quinta-feira, 4 de julho de 2024
Temos sede de Deus
Nas entrelinhas do cotidiano
Deus, o grande incompreendido
Assim Se expressa o Senhor:
quarta-feira, 3 de julho de 2024
Em poucas palavras...
Em Deus,
nossa confiança e esperança
“Na realidade, é difícil muitas vezes compreender porque
acontecem certos fatos, mas o cristão sabe que Deus o vê e n’Ele confia, não
fica inerte, se esforça, reza, porém, acima de tudo tem grande esperança, põe
sua confiança em Deus.” (1)
(1)
Comentário
do Missal Cotidiano - Editora Paulus - passagem do Evangelho Mt 8,23-27 - pág.
969
As cicatrizes do Ressuscitado
As cicatrizes do Ressuscitado
Sejamos enriquecidos por este trecho do Sermão de Santo Agostinho (séc. V), para melhor compreensão da passagem do Evangelho de João (Jo 20,19-31):
“Não lhes bastou vê-Lo com os próprios olhos: quiseram apalpar com as mãos seu corpo e as cicatrizes das feridas recentes; até o ponto de que o discípulo que tinha duvidado, tão prontamente como tocou e reconheceu as cicatrizes, exclamou: ‘Meu Senhor e Meu Deus!’ Aquelas cicatrizes eram as credenciais d’Aquele que tinha curado as feridas dos demais.
O Senhor não podia ressuscitar sem as cicatrizes? Sem dúvida, mas sabia que no coração de seus discípulos ficavam feridas que haveriam de ser curadas pelas cicatrizes conservadas em seu corpo. E o que respondeu o Senhor ao discípulo que, reconhecendo-O por seu Deus, exclamou: meu Senhor e meu Deus’? Disse-lhe: ‘Crestes porque me vistes? Bem-aventurados os que creram sem terem visto’....” (1)
Como discípulos missionários do Senhor, façamos nossa profissão de fé no Cristo glorioso, Ressuscitado, e sejamos os bem-aventurados que creem sem nunca terem visto o Senhor.
O Círio Pascal, que acendemos na Vigília Pascal, lembra-nos que Jesus Cristo Ressuscitado é o princípio e o fim (Alfa e ômega), o mesmo ontem e hoje, e a Ele o tempo e a eternidade, a glória e o poder, pelos séculos sem fim.
Contemplemos as Chagas Gloriosas do Senhor, suas credenciais, as cicatrizes de Seu corpo glorioso, como nos falou o bispo, e sejam elas a cura de nossas feridas de nomes diversos.
Contemplando as Chagas Gloriosas do Senhor, revigorados na fé, fortalecidos na esperança, sejamos inflamados na caridade, comprometidos com quem padece as chagas no corpo, como a fome, abandono, exilados de suas terras e raízes...
Com Tomé, também digamos – “Meu Senhor e Meu Deus”, e como Tomé, que derramou seu sangue por amor ao Senhor, tenhamos a coragem para ser testemunhas do Ressuscitado. Amém. Aleluia
Com Tomé digamos: “Meu Senhor e meu Deus”
A experiência vivida por Tomé não foi exclusiva das primeiras testemunhas do Ressuscitado, e pode ser vivida por todos os cristãos de todos os tempos.