quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Mensagem do Santo Padre Francisco para o VIII Dia Mundial dos pobres (síntese)

 


Mensagem do Santo Padre Francisco para o VIII Dia Mundial dos pobres (síntese)

No dia 17 de novembro de 2024, celebraremos o VIII Dia Mundial dos pobres, e mais uma vez o Papa Francisco nos apresenta uma mensagem, que tem como inspiração bíblica o Livro de Sirac – “A oração do pobre eleva-se até Deus” ( cf. Sir 21,5), dentro do contexto do ano dedicado à oração, com vistas ao Jubileu Ordinário 2025.

No caminho para o Ano Santo, nos exorta para que todos sejamos  peregrinos da esperança, promovendo sinais concretos de um futuro melhor.

Neste sentido, o papa lembra que nossa oração chega à presença de Deus, mas não se trata de uma oração qualquer, mas a oração do pobre.

Convida-nos ao aprofundamento do livro de Ben-Sirá, o Livro do Eclesiástico, escrito no século II a. C, que não é muito conhecido e merece ser descoberto pela riqueza dos temas que aborda, sobretudo quando se refere à relação do homem com Deus e com o mundo.

O autor aborda os problemas nada fáceis da liberdade, do mal e da justiça divina, que hoje são de grande atualidade também para nós, e pretende transmitir a todos o caminho a seguir, para uma vida sábia e digna de ser vivida diante de Deus e dos irmãos.

Deste modo, um dos temas a que este autor sagrado dedica mais espaço é a oração, pois “a oração do humilde penetrará as nuvens, e não se consolará, enquanto ela não chegar até Deus. Ele não se fastará, enquanto o Altíssimo não olhar, não fizer justiça aos justos e restabelecer a equidade. O Senhor não tardará nem terá paciência com os opressões” (Sir 35,17-19)

E ainda – “A oração, por conseguinte, encontra o certificado da sua autenticidade na caridade que se transforma em encontro e proximidade. Se a oração não se traduz em ações concretas, é vã; efetivamente, «a fé sem obras está morta» (Tg 2, 26).”

O papa denuncia a violência causada pelas guerras e a consequência de novos pobres, vítimas inocentes produzidas por esta má política das armas, e não podemos recuar diante desta realidade.

Afirma o papa: “Neste ano dedicado à oração, precisamos de fazer nossa a oração dos pobres e rezar com eles. É um desafio que temos de aceitar e uma ação pastoral que precisa de ser alimentada. Com efeito, «a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual....”.

Portanto, o Dia Mundial dos Pobres tornou-se um compromisso na agenda de cada comunidade eclesial, e deve nos envolver a todos – “É uma oportunidade pastoral que não deve ser subestimada, porque desafia cada fiel a escutar a oração dos pobres, tomando consciência da sua presença e das suas necessidades. É uma ocasião propícia para realizar iniciativas que ajudem concretamente os pobres e, também, para reconhecer e apoiar os numerosos voluntários que se dedicam com paixão aos mais necessitados...”

Recorda dois grandes testemunhos de amor e compromisso com os pobres: Madre Teresa de Calcutá, e São Bento José Labre (1748-1783).

Finaliza exortando para que sejamos amigos dos pobres, seguindo os passos de Jesus, o primeiro a se solidarizar com os últimos, contando com a presença da Santa Mãe de Deus, Maria Santíssima, que nos sustenta neste caminho, ela que é modelo de confiança e solidariedade com os pobres.

 

PS: Se desejar, leia a mensagem na íntegra:

https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/poveri/documents/20240613-messaggio-viii-giornatamondiale-poveri-2024.html

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