Embora pecadores, habitação não mui digna do Santíssimo! Amém!
domingo, 21 de dezembro de 2025
Irromperá no coração vigilante a luz e a alegria do Natal!
Embora pecadores, habitação não mui digna do Santíssimo! Amém!
Maria, a Mãe que cremos e amamos
Maria, a Mãe que cremos e amamos
Maria, cremos que tu és:
- A primeira discípula, quem melhor aprendeu as coisas de Jesus, teu Amado Filho;
- A primeira daqueles que «escutam a Palavra de Deus e a põem em prática» (Lc 11, 28);
- A primeira a colocar-se entre os humildes e pobres do Senhor para nos ensinar a esperar e receber, com confiança, a salvação que vem apenas de Deus;
- A primeira a quem Jesus parecia dizer: “Segue-me”, mesmo antes de dirigir este chamamento aos Apóstolos ou a quaisquer outros (cf. Jo 1, 43)»;
- Modelo de fé e caridade para a Igreja pela sua obediência à vontade do Pai, cooperadora na obra redentora do seu Filho na abertura à ação do Espírito Santo;
- Aquela a quem mais valeu ser discípula de Cristo do que ter sido mãe de Cristo, como nos falou Santo Agostinho;
- Mais discípula que mãe, a primeira e a mais perfeita discípula de Cristo;
- Mãe, e que Cristo te entregou a nós porque não quer que caminhemos sem uma mãe;
- A Mãe fiel que se tornou «Mãe de todos os que creem, e ao mesmo tempo, é «a Mãe da Igreja evangelizadora, e nos acolhe assim como Deus nos quis convocar, não apenas como indivíduos isolados, mas como Povo que caminha;
- A nossa Mãe, que quer sempre caminhar conosco, estar perto, ajudar-nos com a sua intercessão e o seu amor;
- A Mãe do Povo fiel que, movida por uma ternura amorosa, caminha em meio ao seu povo e cuida das suas angústias e vicissitudes. Amém.
PS: Fonte - Dicastério para a Doutrina da Fé - Mater Populi fidelis - Nota doutrinal sobre alguns títulos marianos referidos à cooperação de Maria na obra da Salvação – parágrafos n.73.76
Superemos e afastemos toda a lentidão
Em poucas palavras... (IVDTAA)
A concepção virginal é uma obra divina
“As narrativas evangélicas (Mt 1, 18-25: Lc 1, 26-38) entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda a compreensão e possibilidade humanas (Lc 1,34): «O que foi gerado nela vem do Espírito Santo», diz o anjo a José, a respeito de Maria, sua esposa (Mt 1, 20).
A Igreja vê nisto o cumprimento da promessa divina feita através do profeta Isaías: «Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho» (Is 7, 14), segundo a tradução grega de Mt 1, 23.”
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 497
Em poucas palavras... (IVDTAA)
O Mistério da Encarnação
No texto evangélico de hoje (Mt 1,18-24), são apresentados os três personagens que encabeçam o início dos acontecimentos definitivos:
- o Filho de Deus, tornado homem, Jesus e o Emanuel (vv. 21-23): Maria de Nazaré, esposa de José, tornada mãe de Jesus por obra do Espírito Santo (vv.18-20); José, da casa de David, chamado a fazer de pai do Filho de Deus e de Maria, ao impor-Lhe o nome de Jesus (vv. 1-9-20.24).” (1)
(1) Lecionário Comentado – Volume Advento/Natal – Editora Paulus – Lisboa – 2011 – pág. 168-169
4º Domingo do Advento - Ano A
Sejamos envolvidos nos sonhos de Deus (IVDTAA)
Maria e José: modelos de confiança e abertura à vontade divina (IVDTAA)
No entanto, é preciso acolher a Salvação de coração e braços abertos deixando-se transformar por sua proposta.
Dediquemos especial atenção à participação de Maria e José neste Mistério do amor de Deus, ao Se encarnar entre nós, fazendo-Se um de nós, semelhante em tudo, exceto no pecado.
Contemplemos Maria:
“Maria calava, sofria e punha nas mãos de Deus a sua honra e as angústias por que José iria passar por sua causa; e Deus, que tinha revelado já a Isabel o mistério da concepção de Jesus, poderia igualmente vir a revelá-lo a José. De tudo isto fica para nós o exemplo de Maria e de José: não admitir suspeitas temerárias e confiar sempre em Deus”. (1)
Contemplemos São José:
O que nos falam três santos da Igreja (São Bernardo, Santo Agostinho, e São João Crisóstomo, respectivamente):
“ São José foi tomado dum assombro sagrado perante a novidade de tão grande milagre, perante a proximidade de tão grande mistério, que a quis deixar ocultamente… José tinha-se, por indigno…’”. (2)
- “A José não só se lhe deve o nome de pai, mas este é-lhe devido mais do que a qualquer outro. Como era pai? Tanto mais profundamente pai, quanto mais casta foi a sua paternidade… O Senhor não nasceu do germe de José. Mas à piedade e amor de José nasceu um filho da Virgem Maria, que era Filho de Deus”. (3)
- “Não penses que, por ser a concepção de Cristo obra do Espírito Santo, tu (José) és alheio ao serviço desta divina economia; porque, se é certo que não tens nenhuma parte na geração e a Virgem permanece intacta, não obstante, tudo o que pertence ao ofício de pai, sem atentar contra a dignidade da virgindade, tudo te entrego a ti, o pôr o nome ao filho. (…) Tu lhe farás as vezes de pai, por isso, começando pela imposição do nome, Eu te uno intimamente com Aquele que vai nascer”. (4)
Percebemos que nada foi tão simples e claro para Maria e José. E no diálogo e silêncio orante, souberam se abrir ao Mistério da ação divina, como mais expressivos modelos de confiança e abertura ao Plano da Salvação que Deus tinha para nós.
Vivendo este Tempo do Advento, temos a graça de rever nossa abertura aos planos e projetos que Deus tem para cada um de nós, e o quanto precisamos nos abrir, em total confiança, para dele participarmos, como fizeram Maria e José.
Assim vivendo, nos preparamos melhor para celebrar o inaudito acontecimento da História: a Encarnação do Verbo, o Menino Deus, que vem ao nosso encontro para conosco caminhar, e não reduziremos o Natal à comemoração de um fato passado, mas um acontecimento que se dá todos os dias e nos renova para trilharmos caminhos de justiça, paz, vida, amor e luz,
(1); (2); (3); (4) https://www.presbiteros.org.br/roteiro-homiletico-natal-de-nosso-senhor-missa-da-vigilia-ano-c/







