no dia 18 de março de 2017, no Santuário Nacional de Aparecida.  

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG