segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Trilhemos nos passos de Jesus

                                                  

Trilhemos nos passos de Jesus

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de João (Jo 1,43-51) sobre o chamado dos primeiros discípulos, e oportuna é a Homilia do Bispo São João Crisóstomo (séc. IV).

“Por meio de homens ignorantes a Cruz persuadiu, e mais, persuadiu a terra inteira. Não falava de coisas sem importância, mas de Deus, da verdadeira religião, do modo de viver o Evangelho e do futuro juízo. De incultos e ignorantes fez amigos da sabedoria. Vê como a loucura de Deus é mais sábia que os homens e a fraqueza, mais forte.

De que modo mais forte? Cobriu toda a terra, cativou a todos por Seu poder. Sucedeu exatamente o contrário do que pretendiam aqueles que tentavam apagar o nome do Crucificado. Este nome floresceu e cresceu enormemente.

Mas Seus inimigos pereceram em ruína total. Sendo vivos, lutando contra o morto, nada conseguiram. Por isso, quando o grego me chama de morto, mostra-se totalmente insensato, pois eu, que a seus olhos passo por ignorante, me revelo mais sábio que os sábios.

Ele, tratando-me de fraco, dá provas de ser o mais fraco. Tudo o que, pela graça de Deus, souberam realizar aqueles publicanos e pescadores, os filósofos, os reis, numa palavra, todo o mundo perscrutando inúmeras coisas, nem mesmo puderam imaginar.

Pensando nisto, Paulo dizia: O que é fraqueza de Deus é mais forte que todos os homens (1Cor 1,25). Com isso se prova a pregação divina.

Quando é que se pensou: doze homens, sem instrução, morando em lagos, rios e desertos, que se lançam a tão grande empresa? Quando se pensou que pessoas que talvez nunca houvessem pisado em uma cidade e, em sua praça pública, atacassem o mundo inteiro?

Quem sobre eles escreveu, mostrou claramente que eles eram medrosos e pusilânimes, sem querer negar ou esconder os defeitos deles. Ora, este é o maior argumento em favor de sua veracidade. Que diz então a respeito deles? Que, preso o Cristo depois de tantos milagres feitos, uns fugiram, o principal deles O negou.

Donde lhes veio que, durante a vida de Cristo, não resistiram à fúria dos judeus, mas, uma vez Ele morto e sepultado – visto que, como dizeis, Cristo não ressuscitou, nem lhes falou, nem os encorajou – entraram em luta contra o mundo inteiro?

Não teriam dito, ao contrário: 'Que é isto? Não pôde salvar-Se, vai proteger-nos  agora? Ainda vivo, não socorreu a Si mesmo, e morto, nos estenderá a mão? Vivo, não sujeitou povo algum, e nós iremos convencer o mundo inteiro, só com dizer Seu nome? Como não será insensato não só fazer, mas até pensar tal coisa?'. Por este motivo é evidente que, se não O tivessem visto ressuscitado e recebido assim a grande prova de Seu poder, jamais se teriam lançado em tamanha aventura.”

Como vemos, os discípulos, entre eles Natanael, identificado com Bartolomeu, homens simples, incultos, entre outras limitações, conseguiram irradiar a força do Evangelho.

Cremos na Ressurreição, na força que dela emana em nossa missão, e assim, cremos que somos e podemos mais do que possamos ser e pensar, na força do Ressuscitado, como falou o apóstolo Paulo – “Tudo posso n'Aquele que me fortalece!” (Fl 4,13).

Cremos e aspiramos as coisas do alto onde Deus está, e também, se com Ele morrermos, com Ele ressuscitaremos, nos eternizaremos.

Cremos que em nós foi, um dia, pelo Batismo, lançada a semente da imortalidade, de modo que somos templos do Espírito. Morte experimentada, não como epílogo, rompimento sem horizonte, mas passagem, nascimento para o que de mais precioso desejamos: a Face Divina contemplar...

Cremos na Vida do Ressuscitado, e seduzidos por Ele, com o coração de amor inflamado, caridade testemunhada, fé e esperança irmanadas, numa ciranda provisória, que se perpetuará na eternidade.

Cremos que tão somente assim, nenhuma dificuldade será o bastante forte para aniquilar nossa força e apagar a  chama do fogo do Espírito do Ressuscitado em nosso coração, onde Ele quis habitar, para nos divinizar. 
Oremos:
“Ó Deus, sede a luz dos vossos fiéis e abrasai seus corações com o esplendor da vossa glória, para reconhecerem sempre o Salvador e a Ele aderirem totalmente. Por N.S.J.C. Amém.”


PS: Apropriado para a Festa dos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, quando se proclama a passagem do Evangelho de João (Jo 1,47-51)

Arcanjo São Miguel, rogai por nós

                                                           



                  Arcanjo São Miguel, rogai por nós
 
                                                                  “Quem é como Deus?”
 
Com a Igreja, celebramos no dia 29 de setembro a Festa dos Arcanjos, cada qual com uma missão peculiar: São Miguel - “quem é como Deus?”; São Gabriel – “a força de Deus”; São Rafael - “Deus curou”.
 
Tendo nossa Diocese de Guanhães São Miguel como padroeiro, reflitamos sobre este arcanjo e a sua missão, pedindo a sua intercessão em nossa ação evangelizadora, para o autêntico e fecundo testemunho de nossa fé, esperança e caridade, sobretudo quando vierem as dificuldades e provações próprias da condição humana, pois tão somente assim, seremos alegres discípulos missionários do Senhor.
 
São Miguel, segundo as Escrituras, insurgiu contra satanás e seus seguidores (Jd 9; Ap 12,7; Zc 13,1-2); é o defensor dos amigos de Deus (Dn 10,12.21), e protetor do Seu povo (Dn 12,1). 
 
No Novo testamento, na Carta de São Judas (v.9), ele é nos apresentado numa luta contra Satanás pelo corpo de Moisés; e no Livro do Apocalipse (Ap 12,7), vemos a luta em que Miguel e os anjos combatem contra o dragão. 
 
Muito cedo, São Miguel se tornou popular no culto cristão; inclusive, na Liturgia dos mortos, é pedido a ele que acompanhe as almas ao céu. 
 
OremosEnviai-nos, Senhor os Vossos Arcanjos, e de modo especial o Vosso Arcanjo Miguel, cujo nome revela uma missão: “Quem é como Deus?”, para com Ele vencermos os combates do cotidiano, bem como a força do Maligno. Amém.

Oração aos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

                                                             

Oração aos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

No dia 29 de setembro, celebramos a Festa dos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael.

Rezemos esta oração feita pelo Papa em homilia no dia 29 de setembro de 2017, na Casa Santa Marta. Embora simples, muito nos ajuda a viver a graça da missão que o Senhor nos confia.

Sejam os Arcanjos, que contemplam a face de Deus, presentes em nosso testemunho de fé, em nossa ação evangelizadora, nas pequenas e grandes batalhas do cotidiano, como tão bem expressou o Papa na mesma homilia:

“Somos – por assim dizer – ‘irmãos’ na vocação’. E eles estão diante do Senhor para servi-Lo, louvá-Lo e também para contemplar a glória do rosto do Senhor. Os anjos são os grandes contemplativos. Eles contemplam o Senhor; servem e contemplam. Mas também o Senhor os envia para nos acompanhar no caminho da vida.”

Rezemos com o Papa:

“Miguel, ajude-nos na luta; cada um sabe qual luta tem em sua vida hoje. Cada um de nós conhece a luta principal, que faz arriscar a salvação.

Ajude-nos, Gabriel, traga-nos notícias, traga-nos a Boa Notícia da Salvação, que Jesus está conosco, que Jesus nos salvou e nos dê esperança.

Rafael, segure a nossa mão e nos ajude no caminho para não errarmos a estrada, para não permanecermos parados. Sempre caminhando, mas ajudados por você”. Amém.

Com a proteção dos Arcanjos, contemos

                                                 

Com a proteção dos Arcanjos, contemos 

Batalha, cura e missão 

No dia 29 de setembro, a Igreja celebra a Festa dos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, tendo como textos bíblicos: Dn 7,9.13-14 (ou Ap 12,7-12a); Sl 137 (138); Jo 1,47-51). 

Os nomes dos arcanjos revelam uma missão, e no Missal Romano, temos o comentário que nos apresenta cada Arcanjo com uma missão específica: 

Miguel: nome hebraico que significa – “Quem é como Deus?”. 

É o Arcanjo que se insurgiu contra satanás e seus seguidores (Jd 9; Ap 12,7; Zc 13,1-2); é o defensor dos amigos de Deus (Dn 10,12.21), e protetor do Seu povo (Dn 12,1). 

No Novo testamento, encontramos na Carta de São Judas (v.9), em que ele é nos apresentado numa luta contra Satanás pelo corpo de Moisés. 

Também encontramos no Livro do Apocalipse (Ap 12,7), em que Miguel e os anjos combatem contra o dragão. 

Celebra-se, no dia 29 de setembro, em Roma, o aniversário da dedicação de uma Igreja a este Arcanjo. 

Cedo se tornou muito popular no culto cristão; inclusive na Liturgia dos mortos é pedido ao mesmo que acompanhe as almas, ao céu. 

Gabriel: significa - “A força de Deus”.

É um dos espíritos que estão junto de Deus (Lc 1,19), e revela a Daniel os segredos do Plano de Deus (Dn 8,16; 9,21-22); anuncia a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc 1,11-20); anuncia a Maria o Nascimento do Salvador, Jesus Cristo, Lc 1,26-38). 

Rafael: significa – “Deus curou”.

Está entre os sete Anjos que estão diante do Trono de Deus (Tb 12,15; Ap 8,2); acompanha e protege Tobias nas peripécias de sua viagem como portador de salvação e cura-lhe o pai cego. 

O Evangelista São Lucas apresenta muitas vezes a intervenção dos anjos nas origens da Igreja, porque com a vinda de Cristo, a humanidade entrou num novo tempo, no qual Deus Se faz próximo da humanidade e o céu está unido a terra. 

Na passagem da Epístola aos Hebreus (Hb 1,14), os anjos vêm de Deus, como “enviados a serviço, para vantagem daqueles que devem ser salvos”. 

Afirma o Missal Romano, especialmente na Liturgia Eucarística, que a Igreja, peregrina sobre a terra, associa-se às multidões dos Anjos que, na Jerusalém Celeste, cantam a glória de Deus (Ap 5,11; SC 8). 

Na primeira Oração da Missa, reconhecemos a bondade divina que nos colocou seus Anjos que servem a Deus no céu, como nossos protetores aqui na terra. 

Na Oração sobre as Oferendas, pedimos que os Anjos levem à presença de Deus, nossas oferendas de louvor, apresentadas com humildes preces, e que sejam por Deus recebidas com agrado, por meio de Cristo, que é Nosso Senhor. 

Na última Oração, uma vez alimentados pela força do Pão do Céu, a Eucaristia, pedimos a Deus que, sob a proteção dos Seus Anjos, progridamos no caminho da Salvação, pelo mesmo Cristo e Senhor Nosso. 

Finalmente, no Prefácio dos Anjos desta Missa, assim rezamos:

“... É a Vós que glorificamos (Deus Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso), ao louvarmos os Anjos, que criastes e que foram dignos do Vosso amor. A admiração que eles merecem nos mostra como sois grande e como deveis ser amado acima de todas as criaturas...”. 

Contemos sempre com suas presenças, ainda que não os vejamos, para experimentarmos, em todos os momentos, a força de Deus, curados de nossas enfermidades, fraquezas, para que assim sejamos, também, alegres anunciadores da Boa Notícia do Reino, sobretudo aos que mais precisarem. 

Concluindo, contemos sempre com a presença e a companhia dos anjos e arcanjos, a fim de que vivamos o bom combate da fé, sobretudo quando surgirem dificuldades e provações, na realização de nossa missão por Deus confiada, como discípulos missionários do Senhor, pois também precisamos da cura, para que, sãos de corpo e espírito, não esmoreçamos em nosso testemunho de fé, rejuvenescendo nossa esperança no fortalecimento da caridade. 

Oremos: 

“Ó Deus, que organizais de modo admirável o serviço dos Anjos e dos homens, fazei sejamos protegidos na terra por aqueles que Vos servem no céu. Por N.S.J.C. Amém”.


Fonte: Missal Cotidiano – Editora Paulus – pp.1752-1754


Bíblia, Anjos, Arcanjos e nossa missão

                                                            

Bíblia, Anjos, Arcanjos e nossa missão

Celebramos dia 29 de setembro a Festa dos Arcanjos São Miguel (Quem é como Deus?), São Rafael (Deus cura!) e São Gabriel (O poder de Deus).

Dia 30 celebraremos a Memória de São Jerônimo (séc. V), Presbítero e Doutor da Igreja (340-420) a quem somos devedores pela tradução da Bíblia para o Latim, que até então era em hebraico e grego, por longos 35 anos.

Este grande Santo da Igreja afirmou: “Se conforme o Apóstolo Paulo, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, e quem ignora as Escrituras ignora o poder de Deus e Sua Sabedoria, ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. (1)

Na Sagrada Escritura, encontramos inúmeras passagens que nos falam dos Anjos e Arcanjos. Não podemos ignorar a realidade dos Anjos.

O Papa São Gregório Magno (séc. VI) disse que “é preciso saber que a palavra Anjo indica o ofício, não a natureza. Pois estes santos espíritos da Pátria Celeste são sempre espíritos, mas nem sempre podem ser chamados Anjos, porque somente são Anjos quando por eles é feito algum anúncio. Aqueles que anunciam fatos menores são ditos Anjos; os que levam as maiores notícias, Arcanjos…”

Maria teve a visita do Arcanjo Gabriel, pois era uma máxima notícia: Encarnação do Verbo, o Projeto de vida abundante e salvação eterna…

Em seu Sermão, São Bernardo (séc. XII), assim nos fala sobre os Anjos da Guarda:

“… E para que nas alturas nada falte no serviço a nosso favor, envias os teus santos espíritos a servir-nos, confia-lhes nossa guarda, ordenas que se tornem nossos pedagogos…

Esta palavra (Anjo) quanta reverência deve despertar em ti, aumentar a gratidão, dar confiança. Reverência pela presença, gratidão pela benevolência (amabilidade), confiança pela proteção…

São fiéis, são prudentes, são fortes; por que trememos de medo? Basta que os sigamos, unamo-nos a eles e habitaremos sob a proteção do Deus do céu”. (2)

Deus incansavelmente, no Seu amor, nos enviou Anjos e Arcanjos para nos comunicar alegres notícias, acompanhando-nos em nossa missão. Daí a reverência, gratidão e confiança pela proteção acima mencionada.

Reflitamos:

- Quem como Deus tem um Projeto de Amor e Vida para todos nós sem exclusão, sem violação da dignidade da pessoa e banalização da sacralidade humana?

- Quem como Deus despertou em Maria o canto do Magnificat, em que se canta a esperança de um mundo novo, onde Deus manifesta o poder de Seu braço, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes, despede os ricos e cumula os pobres que se encontram com as mãos vazias?

- Quem como Deus, ininterruptamente, nos concede a cura, o antídoto para não morrer, a imortalidade em cada Banquete da Eucaristia?

Ignorar a presença dos Anjos e suas mensagens do Deus da vida nos levaria a ignorar a Sagrada Escritura e, consequentemente, ignorar o próprio Cristo.

Anjos e Arcanjos anunciaram e anunciam alegres e salutares Notícias. Que, como eles, sejamos sempre portadores de belas e edificadoras notícias, e contemos sempre com sua proteção. Que, como Anjos, sejamos ardorosos em nossa missão em todo o momento e em todo lugar.

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador…


(1)         Lit. das Horas vol. IV – p. 1329.
(2)        Idem pp. 1335/6

Sentinelas/Profetas

                                                           

Sentinelas/Profetas

À luz da passagem da Sagrada Escritura (Ez 33, 7-9), supliquemos a Deus para que reacendendo a graça da dimensão profética que recebemos no dia de nosso Batismo.

Oremos:

Senhor, que a exemplo do Profeta Ezequiel, sejamos Profetas da esperança, desterrados da Pátria Celeste, porque ainda peregrinos longe do Senhor, sintamos Vossa presença, bondade e amor.

Senhor, saibamos dar razão de nossa esperança a quantos dela precisarem, porque em nada mais creem, convictos de que Deus jamais nos abandona e tão pouco nos esquece.

Aprendendo com os Profetas Ezequiel, Habacuc, Isaías, Jeremias, Oseias, sejamos sentinelas Vossos; uma sentinela atenta, que escuta os apelos de Deus e que avisa o Povo dos perigos que aparecem no horizonte da comunidade.

Senhor, ajudai-nos para que sejamos vigilantes e atentos, enquanto tantos descansam; perscrutando o horizonte, detectando o perigo que ameaça a vida, e, ao pressentir o perigo, dando o sagrado alarme, evitando catástrofes possíveis.

Concedei-nos, Senhor, a graça de sermos Profetas/Sentinelas eficientes; sendo, simultaneamente, homens e mulheres de Deus, atentos ao mundo que nos rodeia, e em profunda intimidade com Deus, iluminados e sedentos da Palavra Divina.

Na graça e missão de sermos Profetas/Sentinelas, descubramos e anunciemos a vontade de Deus, aprendendo a discernir os divinos Projetos para a humanidade e para o mundo.

Convosco, Senhor, como Profetas/Sentinelas, sejamos homens e mulheres de nosso tempo, mergulhados na realidade e nos desafios da sociedade em que estamos inseridos, de modo que sejamos capazes de conhecer e ler as linhas da história, com perspectiva crítica, seus problemas, dramas e infidelidades.

Tão somente assim não nos fecharemos num mundo cômodo, ignorando as infidelidades aos Projetos de Deus, sem nos demitirmos de nossas responsabilidades, incomodando-nos com as escolhas erradas que nos afastem da vida plena e feliz.

Viveremos a graça do mandato que nos concedeis, alertando a comunidade para os perigos que a ameaça, pagando o custo que for preciso, para que não trilhemos caminhos que conduzam à infelicidade, ao sofrimento e à morte.

Seremos um sinal vivo, um sinal do Amor de Deus pelo Seu Povo; enviados em missão, com coragem para testemunhar Seus desígnios, sobretudo em momentos de crise, de desilusão e de solidão…

Daremos provas de que Deus, cada dia, não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva, trilhando caminhos de Salvação e Vida.

O mundo precisa de Profetas/Sentinelas.
Eis-nos aqui, Senhor, colocamo-nos ao Vosso dispor.

Conduzi, iluminai, fortalecei e guardai nossos passos, Senhor, para que convictos e corajosas Profetas/Sentinelas sejamos. 

Concedei, Senhor, a Vossa luz e sabedoria:

- Aos sacerdotes, na condução das Comunidades que lhes foram confiadas;

- Aos pais e mães, para que sejam zelosas Profetas/Sentinelas de suas famílias, pequeninas Igrejas Domésticas;

- Aos Agentes de Pastoral, discípulos missionários do Senhor, zelosas Profetas/Sentinelas;

- A tantos quantos receberam a graça do Batismo, para que como Profetas/Sentinelas, sejam no mundo, sal, fermento e luz. Amém.

O pecado capital da soberba

                                                        

O pecado capital da soberba

São Bernardo nos apresenta as diferentes manifestações progressivas da soberba, das quais devemos ficar sempre vigilantes.

À luz destas, apresento uma breve oração:

Senhor Jesus, a Vós que dissestes: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11, 29), nós Vos pedimos:

Livrai-nos da curiosidade, de querer saber tudo de todos, sem que seja, de fato, preocupação em edificar e construir fraternidade e comunhão.

Livrai-nos da frivolidade de espírito, porque a falta de profundidade na oração e na vida leva-nos à futilidade e vazio sem sentido.

Livrai-nos da alegria tola e deslocada, que se alimenta, frequentemente, dos defeitos dos outros e os ridiculariza, prevalecendo-nos das fraquezas do próximo.

Livrai-nos da arrogância, pois esta atitude nos torna vaidosos, orgulhosos, não reconhecendo a importância do outro.

Livrai-nos da arrogância que nos cega, levando-nos à indiferença ou até mesmo a pisar sobre os mais fracos, fechando-nos em nós mesmos.

Livrai-nos da presunção, com conceito maior de nós mesmos, a ponto de não reconhecermos, humildemente nossas fraquezas e limitações.

Livrai-nos do fechamento da mente e do coração, não reconhecendo jamais as falhas próprias, ainda que sejam notórias para todos com os quais convivemos.

Livrai-nos do medo de conhecer a autêntica realidade do nosso coração, e que não sejamos dados a pisar sobre os outros, seja em pensamento ou em atitudes. 

Livrai-nos da relutância, medo ou indiferença em abrir nossa alma ao sacerdote no Sacramento da Penitência, por não reconhecermos nossos pecados. Amém.

Quem sou eu

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