Esperando vigilantes a segunda vinda do Senhor, abertos à Sabedoria divina, que é revelada aos pequeninos e escondida aos sábios e entendidos, é preciso que nos empenhemos em descobrir quais os talentos que o Senhor nos confiou para colocá-los a serviço do outro, por “um futuro mais sorridente”.
domingo, 17 de novembro de 2024
O Senhor colocou o futuro em nossas mãos (XXXIIIDTCA)
Esperando vigilantes a segunda vinda do Senhor, abertos à Sabedoria divina, que é revelada aos pequeninos e escondida aos sábios e entendidos, é preciso que nos empenhemos em descobrir quais os talentos que o Senhor nos confiou para colocá-los a serviço do outro, por “um futuro mais sorridente”.
Alegres e convictos Servidores do Reino (XXXIIIDTCA)
Antes, porém, é preciso que façamos séria e frutuosa revisão de como testemunhamos e participamos da construção do Projeto Divino a fim de que sejamos conscientes, ativos e comprometidos, fazendo frutificar os talentos que Deus nos concede por Sua infinita bondade.
Um poema alfabético, que retrata a mulher virtuosa; e quão belo é ver a Sabedoria comparada à imagem desta mulher.
Trata-se de uma coleção de sentenças sobre a sabedoria, construída ao longo de vários séculos e atribuída a Salomão.
Outra boa nova que transparece nesta passagem: a dependência de Deus; que quando autêntica, amplia a nossa liberdade e nos realiza plenamente. A dependência autêntica de Deus não nos infantiliza, ao contrário, nos compromete e nos ajuda no amadurecimento necessário, ampliando e solidificando a verdadeira liberdade.
Reflitamos:
A volta de Jesus se dará no final dos tempos, na parusia, mas enquanto isto, na espera, os dias sejam passados na vigilância e não no esmorecimento, deserção, fuga, mas vivendo coerentemente as opções do Batismo.
Ao contrário, é procurar caminhos e respostas para os mesmos, vivendo os ensinamentos de Jesus: os valores eternos para que o mundo seja transformado, no mais belo sentido da esperança, que é a serena expectativa.
Num contexto do esquecimento e perda do entusiasmo inicial, a comunidade se instalara na mediocridade, rotina, comodismo, facilidades, desânimo, desinteresse e deserção.
O Evangelista acena para o horizonte final da história humana: a segunda vinda do Senhor, mas enquanto isto é preciso multiplicar os talentos que Ele nos confiou, pois Ele voltará e nos julgará conforme nosso comportamento em Sua ausência.
É o nosso tempo. Com nosso coração o Senhor continuará amando os últimos, os pecadores que estão a nossa volta. Com nossas palavras, acompanhadas de testemunho, é que Ele animará, consolará, fortalecerá os entristecidos e desanimados.
Com nossos braços estendidos e mãos abertas o Senhor acolherá os que vivem na miséria, na busca do sentido, da acolhida, de um pedaço de pão, porque é com nossos pés que Ele continuará Se dirigindo ao encontro de cada pessoa que mais precisa.
- Há o tempo de Sua presença e comunicação dos dons; o tempo de Sua ausência e confiança em nós depositada e haverá o tempo de Sua volta. O que temos para apresentar?
- Não há lugar para cristãos apáticos e acomodados, é preciso ter coragem de arriscar. O que faço para que Cristo seja conhecido e amado?
- Quais são os talentos que Deus me confiou?
Exigência do discipulado: servir com alegria e amor (XXXIIIDTCA)
Vigilância ativa e perseverança na fé (XXXIIIDTCC) (15/11)
– O tempo da vinda do Filho do Homem.
Oremos renovando nosso compromisso diante de Deus para que permaneçamos firmes na fé, e um dia alcancemos a vida eterna:
(4) – Missal Dominical - p. 1296.
(5) – Lecionário Comentado - p. 809.
Nascerá o Sol da justiça (XXXIIIDTCC)
Nascerá o Sol da justiça
“Sofremos o amor perdido” (XXXIIIDTCC)
sábado, 16 de novembro de 2024
Mensagem do Santo Padre Francisco para o VIII Dia Mundial dos pobres (síntese)
Mensagem do Santo
Padre Francisco para o VIII Dia Mundial dos pobres (síntese)
No dia 17 de novembro de
2024, celebraremos o VIII Dia Mundial dos pobres, e mais uma vez o Papa
Francisco nos apresenta uma mensagem, que tem como inspiração bíblica o Livro
de Sirac – “A oração do pobre eleva-se até Deus” ( cf. Sir 21,5),
dentro do contexto do ano dedicado à oração, com vistas ao Jubileu Ordinário
2025.
No caminho para o Ano
Santo, nos exorta para que todos sejamos peregrinos da esperança,
promovendo sinais concretos de um futuro melhor.
Neste sentido, o papa
lembra que nossa oração chega à presença de Deus, mas não se trata de uma
oração qualquer, mas a oração do pobre.
Convida-nos ao
aprofundamento do livro de Ben-Sirá, o Livro do Eclesiástico, escrito no século
II a. C, que não é muito conhecido e merece ser descoberto pela riqueza dos
temas que aborda, sobretudo quando se refere à relação do homem com Deus e com
o mundo.
O autor aborda os
problemas nada fáceis da liberdade, do mal e da justiça divina, que hoje são de
grande atualidade também para nós, e pretende transmitir a todos o caminho a
seguir, para uma vida sábia e digna de ser vivida diante de Deus e dos irmãos.
Deste modo, um dos temas
a que este autor sagrado dedica mais espaço é a oração, pois “a oração do
humilde penetrará as nuvens, e não se consolará, enquanto ela não chegar até
Deus. Ele não se afastará, enquanto o Altíssimo não olhar, não fizer justiça aos
justos e restabelecer a equidade. O Senhor não tardará nem terá paciência com
os opressões” (Sir 35,17-19)
E ainda – “A oração,
por conseguinte, encontra o certificado da sua autenticidade na caridade que se
transforma em encontro e proximidade. Se a oração não se traduz em ações
concretas, é vã; efetivamente, «a fé sem obras está morta» (Tg 2, 26).”
O papa denuncia a
violência causada pelas guerras e a consequência de novos pobres, vítimas
inocentes produzidas por esta má política das armas, e não podemos recuar
diante desta realidade.
Afirma o papa: “Neste
ano dedicado à oração, precisamos de fazer nossa a oração dos pobres e rezar
com eles. É um desafio que temos de aceitar e uma ação pastoral que precisa de
ser alimentada. Com efeito, «a pior discriminação que sofrem os pobres é a
falta de cuidado espiritual....”.
Portanto, o Dia
Mundial dos Pobres tornou-se um compromisso na agenda de cada
comunidade eclesial, e deve nos envolver a todos – “É uma oportunidade
pastoral que não deve ser subestimada, porque desafia cada fiel a escutar a
oração dos pobres, tomando consciência da sua presença e das suas necessidades.
É uma ocasião propícia para realizar iniciativas que ajudem concretamente os pobres
e, também, para reconhecer e apoiar os numerosos voluntários que se dedicam com
paixão aos mais necessitados...”
Recorda dois grandes
testemunhos de amor e compromisso com os pobres: Madre Teresa de Calcutá, e São
Bento José Labre (1748-1783).
Finaliza
exortando para que sejamos amigos dos pobres, seguindo os passos de Jesus, o
primeiro a se solidarizar com os últimos, contando com a presença da Santa Mãe
de Deus, Maria Santíssima, que nos sustenta neste caminho, ela que é modelo de
confiança e solidariedade com os pobres.
PS: Se desejar, leia a
mensagem na íntegra: