Do fermento do Maligno livrai-nos, Senhor!
Somente com Jesus
somos libertos do fermento do Maligno,
e nos tornamos com Ele mais que vencedores
Quando a vida e a fé se irmanam em eterno abraço,
Do suor do trabalho comemos o pão de cada dia,
Plenificados de Vida que vem do Corpo e Sangue – Eucaristia.
Precisamos do pão provisório, indiscutivelmente,
Não tão pouco para mendigar e nem ter fome,
Nem tanto que prescindamos do Pão Essencial.
Precisamos do Pão Eterno, imprescindivelmente,
Corpo e Sangue, verdadeiramente Comida e Bebida
Que sacia, inebria, fortalece... Efeitos da Eucaristia.
Em cada Banquete Eucarístico, ativa e conscientemente participado,
Tríplice ação divina: a fé é nutrida, a esperança é incentivada,
A caridade é mais que fortalecida e na vida testemunhada.
Ouvindo e acolhendo Vossa Palavra e envolvidos pelo Amor Divino,
Renovamos forças para a superação das tentações fundamentais,
Com Cristo que nos liberta de todo fermento do Maligno
Aprendemos, primeiro, a superar toda forma de egoísmo,
E a busca ansiosa pelos bens materiais cede lugar
Para uma vida frugal, simples, de alegre partilha.
Aprendemos que a sede de posse e de domínio sobre os outros
Cedem lugar para a mais bela face expressiva do poder,
Que se traduz no amor aos pobres, alegria do serviço.
Aprendemos, finalmente, que a ilusão do sucesso imediato,
Do prestígio alcançado a qualquer preço, não encontram lugar
No coração de quem a fidelidade a Deus, vivo e verdadeiro, procura viver.
Com Jesus, mais que vencedores tornam-se Seus discípulos.
É a comunidade dos remidos que, como Igreja,
Empenha-se na luta pela libertação da humanidade das forças do mal.
Sendo a Salvação plena e universal, torna-se inconcebível
Miséria, ignorância, ódio e violência, febril consumo,
Inveja, cobiça, egoísmo e a funesta falta de amor.
Como Igreja, cumprindo a missão plena dos dons do Espírito,
Com a força de Cristo Ressuscitado, que d’Ele nunca se afasta,
Trilhamos o caminho para a construção do Reino, sinal de um mundo novo.
Uma súplica ao Senhor, com coração confiante, elevemos:
Do fermento do Maligno livrai-nos, Senhor!