domingo, 20 de outubro de 2024
“Batismo e Cruz, Cálice e Paixão” (XXIXDTCB) (19/10)
“A Deus o que é de Deus” (XXIXDTCA) (19/10)
A comunidade não caminha à deriva e condenada ao naufrágio, e o Apóstolo tem consciência de que a formação doutrinal da comunidade ainda ficou a desejar quando por ela passou.
Renovemos aprofundemos nosso entusiasmo e empenho na evangelização, apesar de encontrarmos hostilidades, dificuldades, provocações e incompreensões, na vivência das virtude divinas:
O compromisso com o novo céu e a nova terra, com o mundo futuro, não nos dispensa de compromissos irrenunciáveis no tempo presente. Portanto, a esperança é uma só: a esperança do céu se dá na construção de um mundo novo, a partir deste exato momento da história que vivemos, com renovados compromissos sociais e políticos.
Jamais devemos nos omitir na construção e promoção da cultura da vida, da dignidade, da paz, como instrumentos que somos nas mãos de Deus, pois a fé cristã não é evasão, alienação, fuga, o abrir mão de compromissos, muito pelo contrário.
Ó Deus Uno e Trino, que jamais abusemos do poder que nos é confiado, e que toda autoridade constituída sirva para o bem de todos, com a força do Espírito e conforme a Palavra do Verbo Encarnado, para que todos os povos Vos reconheçam como o único Deus a ser adorado, amado e servido. Amém!
Deus nos pede a Sua imagem (XXIXDTCA) (19/10)
Adoremos somente a Deus (XXIXDTCA) (19/10)
Adoremos somente a Deus
A Liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum (ano A) tem como tema principal a subordinação de nossa existência a Deus, num compromisso efetivo com o mundo novo.
É preciso entregar nossa existência nas mãos de Deus que é o Senhor da história (Is 45,1.4-6). Somos instrumentos preciosos em Suas mãos, porque assim Ele o quis.
Na passagem do Evangelho (Mt 22,15-21), mais uma vez Jesus está diante de Seus opositores (dirigentes judeus, herodianos e saduceus).
Encontra-Se em Jerusalém, onde vai se desenrolar o confronto final entre Ele e o judaísmo.
Depois das Parábolas que Ele dirigiu aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, as autoridades procuram um pretexto para matá-Lo.
Preparam-lhe uma armadilha: é lícito compactuar com um sistema de exploração? É lícito ou não pagar tributos ao Imperador de Roma?
A conclusão a que se chega é que se deve contribuir para o bem comum, mas tendo Deus como único Senhor.
O homem sendo imagem de Deus somente a Ele pertence. Deus é seu único Senhor (Gn 1, 26-27). Logo “Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”: a César o tributo. Mas a Deus, a vida do Povo. Jesus dá a entender que pagar o tributo à autoridade imperial é lícito, entretanto o que mais Lhe interessa é que seja dado a Deus aquilo que Lhe pertence: a vida do povo.
Há uma mensagem transparente: os grandes da terra devem se colocar a serviço dos pequeninos, glorificando o verdadeiro Senhor.
Reflitamos:
- Como devolver a Deus um povo sem vida, abandonado, famélico?
- Qual a alegria que sentimos, como discípulos, em saber que a nossa glória consiste em a Deus pertencer, adorando-O e servindo-O na pessoa do outro?
Para Jesus, a submissão deve se dar única e exclusivamente a Deus. O homem e a sua vida pertencem a Deus. É preciso, portanto, redescobrir a centralidade de Deus em nossa existência, pois não há felicidade sem Deus, pois somos imagem de Deus, e a Ele pertencemos.
Reflitamos:
- Como está esta imagem em cada criatura que convivemos?
- Reconhecemos no outro a imagem e presença de Deus?
- O que fazemos para regatar a dignidade do outro?
- Damos a César o que é de César e a Deus o que é de Deus?
Como discípulos missionários do Senhor, não podemos nos omitir na construção de um mundo melhor; conquistando direitos e cumprindo deveres.
O compromisso com o novo céu e a nova terra, com o mundo futuro, não nos dispensa de compromissos irrenunciáveis no tempo presente. Portanto, a esperança é uma só: a esperança do céu se dá na construção de um mundo novo, a partir deste exato momento da história que vivemos, com renovados compromissos sociais e políticos.
Jamais devemos nos omitir na construção e promoção da cultura da vida, da dignidade, da paz, como instrumentos que somos nas mãos de Deus, pois a fé cristã não é evasão, alienação, fuga, o abrir mão de compromissos.
Oremos:
Ó Deus Uno e Trino, que jamais abusemos do poder que nos é confiado, e que toda autoridade constituída sirva para o bem de todos, com a força do Espírito e conforme a Palavra do Verbo Encarnado, para que todos os povos Vos reconheçam como o único Deus a ser adorado, amado e servido. Amém!
PS: oportuno para a terça-feira da 9ª Semana do Tempo Comum, em que se proclama a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 12,13-17).
Em poucas palavras... (XXIXDTCA) (19/10)
"A César o que é de
César..."
"‘Mostrai-me a moeda’. Mostraram-na para Ele.
‘De quem, disse, é a imagem e a inscrição?’
Responderam: ‘De César’.
E Ele:
‘Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.’
Como César busca a sua imagem em sua moeda,
assim Deus busca a Sua em tua alma". (1)
(1)
Bispo e Doutor Santo Agostinho - séc. V
Missão: uma questão de amor (XXIXDTCA) (19/10)
Deve ser atuante, pascal, viva, sincera, comprometida, verdadeira e adubada, regada todos os dias de nossa vida para que possa produzir frutos agradáveis ao Senhor…
Deve ser firme, pois do contrário as coisas vão de água abaixo… Não ser derrotista, pessimista, arrasado… Crer contra toda humana esperança…
Que não é sentimento passageiro, mas mandamento e exercício constante; pede empenho, dedicação, esforço, vigilância… Não existe “amei e ponto final”, pois a cada dia se ama mais, ele é eterno é o esforço da eternidade e indefinível, indeterminado, como o próprio Paulo disse em Romanos, não fiqueis devendo nada ao outro a não ser o amor mútuo… Amar sempre, verdadeiramente, entre amigos e esposos, pais e filhos (o que está faltando em muitas famílias)…
É sempre tempo de devolver a Deus o que é de Deus: fé atuante, caridade esforçada e firme esperança… O mundo precisa de pessoas assim.
Oração para o mês missionário - 2023
Oração para o Mês Missionário 2023
Tema:
"Ide! Da Igreja local aos confins do mundo"
Lema: "Corações ardentes, pés a caminho"
(cf. Lc 24,13-35)
Oração
"Deus Pai, Filho e Espírito Santo, consagrados e enviados pelo batismo,
fazei-nos viver nossa vocação de discípulos missionários, como graça e missão.
Inspirados e guiados pelo Espírito Santo, com os corações ardentes ao escutar a Vossa Palavra, e com os pés a caminho para anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo,
queremos ir da Igreja local aos confins do mundo.
Maria,
Mãe missionária, rogai por nós!
Amém!"
PS:
Riquíssimo material sobre o mês missionário 2023, o leitor poderá encontrar
acessando: https://pom.org.br/campanhamissionaria/cm2023/