terça-feira, 30 de setembro de 2025
Temos fome da Palavra de Deus
Rezemos por nossos presbíteros
Rezemos por nossos presbíteros
Sejamos enriquecidos pela Carta que o Bispo e Mártir São Policarpo (séc. II), escreve aos Filipenses:
“Sejam os presbíteros inclinados à compaixão, misericordiosos para com todos, reconduzam os que se desviaram do caminho, visitem todos os enfermos; não se descuidem da viúva, do órfão ou do pobre. Mas sempre cheios de solicitude para o bem diante de Deus e dos homens (cf. 2 Cor 8, 21), evitem a cólera, a acepção de pessoas, o julgamento injusto.
Repilam para longe toda a avareza; não deem logo crédito contra alguém, não sejam demasiado severos ao julgar, certos de que todos nós somos devedores do pecado.
Se, portanto, suplicamos a Deus perdoar-nos, devemos também nós perdoar. Pois estamos diante do Senhor e dos olhos de Deus e teremos todos de comparecer perante o tribunal de Cristo, e cada um prestará contas de si (Rm 14, 10.12).
Desse modo sirvamo-Lo com temor e todo o respeito como nos ordenou Ele e os Apóstolos, que nos anunciaram o Evangelho, como também os Profetas, que predisseram a vinda de nosso Senhor.
Atentos, façam todo o bem, afastem-se dos escândalos, dos falsos irmãos e daqueles que usam o nome do Senhor com hipocrisia e induzem ao erro os homens superficiais.
Todo aquele que não confessar ter Jesus Cristo vindo na carne é um anticristo (cf. 1Jo 4, 2.3; 2Jo 7). E quem não testemunhar o martírio da cruz, vem do demônio. E quem fizer servir as palavras de Deus a seus desejos e disser não haver ressurreição nem juízo, este é o primogênito de Satanás. Por isso, deixando de lado a futilidade de muitos e os falsos sistemas, voltemos à doutrina que nos foi entregue desde o início, vigilantes na oração (cf. 1Pd 4, 7) e fiéis aos jejuns.
Elevemos preces a Deus que tudo vê, para que não nos deixe cair em tentação (MT 6, 13), conforme disse o Senhor: O espírito na verdade é pronto, mas a carne é fraca (MT 26, 41).
Perseveremos sem cessar em nossa esperança e penhor de nossa justiça, que é Jesus Cristo: Em Seu corpo carregou sobre o madeiro os nossos pecados, Ele que não cometera pecado nem se encontrou engano em Sua boca (1Pd 2, 24.22); mas, por nossa causa, para que vivamos n’Ele, tudo suportou.
Sejamos, por conseguinte, imitadores de Sua paciência e, se sofrermos por Seu nome, nós lhe daremos glória. Foi este o exemplo que nos deu em Si mesmo, e nós cremos”.
Inspirados nas palavras de São Policarpo, oremos por todos os presbíteros:
Oremos:
Senhor Deus, rezamos por todos os presbíteros para que:
- nos passos de Jesus Cristo, contando com a ação e presença do Espírito Santo, vivam o Ministério como instrumentos da compaixão divina, e sejam misericordiosos para com todos;
- tenham sabedoria para reconduzir os irmãos que se desviaram do caminho, e reencontrando o caminho da comunidade, sintam-se acolhidos e amados por todos;
- em meio a tantas atividades, consigam visitar todos os enfermos, na solicitude com os que mais precisam, sobretudo os mais empobrecidos, e os mais fragilizados;
- sejam cheios de solicitude para o bem, diante de Vós e de toda a comunidade, dando o melhor de si, incansavelmente, não obstante as dificuldades e naturais cansaços;
- sejam livres de toda cólera, jamais façam acepção de pessoas, e tão pouco incorram em julgamentos injustos, e afastem toda atitude de avareza;
- afastando-se do mal, evitem os escândalos que possam fragilizar a comunidade a eles confiadas, embora tenham a fraqueza própria da condição humana;
- sejam vigilantes e orantes, e assim, não caiam nas tentações das quais ninguém está livre, sobretudo do ter, poder e ser; ou seja, acúmulo, domínio e prestígio;
- deem testemunho cotidiano das virtudes divinas: fé comprovada; esperança no Senhor; zelosos na prática da caridade que jamais passará.
Enfim, Senhor Deus, rezamos por todos os Presbíteros, para que cresçam cada dia na devoção à Virgem Maria, para que, na imitação de suas virtudes, vivam cada vez mais frutuosamente a graça da vocação, reavivando sempre no coração a chama do primeiro amor.
Rejeitados, animados ou censurados?
Bíblia, Anjos, Arcanjos e nossa missão
Em poucas palavras...
“Filhinhos, amai-vos uns aos outros”
“São Jerônimo conta-nos que o Apóstolo, já muito velho, repetia continuamente aos discípulos que o levavam às reuniões:
‘Filhinhos, amai-vos uns aos outros’. E quando um dia lhe perguntaram por que insistia em repetir sempre a mesma coisa, respondeu: ‘Este é o mandamento do Senhor; se se cumpre, não é preciso mais nada’” (1)
(1) hablarcomdios.org - Francisco Fernández-Carvajal.
Rezando com os Salmos - Sl 55(56),2-7b.9-14
Confiança
plena e incondicional e no Senhor
“=2 Tende pena e compaixão de mim, ó Deus,
pois há tantos que me calcam sob os pés,
e agressores me oprimem todo dia!
–3 Meus inimigos de contínuo me espezinham,
são numerosos os que lutam contra mim!
–4 Quando o medo me invadir, ó Deus Altíssimo,
porei em vós a minha inteira confiança.
=5 Confio em Deus e louvarei sua promessa;
é no Senhor que eu confio e nada temo:
que poderia contra mim um ser mortal?
–6 Eles falam contra mim o dia inteiro,
eles desejam para mim somente o mal!
–7b Armam ciladas e me espreitam reunidos,
seguem meus passos, perseguindo a minha vida!
=9 Do meu exílio registrastes cada passo,
em vosso odre recolhestes cada lágrima,
e anotastes tudo isso em vosso livro.
=10 Meus inimigos haverão de recuar
em qualquer dia em que eu vos invocar;
tenho certeza: o Senhor está comigo!
=11 Confio em Deus e louvarei sua promessa;
12 é no Senhor que eu confio e nada temo:
que poderia contra mim um ser mortal?
–13 Devo cumprir, ó Deus, os votos que vos fiz,
e vos oferto um sacrifício de louvor,
–14 porque da morte arrancastes minha vida
e não deixastes os meus pés escorregarem,
– para que eu ande na presença do Senhor,
na presença do Senhor na luz da vida.”
Ao rezar o Salmo 55(56),2-7b.9-14 renovamos nossa confiança na
Palavra do Senhor:
“Ameaçado
de morte o salmista invoca o socorro de Deus, lembrado de suas promessas. Não
perde a serenidade, porque sabe que Deus conhece suas lágrimas, e faz a
promessa de uma perene ação de graças.”(1)
Segundo
São Jerônimo, neste salmo se manifesta o Cristo em sua Paixão.
Com o Senhor, confiantes em Sua Palavra e presença, sobretudo na
Santa Eucaristia, firmemos nossos passos como discípulos Seus.
Em Seu Coração manso e humilde, enfermos renovam forças;
desesperados reencontram a esperança; os fracassos superados seguidos de
vitórias; entristecidos reencontram a alegria; aflitos reencontram a paz;
pecadores, a pureza de alma; ansiosos, a serenidade; dependentes, a sobriedade;
os apáticos e indiferentes se libertam destas amarras em sadios compromissos
com a Boa Nova do Reino. Amém.
(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – pág. 772