sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Vigilantes administradores dos bens divinos

 


Vigilantes administradores dos bens divinos

Senhor, concedei vossa divina luz, para que através de nossa missão como discípulos Vossos na evangelização, sejamos instrumentos de comunhão, criando e fortalecendo vínculos fraternos.

Ajudai-nos para que aprendamos que somos eternamente responsáveis pelos dons que, por vossa infinita bondade, nos concedeis em todo o tempo, para que nada nos falte, e jamais as dificuldades roubem nossas forças e apaixonamento por Vós.

Concedei-nos a sabedoria para que saibamos usar todos os recursos que possuímos na promoção da justiça e bem-estar de todos, jamais permitindo que o egoísmo e a cultura da indiferença ceguem nossos olhos e tornem endurecido nosso coração.

Firmai nossos passos vigilantes no caminho de santidade, para que sejamos testemunhas de uma fé inquebrantável em Vós, conservando viva a nossa esperança, de braços dados com uma inflamada e generosa caridade. Amém.

 

PS: Passagens bíblicas: Rm 15,14-21; Lc 16,1-8

Em poucas palavras...

                                                      


                                   Maria, modelo de fé

“No campo da fé a única segurança é a de Deus, o único gesto, verdadeiramente inteligente é apoiar tudo em Deus. Então a impossibilidade torna-se possível, como em Maria.”  (1)

 

 

(1)            Missal Cotidiano – Editora Paulus – pp. 1397-1398

Em poucas palavras...

                                           


Virgem Maria, modelo supremo de fé

“Só a fé pode aderir aos caminhos misteriosos da onipotência de Deus. Esta fé gloria-se nas suas fraquezas, para atrair a si o poder de Cristo (2 Cor 12,19; Fl 4,13).

Desta fé é modelo supremo a Virgem Maria, pois acreditou que «a Deus nada é impossível» (Lc 1, 37) e pôde proclamar a grandeza do Senhor: «O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas; 'Santo' –  é o seu nome» (Lc 1, 49).”  (1)

 

(1)  Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 273

Em poucas palavras...

                           


Arautos contemplativos e enamorados de Deus

“São necessários arautos do Evangelho, peritos em humanidade, que conheçam a fundo o coração do homem de hoje, participem das suas alegrias e esperanças, das suas angústias e tristezas, e ao mesmo tempo sejam contemplativos, enamorados de Deus.

Para isso são precisos novos santos [...]. Devemos suplicar ao Senhor que aumente o espírito de santidade na Igreja e nos envie novos santos para evangelizar o mundo de hoje” (1)

 

(1)Discurso ao Simpósio de Bispos europeus pelo Papa São João Paulo II - 25 de dezembro de 1985

A parábola do “administrador infiel”

                                                        


A parábola do “administrador infiel”

Dez pontos sobre a parábola do “administrador injusto” (Lc 16,1-13):

1 – As parábolas de Jesus não podem ser lidas ao pé da letra;

2 – As parábolas devem provocar conversão a quem ouve;

3 – Jesus jamais elogia e nem compactua com roubo ou injustiça ou trapaças; o administrador não é um exemplo a ser seguido enquanto conduta;

4 – Jesus ressalta a sua habilidade em administrar o dinheiro que deve ser aplicada à vida cristã“Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. E eu vos digo: Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas” (Lc 16,8-9);

5 – Devemos ser criativos, animados e previdentes como seus discípulos, a exemplo do administrador infiel;

6 – Fidelidade ao administrar os bens, inteligência, talentos  e dons que Deus nos confia“Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem?” (Lc 16,10-11);

7 – Liberdade e desprendimento material para seguir Jesus: “Não se pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13) – é preciso se desprender todos os bens por causa de um Bem Maior – o Reino de Deus e a Vida Eterna;

8 – Liberdade para amar, servir e seguir o Senhor;

9 – O discípulo tem um coração indiviso em relação ao Senhor – investir toda a nossa vida no discipulado, a fim de que sejamos peregrinos de esperança;

10 – Ser amigo de Deus é se tornar amigo dos pobres, de modo que nosso culto deve ser expresso no cotidiano (Am 8,4-7). Amém.

O “imperativo da hora”

                                                       

O “imperativo da hora”

Acolher a Boa-Nova do Evangelho, é pautar a vida pelo “imperativo da hora”.
Muitas são as atividades que nos acompanham dia a dia, até o momento
Em que a morte põe um ponto final provisório, rompido com a Ressurreição,
com páginas a serem escritas na primavera celestial, em que as flores não morrem.

Mas, pode acontecer que, imprudentes como as virgens que ficaram dormindo,
Fiquemos a bater para que a porta se abra para a festa da eterna núpcias,
E ouviremos o Senhor nos dizer, para epílogo eterno de desespero:
“Digo-vos que não sei de onde sois” (Lc 13, 25 ) – será tarde demais!

É hoje, e mais que hoje, é agora a hora de nossa corajosa decisão:
Conversão permanente, na vigília e na Oração, no cotidiano ressoadas
Em gestos, pensamentos e palavras de caridade sempre vivenciadas,
Esperança enraizada na fé, sem covardia, com o Reino comprometidos.                                                                          
É o tempo da graça, tão favorável para nossa salvação,
Apenas a Deus adorando, no próximo, o amor vivenciando,
Sem a perda da liberdade, no uso dos bens que passam
Para abraçar e alcançar com alegria os bens eternos.

“imperativo da hora” não nos permite vacilo e letargias.
Comendo e bebendo do Verdadeiro Pão e Verdadeira Comida,
A nós oferecidos em cada Santa Eucaristia, Banquete de Amor,
Sem medo de a Ele nos entregarmos, n’Ele nos abandonando totalmente.

É agora o imperativo do bem fazer e, com Ele, do mal se livrar.
É a hora de o bom combate da fé viver, completar a corrida,
A Ele entregarmos nossa vida, nosso ser, porque tão somente assim
Vida plena haveremos de ter, e a coroa da glória um dia receber.
Amém! Aleluia!

PS: Oportuno para a reflexão das passagens do Evangelho: Mt 25,1-13; Lc 16,1-13; 21,34-36

Em poucas palavras...

                                                   


“Por que o Senhor narrou esta parábola?”

“Por que o Senhor narrou esta parábola? – pergunta Santo Agostinho – Não porque aquele servo fosse um exemplo a ser imitado, mas porque foi previdente em relação ao futuro, a fim de que se envergonhe o cristão que não tenha essa determinação” (1)

 

(1) Santo Agostinho – (séc. V) – Sermão 39  sobre a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 16,1-13)

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