domingo, 23 de novembro de 2025
Somar com quem o bem sabe multiplicar (Cristo Rei)
A Cruz é o Trono do Senhor! (Cristo Rei)
Carreguemos o Seu Trono cotidianamente!
"Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga.” (Lucas 9,23).
Por outros abandonado, solidão desoladora,
O auge das trevas e extrema escuridão,
Iluminada na madrugada da Ressurreição!
Num trono por nós incompreendido,
Ele testemunhou a força desarmada do amor.
Amor universal, que chega até aos inimigos.
Ó incrível Amor do Senhor que na Cruz contemplamos!
Em poucas palavras...
A vocação cristã
“«Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade» (Lumen Gentium 40). Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):
«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que […] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo.
Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos» (Lumen Gentium 40)”.(1)
(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo 2013
Em poucas palavras...
Santidade
“«Na terra, a Igreja está revestida duma verdadeira, ainda que imperfeita, santidade» (Lumen Gentium n.48).
Nos seus membros, a santidade perfeita é ainda algo a adquirir: «Munidos de tantos e tão grandes meios de salvação, todos os fiéis, seja qual for a sua condição ou estado, são chamados pelo Senhor à perfeição do Pai, cada um pelo seu caminho» (Lumen Gentium n. 11).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 825
“Reinar é servir” (Cristo Rei)
“Reinar é servir”
Assim afirma o Catecismo da Igreja Católica (n. 786): “Cristo, Rei e Senhor do Universo, se fez servidor de todos, não veio ‘para ser servido, mas para servir e para dar sua vida em resgate por muitos’ (Mt 20,28). Para o cristão, ‘reinar é servir’ "(Lumen Gentium n.36).
Também, citando a Gaudium et Spes (n. 10,2; 45,2) professa: “A Igreja crê... que a chave, o centro e o fim de toda história humana se encontram em seu Senhor e Mestre” (CIC n. 450).
Em poucas linhas, encontramos uma densidade inesgotável que nos convida ao silêncio e à contemplação, para que não apenas celebremos, mas como discípulos missionários, anunciemos e testemunhemos que Jesus é o Senhor de nossa história, em todos os âmbitos, em todos os corações, e de todo o Universo, se numa palavra apenas fôssemos dizer.
Cristo, Ungido, Enviado, Aquele que foi por muito tempo esperado. A realização da promessa messiânica se cumpriu em Sua Pessoa: “O Verbo se fez Carne e habitou entre nós...” (Jo 1,14), e a Ele damos toda honra, glória, poder e louvor.
Rei, mas um Rei diferente, pobre, despido, ultrajado, tendo como trono a Cruz, esvaziado de Sua condição divina, humilhou-Se e foi obediente até o fim, e Deus O Ressuscitou, para que diante d’Ele todo joelho se dobre e toda língua proclame que Ele é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Fl 2, 7-8).
Senhor, porque reina em tudo e em todos, a Ele tudo foi submetido: “O último inimigo a ser destruído será a morte, pois Deus colocou tudo debaixo dos pés de Cristo. Mas quando se diz que tudo lhe será submetido, é claro que se deve excluir Deus, que tudo submeteu a Cristo. E quando todas as coisas lhe tiverem sido submetidas, então próprio Filho Se submeterá Àquele que tudo lhe submeteu, para que Deus seja tudo em todos.” (1 Cor 15, 26-28).
Servidor de todos, ao lavar os pés dos discípulos, lavou os pés de toda humanidade, deixando ao mundo um sinal de humildade e serviço: o Mestre e Senhor lavou os pés dos servos; os pés de toda a humanidade, e a lição para sempre foi gravada na mente e no coração da humanidade, selado como sinal de amor. Lição que haveremos de reaprender incansavelmente, cotidianamente.
O Senhor tem a chave e confiou a Pedro. Também é a porta que nos possibilitou a entrada na eternidade (Jo 10, 9), e tão somente por esta porta estreita haveremos de passar, se coragem e fidelidade no carregar da cruz tivermos, sem deserção, sem medo ou refúgio na mediocridade de uma fé morna e instalada, sem sagrados compromissos com a vida.
É preciso que centralizemos o Senhor em nossa vida, para que tudo ganhe um novo sentido em nosso existir. Quanto mais O centralizarmos, mais plena será nossa alegria. Centralizar Jesus é ter d’Ele mesmos pensamentos e sentimentos, de tal modo a Ele configurado, que Ele é gerado e formado em nós, e nos outros.
Ele é o fim de toda a história, para Ele tudo haverá de convergir. Nossos dias, nossos passos, nossos planos, projetos, sonhos somente florescerão abundantemente, e darão frutos eternos se não tivermos ninguém além d’Ele para nos guiar e nos iluminar.
Com Jesus, cada noite escura de nossa vida, é acompanhada da certeza de que a luminosidade irromperá quando menos esperarmos, porque vigilantes esperamos Aquele que veio, vem e virá um dia, gloriosamente.
Por ora, é tempo de reinar com o Senhor, e somente o faremos se O servimos em cada irmão e irmã, sobretudo nos pobres, com os quais quis Se identificar. E este serviço silencioso, sem holofotes, glamoures, ibopes, confetes, nos credencia para a recompensa na eternidade, como Ele nos disse sobre o julgamento final: “Venham vocês que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo.” (Mt 25, 34)
Reinamos com o Senhor, quando servimos. E, para que sirvamos incansavelmente com ardor, É preciso que nosso coração Seja inflamado pelo Seu indizível Amor.
Reinar com Jesus é amar e servir (Cristo Rei )
Reinar com Jesus é amar e servir
Assim afirma o
Catecismo da Igreja Católica (n. 786): “Cristo,
Rei e Senhor do Universo, se fez servidor de todos, não veio ‘para ser servido,
mas para servir e para dar sua vida em resgate por muitos’ (Mt 20,28). Para o
cristão, ‘reinar é servir’ "(Lumen Gentium n.36).
Celebrar a
Solenidade Cristo Rei todo ano, ao término de um ano litúrgico é a renovação da
graça de sermos discípulos missionários
do Senhor, anunciando e testemunho que Ele é a chave, o centro e fim de toda
história humana, em todos os âmbitos, reinando em nossos corações e em todo o Universo.
Reinar com Jesus
é amar e servir um Rei, mas um Rei diferente, pobre, despido, ultrajado, tendo
como trono a Cruz, esvaziado de Sua condição divina, humilhou-Se e foi
obediente até o fim, e Deus O Ressuscitou, para que diante d’Ele todo joelho se
dobre e toda língua proclame que Ele é o Senhor, para a glória de Deus Pai (cf.
Fl 2, 7-8).
Ele é o fim de
toda a história, para Ele tudo haverá de convergir. Nossos dias, nossos passos,
nossos planos, projetos, sonhos somente florescerão abundantemente, e darão
frutos eternos se tão somente n’Ele permanecermos na vivência do amor a Deus e
ao próximo.
Com Jesus, cada
noite escura de nossa vida, é acompanhada da certeza de que a luminosidade
irromperá quando menos esperarmos, porque vigilantes esperamos Aquele que veio,
vem e virá um dia, gloriosamente.
Por ora, é tempo
de reinar com o Senhor, e somente o faremos se O servimos em cada irmão e irmã,
sobretudo nos pobres, com os quais quis Se identificar. E este serviço
silencioso, sem holofotes, glamoures,
ibopes, confetes, nos credencia para a recompensa na eternidade, como Ele nos
disse sobre o julgamento final: “Venham
vocês que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai
lhes preparou desde a criação do mundo.” (Mt 25, 34)
Concluindo, para que de fato Ele reine, é preciso que tenhamos o coração ardente, olhos abertos e pés a caminho, como assim aconteceu com dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35).







