Simplesmente mãe
Simplesmente mãe
Não
precisa ser mais do que simplesmente mãe,
E isto já
é tudo, por isto a Deus louvo e agradeço.
Com suas
fraquezas e dúvidas,
Quem não
as tem, ela desde sempre me ensinou.
Com suas
dores e angústias,
Que
também por situações diversas, chora a cântaros.
Que me
ensinou a contemplar
A beleza
dos campos e vales, com suas flores e frutos.
Que
também, noutras vezes,
Me
ensinou contemplar oásis, quando tudo parece deserto.
De notável
e humana sensibilidade,
Multiplica,
incansável, gestos de carinho e afetividade.
Pode
também ficar , e por que não,
Com
nervos à flor da pele, sem a perda do controle.
Conhece
como poucos,
Dos
filhos, os pontos fracos e o calcanhar de Aquiles.
Porque se
faz sempre presente,
Ainda que
no céu esteja, vive eternamente.
Uma obra sempre
inacabada,
Que pelas
mãos divinas, cada dia lapidada.
Doce
peregrina da esperança,
Que me
orienta e conduz, quando envolto nas névoas do erro.
Caminha
entre sombra e luz,
Suplicante
do Santo Espírito, para o carregar da cruz.
Ainda que
esmigalhada e cambaleante,
Refaz-se
na Mesa da Palavra e da Eucaristia, pés a caminho.
Simplesmente
mãe, porque me ensinou a amar a Mãe das Mães,
Maria,
Estrela de Nazaré, Mãe da Luz, Mater Dolorosa e da Glória. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário