quarta-feira, 29 de maio de 2024

Vivamos a caridade, a plenitude da Lei

                                                                

Vivamos a caridade, a plenitude da Lei

“O amor não faz nenhum mal contra o próximo.
Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.” (Rm 13,10)

Uma reflexão à luz da passagem da Carta de Paulo aos Romanos (Rm 13,8-10), sobre a prática da caridade como a plenitude da Lei.

O Apóstolo Paulo nos exorta a colocar no centro da vida cristã o Mandamento do Amor, uma dívida que jamais será plenamente saldada.

É preciso orientar a vida pelo Mandamento do Amor, porque cristianismo sem amor se torna uma mentira, e como cristãos jamais podemos deixar de amar nossos irmãos. 

Em nossa experiência cristã, somente o amor é essencial, e as demais coisas são secundárias: 
O amor está no centro de toda a nossa experiência religiosa. No Mandamento do Amor, resume-se toda a Lei e todos os preceitos. Os diversos Mandamentos não passam, aliás, de especificações da exigência do amor. A ideia de que toda a Lei se resume no amor não é uma ‘invenção’ de Paulo, mas é uma constante na tradição bíblica (Mt 22,34-40).” (1)

A comunidade tem sempre à frente um desafio: multiplicar as marcas do amor, diminuindo, ou melhor ainda, eliminando toda marca de insensibilidade, egoísmo, confronto, ciúme, inveja, opressão, indiferença, ódio.

Esta dívida do amor nos pede sempre algo novo para com o próximo:

“Podemos, todos os dias, realizar gestos de partilha, de serviço, de acolhimento, de reconciliação, de perdão... mas é preciso, neste campo, ir sempre mais além.

Há sempre mais um irmão que é preciso amar e acolher; há sempre mais um gesto de solidariedade que é preciso fazer; há sempre mais um sorriso que podemos partilhar; há sempre mais uma palavra de esperança que podemos oferecer a alguém. Sobretudo, é preciso que sintamos que a nossa caminhada de amor nunca está concluída.” (2)

Este é o caminho que Jesus nos propôs: ser misericordioso como Deus é misericordioso, buscando nossa perfeição e santificação e também de nosso irmão.

Neste sentido, a vivência do Mandamento do Amor é a máxima expressão de nossa fé no Senhor, e de nosso compromisso como discípulos missionários do Reino que Ele inaugurou.

O caminho é longo!
Iluminados pela Palavra divina e revigorados pelo Pão da Eucaristia, continuemos passo a passo, sem jamais desistir.   



(1) (2) – cf. www.Dehonianos.org/portal

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