segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Jesus, nosso Senhor e nosso Deus

                                                                    

Jesus, nosso Senhor e nosso Deus

“Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo:
jamais lhe será dado um sinal” (Mc 8,12)

Senhor Jesus, libertai-nos da cegueira incredulidade farisaica, que não nos permite Vos reconhecer como presença da Salvação de Deus para toda a humanidade.

Senhor, libertai-nos da presunção da exigência das provas de Vosso amor por nós, de tal modo que jamais venhamos impor normas e condições para amá-Lo e segui-Lo.

Senhor Jesus, que não sejamos incrédulos, insensíveis e duros de coração, a ponto de arrancar de Vós “suspiros profundos”, Vós que sois a plenitude de mansidão e humildade.

Senhor Jesus, que jamais nos fechemos à Salvação, que nos veio alcançar por Sua Paixão, Morte e Ressurreição, vivendo e crendo em Vós, Ressurreição e Vida.

Senhor Jesus, Bom Pastor, jamais nos fechemos à vontade e desígnios divinos, que nos pensa e cuida com todo o carinho, para que felizes sejamos, vida plena tenhamos.

Senhor Jesus, ajudai-nos a acolher Vossa mensagem em profundidade num coração fecundo, em que a semente de Vossa Palavra produza os frutos por Deus esperados.

Senhor Jesus, concedei-nos a necessária abertura de mente e coração, humildade, confiança, serenidade e adesão livre a Vós, à Vossa Palavra e Projeto do Reino.

Senhor Jesus, conduzi Vossa Igreja com Vosso Espírito, na fidelidade ao Pai de amor, abrindo nosso coração, numa busca humilde e sincera do bem, da verdade, justiça, comunhão e fraternidade. Amém.


Fonte de inspiração: Missal Cotidiano - Editora Paulus – p.769 (Mc 8,11-13)

Peregrinar conduzidos pela Sabedoria Divina

                                                        

Peregrinar conduzidos pela Sabedoria Divina 

“Se de fato é feliz o homem que encontra a sabedoria,
também é feliz, e mais ainda, 
o homem que permanece firme na sabedoria: 
isto refere-se certamente à abundância”


Em um de seus Sermões, o Abade São Bernardo (séc. XII) nos fala da necessária busca da sabedoria.

“Trabalhemos pelo alimento que não se perde. Trabalhemos na obra de nossa salvação. Trabalhemos na vinha do Senhor, para merecermos receber o salário de cada dia. Trabalhemos na sabedoria, pois esta diz: Quem trabalha em mim, não pecará. O campo é o mundo, diz a Verdade. Cavemos nele, pois aí está um tesouro escondido. Vamos desenterrá-lo! É assim a sabedoria, que se extrai de coisas ocultas. Todos nós a buscamos, todos nós a desejamos.

 

Foi dito: se quereis procurá-la, procurai. Convertei-vos e vinde! Queres saber do que te converter? Afasta-te de tuas vontades. Mas se não encontro em minhas vontades, onde então encontrarei a sabedoria? Minha alma deseja-a ardentemente; se vier a encontrá-la, isto não me basta. Cumpre pôr em meu seio uma medida boa, apertada, sacudida e transbordante. Tens razão. Feliz é o homem que encontra a sabedoria e que está cheio de prudência. Procura-a, pois, enquanto podes encontrá-la; e enquanto está perto, chama-a!

 

Queres saber como está perto a sabedoria? Perto está a palavra, no teu coração e na tua boca; mas somente se a procurares de coração reto. No coração encontrarás a sabedoria, e a prudência fluirá de teus lábios. Cuida, porém, de tê-la em abundância e que não te escape como num vômito.

 

Na verdade, se encontraste a sabedoria, encontraste mel. Não comas demasiado, para que, saciado, não o vomites. Come de modo a sempre teres fome. A própria sabedoria o diz: Aqueles que me comem, ainda têm fome. Não julgues já teres muito. Não te sacies para que não vomites e te seja retirado aquilo que pareces possuir, por teres desistido de procurar antes do tempo. Pelo fato de a sabedoria poder ser encontrada enquanto está perto, não se deve deixar de buscá-la e invocá-la. De outro modo, como disse ainda Salomão: assim como não faz bem a alguém tomar o mel em demasia, assim quem perscruta a majestade, sente-se oprimido pela glória.

 

Feliz o homem que encontra a sabedoria. Feliz, ou, antes, muito mais feliz quem mora na sabedoria. Talvez Salomão queira aqui significar a superabundância. São três as razões de fluírem em tua boca a sabedoria e a prudência: se houver nos lábios primeiro a confissão da própria iniquidade; segundo a ação de graças e o canto de louvor; terceiro a palavra de edificação. Na verdade pelo coração se crê para a justiça, pela boca se confessa para a salvação. De fato, começando a falar, o justo se acusa. Depois, engrandece ao Senhor. Em terceiro, se até este ponto transborda a sabedoria, deve edificar o próximo”. 

Nesta busca pela Sabedoria, sejamos atentos ao que nos disse o Abade: confessemos nossa iniquidade; tenhamos sempre em nossa boca um canto de louvor e ação de graças a Deus, e tenhamos sempre palavras para a edificação no relacionamento com o outro. 

Peregrinos de esperança, amemos a Sabedoria mais do que a saúde e a beleza, e a prefiramos mais que a luz do sol, uma vez que todos os bens que possuímos vêm juntamente com ela: Amá-la e procurá-la desde sempre, apaixonados por sua indescritível beleza, e por ela conduzidos em todos os momentos.

Que nosso testemunho de fé revele o quanto ela age em nossos pensamentos, palavras e ações. Amém.

Nada se sobreponha à Lei do Amor

                                                    

Nada se sobreponha à Lei do Amor
 
Na passagem da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios (1Cor 10,31-11,1), o Apóstolo nos apresenta Jesus Cristo, modelo de obediência, doação, amor e serviço em favor da libertação de todos.
 
Com o Apóstolo, aprendemos que, como discípulos missionários do Senhor, o mesmo devemos fazer.
 
Vemos quão livre é o cristão em tudo aquilo que não atenta contra a sua fé e contra os valores do Evangelho, mas poderá prescindir de direitos para um bem maior, que é o amor aos irmãos.
 
A Lei do Amor se sobrepõe a tudo, inclusive aos direitos de cada um, e assim não nos tornamos obstáculos nem para a glória de Deus, nem para a salvação de nossos irmãos.
 
Pouco mais adiante, em sua Carta (1 Cor 13,1-13), o Apóstolo nos apresentará o Hino à Caridade, e a hierarquia dos carismas:
 
“Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se eu não tivesse a caridade, seria como bronze que soa ou como címbalo que tine” (1 Cor 13,1).
 
Ao amor tudo deve ser subordinado, fazendo de nossa própria vida um dom, uma oferenda agradável a Deus. 

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Em poucas palavras... (VIDTCC)

                                                        


“As bem-aventuranças retratam o rosto de Jesus”

“As bem-aventuranças retratam o rosto de Jesus Cristo e descrevem-nos a sua caridade: exprimem a vocação dos fiéis associados à glória da Sua Paixão e Ressurreição; definem os atos e atitudes características da vida cristã; são as promessas paradoxais que sustentam a esperança no meio das tribulações; anunciam aos discípulos as bênçãos e recompensas já obscuramente adquiridas; já estão inauguradas na vida da Virgem Maria e de todos os santos” (1) 

 

(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 1717

PS: Passagens do Evangelho - (Lc 6,17.20-26; Mt 5,1-12)

A prática das Bem-Aventuranças na construção do Reino (VIDTCC)(Homilia)

                                                   

A prática das Bem-Aventuranças na construção do Reino

No 6º Domingo do Tempo comum (ano C), a Liturgia nos convida a refletir sobre o caminho para o alcance da verdadeira felicidade.

Na passagem da primeira Leitura (Jr 17,5-8), o Profeta Jeremias nos alerta que viver prescindindo de Deus é percorrer um caminho de morte, renunciando à felicidade e à vida plena.

É preciso vencer toda atitude de autossuficiência e egoísmo, tendo em Deus total confiança e esperança, pois “Prescindir de Deus e não contar com Ele significa construir uma existência limitada, efêmera, raquítica, a que falta o essencial, como um arbusto plantado no deserto, condenado precocemente à morte” (1).

Reflitamos:

- Quais são as referências fundamentais para a construção de nossa vida?
- Onde estão a nossa segurança e esperança?
- De que modo vivemos nossa fidelidade a Deus?

Com a passagem da segunda Leitura (1 Cor 15,12.16-20), continuamos a refletir sobre o Mistério da Ressurreição, que é o fundamento de todo o nosso existir e de nossa fé, e a garantia de nossa própria Ressurreição.

O Apóstolo Paulo afirma que é feliz quem deposita a sua esperança no Cristo Ressuscitado: “A fé em Cristo Ressuscitado desemboca inexoravelmente na inquebrantável esperança de que também os cristãos ressuscitarão. O inverso também é verdadeiro: não esperar a ressurreição dos mortos equivale a não acreditar na ressurreição de Cristo. Não é possível desvincular uma coisa da outra” (2).

Reflitamos:

- Cremos na Ressurreição de Jesus e, por meio dela, a nossa?
- De que modo testemunhamos a fé na Ressurreição do Senhor?

Com a passagem do Evangelho (Lc 6,17.20-26), Jesus nos apresenta o “Sermão da planície”, de modo que a felicidade é alcançada por quem constrói a sua vida à luz dos valores sagrados com simplicidade e humildade, vencendo todo egoísmo, orgulho e autossuficiência, em total compromisso com os empobrecidos.

Deste modo compreendamos as Bem-Aventuranças não como lei, mas Evangelho, uma Boa-Nova que nos orienta e nos conduz para a construção do Reino de Deus.

Os pobres são, por sua vez, “os desprotegidos, os explorados, os pequenos e sem voz, as vítimas da injustiça, que com frequência são privados dos seus direitos e da sua dignidade pela arbitrariedade dos poderosos” (3).

A Salvação de Deus dirige-se, prioritariamente, a estes pois na sua simplicidade, humildade, disponibilidade e despojamento, estão mais abertos para a acolhida da proposta que Deus tem a oferecer por meio de Jesus Cristo:

Jesus louva os pobres que vivem ao mesmo tempo em dois mundos, o presente e o escatológico; ameaça os ricos que vivem em um só mundo, o mundo que escraviza quase inevitavelmente aquele que leva uma vida cômoda. O rico já está satisfeito com o que possui, que não entra no mais íntimo do próprio ser. O pobre, entretanto, só possui a solidão, mas a vive com uma coragem que o leva ao íntimo do seu ser, onde é percebido um mundo novo” (4).

De um lado, as Bem-Aventuranças manifestam que Jesus é enviado pelo Pai ao mundo para a libertação dos oprimidos; de outro, as “maldições”, que são os quatro “ais” de Jesus, “denunciam a lógica dos opressores, dos instalados, dos poderosos, dos que pisam os outros, dos que têm o coração cheio de orgulho e autossuficiência e não estão disponíveis para acolher a novidade revolucionária do ‘Reino'’” (5).

O Sermão, portanto, nos inquieta e nos questiona, porque nos convida a uma mudança, a um regresso a Deus e fazer progressos maiores ainda na prática do Mandamento do Amor a Ele e ao próximo; amor oblativo, amor que é sair de si mesmo e ir de encontro, sobretudo, dos que mais precisam:

“Em uma civilização de consumo, em que o dinheiro é o ídolo ao qual se sacrificam o homem e todos os outros valores, em um mundo superindustrializado e superseguro, em que não há mais lugar para a liberdade autêntica, só ‘o homem das bem-aventuranças', o homem livre das coisas, pode fazer redescobrir a verdadeira face do homem” (6).

Reflitamos:

- De que modo o “Sermão da planície” nos questiona?
- Como vivemos as Bem-Aventuranças?
- Quais “ais” de Jesus, precisamos acolher em atitude de conversão?

Na Celebração Eucarística que participamos, subimos à Montanha Sagrada, onde Deus Se revela e nos envolve com Seu sopro. Respirando o ar de Deus, e refeitos de nossos cansaços, sofrimentos, marginalização, é-nos apresentada a proposta, o programa de Jesus a ser vivido na planície de nossas vidas.

Celebrar a Eucaristia é experimentar a força do Ressuscitado e romper com o velho mundo dos “ais”, e inaugurar o novo mundo das Bem-Aventuranças; rompendo todo egoísmo, prepotência, injustiça, exploração, um mundo sem Deus, logo, um mundo sem amor.

As Bem-Aventuranças são encarnadas quando vivemos com humildade, multiplicando gestos de partilha, solidariedade, comunhão e amor que inauguram relações mais fraternas.

Elas são caminhos para se viver com Deus e chegar até Deus, pois Ele nos criou para a felicidade, e esta somente com Ele, pois “o próprio Deus colocou no coração do homem um desejo íntimo de felicidade” (7).

(1)         (3) (5) - www.dehonianos.org
(2)        (4) (6) Missal Dominical – Editora Paulus – p. 1117
(7) Catecismo da Igreja Católica - n. 1718

Bem-Aventuranças vividas, mundo transformado (VIDTCC)

                                                             

Bem-Aventuranças vividas, mundo transformado


No 6º domingo do Tempo Comum (ano C), ouvimos a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 6,17.20-26), em que Jesus nos apresenta o Sermão da Planície que, se vivido é o único e autêntico caminho para a felicidade que tanto desejamos e buscamos.

Vemos em Sua proposta, um programa de felicidade: Paradoxal caminho da felicidade, porque tão diferente da felicidade que o mundo oferece, porque as Bem-aventuranças vividas, inevitavelmente, a cruz cotidiana deve ser assumida e carregada, com suas necessárias renúncias, para maior liberdade e fidelidade no seguimento ao Senhor.

Importa acolhê-lo, quer na montanha (Mt 5,1-12), ou mesmo na planície (Evangelho de Lucas).

É fundamental que vivamos este Projeto na planície de nosso cotidiano. Não podemos ficar para sempre na montanha, ainda que nos seja tentador (Pedro que o diga).

Enquanto o mundo novo não irrompe nas relações entre nós, os “ais” de Jesus ecoam no mais profundo de nosso coração, bem como o convite à vivência das Bem-aventuranças.

Quando os “ais” de Jesus são acolhidos, rompe-se e supera-se todo egoísmo, prepotência, injustiça, exploração, ilusões, dolorosas frustrações, porque não confiaremos demais nas pessoas (prescindindo de Deus), tão pouco em nós (em execrável autossuficiência), nem confiaremos nas coisas em si, nos bens que passam...

Quando as Bem-Aventuranças são encarnadas, inauguram-se relações de partilha, solidariedade, comunhão e amor, humildade, gratuidade, doação... Ganham vigor as relações fraternas.

Celebrando a Eucaristia, experimentamos a força do Ressuscitado, subimos a montanha Sagrada, onde Deus Se revela e nos envolve com Seu sopro e rompemos com o velho mundo e sua enganadora proposta de felicidade.

Precisamos subir sempre a Montanha Sagrada e respirar o ar de Deus que nos refaz de nossos cansaços, fortalece-nos para suportar sofrimentos, superando quaisquer sinais de marginalização, para que o Reino de Deus aconteça.

Ainda que alcançado por caminhos tão diferentes daquele que a humanidade teima em propor... A felicidade divina é alcançada não por quem tem todos os tesouros da terra, mas por quem fizer de Deus seu grande e belo tesouro.

Nossas comunidades precisam encarnar o Projeto das Bem-aventuranças! Elas são caminhos para se viver com absoluta confiança em Deus e chegar até Ele, alcançando o desejo mais profundo d’Ele para nós, e que desde a concepção desejamos: A felicidade! Para a felicidade que Deus nos criou! É este o genuíno e irremovível Projeto de Deus para nós!

A fé na Ressurreição faz-nos comprometidos com o Projeto das Bem-Aventuranças, alcançando a felicidade desde já, para desabrochar plenamente na madrugada de nossa Páscoa.

A felicidade está ao nosso alcance, mas saibamos o caminho único para alcançá-la: o caminho da Bem-Aventuranças.

Este caminho passa pela cruz, nem sempre pela humanidade, entendido. Por quem recebeu o Batismo, nem sempre bem assumido. Caminho da cruz, aparente sinal de fracasso e desilusão, mas para aquele que crê, certeza de vitória, alegria transbordante no coração. 

Sejamos pobres em espírito, porque a eles pertence o Reino dos Céus, disse o Senhor.

A verdadeira felicidade (VIDTCC)

 



A verdadeira felicidade
 
A título de aprofundamento da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 6,17.20-26; Mt 5,1-12), sobre as Bem-Aventuranças, que Jesus Cristo apresentou como projeto de vida para Seus discípulos, retomemos esta reflexão de Pe. José David Quintal Vieira, scj:
 
 “Desiludido pela vida, um beduíno isolou-se no deserto. Depois de muito andar entrou numa gruta tão enigmática como a sua vida.
 
Olhando as paredes nuas e frias, seguiu um rasto de luz.
 
– Entra, meu irmão – encorajou-o uma voz benévola.
 
Na penumbra viu então um eremita em oração.
 
– Tu vives aqui? – perguntou surpreso – Como consegues resistir sem conforto e longe de todos? Como podes ser feliz aqui?
 
O eremita sorriu:
 
– Eu vivo pobre mas tenho um grande tesouro. Olha para cima – E apontou para uma pequena abertura no teto da gruta – Que vês?
 
– Não vejo nada.
 
– De certeza que não descobres nada?
 
– Só um pedaço do céu…
 
– Só um pedaço de céu?! E não te parece que é um tesouro maravilhoso?
 
Jesus Cristo apresenta-nos hoje uma proposta de felicidade. Muitas vezes a nossa felicidade parece um projeto adiado: Só seremos felizes quando tivermos isto, quando fizermos aquilo, quando chegarmos ali… Depois ficamos frustrados porque a felicidade continua mais à frente, qual alvo móvel.
 
A felicidade é um caminho. Aproveite todos os momentos que tem, eles são um cantinho do céu. Não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo, com ou sem lágrimas. A felicidade é uma viagem, não um destino.”
 
Montanha (Evangelho de Mateus) ou planície (Evangelho de Lucas), de fato, as Bem-Aventuranças nos apontam um paradoxal caminho de felicidade, muitas vezes em total oposição à felicidade que o mundo propõe.
 
A exemplo do beduíno, tenhamos no horizonte o “pedaço do céu” para, com coragem, darmos testemunho de fé, como peregrinos de esperança, na vivência da caridade.
 
De fato, a felicidade é uma viagem que fazemos e não um destino, com suas renúncias, fidelidade e oração.
 
Importa que não nos percamos nesta viagem, e, assim, já sentiremos o gosto da verdadeira felicidade. 

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