sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Pássaro solitário

                             

Pássaro solitário

“Espere no Senhor. Seja forte! Coragem!
Espere no Senhor.”
(Sl 27,14)

Como que sem vontade de voar,
Olhar fixo no horizonte do nada,
Por algum tempo, um pássaro ali parado.
E meu olhar fixo nele, à distância

Não queria que ele voasse.
Não por mais um instante.
Aquela solidão, um céu cinza de fundo,
Reportam à solidão de muitos
Que também fixam o olhar
No horizonte do nada,
Sem mais esperança alguma:
Por que resistir? Melhor se entregar...

A solidão e o pássaro imóvel,
Um breve instante que soou como uma eternidade.
Assim, por vezes, alguém pode se sentir.
Mas é preciso bater asas,
Crer que o céu para sempre cinza, não ficará.
Mais cedo ou mais tarde, voltará o azul,
E também os voos em busca do melhor.
Forças revigoradas, asas bater, voar...

O pássaro e o cinza do céu,
Cenário do cotidiano que me fez pensar:
Se preciso, pousar e silenciar,
Ainda que por um instante.

Se dos olhos tristes lágrimas verterem,
Que não seja expressão de esforços em vão;
De ações multiplicadas inúteis e desgastantes.

O cinza do céu, apenas uma passagem,
Que na vida de todos presente pode estar,
Mas não para sempre, assim cremos.

Viver sem perder a fé e a esperança,
virtudes que se cultivam no coração,
de mãos dadas com a virtude maior:
O amor necessariamente renovado,
Novos céus há que se esperar e buscar...

A solidão e a aparente tristeza do pássaro,
O cinza do céu, o silêncio
O recolhimento, a oração...

Voemos nas asas do Espírito,
Que renova nossas forças,
Comunica graça e paz,
Derrama, copiosamente, o amor divino;
Voos mais altos e para o eterno,
Haveremos de incansavelmente buscar.

Sementes ou pilares da casa da Paz

                                                   


Sementes ou pilares da casa da Paz

Se quisermos a Paz é preciso plantá-la.

Se quisermos a paz é preciso no canteiro de nossas casas, bem no coração dos filhos, cultivá-las.

Isto acontece quando pais e mães procuram o Batismo para seus filhos para viverem em contínua adoração a Deus e compromisso inadiável com a paz que começa na família, deverão ser como que "Jardineiros de Deus"!

Os pais são os primeiros catequistas, mestres dos filhos; quer pela palavra, quer pelos exemplos, e serão seus “jardineiros” para sempre. 

Quão feliz é a criança que tem em seu coração estas quatro sementes plantadas, que, por sinal, como vemos são exatamente os “pilares” de que nos falava o Papa São João XXIII.

Deste modo, estes “pilares”, são como que sementes a serem plantadas no coração dos filhos: Amor, Verdade, Justiça, Liberdade.

Feliz a criança que contempla seus pais pautando sua vida e relacionamentos:

Pelo Amor que não permite o ódio, rancor, ressentimentos, violência…

Pela Verdade expressa na sinceridade dos atos e sentimentos, da fidelidade, da transparência, da partilha do que acontece.

Somente a Verdade liberta, mas como crerão na verdade se em sua casa houver infidelidade, traição, mentiras, enganos, máscaras?

Pela Justiça testemunhada na responsabilidade, na honestidade, no respeito, no não omitir-se diante do papel a cumprir, no zelo pelo bem e pela fraternidade universal;

Pela Liberdade nas sábias escolhas, na ausência de vícios e qualquer forma de dependência. Na sobriedade diante de tudo e de todos. Liberdade para dizer não àquilo que destrói a vida, sem medo de rótulos, de incompreensões…

Jamais faltem estas preciosas sementes a serem plantadas, assim como não faltem pais e mães jardineiros para esta bela missão de plantar e cuidar do jardim de Deus que começa no coração dos filhos!

Da mesma forma, não faltem filhos abertos e predispostos a acolher e fazer frutificar sementes que trarão frutos de Paz!

 

PS: A título de conhecimento, a imagem postada é da Casa de Nazaré.

O desafio da fraternidade universal

                                                              


O desafio da fraternidade universal
 
Com a passagem da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 2,13-18), refletimos sobre a   missão dos discípulos, que são, por sua vez, continuadores da Missão do Senhor, unidos por amor, sem barreiras e divisões, porque estas foram superadas pela vida e missão do Senhor Jesus.
 
Da prisão, o Apóstolo Paulo escreve aos Efésios, e sua “Carta Circular” é enviada a várias Igrejas da Ásia Menor, através de Tíquico, o portador, por volta dos anos 58/60.
 
A Carta tem como tema central o que Paulo chama de Mistério do Projeto Divino para o Seu povo, desde a eternidade e o papel de Jesus Cristo neste Projeto: romper os muros que nos separam, formando um só povo.
 
Responder à proposta de Jesus é passar a integrar a comunidade dos santos, como homens novos, acolhendo e comunicando a salvação que se destina a todos.
 
É preciso edificar comunidades que se abram à proposta de Deus, deixando-se transformar por Sua proposta de Amor.
 
Deste modo, será uma comunidade de irmãos e irmãs que se amam, quebrando as barreiras, vivendo na unidade e na fraternidade universal.
 
Reflitamos:
 
- Quais são os muros a serem destruídos dentro e fora da comunidade?
 
- Quais são as pontes que devemos construir para solidificar a unidade e a fraternidade universal?
 
- Nossa comunidade deixa-se transformar pela proposta amorosa de Deus?

É preciso construir comunidades que se abram à proposta de Deus, deixando-se transformar por Sua proposta de Amor.
 
Oportuno que retomemos a Oração Sacerdotal de Jesus, que encontramos no Evangelho de São João (cf. Jo 17).
 
Oremos:
 
“Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis...”
 

Ah, se nossas famílias escutassem o Anjo do Senhor... (ano A)

                                                        

Ah, se nossas famílias escutassem o Anjo do Senhor...

Na Liturgia da Palavra na Festa da Sagrada Família (ano A), refletimos sobre aquele momento inesquecível em que por três vezes há menção da comunicação do anjo a José. 

A primeira comunicação é quando o Anjo diz em sonho a José: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe foge para o Egito” (Mt 2,13).

No Egito o anjo continua acompanhando e comunicando a José os desígnios divinos: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e volta para a terra de Israel: pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos” (Mt 2,20).

E por último: “... depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galileia, e foi morar numa cidade chamada Nazaré” (Mt 2,22-23).

Como o próprio Missal Dominical afirma: “Nem tudo é idílio, paz e serenidade na família: ela passa pelos sofrimentos e dificuldades do exílio e da perseguição; pelas crises do trabalho, da separação, da emigração, do afastamento dos pais... como em todas as outras, há alegrias e sofrimentos, desde o nascimento até a infância e a idade adulta; ela amadurece através dos acontecimentos alegres e tristes para cada um de seus membros... Maria e José não se calam, não apresentam objeções sobre a opção de Jesus; inconsciente e intuitivamente percebem que é uma escolha que os exclui (ou parece excluí-los) da vida de seu único filho, uma opção semeada das lágrimas e sangue, mas a aceitam, porque essa é a vontade de Deus”.

Fixemo-nos por alguns instantes contemplando a Sagrada Família, lá no Egito, distante dos seus, em terra estranha, tudo tão diferente. Longe de suas raízes, como tantos hoje...

E, certamente não veremos nem ouviremos lamentações, posturas incrédulas e nem revolta contra Deus... Nem blasfêmias se elevaram contra Deus por tamanho infortúnio, por tamanha responsabilidade, por imensurável peso carregado sobre os ombros. 

É impensável e impossível que José tenha dito, como talvez alguns de nós diríamos: “Por que estou nesta enroscada, se esta criança nem é minha?”, “Não basta tanta gozação, ironia que suportei dos amigos... (que amigos?)”, “que fria, que roubada eu entrei...”. “Ah se pudesse voltar atrás, não teria assumido esta missão”. “Não devia ter ouvido o anjo na primeira vez, devia ter ouvido meus instintos e ter abandonado Maria em segredo...”.

Da mesma forma, é impensável e impossível, sequer um momento, Maria ter percebido tais expressões borbulhando na mente e fervendo no coração de José. Jamais Maria teria assim pensado ou tão pouco dito: “deveria ter dito não ao anjo”, “Deus deveria ter escolhido outra...”, “Se não tivesse aceitado a ação do Espírito, se não tivesse acreditado nesta possibilidade, hoje estaria junto de meus pais, sem nenhum medo no coração, não teria ouvido tanta coisa como ouvi dos meus amigos e familiares...”

Na sua mente e coração apenas uma certeza: “O Senhor fez em mim maravilhas...”. No seu coração a “Cantora Divina” que entraria, alguns anos depois, nos céus, apenas cantava e se reencantava com o Magnificat...

Sabia que o seu sim dado, não inconsequentemente, mas dado com toda coragem, jamais poderia deixar de encontrar resposta de Deus, pois é próprio do Amor de Deus se fazer presente, não somente na hora que chama, mas em todos os momentos do envio, da missão.  É próprio do amor se manifestar ininterruptamente para que o êxito da missão do amado chegue a pleno termo.

Ah, quantas lições esta Santa Família, Sacra Família, Sagrada Família, Santíssima Família.

Cada vez mais aprendemos que o amor de Deus e as coisas divinas são mais do que inexprimíveis em palavras, mas contempladas no coração, como no coração daqueles da Sagrada Família...

Urge que nossas famílias aprendam mais esta lição para que sejam um reflexo desta, que é por todo o sempre a Família de todas as famílias, porque nela o Verbo encontrou aceitação, acolhida, espaço, proteção, cuidado, carinho, ternura, palavras de sabedoria, aprendizados primeiros que toda criança deve ter.

Aquela criança ali carregada, como já fora carregada no ventre, que um dia em forma de homem, coração pela lança trespassado, sem vida, na espera da Ressurreição também em seus braços receberá, e na Mesa do Altar, estremecida, extasiada, emocionada, ouvirá, quando os Apóstolos disserem – “Isto é meu Corpo dado por vós... Tomai todos e bebei, este é o Cálice do meu Sangue...”

Os primeiros choros consolados, as primeiras dores aliviadas, as primeiras feridas curadas, as primeiras gotas de sangue caídas, contempladas, os primeiros sorrisos partilhados, os primeiros sonhos plantados, e um dia, na Mesa da Eucaristia, eternizados em alegre e confiante certeza de que o Reino de Amor, Verdade, Justiça e Paz foi inaugurado.

Maria e José nos ensinem as mais belas lições do silêncio orante, contemplativo, do relacionamento familiar edificante e estruturante, do trabalho árduo e participativo na obra da criação divina.

Tenhamos ouvidos e coração de José e de Maria, para acolher o Menino Deus, o Verbo, com mesmo amor, carinho, paixão e ternura...

Tenhamos, também, coragem de ouvir o Anjo de Deus que nos interpela, incansavelmente, no amor e na defesa da vida... 

Em poucas palavras...

                                                           


Imitemos as virtudes da Sagrada Família

 

“Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes, para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.” (1)

 

 

 

(1)       Oração das Laudes Sagrada Família

 

 

O retrovisor e o farol de milha (parte I)

                                                         

O retrovisor e o farol de milha

Que bom terminar bem mais um ano para começar outro melhor... Eis o desejo que cada um carrega, dentro de si, neste dias que antecedem o Ano Novo.

Mas, como terminar bem um ano? Olhando pelo retrovisor de nossa história, escrita ao longo de um ano que finda.  Poder terminá-lo, já é terminar bem, quando tantos não o puderam…

Terminar bem é ter a certeza de que é possível recomeçar melhor.

Quando um ano finda e outro começa, mais que mudança de algarismos, deve ser mudança de atitudes, revisão de caminhos, projetos, reorientação dos passos…

É poder olhar pelo retrovisor e contemplar o que de bom fizemos para a santificação de nossa família, pelo bem dos filhos, pela alegria de nossos pais…

É olhar, contemplar no mesmo retrovisor o crescimento da comunidade que fazemos parte, e saber que nela fomos apenas servos inúteis e fizemos o que devíamos fazer, embora ainda pudéssemos fazer muito mais.

É ver a Igreja concretizando propostas de Assembleias para os apelos da modernidade responder… E quantos apelos, quantos desafios! 

Como pobres sempre haveremos de ter, Boa-Nova sempre haveremos de anunciar e à messe, discípulos missionários jamais poderão faltar!

Há sempre muito mais a fazer! Os apelos da Boa Nova são intermináveis!

No retrovisor contemplo pessoas que acreditam que o Verbo Se fez, de fato, morada em nosso meio, conosco veio caminhar.

Se os apelos e desafios são grandes, bem maior é o nosso Deus e Sua força, Sua sabedoria e Sua luz…

É preciso saber que cada dia foi dom, graça para construir verdadeiras amizades, porque afinal são elas o que contam e devem se multiplicar em nossos retrovisores. Feliz quem puder contemplar alguns poucos e bons amigos em seu retrovisor.

É preciso contemplar no retrovisor do mundo passos dados para a construção da democracia, ainda que se insista em perpetuar o vírus do poder que mata, viola a beleza e a sacralidade da vida.

É preciso acreditar que os conflitos, que ainda teimam aparecer em nosso retrovisor, um dia serão coisas do passado:

Bombas lançadas contra pessoas, atrocidades abomináveis e práticas odiáveis serão apenas lembranças amargas de páginas viradas e pelo tempo amareladas...

É preciso ver que todo esforço em defesa da vida, da concepção ao seu declínio natural, não foi apenas um jargão, mas princípio que nos acompanha e nos orienta em todo existir na luta contra toda prática conivente com o aborto e a interrupção da vida…

É preciso ver que apesar da insanidade e nervosismo do mercado, crise mundial repetida incontáveis vezes, em páginas e telas multiplicadas, não dilacerou a esperança daqueles que têm outra métrica, outro parâmetro, outros sonhos, outro modo de ver a economia, o mercado…

É preciso contemplar pessoas que não se curvam ao capital e ao deus do mercado, que sobrevive à custa do sofrimento e miséria dos pobres…

Terminar bem...
É poder ver!
É não ter medo de ver!
É ter a ousadia de ver…

Quem não for capaz de assumir seu passado vive um presente de instabilidade e um futuro de incertezas sepulcrais, em que serão enterrados sonhos, alegrias, esperanças e utopias…

- O que você pode ver no teu retrovisor?
- Recomeçar um ano melhor é possível?

Sim, é possível. É possível para quem não temeu contemplar seu retrovisor existencial. Não temeu rever seus passos. Não temeu rever seus conceitos, parâmetros, passos às vezes sem rumo, outras vezes de rumo incerto.

Com coragem olhemos no retrovisor de nossa história:
Contemplemos os acertos e os multipliquemos; admitamos os erros e os superemos,
subtraiamos decididamente!

O retrovisor e o farol de milha (parte II)

                                                 

O retrovisor e o farol de milha

Feliz Ano Novo diremos uns aos outros. 
Mas como começar melhor o ano?

Acendendo o nosso farol de milha, apontando para os dias do novo ano e iluminando alguns sinais que nos permitirão recomeçá-lo melhor.

Permita-me falar de um “farol de milha existencial”, que nos acompanha em toda a vida:

É preciso saber apontar o farol para acertar o caminho. Não enveredar por caminhos escuros sem a Luz necessária: Deus e Seu Espírito. É lembrar que temos origem e meta.

É nunca esquecer que de Deus viemos, nos movemos e somos, e para Ele haveremos de um dia voltar… O nascimento aponta para o crescimento, morte, eternidade… para além da contagem de segundos, horas, dias, semanas, meses e anos…

É acreditar que outro mundo é possível, não como teimosia inconsequente, mas como sonho e paixão pelo horizonte do inédito ainda não vislumbrado.

É alargar os horizontes e nossos sonhos, projetos, para que não apenas caibam nossas ambições desmedidas, mas possam contemplar a humanidade de que somos parte, uma pequenina e necessária parte.

É saber que não somos o mar, apenas uma gota nele. Mas o que faz o mar existir se não a somatória das gotas?

É não esquecer que o grão de areia ínfimo que somos se perde na imensidão da areia do mundo. Mas não haveria areia do mar e areia no deserto se não fosse o menor dos menores dos grãos.

Consciência de nossa pequenez, sem lugar para arrogância e prepotência que assola tantos corações e mentes.

É acreditar que a seiva de um pequeno ramo faz a mata, a floresta; que a seiva do amor, que em nosso sangue e coração corre, faz a grande humanidade.

É os pilares da casa da paz, revigorar: Verdade, justiça, amor e liberdade, e em todos os telhados esta Boa-Nova anunciar…

É decretar a pobreza como mal a ser eliminado, a partir da solidariedade global; é fazer um lema de nossa vida esta grande verdade: “combater a pobreza é construir a paz”… Não apenas a pobreza material, que por si mesma já é abominável e deplorável, mas também a pobreza espiritual e mental que abate ricos e abastados.

A riqueza da graça de Deus não combina com um mundo em que a pobreza material e espiritual vítimas ainda multiplique...
É cuidar de nossa casa comum, o planeta, com todo carinho: “Dominar a terra” não será destruí-la inescrupulosamente. Somos todos por esta casa responsável: terra, céu, fogo e ar…

É fazer da paz um sonho, uma busca, uma meta, uma conquista, uma utopia. Verdadeiramente, a paz deve guiar o destino da humanidade:

Todo dia há de ser o Natal da Paz,
Da fonte da Paz, de Jesus,
Aquele que nos Salva
E a vida tece e refaz…

É manter acesa e inflamada a chama da fé com o cuidado para que os ventos das contrariedades e dificuldades, enfermidades e mortes não a apaguem…

É cuidar da semente da esperança, que no Natal foi plantada, para que regada em nosso coração, flores e frutos saborosos o mundo possa saborear…

É a incansável subida da escada da caridade continuar: “… conjugar o verbo armar sem a letra r…”. O amor é a nossa grande arma!

Não deixar de buscar a escada que Jacó contemplou, e que Jesus ao mundo apresentou: a escada da caridade que leva para a cruz, para a morte consumar, para a vida por amor entregar. 

O amor que por amor até fim nos amou. Escada que aponta para o alto, para a glória dos céus, para a glória da eternidade.

É pedir ao Pai:

“A escada da caridade de cada dia nos dai hoje
E não nos deixeis desanimar,
ainda que a cruz tenhamos que carregar.
Que o amor possamos testemunhar,
Para a glória dos céus alcançar.
Amém!”

Quem sou eu

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG