sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Anunciemos Aquele que foi apresentado! (Sagrada Família - Ano B)

                                                   


Anunciemos Aquele que foi apresentado!
 
Na Festa da Sagrada Família (ano B) é proclamada a passagem do Evangelho (Lc 2, 22-40).
 
Maria e José levam o menino Jesus, depois de quarenta dias do Seu nascimento, para apresentá-Lo no templo, no pleno cumprimento da Lei de Moisés.
 
Normalmente, contemplamos este acontecimento quando rezamos os Mistérios gozosos, que trazem em si o germe dos mistérios dolorosos, assim como os gloriosos e luminosos, quando, justo e piedoso.
 
Simeão, lá no templo, anuncia a Maria que uma espada lhe transpassaria a alma. Referindo-se à missão d’Aquela criança, luz das nações, salvador de todos os povos, causa de queda e reerguimento de muitos.
 
Os Santos Padres da Igreja dizem que, nesta apresentação, Maria oferecia seu Filho para a obra da redenção com a qual Ele estava comprometido desde o princípio.
 
É iluminador o Sermão do bispo São Sofrônio (séc. VII) em alusão a este acontecimento:
 
“Todos nós que celebramos e veneramos com tanta piedade o Mistério do encontro do Senhor, corramos para Ele cheios de entusiasmo.
 
Ninguém deixe de participar deste encontro, ninguém recuse levar Sua luz.
 
Acrescentamos também algo ao brilho das velas, para significar o esplendor divino daquele que Se aproxima e ilumina todas as coisas; Ele dissipa as trevas do mal com a Sua luz eterna, e, também, manifesta o esplendor da alma, com o qual devemos correr ao encontro com Cristo.
 
Do mesmo modo que a Mãe de Deus Virgem imaculada trouxe nos braços a verdadeira luz e a comunicou aos que jaziam nas trevas, assim também nós: iluminados pelo Seu fulgor e trazendo na mão uma luz que brilha diante de todos, corramos prontamente ao encontro d’Aquele que é a verdadeira luz.
 
Realmente, a luz veio ao mundo (Jo 1,9) e dispersou as sombras que o cobriam; o sol que nasce do alto nos visitou (Lc 1,78) e iluminou os que jaziam nas trevas.
 
É este o significado do Mistério que hoje celebramos. Por isso caminhamos com lâmpadas nas mãos, por isso acorremos trazendo as luzes, não apenas simbolizando que a luz já brilhou para nós, mas também para anunciar o esplendor maior que dela nos virá no futuro.
 
Por este motivo, vamos todos juntos, corramos ao encontro de Deus. Chegou a verdadeira luz, que vindo ao mundo ilumina todo ser humano (Jo 1, 9).
 
Portanto, irmãos, deixemos que ela nos ilumine, que ela brilhe sobre todos nós. Que ninguém fique excluído deste esplendor, ninguém insista em continuar mergulhado na noite. Mas avancemos todos resplandecentes.
 
Iluminados, por este fulgor, vamos todos ao Seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara e eterna.
 
Associemo-nos a sua alegria e cantemos com ele um hino de ação de graças ao Criador e Pai da luz, que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do Seu esplendor.
 
A Salvação de Deus, preparada diante de todos os povos, manifestou a glória que nos pertence, a nós que somos o novo Israel.
 
Também fez com que víssemos, graças a Ele, essa Salvação e fôssemos absolvidos da antiga e tenebrosa culpa.
 
Assim aconteceu com Simeão que, depois de ver a Cristo, foi libertado dos laços da vida presente.
 
Também nós abraçando, pela fé, a Cristo Jesus que nasce em Belém, de pagãos que éramos, nos tornamos povo de Deus – Jesus é, com efeito, a Salvação de Deus Pai – e vemos com nossos próprios olhos o Deus feito homem.
 
E porque vimos a presença de Deus, e a recebemos, por assim dizer, nos braços do nosso espírito, somos chamados de novo Israel.
 
Todos os anos celebramos novamente esta festa, para nunca esquecermos d’Aquele que um dia há de voltar.” (1)
 
Como disse o bispo:
 
“... Ninguém insista em continuar mergulhado na noite.” Recebamos nos braços do nosso espírito o Salvador, a Luz das nações.
 
Com o feliz Simeão, digamos:
 
“Agora, Senhor, deixai o Vosso servo ir em paz, segundo a Vossa Palavra. Porque os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de Vosso povo de Israel (Lc 2,29-32).”
 
Concluindo, com as palavras do Salmista:
 
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida: frente a quem eu temerei? (Sl 27). Amém.


(1) Liturgia das Horas Vol. III pp.1236/7.

 


quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Vendaval de fé, esperança e caridade

                                                                                 

Vendaval de fé, esperança e caridade

Lágrimas que se misturam e se escondem nas gotas da chuva.

Desilusão e desencanto por vezes querem fincar raízes, teimosamente, no mais profundo de nós.

Pesadelo prolongado de uma pandemia que persiste e nos rouba forças, projetos, sonhos e a vida de tantos que amamos e para sempre amaremos.

Arautos mentem e fazem adeptos e fiéis discípulos ao lado e virtualmente.

Lágrimas que se misturam e se escondem nas gotas da chuva.

Dói a alma tantas páginas de histórias desterradas, em migração para sobrevivência e em busca de sonhos e liberdade.

Corrói a alma, os que “moram sem morar” nas ruas e praças, ao relento e frutos de uma sociedade, em números dia a dia em aumento.

Cenário de desmatamento, queimadas, frutos de práticas sem escrúpulos, onde se objetiva apenas o lucro, capital, pois isto tão apenas interessa.

Rios e matas e vales gemem em dores de parto, na espera da reconciliação, a fim de que sejam preservados como obra divina da Criação.

Lágrimas que se misturam e se escondem nas gotas da chuva.

É tempo de secar as lágrimas e deixar que as gotas da chuva venham fecundar nossa fé na Palavra do Senhor, que assim falou à viúva de Naim diante da morte de seu único filho:

“O Senhor ao vê-la, ficou comovido e disse-lhe: ‘Não chores!’. Depois aproximando-se, tocou o esquife, e os que o carregavam pararam. Disse Ele então: ‘Jovem, Eu te ordeno, levanta-te” (Lc 7,13-14).

É tempo de ouvir o assobio do sopro da fé nos vãos de nossas janelas,

Que aos poucos vai se tornando um vendaval incontrolável de vigorosa fé.

Fé que, ainda pequena, como um grão de mostarda, move montanhas, que em Deus confia e se entrega, em resposta fiel e com o Reino comprometido.

Fé que ilumina os passos para que não tropecemos e nem os pés firamos, se a escuridão, teimosamente, se fizer no caminho.

Fé na promessa divina de que novo céu e nova terra, teremos e veremos, sem choro, dor, pranto, luto e lamento.

É tempo de secar as lágrimas, e deixar as gotas da chuva regar o chão fecundo do coração da humanidade.

É tempo de ouvir o assobio do sopro da esperança nos vãos de nossas janelas,

Que aos poucos vai se tornando um vendaval incontrolável de virtuosa esperança.

Esperança de ver a humanidade fortalecendo laços de fraternidade universal, em luminosa amizade social.

É tempo de secar as lágrimas com os raios do Sol Nascente;

É tempo de ouvir o assobio do sopro da caridade nos vãos de nossas janelas, que aos poucos vai se tornando um vendaval envolvente de caridade, abundante como chuva derramada em nós, porque assim é o amor de Deus.

É tempo incessante de ouvir o Apóstolo que nos diz:

“Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se eu não tivesse a caridade, seria como bronze que soa ou como címbalo que tine. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência, ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse a caridade, nada seria” (1 Cor 13,1-2)

Venha, Senhor, o tão esperado vendaval de fé, esperança e caridade.

Tão somente assim, promotores da beleza e sacralidade da vida, seremos.

Vossa luz faremos, pelas obras, resplandecer, porque assim é a fé que opera através da caridade (Gl 5,6), em renovada esperança contra toda falta de esperança. Amém.


PS: escrito em novembro de 2020


Sejamos alegres mensageiros do Verbo! (Natal do Senhor)

                                                                         

Sejamos alegres mensageiros do Verbo!

É Natal! “O Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), assim nos anunciou o Evangelista João na Missa do Dia de Natal.

A proclamação das Leituras do Antigo Testamento nos convida à reflexão sobre a alegria de Israel, que deve ser a nossa alegria, devido à certeza de que Deus veio para o meio de nós.

O que era promessa e tão esperado agora se vê realizado: Deus Se faz recém-nascido, um menino com toda a fragilidade própria do humano.

Jesus Cristo é a transcrição histórica, visível e insuperável de Deus. A visibilidade, a tocabilidade, a presença d’Ele em nosso meio. O Deus Conosco que Se deixou tocar.

“Fazendo-Se Carne”, a Palavra de Deus tornou-se visível. Uma Palavra que não só se ouve, mas também se vê. O Verbo não Se furtou à opacidade da História, ao contrário, entrou nela, e dela tomou parte.

A Palavra de Deus se comunica com o homem mediante uma profunda partilha de experiências, inserindo-se em suas contradições. Na Sua morte e nas Suas dores, nas Suas perguntas e nos Seus insucessos, Jesus é verdadeiramente um Deus entre nós, companheiro de nossa vida.

Fazendo-Se um de nós, engloba a plenitude da humanidade, incluindo a fragilidade, a fadiga, a derrota, a dor e a morte. Para nos revelar o Rosto de Deus, o Filho compartilhou nossas experiências.

Isto é o Natal. Deus já não está escondido, mas revelou-Se dentro da nossa humanidade concreta e dentro da nossa história. Jesus, Filho de Deus, feito homem, tornou visível e conhecível o Rosto de Deus; o Rosto de um Pai que é amor, misericórdia, perdão, atenção com todos, e de modo especial pelos empobrecidos.

Não podemos separar o Menino da Manjedoura do Cristo da Cruz. Celebrando o Natal devemos parar silenciosamente diante destas duas imagens inseparáveis e contemplar uma bela e surpreendente Boa Notícia, que nos revela a intensidade do Amor de Deus.

Na Cruz devemos ver, sobretudo, um Deus que morre pelo homem, ao invés de um mártir que morre por Deus.

Dois anseios mais profundos encontrarão respostas: querendo saber quem é Deus olhemos para Jesus; e querendo saber quem é o Homem também olhemos para Jesus. 

Se quisermos corresponder à graça da acolhida do mais belo Hóspede que em nós habita – Jesus – imitemo-Lo, sigamo-Lo. Sejamos alegres mensageiros do Diviníssimo Amor, Alegria e Luz.

Há que se questionar sobre a ausência, muitas vezes, da alegria nas nossas comunidades cristãs ou na própria vida do cristão. 

Acaso terá sido perdida porque o Evangelho que anunciamos e ouvimos se tornou descolorido, mesmice, sendo incapaz de entusiasmar a nós e ao mundo, sem implicações, ressonâncias e apelos sinceros de conversão?

Não podemos esvaziar o conteúdo da Boa Nova que anunciamos, acolhemos, ouvimos. É preciso que a testemunhemos.

Que o Natal consista na renovação da alegria de sermos mensageiros do amor, da alegria e da luz. Só o fará bem quem O contemplou no Presépio, na Palavra proclamada e na Eucaristia celebrada, precedida de um frutuoso Advento, que consistiu num tempo de espera, de vigilância, de conversão e de preparação para Sua chegada.

Ele chegou! Feliz Natal! 


PS: Fonte de pesquisa: Lecionário Comentado – Advento/Natal - Organizador Giuseppe Casarin - Editora Paulus - Lisboa - 2009 - pp.241-245

Cristo é a Plenitude da Revelação (Natal do Senhor)

                                                           


Cristo é a Plenitude da Revelação

Professemos nossa fé à luz da Constituição dogmática Dei Verbum sobre a revelação divina, do Concílio Vaticano II (séc. XX), que nos apresenta Cristo, como a plenitude da Revelação da presença e o amor de Deus por todos nós.

Cremos em Deus, que nos criou e nos conserva pelo Seu Verbo o Universo, e apresenta-Se à humanidade, nas coisas criadas, um contínuo testemunho de Si mesmo; além disso, querendo abrir o caminho da Salvação eterna, manifestou-Se desde o princípio a nossos primeiros pais.

Cremos em Deus, que nunca nos abandona, pois depois que nossos pais caíram, com a promessa da redenção, deu-nos a esperança da Salvação e cuidou sem cessar do gênero humano, acompanhado da prática das boas obras.

Cremos em Deus, que no tempo próprio, chamou Abraão para fazer dele um grande povo; depois dos patriarcas, ensinou esse povo, por meio de Moisés e dos profetas, a conhecê-Lo como único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e Juiz justo, e a esperar o Salvador prometido

Cremos que Deus, preparou o caminho para o Evangelho, e depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos por meio dos profetas, nestes dias que são os últimos, Ele nos falou por meio do Seu Filho (cf. Hb 1,1-2).

Cremos em Jesus Cristo, o Verbo feito Carne, homem igual a nós, exceto no pecado, veio para nos comunicar a Palavra (Jo 3,34) e consumar a obra da salvação que o Pai Lhe confiou.

Cremos que Deus nos enviou Seu Filho, o Verbo eterno que nos ilumina, para habitar entre nós e nos dar a conhecer os Seus segredos de vida plena, eterna e feliz.

Cremos que quem O vir, vê também o Pai, por toda a Sua presença e por tudo o que manifesta de Si mesmo, por Suas palavras e obras, Seus sinais e milagres, sobretudo, por Sua morte e gloriosa Ressurreição dentre os mortos, e finalmente, pelo envio do Espírito da Verdade, que aperfeiçoa e completa a Revelação de que Deus está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e nos ressuscitar para a vida eterna.

Cremos, portanto, que com Jesus celebramos a Nova e Eterna Aliança, que jamais passará; e já não haverá nova revelação pública a esperar antes da manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo, que aguardamos vigilantes, perseverantes e orantes. Amém.

  

(1) Dei Verbum – capítulos 3 e 4

Com o Verbo reaprendamos imprescindíveis verbos! (Natal do Senhor)

                                                             

Com o Verbo reaprendamos imprescindíveis verbos!

Como Deus é bondade, misericórdia, compaixão e Sua ternura é para sempre, mais uma vez Ele vem para que possamos continuar o reaprendizado vital e necessário.

Quando o Verbo Se encarnar, será o tempo de nossa conjugação.
Porém, mais que conjugar os verbos, vivê-los!

Jesus, o Verbo dos verbos, Se encarnou para que outros verbos aprendêssemos, mais que conjugar, viver...

Ponhamo-nos em imediata conjugação e vivência.
Então será Natal!

Reaprender a amar, sonhar, perdoar…
Rebrotar frutos que saciem fome de vida, fraternidade…
Recriar a obra de Deus.
Redobrar pequenos gestos de solidariedade…

Reencantar o mundo, a vida, as pessoas…
Refazer nossos caminhos, projetos…
Regozijar sempre no Senhor!
Rejuvenescer nossos sonhos, fantasias e utopias.

Reler a história dos pobres e encarnar no tempo presente a Boa Nova, assegurando um futuro inédito…
Remotivar nossas forças, coragem…
Renascer a esperança em cada amanhecer…
Reorientar nossos valores…

Repropor ao mundo os valores do Evangelho
Ressaborear a alegria dos pobres que contemplaram o maior mistério testemunhado pela história, a encarnação do Verbo…
Retecer a rede do amor que nos permite chegar à alma do nosso próximo.

Reuniversalizar os direitos à vida…
Reviver cada momento como se fosse único, porque como disse o poeta: “ontem é passado, amanhã é mistério e o hoje é uma dádiva, um presente de Deus…”

Façamos de nosso coração o lugar predileto; 
revisitemos a Manjedoura de tão grande Hóspede – Jesus, 
o mesmo ontem, hoje e sempre.
Na Manjedoura, 
na Barca, 
na Cruz,
Vamos sempre com Jesus!

Natal: Com Jesus, as necessárias mudanças (Natal do Senhor)

 


Natal: Com Jesus,  as necessárias mudanças 

“Ele (Jesus), portanto, foi pequeno, foi criança,
para que possais vós, ser perfeitos adultos;
Ele foi envolvido em faixas, para que sejais, vós,
libertados das garras da morte;
 
Ele, na manjedoura, para vos por sobre o Altar;
Ele, na terra, para que estejais vós entre as estrelas;
não havia lugar para Ele na sala comum,
para que tenhais vós várias moradas na casa do Pai” (1)
 
Vigilantes, esperamos a chegada da noite tão esperada:
Celebrar o Natal do Senhor -  nasceu para nós o Salvador.
Olhos fixos nos olhos daquela criança, um Deus Menino,
Com os anjos, demos glória a Deus, em coro, num alegre hino.
 
Soem forte os sinos em todas as capelas e matrizes;
A luz veio iluminar nossos caminhos tão obscuros,
Pelas marcas da infidelidade, em pequenos ou grandes atos;
Agora, com Ele, novas atitudes, novos compromissos, de fato.
 
Com Ele renasce, em todo lugar e corações, a esperança ,
Com o imperativo, para toda a humanidade, de novas mudanças,
Em que se renovam compromissos com a vida, marca de fraternidade,
Nas ruas, nas praças, no campo e nas cidades.
 
Mudanças de faces e expressões múltiplas anunciadas:
Mudança de rumos que conduzam a uma nova realidade,
Em que haja marcas do sorriso, acompanhado de cantos,
Reapaixonamento pela vida, lágrimas enxugadas de prantos.


Mudança de assuntos reais ou virtuais, com novas pautas,
Não mais a promoção de discursos de ódios e divisões,
Superação de toda forma de rotulações marcadas pelo preconceito,
Que não edificam pontes, mas apenas erguem indesejáveis muros.
 
É Natal, tempo de virar tantas páginas,
Escrever novas linhas, uma nova história,
Com mudanças radicais e completas,
Que deem à vida novos conteúdos e cores.
 
É Natal, tempo de tomarmos consciência de que tudo passa,
Consciência de nossas limitações, fragilidades e finitudes,
Superação de toda petulância, arrogância, autossuficiência;
Renascimento, no mais profundo de nós, da necessária ternura.
 
Natal: repensar caminhos, novas diretrizes a nos conduzir,
Iluminados pela Palavra do Verbo que Se fez Carne,
Para nos ensinar a mais bela e imprescindível lição:
Amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como Ele nos amou.
Amém.
 
 
(1).Santo Ambrósio - séc. IV

É Natal! (Natal do Senhor)

                                                          

É Natal!
Quero ver o sorriso nos teus lábios,
O brilho no teu olhar,
E o teu coração mais forte a pulsar.

É Natal!
Abra os teus ouvidos.
É de Amor que ELE  vai te falar.
É alegria que Ele vai anunciar.

É Natal!
Esperança que mais forte vai gritar.
Tuas mãos são fortalecidas.
Os pés protegidos.
Teus joelhos revigorados.

É Natal! 
Exultemos de Alegria!

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG