domingo, 2 de junho de 2024

A Vós suplicamos, ó Pai! (IXDTB)

                                                                 

A Vós suplicamos, ó Pai!

Ó Pai de Jesus Cristo, Nosso Senhor, Vós que enviastes Vosso Filho unigênito ao mundo, para nos libertar da escravidão do pecado, nós Vos pedimos, com o coração confiante e abertos à ação do Vosso Espírito:

Renovai, em nosso meio, os prodígios de Vossa Misericórdia, para que, com nossos corações curados de todas as formas de incredulidade e egoísmo, possamos viver sempre de Vós, por Vós e em Vós, libertos de todo pecado e do poder da morte que nos inquieta.

Libertai-nos do espírito farisaico, que não acolheu Vosso Filho, ao contrário, fecharam em si mesmos, e não acolheram o Vinho Novo que Ele trouxe ao mundo, porque fixaram pensamentos e desejo da morte do Vosso Filho.

Ajudai-nos, portanto, ó Pai, acolher Vosso Filho, Sua Palavra, Pessoa e Projeto, não O vendo como um profeta incômodo, mas como alguém que tira a tranquilidade, alguém que não dá tréguas à iniquidade, à duplicidade, à falsidade.

Não permitais, ó Pai, que busquemos a nós mesmos e não a Verdade, que é o Vosso Filho, a fim de não nos condenarmos, fechando-nos à Salvação que Ele nos alcançou. Amém.


Fonte inspiradora - Missal Cotidiano – Editora Paulus – p. 659 – Evangelho de Marcos (Mc 3,1-6)
PS: Apropriada para refletirmos sobre a passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 6, 6-11)

Somente no Senhor encontramos a Salvação (IXDTC)

Somente no Senhor encontramos a Salvação

Aprofundemos a Liturgia do 9º Domingo do Tempo Comum (ano C), mais precisamente a segunda Leitura: Gl, 1,1-2.6-10.

Comentário do Missal Dominical (p. 1139):

“Hoje se apresentam como mediadores de salvação a ciência, a técnica, a psicanálise, a guerra, a revolução. Muitos homens depositam aí sua esperança.

A visão da Lei como salvação não estará ainda presente no mito da mudança das estruturas, segundo o qual, mudadas as estruturas sociais, nasceria como que magicamente o homem novo?
 
A tese paulina da Lei como pedagogo da salvação não poderia ser aplicada à ciência, à técnica, às estruturas?

Se é verdade que estas são radicalmente insuficientes para salvar o homem, é também verdade que, conservadas em seu papel de instrumentos, são meios a serem usados para o bem do homem”.
Citação da “Evangeli Nuntiandi” sobre a renovação da humanidade:

“Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa-Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade:

 "Eis que faço de novo todas as coisas". No entanto não haverá humanidade nova, se não houver em primeiro lugar homens novos, pela novidade do batismo e da vida segundo o Evangelho.

A finalidade da evangelização, portanto, é precisamente esta mudança interior; e se fosse necessário traduzir isso em breves termos, o mais exato seria dizer que a Igreja evangeliza quando, unicamente firmada na potência divina da mensagem que proclama, ela procura converter ao mesmo tempo a consciência pessoal e coletiva dos homens, a atividade em que eles se aplicam, e a vida e o meio concreto que lhes são próprios”.

Ansiamos pela salvação, pela renovação da humanidade, e esta não se dá pela absolutização do que na verdade são instrumentos, meios apenas (técnica, ciência, estruturas, poderes constituídos, sistemas de governo, ou quaisquer outras formas de construção que sejam da derivação humana, resultando da ação e intervenção humana).

A Igreja longe de ignorar a contribuição da ciência, vê a necessária relação que deve existir entre a fé e a razão, com vistas ao bem da humanidade.

Que os infinitos recursos que dispomos e a os saberes que possuímos cumpram este fim, o bem de toda a humanidade.

Concluindo, “Não haverá humanidade nova, se não houver em primeiro lugar homens novos, pela novidade do batismo e da vida Segundo o Evangelho”. E bem sabemos que o Espírito de Deus sopra onde quer, e todos podemos nos abrir à Sua ação, ainda que não percebamos, e assim tudo fazermos pela promoção do bem comum, a fim de que tenhamos vida plena, digna e feliz.




sábado, 1 de junho de 2024

Quase sete anos depois... "Brasil pós-eleições: compromissos e desafios"


Seis anos depois...
"Brasil pós-eleições: compromissos e desafios"

Diante do momento político que vivemos como nação, voltemo-nos, mais uma vez, para a nota "Brasil pós-eleições: compromissos e desafios" da Presidência da CNBB − Conferência Nacional dos Bispos do Brasil − divulgada em 20 de novembro de 2014.

A nota chamava a atenção para responsabilidade daqueles que foram escolhidos nas eleições de outubro "a responsabilidade colocada sobre seus ombros de não frustrar as expectativas de quem os elegeu e seu compromisso com a ética, a verdade e a transparência no exercício de seu mandato, bem como o dever de servir a todo o povo brasileiro". 

A campanha eleitoral foi a ratificação do processo democrático brasileiro, no qual partidos, candidatos e eleitores puderam debater suas ideias e projetos.

Passadas as eleições, a nota acenava para a urgência da recomposição da unidade no respeito às diferenças e à pluralidade, próprias da democracia:

“Nada justifica a disseminação de uma divisão ou de ódio que depõe contra a busca do bem comum, finalidade principal da Política. O bem de todos coloca a pessoa humana e sua dignidade acima de ideologias e partidos”.

Mencionava a corrupção na Petrobras, acenavam também para a necessária superação da corrupção, porque nenhum país prospera com corrupção.

Falava de outra emergência inadiável que consiste na reforma política, e convicta disso, a CNBB se empenharia ainda mais na coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular proposto pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, não deixando de lado outras reformas igualmente urgentes como a tributária e a agrária.

Citando o Papa Francisco, reafirmava a importância da participação da Igreja na política como auxílio na construção de uma sociedade justa e fraterna:  

“A política, tão desacreditada, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum” (Papa Francisco. Evangelii Gaudium, n.205).

Ainda citando o Papa, acenava para o não relegar a religião para a intimidade secreta das pessoas:

“Ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos.

Uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela” (Papa Francisco - Evangelii Gaudium, n.183).

Finalizava invocando as bênçãos de Nossa Senhora Aparecida para todo o Brasil, e os que foram eleitos para que sejam fiéis ao compromisso com o bem comum.

Passados três anos, os desafios continuam e não podemos nos curvar à perda da esperança, mas procurar caminhos que solidifiquem a verdadeira democracia, sem repetir os erros.

Vivemos sempre o tempo da denúncia, mas precisamos viver o momento do enunciar novos caminhos, novas propostas, a fim de que, de fato, através da política, que deve ser a sublime expressão da caridade, tenhamos ações que visem e promovam o bem comum.

Que não vejamos a crise como ponto final, mas sempre como possibilidade de novo recomeço.

Discípulos do Filho Amado, quem poderá seduzi-los?

                                                    

Discípulos do Filho Amado, quem poderá seduzi-los? 

O Amor pelo Amado encontrado, quem poderá impedir?
São Justino e o Senhor, quem poderá amizade tão forte romper?
Quando o Amor é encontrado, tudo é nada...
São Justino: um belo exemplo disto!

No dia 1º de junho, celebramos a memória de São Justino, Filósofo e Mártir, que nasceu no princípio do século II, invejáveis testemunhas do Senhor.

Nas Atas do Martírio dos Santos, Justino e seus companheiros, encontramos uma página memorável que retrata com muita precisão a coragem e o testemunho dado pelos mesmos.

“Aqueles homens santos foram presos e conduzidos ao prefeito de Roma, chamado Rústico.

Estando eles diante do tribunal, o prefeito Rústico disse a Justino: “Em primeiro lugar, manifesta tua fé nos deuses e obedece aos imperadores”.

Justino respondeu: “Não podemos ser acusados nem presos, só pelo fato de obedecermos aos Mandamentos de Jesus Cristo, nosso Salvador”.

Rústico indagou: “Que doutrinas professas?”
E Justino: “Na verdade, procurei conhecer todas as doutrinas, mas acabei por abraçar a verdadeira doutrina dos cristãos, embora ela não seja aceita por aqueles que vivem no erro”.

O prefeito Rústico prosseguiu: “E tu aceitas esta doutrina, grande miserável?”

Respondeu Justino: “Sim, pois a sigo como verdade absoluta”.
O prefeito indagou: “Que verdade é esta?”

Justino explicou: “Adoramos o Deus dos cristãos, a quem consideramos como único Criador, desde o princípio, artífice de toda a criação, das coisas visíveis e invisíveis: adoramos também o Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que os profetas anunciaram vir para o gênero humano como Mensageiro da salvação e Mestre da boa doutrina.

E eu, um simples homem, considero insignificante tudo o que estou dizendo para exprimir a Sua infinita divindade, mas reconheço o valor das profecias que previamente anunciaram aquele que afirmei ser o Filho de Deus.

Sei que eram inspirados por Deus os profetas que vaticinaram a Sua vinda entre os homens”.

Rústico perguntou: “Então, tu és cristão?”
Justino afirmou: “Sim, sou cristão”.

O prefeito disse a Justino: “Ouve, tu que és tido por sábio e julgas conhecer a verdadeira doutrina: se fores flagelado e decapitado, estás convencido de que subirás ao céu?”

Disse Justino: “Espero entrar naquela morada, se tiver de sofrer o que dizes. Pois sei que para todos os que viverem santamente está reservada a recompensa de Deus até o fim do mundo inteiro”.

O prefeito Rústico continuou: “Então, tu supões que hás de subir ao céu para receber algum prêmio em retribuição”?

Justino respondeu-lhe: “Não suponho, tenho a maior certeza”.

O prefeito Rústico declarou: “Basta, deixemos isso e vamos à questão que importa, da qual não podemos fugir e é urgente. Aproximai-vos e todos juntos sacrificai aos deuses”.

Justino respondeu: “Ninguém de bom senso abandona a piedade para cair na impiedade”.

O prefeito Rústico insistiu: “Se não fizerdes o que vos foi ordenado, sereis torturados sem compaixão”.

Justino disse: “Desejamos e esperamos chegar à salvação através dos tormentos que sofrermos por amor de nosso Senhor Jesus Cristo. O sofrimento nos garante a salvação e nos dá confiança perante o tribunal de nosso Senhor e Salvador, que é universal e mais terrível que o teu”.

O mesmo também disseram os outros mártires: “Faze o que quiseres; nós somos cristãos e não sacrificaremos aos ídolos”.

O prefeito Rústico pronunciou então a sentença:
“Os que não quiseram sacrificar aos deuses e obedecer ordem do imperador, depois de flagelados, sejam conduzidos para sofrer a pena capital, segundo a norma das leis”.

Glorificando a Deus, os santos mártires saíram para o local determinado, onde foram decapitados e consumaram o martírio proclamando a fé no Salvador”. (1).

Convertido à fé cristã escreveu diversas obras em defesa do cristianismo abraçando com coragem e sabedoria incomparável  a verdadeira doutrina dos cristãos.

Abriu uma escola de Filosofia em Roma, onde mantinha debates públicos.

Defendeu a Igreja contra os ataques dos pagãos e aprofundou o vínculo entre Batismo e Eucaristia.

Sofreu martírio, juntamente com seus companheiros no tempo de Marco Aurélio (165). Contemplar tão belas e dignas testemunhas do Senhor, que testemunharam com o próprio sangue.

Reflitamos:

- Com que coragem e fidelidade testemunhamos o Evangelho em nosso tempo?
- Empenhamo-nos em aprofundar o conhecimento bíblico, a doutrina cristã?
- Procuramos viver o que aprendemos, ensinamos e cremos? 

Oremos:

“Ó Deus, que destes ao Mártir São Justino um
profundo conhecimento de Cristo pela loucura da
Cruz, concedei-nos, por sua intercessão,
repelir os erros que nos cercam e
permanecer firmes na fé. Por N. S. J. C...”



(1) Liturgia das Horas - Vol. III – pág. 1332 -1334.

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Em poucas palavras...

 


Com Maria, caminhar com alegria

“Maria compreende e age. Sua adesão à vontade de Deus e sua obediência não traduzem preguiça e dificuldade, e sim alegria e decisão.

Quem segue a Deus e está cheio de seu espírito, caminha de coração alegre, de ânimo aberto, mesmo por estradas fatigantes.”(1)

 

 

(1)              Comentário do Missal Cotidiano - passagem do Evangelho de Lucas (Lc 1,39-45) - pág. 91

Com Maria, sempre podemos contar

                                                       

Com Maria, sempre podemos contar

Sejamos enriquecidos por uma das Homilias escritas pelo Venerável Presbítero São Beda (séc. VIII), sobre a visita de Maria a sua prima Isabel (Lc 1,39-56), na qual Isabel contempla Maria, aquela que engrandece o Senhor que nela agiu por meio do Espírito Santo.

Os dons que foram por Deus concedidos a Maria, e os benefícios universais com os quais Deus favorece a humanidade:

Minha alma engrandece o Senhor e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador (Lc 1,46). Com estas palavras, Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons que lhe foram especialmente concedidos; em seguida, enumera os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o gênero humano”.

Como engrandecer o Senhor, ou seja, como glorificá-Lo:

“Engrandece o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e ao serviço de Deus; e, pela observância dos mandamentos, revela pensar sempre no poder da majestade divina”.

Maria, modelo de  perfeito amor espiritual a Deus:

“Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas na lembrança de seu Criador, de quem espera a salvação eterna. Embora estas palavras se apliquem a todas as almas santas, adquirem contudo a mais plena ressonância ao serem proferidas pela santa Mãe de Deus. Ela, por singular privilégio, amava com perfeito amor espiritual Aquele cuja concepção corporal em seu seio era a causa de sua alegria”.

Maria exulta em Jesus, O Autor da Salvação nascido em sua carne:

“Com toda razão pôde ela exultar em Jesus, seu Salvador, com júbilo singular, mais do que todos os outros santos, porque sabia que o autor da salvação eterna havia de nascer de sua carne por um nascimento temporal; e sendo uma só e mesma pessoa, havia de ser ao mesmo tempo seu Filho e seu Senhor”.

A confiança de Maria em Deus que age em nós nos transformando:

“O Poderoso fez em mim maravilhas, e santo é o seu nome! (Lc 1,49). Maria nada atribui a seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom d’Aquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis, pequenos e fracos, em fortes e grandes”.

Com Maria aprendemos a participar da santidade divina e da verdadeira Salvação:

"Logo acrescentou: E santo é o seu nome! Exorta assim os que a ouviam, ou melhor, ensinava a todos os que viessem a conhecer suas palavras, que pela fé em Deus e pela invocação do seu nome também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação. É o que diz o Profeta: Então, todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo (Jl 3,5). É precisamente este o nome a que Maria se refere ao dizer: Exulta meu espírito em Deus, meu Salvador."

Porque cantamos o Magnificat nas Vésperas todos os dias:

"Por isso, se introduziu na Liturgia da santa Igreja o costume belo e salutar, de cantarem todos, diariamente, este hino na salmodia vespertina. Assim, que o espírito dos fiéis, recordando frequentemente o Mistério da Encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade. E pareceu muito oportuno que isto se fizesse na hora das Vésperas, para que nossa mente fatigada e distraída ao longo do dia por pensamentos diversos, encontre o recolhimento e a paz de espírito ao aproximar-se o tempo do repouso”.

Vivemos agora o tempo do combate, do testemunho, da vivência de nossa fé, e podemos aprender e contar com Maria sempre presente conosco.

Se por vezes nos sentirmos fatigados e distraídos ao longo do dia por problemas e desafios a serem superados, encontremos no "Magnificat" a força necessária para mantermos viva a nossa fidelidade ao Senhor e ao Seu Projeto de vida plena para todos nós.

O véu da noite e os raios do sol

                                                             

O véu da noite e os raios do sol

Aquela noite não foi surpresa para ti,
Porque acompanhaste cada passo do teu Filho,
Antes mesmo d’Ele dar os primeiros passos.

Aquela noite foi mais um trespassar da espada,
Em tua sofrida e silenciosa alma, ferida de amor,
Na fidelidade a Deus, desde aquele teu silêncio e “Sim”.

Aquela noite foi a mais difícil de suportar,
O véu da noite caiu silenciosamente,
Como que te encobrindo e protegendo de dor e sofrimento.

Naquela noite, as lágrimas que em tua face vertiam,
Brilhavam pelo efeito das estrelas que o céu cobria.
Cada lágrima, uma luz acesa a iluminar a escuridão do mundo.

No dia seguinte, em silêncio, toda contida,
À espera da promessa da Ressurreição ao terceiro dia,
A cada minuto esta esperança crescia.

Silêncio sempre tomando conta do teu imaculado coração,
Coração de mãe, mulher em Deus confiante e cheia de esperança:
Não pode vencer para sempre o mal, nem a morte ter última palavra.

Naquele amanhecer do terceiro dia, os raios brilharam mais fortes.
E não surpresa foi para ti, pois sabes bem em quem confias.
Mais fortes, porém, foram os Raios do Sol Nascente, Ressuscitado.

Naquele amanhecer, teus olhos brilharam bem mais fortes,
Resplandecendo a alegria da gloriosa Ressurreição de teu Filho.
Teus lábios, que cantaram o Magnificat, não cantaram em vão.

Naquele amanhecer, a alegria transbordante em teu coração;
Com os discípulos do Senhor, para sempre haverá de caminhar,
Por isto és por todo o sempre, a Estrela da Evangelização.

Contigo, ó Maria, reaprendemos sempre novas e eternas lições:
Ao cair o véu da noite, nos ensinaste a coragem, confiança e serenidade.
Ao nascer do novo dia, com os raios do sol, a esperança, a alegria, a Ressurreição.

Quem sou eu

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG