segunda-feira, 31 de março de 2025

Deus nos surpreende com Suas maravilhas

                                                      

Deus nos surpreende com Suas maravilhas

Na segunda-feira da quarta semana da Quaresma, ouvimos a passagem do Evangelho de João (Jo 4,43-54), em que Jesus realiza o segundo sinal, em Caná da Galileia, curando o filho de um funcionário real.

Através do sinal realizado por Jesus, este pagão reconhece que Jesus não é somente um taumaturgo, mas é a Palavra do Pai, a fonte de vida para todo aquele que n’Ele crer.

Não somente ele acreditou em Jesus, como todos de sua casa, como nos fala o Evangelista, revelando assim, o dinamismo da fé, que tende ao envolvimento de todos.

Bem afirmou o Papa São João Paulo II na Carta Encíclica Redemptoris Missio (1990):

“De fato, a missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dando a fé que ela se fortalece! A nova evangelização dos povos cristãos também encontrará inspiração e apoio, no empenho pela missão universal” (n.2).

Vemos, no entanto, que o funcionário real alcançou a graça da cura do seu filho, por meio de Jesus, fazendo um iter (caminho) em três etapas:

1ª – uma fé inicial demonstrada ao recorrer a Jesus;
2ª – A fé na Palavra de Jesus;
3ª – a fé em Jesus, como doador da vida.

Oremos:

Cremos em Vós, ó Deus, que nos surpreendeis a cada instante, realizando maravilhas em nosso favor, em meio a tantos sinais de dor, sofrimento e morte.

Cremos em Vós, ó Deus, um Deus surpreendente e infinitamente maior do que o nosso coração, como nos falou vosso Evangelista (1 Jo 3,20).

Cremos em Vós, ó Deus, que criais a cada instante novos céus e nova terra, como anunciaram os Profetas, dentre eles, Isaías (Is 65,17).

Cremos em Vós, ó Deus, rico em misericórdia, como nos revelou o Vosso Amado Filho, que incessantemente nos enviais Vosso Espírito Santo de Amor para nos conduzir.

Cremos em Vós, ó Deus, que não permitis que Vos fechemos em esquemas mentais rígidos, e tão pouco à mesquinhez de nossos corações, nas angústias de seus horizontes.

Cremos em Vós, ó Deus, que quereis dialogar com Vossas criaturas que somos, em todos os momentos, dando-nos vida além de nossas expectativas e súplicas.

Cremos em Vós, ó Deus, que alargais, elevais e purificais nossos desejos, acolhendo e os colocando em plano mais elevado, a fim de que sejam semelhantes aos Vossos.

Cremos em Vós, ó Deus, que caminha conosco nesta caminhada quaresmal, num êxodo em direção à Páscoa, com alegria, fé e esperança.

Cremos em Vós, ó Deus, em Vosso Espírito de amor e em Vosso Filho, que tem palavra de vida eterna, que nos garante vida plena e eterna. Amém.


Fonte: Lecionário Comentado – Tempo da Quaresma e Páscoa – Editora Paulus – 2011 – pp.193-194

Dai-nos, Senhor, o dom das lágrimas

                                                       

Dai-nos, Senhor, o dom das lágrimas

Em seu discurso aos párocos da Diocese de Roma, no dia 6 de março de 2014, o Papa Francisco fez referência à oração para pedir o dom das lágrimas, encontrada nos Missais antigos.

Assim se rezava na Oração da “Coleta”:

“Ó Deus onipotente e misericordiosíssimo, que fizestes sair da rocha uma fonte de água viva para o povo sedento, fazei sair, da dureza do nosso coração, lágrimas de arrependimento, para que possamos chorar os nossos pecados e merecer, por vossa misericórdia, a remissão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que vive e reina na unidade do Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.”

Oremos:

Senhor, não mais bebemos da água que jorrou daquela rocha no deserto. Bebemos da água viva que tendes para nos oferecer (Jo 4,1-25). Saciai, Senhor, nossa sede de amor, vida e paz.

Senhor, contemplamos Vosso trespassado Coração, do qual verteu água e sangue, sinais que nos remetem aos Sacramentos do Batismo e da Eucaristia. Ajudai-nos a viver a graça do Batismo, nutridos pelo Vosso Corpo e Sangue, no Divino Banquete Eucarístico.

Senhor, façais sair, não obstante a dureza de nosso coração, as necessárias lágrimas de arrependimento, para que, contritos e com propósitos de conversão, choremos copiosamente nossos pecados, despindo-nos das obras das trevas, revestindo-nos com as armas da luz. (Rm 13,11-14a).

Senhor, não permitais que nosso coração fique endurecido, frio, curvado diante da globalização da indiferença, diante da dor, sofrimento e angústia de nosso próximo, sobretudo dos que se encontram feridos à beira do caminho (Lc 10,25-37).

Senhor, concedei-nos a graça de viver neste Tempo da Quaresma os sinceros propósitos de reconciliação convosco e com nosso próximo, na prática da oração, jejum e esmola, a fim de que façamos progressos maiores ainda na prática das virtudes divinas que nos movem, e assim, poderemos celebrar a alegria transbordante da Páscoa. Amém.

“A sétima hora”

                                                             

“A sétima hora”

“Ele perguntou a que horas o menino tinha melhorado.
Eles responderam:  ‘Ontem à hora sétima, a febre o deixou’” (Jo 4,52).

A passagem do Evangelho: Jo 4,43-54.
O acontecimento memorável:
a realização do segundo sinal de Jesus,
a cura do filho de um funcionário real, em Cafarnaum.

Era a hora sétima,
quando o menino foi pelo Senhor curado.
Também temos nossa sétima hora,
Nossa “sétima hora” de cada dia.

Nossa “sétima hora” de cada dia!
Quantas vezes ela acontece em nossa vida,
E nos sentimos pelo Senhor tocados;
Por Sua Palavra, curados e iluminados.

Nossa “sétima hora” de cada dia!
Acontece, sobretudo quando à divina misericórdia,
Humilde e sinceramente, nos abrimos,
Fortalecendo vínculos fraternos e de concórdia.

Nossa “sétima hora” de cada dia!
A experimentamos no silêncio da oração,
Quando cessam nossas humanas palavras,
Diante da Palavra que nos aquece e ilumina.

Nossa “sétima hora” de cada dia!
De modo especialíssimo na Eucaristia,
Que piedosamente participamos, e que,
Transborda graça, paz, amor e alegria.

Nossa “sétima hora” de cada dia!
Quando o Senhor revigora nossa fé
Reaviva nossa necessária esperança, e
Inflama nosso coração com Seu Divino Amor.

Nossa “sétima hora” de cada dia,
Nos dai hoje, Senhor, para que
De toda enfermidade curados sejamos,
Para que Vos amemos e ao próximo sirvamos. 
Amém.

A onipotência do amor de Deus

                                                

A onipotência do amor de Deus

Fortalecei, ó Deus Pai todo-poderoso, nossa fé posta à prova pela experiência do mal, da dor e do sofrimento e da morte, sobretudo neste tempo de pandemia pelo mundo todo.

Fazei-nos perceber a Vossa presença, que por vezes parece ausente e incapaz de impedir o mal, e curai nossa cegueira, dando-nos o necessário colírio da fé.

Concedei-nos a graça de contemplar Vossa onipotência no modo mais misterioso, na humilhação voluntária e na Ressurreição de Vosso Filho, pelas quais venceu o mal.

Aumentai em nós o amor por Vosso Filho, o Cristo crucificado, que  é “força de Deus e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Cor 1, 25).

Vos glorificamos, ó Deus Pai, pois na Ressurreição e na exaltação de Cristo, exercestes Vossa força e mostrastes a extraordinária grandeza do Vosso poder para nós que cremos (cf. Ef 1, 19-22). Amém.

 

PS: Fonte inspiradora – Catecismo da Igreja Católica parágrafos n. 272

 Escrito em março de 2021

domingo, 30 de março de 2025

A inexplicável Misericórdia Divina nos faz novas criaturas (IVDTQC)

                                                   

A inexplicável Misericórdia Divina nos faz novas criaturas

“Irmãos, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova.
O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo.” (2Cor 5, 17)

No 4º Domingo da Quaresma (Ano C) refletimos sobre o ser de Deus que é misericórdia, bondade e Amor.

Um Amor paciente, eterno, gratuito, inquebrantável, reintegrador, assim é o Amor divino que revela a lógica da misericórdia que é superior à lógica da justiça.

É o “Domingo Laetare”, Domingo da alegria, da reconciliação e da renovação, que começa a despontar em nosso coração, no horizonte que transcende a própria morte: a Ressurreição.

Na passagem da primeira Leitura (Js 5,9a.10-12), vemos que o tempo novo, a terra nova  serão frutos da reconciliação com Deus e com os irmãos (segunda Leitura – 2 Cor 5,17-21) na prática da misericórdia (Evangelho – Lc 15,1-3.11-32).

Deus tem para com a humanidade um olhar de amor, incansável e irrenunciável, não obstante a nossa pobreza, desobediência, incoerência e infidelidade.

Um olhar que confere dignidade, pertença, alegria e festa: “estávamos perdidos e fomos encontrados, estávamos mortos e voltamos a viver”.

Como discípulos missionários do Senhor, não basta ser justo, fazer tudo bem, é preciso reconciliar, reintegrar os que se perderam, eis aqui o grande desafio: não se contentar com os santos, mas santificar os não santos.

Não se afastar da corrente do Amor de Deus, de Sua misericórdia, que é a verdadeira fonte revelada por Jesus que não veio para condenar o mundo, mas veio para salvá-lo (Jo 12,47).

Este é o grande desafio: ser uma Igreja que não se constitui na comunidade dos que não erram, dos que não caem. 

A Igreja é a comunidade dos pecadores que querem voltar ao Pai, dos que ajudam a retomar o caminho, não julgando e nem condenando, nem se tornando obstáculo para quem deseja a reconciliação, a graça de se tornar uma nova criatura.

Por isto, a Assembleia Eucarística é essencialmente o lugar da vivência e acolhida do perdão do Pai, que está sempre de braços abertos para nos acolher e nos envolver com laços de ternura; sempre pronto a Se entranhar no mais profundo de nós por Sua misericórdia.

Assim fez Jesus, e por isto assumiu um Amor incondicional e eterno, morrendo na Cruz, fazendo da Cruz a máxima expressão da misericórdia divina, que é sem limites.

Dando mais um passo neste Itinerário Quaresmal, nosso coração seja iluminado com o esplendor da Graça divina, renovado pela misericórdia infinita de Deus, de modo que pensemos e procuremos o que é reto e amemos a Deus de todo o coração, com toda força, alma e entendimento. 

Amemos a Deus com todo o nosso ser, e a cada criatura d’Ele, como expressão do autêntico amor que tem dupla face: amor a Deus e o amor ao próximo.

Voltemos para a alegria e ternura divinas, que nascem do perdão experimentado e vivenciado. O que conta para Deus não é o passado, a lista de pecados que temos para apresentar, mas o abraço acolhedor que Ele está sempre pronto a nos dar.

Como o pai da Parábola, Deus está sempre nos esperando, e quando apontamos, ainda que distante, Ele sai correndo ao nosso encontro.

Este é o Deus que cremos e anunciamos e que Jesus nos revelou com Sua vida, doação e entrega total por Amor à humanidade, que nos comunicou a Vida Nova, enriquecendo-nos imensuravelmente pela presença de Seu Espírito.

Reflitamos:

  - Quais são os sinais de morte que precisam ser reconciliados, superados,      para que um mundo novo e um tempo novo sejam inaugurados?

- Quais são os opróbrios que nos pesam e dos quais Deus, por Sua misericórdia, quer nos libertar?

- Quais são e como são nossos olhares para as pessoas e para o mundo que clama pela acolhida e uma nova oportunidade?


Concluindo, a Misericórdia Divina se manifesta na acolhida, no Amor, no perdão, para que em Cristo sejamos uma nova criatura. 

Senhor, queremos ser misericordiosos como o Vosso Pai... (IVDTQC)

                                                                


Senhor, queremos ser misericordiosos como o Vosso Pai...

Senhor, empenhados no itinerário quaresmal, somos iluminados pela Vossa Palavra comunicada na Parábola do Pai misericordioso, que nos revela a face e o agir de Deus, expressão suprema de ternura, bondade, acolhida e perdão.

Vós nos ensinais que não basta ter permanecido sempre na casa do  Vosso Pai para participar do Banquete, é preciso que saibamos perdoar de coração sincero, sem limites, como nos ensinais também a perdoar.

Vós não só quereis que nada façamos de reprovável, mas quereis e esperais uma nova postura e mentalidade de quem se afastou de Vossa casa, porque experimentou um novo olhar de misericórdia.

Vós quereis que nossa fé não se resuma à observância das Leis da Igreja e do Estado, e ao trabalhado sempre por um mundo mais justo, mas que nossa conduta seja marcada por princípios éticos que reluzem em Vossos ensinamentos.

Senhor, Vos suplicamos que nos ensineis a perdoar a quem caiu, sendo sinal de Vossa bondade, não guardando rancor contra o nosso próximo, na família, comunidade ou em qualquer outro lugar.

Senhor, queremos nos afastar de todo mal e aprender a fazer o bem, alegrando-nos com a reconciliação daquele que estivera perdido e por Vós foi encontrado; morto e voltou a viver.

Senhor, assistidos pelo Vosso Espírito, como Igreja, na comunhão com Vosso Pai Misericordioso, sejamos não uma comunidade dos que não erram, dos que não caem, mas dos pecadores que querem voltar a Vós, Trindade Santa de Amor pleno e eterno.

Senhor, ajudai-nos a construir uma comunidade dos que compreendem o outro e, se este cai, o ajuda a retomar o caminho juntos, quer comunicando uma palavra, quer multiplicando um gesto de ternura e perdão. Amém.


Fonte Inspiradora: Passagem do Evangelho Lc 15,1-3.11-32
Livre adaptação do Missal Dominical p. 236

“Festa, roupa nova, anel e sandálias” (IVDTQC)


“Festa, roupa nova, anel e sandálias”

Iluminados sejamos pelo Sermão do Papa e Doutor da Igreja, São Gregório Magno, sobre o filho pródigo, contida na  passagem do Evangelho (Lc 15,11-32).

“Disse o pai aos seus servos: Trazei depressa a primeira túnica para vestir meu filho. A primeira túnica é a veste abençoada da inocência, que nosso primeiro pai Adão recebeu, tendo sido criado com sabedoria pela mão de Deus, e depois a perdeu sendo enganado pelo demônio.

E assim, após nossos primeiros pais terem pecado conheceram que estavam nus, e como pessoas que haviam perdido aquela glória da imortalidade, revestiram-se de peles de animais mortais.

Pelos servos aos quais o Pai deu esta ordem, entendemos todos os santos pregadores: estes trouxeram a primeira veste, quando com sua santa doutrina não só converteram os homens, mas também mostraram claramente que, guardando a devida justiça em suas obras, seriam sublimados a tanta graça que não seriam apenas cidadãos dos anjos, mas também herdeiros de Deus e coerdeiros de Jesus Cristo.

E colocai um anel nos seu dedo. Este é o costume que, com o anel, sejam seladas as coisas íntimas; e, assim, pelo anel podemos entender o selo da fé, com a qual se selam no coração dos fiéis todas as coisas que da parte de Deus lhes são prometidas.

Também é costume que a esposa confirme com um anel a fidelidade com seu esposo, e assim podemos entender por este anel a graça que Cristo nosso Redentor dá para a Igreja, Sua Esposa.

E diremos, então, que o filho pródigo recebeu o anel quando uniu a si, mediante a fé, a Igreja tirada da gentilidade. E com razão se põe o anel na mão, para mostrar que, com as obras, se confirmará a fé, e com a fé as obras.

E sandálias nos pés. Pelos sapatos entende-se o ofício da pregação, porque assim afirma a Sagrada Escritura quando diz: quão formosos são os pés dos mensageiros da paz, e que pregam o bem; e o glorioso Apóstolo confirmando isto escrevendo de Éfeso diz: tende, irmãos, os pés calçados, e estai preparados para a pregação do santo Evangelho.

Diremos, pois, que voltando o filho pródigo à misericórdia do pai, adornam-lhe os pés e as mãos. Adornam-lhe as mãos para ensinar a nós e a todos os fiéis que vivamos com obras de justiça; e os pés para que, levando em consideração o exemplo dos santos, trabalhemos por caminhar ao céu.

Trazei um novilho gordo e matai-o. Por este novilho gordo entende-se o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, nosso Senhor e Redentor: porque na verdade, para a nossa alma, Sua carne é de uma gordura e virtude espiritual de tão abundante graça, que se nos dispusermos a recebê-la, muito nos confortará no caminho em que peregrinamos, pois só ela foi capaz de apagar os pecados do mundo inteiro.

Mandou, pois trazer o novilho e matar-lhe, na mesma ocasião em que ordenou que os Mistérios de Sua vida santíssima e de Sua morte e paixão fossem publicados pelos santos Apóstolos. Porque parece que este novilho santíssimo acabou de ser sacrificado para alguém, quando de novo volta a crer n’Ele; e então é comido, quando é recebido sacramentalmente na alma limpa, quando se faz memória de Sua paixão com alma limpa.

Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado. Deveis observar que disse ‘comamos’, falando em plural, por onde podemos entender que da carne santíssima deste novilho tão santo, não só come o filho que estava morto e reviveu, perdido e foi achado, mas também comeu o pai e os criados de sua casa.

Nisto se vê que nossa conversão e saúde é a alegria do Pai celestial, e Sua alegria é o perdão de nossos pecados. E este gozo não é só do Pai soberano, mas também do Filho e do Espírito Santo, porque a obra, a alegria e o amor da Santíssima Trindade é una.” (1)

Cremos que Deus é misericórdia, e Jesus é o rosto da misericórdia divina. Jesus nas Parábolas da misericórdia (Lucas 15) nos fala da alegria que há nos céus por um só pecador que se converte.

Na própria Parábola comentada por São Gregório Magno, temos a festa promovida pelo pai, pelo fato do filho ter voltado, pois estava perdido e foi encontrado, estava morto e voltou a viver.

São expressivas as palavras finais do Sermão do Papa:
“Nisto se vê que nossa conversão e saúde é a alegria do Pai celestial, e sua alegria é o perdão de nossos pecados. E este gozo não é só do Pai soberano, mas também do Filho e do Espírito Santo, porque a obra, a alegria e o amor da Santíssima Trindade é una”.

E antes, guardemos tempo meditando no simbolismo da veste, anel, sandália e do banquete oferecido, no qual se sacrificou um novilho para comemorar a grande e esperada volta do filho, que o pai soube aguardar com toda paciência, pois a misericórdia de Deus Se revela na paciência e espera de nossa conversão.

(1) Lecionário Patrístico Dominical – Ed Vozes - 2013 – pp. 571-572. 

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