Exultemos de Alegria!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
É Natal! (Natal do Senhor)
Exultemos de Alegria!
Natal: Nascerá o Menino Esperança (Natal do Senhor)
Natal: Nascerá o Menino Esperança
Natal do Senhor: nascerá o Menino Esperança para quem aprender a amar na esperança de que a família, o mundo e toda a humanidade podem ser melhores.
Não há Natal sem Esperança, de modo que Natal é sempre começar de novo!
Começar a cada dia a nossa missão, nossa atividade pastoral, nossa atividade profissional, com entusiasmo, participando da obra do Criador; começar a cada dia aquilo que a noite, por um espaço de tempo interrompeu, se é que isto aconteceu; se conseguimos nos desligar.
Começar de novo com Ele, que veio não porque éramos perfeitos, mas para nos aperfeiçoar, para nos recriar, para dizer que um novo tempo, um novo modo de viver é preciso começar.
Começar com renovado ardor, com alegria, com dedicação. Começar aqui para na eternidade consumar.
Celebrar o Natal do Senhor é reaprender com o Verbo a conjugação de verbos imprescindíveis: amar, perdoar, partilhar...
Natal é refazer nossa história, às vezes reduzida a cacos, despedaçada, sofrida, rasgada, destruída.
Jesus vem nos reencantar com a beleza da vida e para uma nova história escrever e viver.
Glorificamos a Deus que sempre nos surpreende, e por isto não Se envergonhou de nossa miserável condição humana, pelo contrário, a assumiu, fez-Se um de nós, igual a nós, exceto no pecado, para que, pela graça e entrega, por amor, resgatar, redimir, salvar.
Ele Se fez nosso caminho, vindo por caminhos inesperados e não pelo caminho dos poderosos, das cortes, dos berços de ouro, do poder constituído, das benesses do poder, da riqueza e da fama.
De fato, os caminhos e pensamentos de Deus verdadeiramente não são os nossos! Isto é Natal, o verdadeiro Natal!
Contemplemos Jesus, um Deus conselheiro admirável, maravilhoso; Deus Forte; Pai da Eternidade; Príncipe da Paz.
Mais sábio do que Salomão, mais forte do que Davi, mais líder que Moisés; portador da Verdadeira Paz, Shalon, plenitude de bens, plenitude de vida (cf. Is 9,1-6).
Também lembramos o Apóstolo Paulo na Carta a Tito (Tt 2,11-14), que nos exorta a acolher a graça de Deus.
Deste modo, esta acolhida é o empenho na prática do bem, procurando viver uma vida pautada pelo equilíbrio, justiça e piedade, de modo que seja superada toda desigualdade e desequilíbrio que roubem a beleza da vida.
Viveremos, portanto, intensa amizade com Deus, expressão de genuína piedade, com as marcas da justiça que se abraça com a paz, porque no coração o Amor e a Verdade nasceram e se encontraram: Jesus.
Vivamos os três tempos do Natal: o ontem, o hoje e o amanhã.
Natal não é apenas a festa de aniversário, como normalmente comemoramos.
Natal é Sacramento, é acontecimento que inaugurou novos tempos para toda a humanidade e toda a criação; e com isto mudou a face da terra e o rumo da história.
A partir de Jesus a História nunca mais foi a mesma, porque redimida, reorientada, iluminada…
Celebramos o “ontem” de Belém, com toda sua singeleza, pureza e beleza, assim como celebramos o amanhã de Sua segunda vinda gloriosa. Mas também celebramos o dia do Seu nascimento.
Será Natal verdadeiro se não deixarmos este acontecimento distante dois mil anos, como algo apenas para ser lembrado. Natal é para ser celebrado, para ser vivido…
Recuperemos a dimensão Pascal do Natal: Natal é a Festa por excelência do Nascimento do Menino Deus, que é o mesmo que passa pela realidade da Paixão e Morte, para alcançar o esplendor da Ressurreição. Do contrário será a própria morte antecipada do verdadeiro sentido do Natal.
Natal assim celebrado e vivido nos faz pensar em tantos sinais de mortes que devem ser transformados em sinais de vida, com irrenunciáveis compromissos em nossa ação evangelizadora, renovando e fortalecendo nossa fidelidade Àquele que nasceu, e que nos apresenta a Cruz como caminho para a Eternidade.
Reflitamos no ontem, hoje e amanhã do Natal, porque Natal é todo dia, plantando e deixando plantar o melhor de Deus em nós!
Feliz Natal!
Tique-taque... Contagem regressiva para o Natal (Natal do Senhor)
A mais bela Noite da humanidade (Natal do Senhor)
Natal: Com Jesus, as necessárias mudanças
Natal:
Com Jesus, as necessárias mudanças
“Ele (Jesus), portanto, foi pequeno, foi criança,
para que possais vós,
ser perfeitos adultos;
Ele foi envolvido em
faixas, para que sejais, vós,
libertados das garras da
morte;
Ele, na manjedoura, para
vos por sobre o Altar;
Ele, na terra, para que
estejais vós entre as estrelas;
não havia lugar para Ele
na sala comum,
para que tenhais vós
várias moradas na casa do Pai” (1)
Vigilantes,
esperamos a chegada da noite tão esperada:
Celebrar
o Natal do Senhor - nasceu para nós o
Salvador.
Olhos
fixos nos olhos daquela criança, um Deus Menino,
Com
os anjos, demos glória a Deus, em coro, num alegre hino.
Soem
forte os sinos em todas as capelas e matrizes;
A
luz veio iluminar nossos caminhos tão obscuros,
Pelas
marcas da infidelidade, em pequenos ou grandes atos;
Agora,
com Ele, novas atitudes, novos compromissos, de fato.
Com
Ele renasce, em todo lugar e corações, a esperança ,
Com
o imperativo, para toda a humanidade, de novas mudanças,
Em
que se renovam compromissos com a vida, marca de fraternidade,
Nas
ruas, nas praças, no campo e nas cidades.
Mudanças
de faces e expressões múltiplas anunciadas:
Mudança
de rumos que conduzam a uma nova realidade,
Em
que haja marcas do sorriso, acompanhado de cantos,
Reapaixonamento
pela vida, lágrimas enxugadas de prantos.
Mudança
de assuntos reais ou virtuais, com novas pautas,
Não
mais a promoção de discursos de ódios e divisões,
Superação
de toda forma de rotulações marcadas pelo preconceito,
Que
não edificam pontes, mas apenas erguem indesejáveis muros.
É
Natal, tempo de virar tantas páginas,
Escrever
novas linhas, uma nova história,
Com
mudanças radicais e completas,
Que
deem à vida novos conteúdos e cores.
É
Natal, tempo de tomarmos consciência de que tudo passa,
Consciência
de nossas limitações, fragilidades e finitudes,
Superação
de toda petulância, arrogância, autossuficiência;
Renascimento,
no mais profundo de nós, da necessária ternura.
Natal:
repensar caminhos, novas diretrizes a nos conduzir,
Iluminados
pela Palavra do Verbo que Se fez Carne,
Para
nos ensinar a mais bela e imprescindível lição:
Amor
a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como Ele nos amou.
Amém.
(1).Santo Ambrósio -
séc. IV
Natal: Acolher, Escutar e Viver (Natal do Senhor)
É Natal:







