quinta-feira, 8 de maio de 2025

Companheiros de viagem

                                                  

Companheiros de viagem

Celebrar a Eucaristia cotidianamente, precedida de uma fecunda preparação, torna-se, cada, vez mais um imperativo no mundo pós-moderno em procura da saciedade de amor, alegria, vida, luz e paz.
 
Cada Liturgia da Palavra, inseparavelmente da Liturgia Eucarística, são imprescindíveis Mesas que nos revigoram, nos dão forças em nossas travessias, por vezes tão sombrias.
 
Viver, de fato, é uma grande travessia: 
 
“Tornar-se companheiro de viagem de cada homem, ser para cada homem ‘Sacramento’ do Amor de Deus com os gestos, tal como com as palavras: é este o compromisso irrenunciável que as leituras de hoje colocam à nossa frente. 
 
Somos chamados a viver a responsabilidade de fazer da dupla Mesa do Pão e da Palavra o centro, o coração da vida, tornando-a disponível a quem quer que possamos encontrar.
 
Somos chamados a tornar-nos companheiros de viagem, e, portanto, a tornar-nos dom, na missão que Deus nos confia, identificando-nos com essa missão sem querer nada para nós, e desaparecer nela e com ela; como o diácono Filipe, que cumpre a sua missão e logo é arrebatado pelo Espírito por ser destinado a outras missões.”  (1)
 
Deste modo,
 
Companheiros de viagem, haveremos de ser também,
Companheiros de viagem, também precisamos ter.
Companheiro é aquele que come o pão no mesmo prato;
Que partilha as alegrias, vitórias e conquistas,
Mas que também é solícito para compartilhar
Tristezas, derrotas, perdas, por vezes irreparáveis.

Que nos fala, com a palavra e com a vida,
Sobretudo com uma Palavra Divina.
Que nos ajuda a firmar os passos na direção
De uma eternidade feliz, desde o tempo presente.
Que nos abre os olhos para o necessário,
Não permitindo que o medo nos cegue.

Que não faz média, pacto de mediocridade,
Sem conivência com o erro e a falta da verdade.
Que nos toma pelas mãos para adiante seguir,
Sem dar em nosso lugar os necessários passos.
Que sabe contar e cantar os sonhos que nos movem,
Porque de sonhos e cantos também vivemos.

Que nos ajuda a enfrentar os terríveis pesadelos,
Confiantes que não têm eles a última palavra.
Companheiros de viagem, precisamos!
Companheiros que me ajudem a continuar esta reflexão,
Porque companheiros se enriquecem reciprocamente...
Companheiros de viagem, sejamos!
 
 
PS: Liturgia da quinta-feira da terceira semana da Páscoa: At 8,26-40; Sl 65, 8-9.16-17.20; Jo 6,44-51.
 
(1)  Leccionário Comentado – Tempo Pascal – Editora Paulus – Lisboa – 2011 - p.470. 

Pão da Vida e Cálice da Salvação

                                                                        

Pão da Vida e Cálice da Salvação

“São eles que alimentam e revigoram
a substância de nossa carne.”

Sejamos enriquecidos pelo “Tratado contra as Heresias”, escrito pelo Bispo Santo Irineu (séc. I), para aprofundamento sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida Cristã.

“Se não há salvação para a carne, também o Senhor não nos redimiu com o Seu Sangue. Sendo assim, nem o Cálice da Eucaristia é a comunhão do Seu Sangue nem o Pão que partimos é a comunhão do Seu Corpo.

O sangue, efetivamente, procede das veias, da carne, e do que pertence à substância humana. Essa substância, o Verbo de Deus assumiu-a em toda a sua realidade e por ela nos resgatou com o Seu Sangue, como afirma o Apóstolo: Pelo Seu Sangue, nós fomos libertados. Nele, as nossas faltas são perdoadas (Ef 1,7).

Nós somos Seus membros e nos alimentamos das coisas criadas que Ele próprio nos dá, fazendo nascer o sol e cair a chuva segundo Sua vontade.

Por isso, o Senhor declara que o Cálice, fruto da criação, é o Seu Sangue, que fortalece o nosso sangue; e o Pão, fruto também da criação, é o Seu Corpo, que fortalece o nosso corpo.

Portanto, quando o cálice de vinho misturado com água e o pão natural recebem a Palavra de Deus, transformam-se na Eucaristia do Sangue e do Corpo de Cristo. São eles que alimentam e revigoram a substância de nossa carne.

Como é possível negar que a carne é capaz de receber o dom de Deus, que é a vida eterna, essa carne que se alimenta com o Sangue e o Corpo de Cristo e se torna membro do Seu Corpo? 

O Santo Apóstolo diz na Carta aos Efésios: Nós somos membros do Seu Corpo (Ef 5,30), da Sua Carne e de Seus ossos (cf. Gn 2,23); não é de um homem espiritual e invisível que ele fala – o espírito não tem carne nem ossos (cf. Lc 24,39) – mas sim do organismo verdadeiramente humano, que consta de carne, nervos e ossos, que se nutre com o Cálice do Seu Sangue e se robustece com o Pão que é Seu Corpo.

O ramo da videira plantado na terra frutifica no devido tempo, e o grão de trigo, caído na terra e dissolvido, multiplica-se pelo Espírito de Deus que sustenta todas as coisas.

Em seguida, pela arte da fabricação, são transformados para uso do homem. Recebendo a Palavra de Deus, tornam-se a Eucaristia, isto é, o Corpo e o Sangue de Cristo.

Assim também os nossos corpos, alimentados pela Eucaristia, depositados na terra e nela desintegrados, ressuscitarão a seu tempo, quando o Verbo de Deus lhes conceder a Ressurreição para a glória do Pai.

É Ele que reveste com Sua imortalidade o corpo mortal e dá gratuitamente a incorruptibilidade à carne corruptível. Porque é na fraqueza que se manifesta o poder de Deus.” (1)

Verdadeiramente a Eucaristia é penhor da Ressurreição, e sem ela não temos o vigor necessário para testemunhar a vida de fé. Ela sendo verdadeiramente Pão, verdadeiramente Bebida, além de nos nutrir, nos coloca em relação filial para com Deus e de irmãos para com nosso próximo.

Ela nos robustece, tornando-nos vigorosos e intrépidos servidores do Reino, zelosas sentinelas do rebanho que nos foi confiado e é indispensável nesta travessia, como Banquete em que nos saciamos do próprio Corpo e Sangue do Senhor, até que possamos participar um dia do Banquete Eterno, preparado para quem perseverar até o fim, no bom combate da fé.


(1) Liturgia das Horas - Volume Quaresma/Páscoa - pág. 656-657

Rezando com os Salmos - Sl 39(40),2-14.17-18

 


Agradeçamos e supliquemos sempre ao Senhor

“–2 Esperando, esperei no Senhor,
e inclinando-Se, ouviu meu clamor.
–3 Retirou-me da cova da morte
e de um charco de lodo e de lama.

– Colocou os meus pés sobre a rocha,
devolveu a firmeza a meus passos.
–4 Canto novo Ele pôs em meus lábios,
um poema em louvor ao Senhor.

– Muitos vejam, respeitem, adorem
e esperem em Deus, confiantes.
=5 É feliz quem a Deus se confia;
quem não segue os que adoram os ídolos
e se perdem por falsos caminhos.

–6 Quão imensos, Senhor, Vossos feitos!
Maravilhas fizestes por nós!
– Quem a Vós poderá comparar-se
nos desígnios a nosso respeito?
– Eu quisera, Senhor, publicá-los,
mas são tantos! Quem pode contá-los?

–7 Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
= não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados.
8 E então eu Vos disse: 'Eis que venho!'

= Sobre mim está escrito no livro:
9 'Com prazer faço a Vossa vontade,
guardo em meu coração Vossa lei!'

=10 Boas-novas de Vossa justiça
anunciei numa grande assembleia;
Vós sabeis: não fechei os meus lábios!

=11 Proclamei toda a Vossa justiça,
sem retê-la no meu coração;
Vosso auxílio e lealdade narrei.
– Não calei Vossa graça e verdade
na presença da grande assembleia.

–12 Não negueis para mim Vosso amor!
Vossa graça e verdade me guardem!
=13 Pois desgraças sem conta me cercam,
minhas culpas me agarram, me prendem,
e assim já nem posso enxergar.

= Meus pecados são mais numerosos
que os cabelos da minha cabeça:
desfaleço e me foge o alento!
–14 Dignai-Vos, Senhor, libertar-me,
vinde logo, Senhor, socorrer-me!

–17 Mas se alegre e em Vós rejubile
todo ser que Vos busca, Senhor!
– Digam sempre: 'É grande o Senhor!'
os que buscam em Vós seu auxílio.

=18 Eu sou pobre, infeliz, desvalido,
porém, guarda o Senhor minha vida,
e por mim Se desdobra em carinho.
– Vós me sois salvação e auxílio:
vinde logo, Senhor, não tardeis!”

O Salmo 39(40),2-14.17-18 é uma ação de graças e acompanhada de pedido de auxílio:

“A oração do salmista foi atendida e ele agradece a Deus, mas não com simples ofertas rituais: ele assume a missão de anunciar as maravilhas de Deus.” (1)

Deus, em Sua infinita bondade, vem sempre em nosso socorro e tudo o que Ele espera é que correspondamos ao Seu amor – “Por essa razão, ao entrar no mundo, Cristo declara: ‘Não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste um corpo para mim. Não foram do Teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. Então eu disse: Eis que eu venho, ó Deus, para fazer a Tua vontade, como no livro está escrito a meu respeito’” (Hb 10,5-7).

Peregrinos da esperança, elevemos a Deus, em todo o tempo e em todas as circunstâncias, súplicas e ação de graças, colocando a Sua vontade acima de tudo, para que bem possamos rezar a oração que o Senhor nos ensinou – “Pai Nosso...”


(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – pág. 757-758

Tu és uma Carta Viva de Cristo

                                                              

Tu és uma Carta Viva de Cristo

“... escrita não com tinta,
mas com o Espírito de Deus vivo, não em
tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações”

Hoje os pássaros cantavam mais forte ao amanhecer,
Parecia algo especial querendo me dizer.

Despertando lentamente para um novo dia,
Repassei os compromissos na agenda da mente.
E um dos pássaros cantou mais tarde nos ouvidos:
“Há alguém especial em tua vida fazendo aniversário.”

E para este, e quantos fizerem aniversário, minha mensagem
Inspirada nas Palavras do Apóstolo das Nações: Paulo.

“Começaremos de novo a nos recomendar? Ou será que, como alguns, precisamos de cartas de recomendação para vós ou da vossa parte? Nossa carta sois vós, carta escrita em vossos corações, reconhecida e lida por todos os homens.

Evidentemente, sois uma Carta de Cristo, entregue ao nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações” (2Cor 3,1-3).

Sim, és uma Carta de Cristo,
Escrita não com uma tinta delével pelo tempo e fatos;

E aquilo que se escreve com Amor se eterniza,
Porque Eterno é o Amor de Deus.

Peço a Deus que continues sendo esta Carta de Cristo
Em minha vida e de tantos quantos fazes parte.

Desejo-te todo bem, graça e luz divinas,
Para que em teu coração sintas o SHALOM divino.

Que Deus te conceda mais um, dois, três... anos,
E que cada dia seja de memorável e deleitável história,

Porque não escreves, com parcimônia e covardia,
Cada linha da Carta Divina que tu és, assim creio.

Tens a Tinta do Espírito, porque sois de Deus;
Tens em ti a imagem d’Ele que te criou por Amor.

Vive a vocação para qual Deus te predestinou;
Sê santo e irrepreensível sob o olhar do Amor de Deus (Ef 1,4).

Parabéns, aniversariante! Parabéns Carta Viva de Cristo!
Que esta Carta continue comunicando a Boa-Nova do Verbo.

Alegria, força, saúde, coragem, amor  e luz.
Copiosas Bênçãos,
Abraço e SHALOM!

Celebremos o dom da vida

                                                             


Celebremos o dom da vida

Quando se faz aniversário de vida,
É oportuno rever o que se fez,
Para viver intensamente cada dia de mais um ano.
Celebremos e revisemos cada momento vivido.

Venha em nosso auxílio a matemática,
Com suas operações que nos acompanham:
Somar, subtrair, dividir e multiplicar, pois
Assim fizemos e faremos todos os dias.

Rever o quanto se acumulou sem necessidade;
Sejam coisas tocáveis com nossas mãos,
Ou as que podemos ver com olhos do coração:
Mágoas, más lembranças, futilidades.

Rever o quanto se acumulou do que nos fez mais ricos,
Sobretudo sentimentos edificantes,
Amizades novas, aprendizados adquiridos,
Totalizações que nos fazem mais intrépidos.

Rever o quanto se subtraiu, quando não se podia:
A perda de coragem, da força, da esperança,
Que não podem em mente e coração fragilizar,
Para não se desistir de sagrados objetivos alcançar.

Rever o quanto se subtraiu em si e no outro:
Sonhos, alegrias, e quanto mais a pensar,
Que não podem em mente e coração raízes criar,
Para não abrir mão de metas e vitórias buscar.

Rever o quanto se multiplicou em espaços diversos:
Dons e talentos, que o Senhor em Sua bondade,
Na espera de ver multiplicados, a cada um confiou,
Sem medo, omissão, mas com empenho e solicitude.

Rever quanto se multiplicou como semente,
Que morre para não ficar só, florescendo,
E frutificando em gestos de bondade, solidariedade,
Partilha, acolhida, passos dados juntos, superação.

Rever quanto se dividiu em alegre doação:
Do tempo, do pouco de si mesmo em favor do outro,
Sobretudo quando este outro mais precisa
De nosso afeto, carinho, e o mais difícil: o perdão.

Rever quanto se dividiu sem medo no coração
De ter ficado mais pobre, porque assim o fez.
Não fica mais pobre quem reparte com amor,
Porque é próprio do Senhor dar-nos cem vezes mais.

Aniversário a celebrar,
A matemática revisitar,
À luz das quatro operações,
A vida com coragem revisar.

Aniversário a celebrar,
Novos horizontes vislumbrar,
As operações com mais sabedoria
Nas pequenas e grandes coisas realizar.

Aniversário a celebrar
Somar, subtrair, multiplicar e dividir.
Operações bem realizadas,
Um ano sempre melhor há de se viver. Amém.

Inflamados de amor pelo Senhor

                                                              

Inflamados de amor pelo Senhor

“Por este motivo, exorto-te a reavivar o dom espiritual que
Deus depositou em ti pela imposição das minhas mãos.
Pois Deus não nos deu um espírito de medo, mas um
espírito de força, de amor e de sobriedade”
(2 Tm 1,6-7).

Reflexão à luz da passagem da Segunda Carta do Apóstolo Paulo a Timóteo (2 Tm 1,1-3.6-12).

O Apóstolo exorta Timóteo a reavivar a vocação, reanimando o carisma que recebeu, à luz da escuta da Palavra Divina, da comunhão com Deus e dos Sacramentos, que nos comunicam a graça de Deus.

É preciso viver as qualidades fundamentais, que devem estar presentes na vida do Apóstolo:

- a fortaleza frente às dificuldades;
- o amor que impulsiona para uma entrega total a Cristo e ao rebanho;
- a prudência necessária para animação e orientação da comunidade.

Com isto, se afasta o perigo das desilusões, fracassos, monotonia, fragilidade humana, que enfraquecem o entusiasmo original, levando à perda das motivações primeiras do compromisso com Jesus e a Boa-Nova do Reino.

É preciso despir-se de toda preguiça, inércia, comodismo, renovando as forças e a coragem para superar todo medo, e, assim, vencermos as dificuldades que nos impedem de viver inteiramente para Deus e para nosso próximo.

Impelidos pelo Amor divino, vamos bem mais longe, reavivando a vocação como dom de Deus, encontro de duas liberdades: a divina que chama, e a humana que responde.

A vocação é sempre fecunda se for fruto de um encontro que muda a vida de quem encontra o Senhor, como bem afirmou o Papa Bento XVI:

«No início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus Caritas Est, 1). 

Mais que comemorar, celebrar

                                                       


Mais que comemorar, celebrar

Quase diariamente temos a graça de celebrar o aniversário de pessoas queridas.
E, nem sempre temos a palavra certa para expressar o que elas significam para nós...
Também, muitas vezes vemos um aniversário passar, sem nada celebrar, sem a graça do dom da vida ser colocada no Altar do Senhor.

Aniversário...
Comemorar, festejar com quem se tece a teia da vida.
Celebrar o dom da vida, que por Deus foi criada, porque antes pensada e desejada.

Aniversário...
Mais que comemorar, celebrar.
Voltar-se para a Divina Fonte da vida e ver como se tem vivido,
Como presente e graça de Deus, desde a concepção.
Silenciar por um instante e mergulhar dentro de si,
Rever o caminho feito, acenar para novos horizontes...

Aniversário...
Mais que comemorar, celebrar.
Perceber que a vida não consiste apenas em contemplar sucessões,
Como as belas fases da lua ou as estações ao longo de um ano.
A vida jamais pode ser uma sucessão casual de dias...
A cada instante, é preciso sentir o coração pulsar,
Com anseio de vida, amor, ternura e amizade.
Mas, ainda que não se possa ouvi-lo, pelas múltiplas solicitações e inquietações cotidianas,
Lá ele está em pulsação incessante, garantindo a vida, suave e querida presença.

Aniversário...
Acontecimento que não pode passar despercebido, esquecido, indiferente;
Um dia tão especial, desde o momento em que o Senhor a vida concebeu, para que cada um
Trouxesse ao mundo suas marcas, seu jeito próprio de ser, para a vida de todos  enriquecer.

Aniversário...
Mais que comemorar, celebrar.
Um dia para receber parabéns e fazer de cada voto um impulso para a novidade,
Renovando e reavivando sonhos para a solidificação da sã esperança,
Conservando a alma límpida e transparente, sem ocultar a beleza interior possuída.

Aniversário...
Mais que comemorar, celebrar.
Dia oportuno para se perceber a possibilidade de novas conquistas,
Sem lamentar as perdas, alegrando-se mais com que se possa alcançar,
Afastando toda tristeza ou qualquer sentimento negativo que sequestre as forças.

Aniversário...
Mais que comemorar, celebrar.
Vibrar e agradecer a Deus, que faz cada pessoa única,
Com marcas indeléveis e singulares, irrepetíveis,
Porque cada criatura é uma obra prima Sua.

Aniversário...
Abrir-se ao sopro do Espírito, revitalizar-se e renovar-se,
Selar indispensáveis amizades, n’Aquele que é a Divina Fonte da amizade, Jesus.  

Quem sou eu

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG