segunda-feira, 1 de setembro de 2025

“O Magnífico jardim da Sagrada Escritura”

                                                     

“O Magnífico jardim da Sagrada Escritura”

Exposição da fé ortodoxa escrita pelo Presbítero e Doutor da Igreja, São João Damasceno (séc. VIII), sobre a importância da Sagrada Escritura, como fonte da espiritualidade cristã.

“Diz o Apóstolo: ‘Muitas vezes e de diversos modos Deus falou outrora por meio dos Profetas; mas nestes últimos tempos nos falou por meio do Filho’. Por meio do Espírito Santo falaram a lei e os Profetas, os evangelistas, os pastores e mestres. Por isso, ‘ toda Escritura é inspirada por Deus e útil’.

É, portanto, coisa bela e salutar investigar as divinas Escrituras. Como uma árvore plantada junto aos cursos d’água, assim a alma regada pela Sagrada Escritura cresce e traz o fruto ao seu tempo; a saber, a fé reta, e está sempre adornada de folhas verdes, isto é, de obras agradáveis a Deus.

Pelas Santas Escrituras, de fato, somos conduzidos para cumprir ações virtuosas e para a pura contemplação. Nelas encontramos o estímulo para todas as virtudes, e o afastamento de todos os vícios. Por isso, se aprendemos com amor, aprenderemos muito; pois mediante o empenho, o esforço e a graça de Deus que dá todas as coisas, obtém-se tudo: ‘aquele que pede, recebe; o que procura, encontra; a quem chama, lhe será aberto’.

Exploremos, portanto, este magnífico jardim da Sagrada Escritura, um jardim que é perfumado, suave, repleto de flores, que alegra os nossos ouvidos com o canto de variadas aves espirituais, plenas de Deus; que toca o nosso coração e o consola quando se encontra triste, o acalma quando se irrita, o enche de eterna alegria; que eleva o nosso pensamento sobre o dorso brilhante e dourado da divina pomba, que com suas asas majestosas nos leva até o Filho Unigênito e herdeiro do Senhor da vinha espiritual, e por meio d’Ele ao Pai das luzes.

Porém, não o exploremos desanimados, mas com ardor e constância; não nos cansemos de explorá-lo. Deste modo ele nos será aberto.

Se lemos uma vez ou outra uma passagem e não a compreendemos, não desanimemos; pelo contrário, temos de insistir, refletir, interrogar. De fato, está escrito: ‘interroga a teu pai e ele contará, aos teus anciãos, e eles te dirão. A ciência não é coisa de todos’.

Vamos à fonte deste jardim para tomar as águas puríssimas e perenes que brotam para a vida eterna. Gozaremos e nos saciaremos, sem saciar-nos, porque sua graça e inesgotável. Se podemos tomar algo de útil também dos profanos, nada nos proíbe; porém, comportemo-nos como expertos cambistas, que recolhem o ouro genuíno e puro, enquanto rejeitam o ouro falso.” (1)

Voltemo-nos sempre a este jardim da Sagrada Escritura, para explorá-lo, a fim de que a Palavra de Deus tenha centralidade em nossa vida, como fonte genuína de espiritualidade.

Sobretudo no Advento, prolonguemos o tempo da oração e intimidade com a Sagrada Escritura, vivenciando a riqueza da Leitura Orante, para que também se torne mais evidente e concreto nosso compromisso com a Boa-Nova do Reino.

Assistidos pelo Espírito Santo que repousa sobre nós, na fidelidade ao Filho, renovamos sagrados compromissos com um mundo novo querido pelo Pai de Misericórdia, nutridos e iluminados pela Santa Palavra, o “magnífico jardim” ao qual se referiu São João Damasceno.


(1) Lecionário Patrístico Dominical – Ed. Vozes, 2013 – PP.626-627

Sagrada Escritura: indispensável fonte de espiritualidade

                                                            


Sagrada Escritura: indispensável fonte de espiritualidade

Como Igreja, dedicamos o mês de setembro à Sagrada Escritura, dada sua importância em todo o tempo.

A Bíblia é a Palavra que irradia luz; é Pão que alimenta; Água cristalina para a sede de vida nova e amor saciar; Boa-Nova para o mundo reencantar e reinventar, e horizonte inédito poder encontrar.

O Papa São João Paulo II, no início do seu pontificado, disse: “Cristo Se faz presente pela Sua Palavra proclamada na assembleia e que é comentada na homilia: Tal Palavra deve ser ouvida com fé e assimilada na oração. Tudo isto há de resultar da dignidade do Livro e do lugar escolhido para a proclamação da mesma Palavra de Deus, da apresentação do leitor e da consciência que ele demonstra de sentir porta-voz de Deus diante de seus irmãos”.

O Bispo e Doutor da Igreja, Santo Agostinho, explicitou todo o esplendor e sua importância da mesma em nossa vida: “A Sagrada Escritura é para nos ajudar a decifrar o mundo; para nos devolver o olhar da fé e da contemplação, e transformar a realidade numa grande revelação de Deus”.

A Sagrada Escritura ajuda-nos a decifrar o mundo, com seus segredos, mistérios e desafios; buscar respostas para as questões humanas; alento nas questões que nos pedem esperança; certeza nas coisas que nos pedem unidade; instrumento precioso e indispensável no alimentar da caridade.

A Palavra de Deus lida, meditada e vivida, aponta novos caminhos, alarga horizontes mesquinhos; rompe o barulho da pós-modernidade, levando-nos ao mergulho no amor da Trindade.

Ouvida no silêncio, para melhor Deus escutar, é a Palavra útil, oportuna e necessária, para instruir, corrigir, animar e exortar.

A Sagrada Escritura nos devolve o olhar da fé e da contemplação: quando muitos em mais nada acreditam, ela emerge renovando a esperança, contra toda esperança humana.

Lida na perspectiva da fé, podemos transpor montanhas, inaugurar novos tempos e novos espaços; criar e fortalecer elos de comunhão, solidariedade, perdão, refazendo nossos sonhos.

Com ela deslumbramos o inédito no mundo, sem olhares pessimistas e derrotistas; e assim firmamo-nos na âncora da esperança – Jesus Cristo, que refaz nossas forças para o bom combate da fé.

Seja a Sagrada Escritura acolhida no mais profundo de nosso coração, para contemplarmos os mistérios de Deus, na busca constante e incansável de um novo olhar.

A Sagrada Escritura no coração enraizada, acompanhada de gestos concretos, transforma a realidade numa grande revelação de Deus: a Palavra que tem germe de transformação, força de mudança, acompanhada do apelo constante de conversão do pensamento e atitude, rompendo com toda e qualquer mesquinha omissão; e assim continuamos a participar da transformação da realidade e do mundo, conferindo ao nosso olhar o brilho de uma grande revelação.

Haverá de surgir um mundo mais justo e fraterno, em que “a verdade e o amor se encontrarão”; “justiça e paz se abraçarão”, de modo que não serão apenas as palavras e sonhos do salmista (Sl 85), mas a expressão mais pura e verdadeira presente em todo coração.

“Tua Palavra é luz para o caminho”

                                                         


“Tua Palavra é luz para o caminho”

 “A Sagrada Escritura é para nos ajudar a decifrar o mundo; para
nos devolver o olhar da fé e da contemplação, e transformar
a realidade numa grande revelação de Deus”.

No mês de setembro, mês especialmente dedicado à Sagrada Escritura, fomos enriquecidos pela reflexão do  Livro do Deuteronômio, o quinto Livro do Pentateuco.

É fundamental, sobretudo no momento que estamos vivendo, com a proximidade das eleições, refletir, discernir, escolher com sabedoria aqueles que vão exercer o poder político em nossos Municípios nos próximos quatro anos.

Voltemo-nos à afirmação do Papa São Paulo VI, que em 1971 nos dizia:  “A política é uma maneira exigente - se bem que não seja a única - de viver o compromisso cristão, ao serviço dos outros.” ( Carta Apostólica Octogesima Adveniens - n.46).
 
Também são oportunas as palavras dos Bispos na Conferência Nacional do Brasil, realizada de 2016, através das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora: “Promova-se cada vez mais a participação social e política dos cristãos leigos e leigas nos diversos níveis e instituições, por meio de formação permanente e ações concretas.

Com a crise da democracia representativa, cresce a importância da colaboração da Igreja no fortalecimento da sociedade civil, na luta contra a corrupção, bem como no serviço em prol da unidade e fraternidade dos povos, em especial na América Latina.” (n.123).

Urge que, no testemunho da fé, como discípulos missionários do Senhor, vivamos a atuação e compromisso político, como concretização e promoção do bem comum, para que sejamos sal, fermento e luz. 

Como Igreja, não nos é permitido omissão nestes sagrados compromissos de participação da construção do Reino de Deus inaugurado por Jesus, com a força do Espírito Santo.

Embora a nossa participação política não se esgote no período eleitoral, este é um momento privilegiado, sobretudo considerando a nossa realidade nacional, marcada por vezes pelo descaso do poder público, precariedade de serviços necessários à população, desvios ou não aplicação de verbas para o que é de fato essencial, e outros tantos fatos que clamam por mudanças efetivas.

Se dificuldades existem, a Palavra de Jesus, ontem, hoje e sempre, nos renova para os sagrados compromissos: “Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino” (Lc 12,32).

E para que superemos os nossos medos, na desafiadora e necessária participação política, Ele afirma ainda: “Coragem, Eu venci o mundo” (Jo 16,33).

Enfim, encorajados pela Palavra do Senhor, luz para nosso caminho, assim como o Povo de Deus viveu e celebrou a noite da libertação da escravidão do Egito e a celebrou com cantos e júbilo, também nós, partícipes da Nova e Eterna Aliança, revigorados pelo Banquete de Eternidade, nos empenhemos concretamente nesta noite de libertação que se repete ao longo da história, quando não nos omitimos e nos comprometemos no escrever de novas linhas da história com vida plena, digna, abundante e feliz para todos.


PS: Escrito em agosto de 2020

Sagrada Escritura: luz para o nosso caminho

                                                         

Sagrada Escritura: luz para o nosso caminho

“Tua Palavra é lâmpada para os meus pés
e  luz para o meu caminho” (Sl 119,105)

Como bem expressou o Salmista acima, é imensurável valor da Sagrada Escritura, que ilumina nossa vida, nosso caminho, em todo tempo e lugar.

Entretanto, tão doce e tão amarga é a Palavra, porque nos conforta, alimenta, sacia a nossa sede, nos orienta, mas também exige de nós compromissos irrenunciáveis na transformação da realidade, por vezes, difícil e sombria em que vivemos, como sal da terra, luz do mundo e fermento na massa.

Por isso é necessário que nos empenhemos em conhecer cada vez mais a Sagrada Escritura, não o conhecimento pelo conhecimento, não apenas como assíduos ouvintes, mas colocando em prática seus ensinamentos, como afirmou São Tiago (cf. Tg 1,22)

E indispensável para conhecer e praticar os ensinamentos bíblicos, é a Leitura Orante, tesouro da Tradição de nossa Igreja, com seus passos: leitura, meditação, contemplação, oração e ação.

Deste modo, nutridos pela Palavra, viveremos o que afirmou o Bispo Santo Agostinho (séc. V):

A Sagrada Escritura é para nos ajudar a decifrar o mundo; para nos devolver o olhar da fé e da contemplação, e transformar a realidade numa grande revelação de Deus”.

De fato, a Palavra de Deus sendo acolhida como luz, tudo faremos para que surja um mundo mais justo e fraterno, onde “a verdade e o amor se encontrarão”; “justiça e paz se abraçarão”, tornando realidade, a mais pura verdade, porque as palavras e sonhos do salmista estarão presentes também em nosso coração.

Iluminados e alimentados pela Palavra de Deus, num contínuo processo de conversão, vivamos de tal modo que a nossa chama profética possa reluzir cada vez mais forte; e a chama do primeiro amor do encontro pessoal com Jesus, que deu novo sentido à nossa vida e alargou nossos horizontes fique para sempre acesa, até que possamos contemplar o esplendor da luz eterna.

Urge que ampliemos os horizontes da evangelização!

                                                   

Urge que ampliemos os horizontes da evangelização!

De modo especial, dedicamos o mês de setembro à Sagrada Escritura. Procuremos valorizá-la cada vez mais em nossas comunidades, sobretudo ao celebrarmos o Banquete da Eucaristia; bem como nos momentos de profunda intimidade pessoal com Deus e sua Leitura Orante, que tão bem faz a quem neste caminho se propõe.

Neste sentido, é sempre oportuno lembrar o Objetivo Geral apresentado pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023): 

“EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.

Com o aprofundamento das Diretrizes podemos ultrapassar as fronteiras da Igreja, dada a sua importância, como valioso instrumento para que, à luz da Palavra de Deus, possamos todos nos empenhar na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. 

No entanto, seu estudo, além de necessário e enriquecedor, é também um forte apelo de conversão e renovado compromisso com Jesus, para que sejamos uma Igreja testemunha, e para tanto, que antes se faça discípula, deixando-se iluminar pela fonte da Palavra Divina, ricamente anunciada e proclamada nas Missas e Celebrações.

Uma Igreja verdadeiramente Eucarística, que se nutre da Palavra Divina, renova e empenha toda sua força e vida, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para assim evangelizar e se evangelizar, na mais perfeita expressão e concretização da caridade.

As Diretrizes insistem no sentido de formarmos uma paróquia, comunidade de comunidades, comunidades eclesiais missionárias, superando todo anonimato, superficialismo na fé, individualismo. 

Como nos propõem as novas Diretrizes, sejam nossas comunidades como que uma casa com quatro pilares indispensáveis: a Palavra, o Pão, a Caridade e a Ação Missionária,

Renova-se o compromisso com a vida, em todos os seus aspectos, da concepção ao seu declínio natural, acompanhado também do apelo do cuidado da vida do planeta em que habitamos, nossa Casa Comum, na superação de toda falta de consciência ecológica, por atitudes comprometidas de sustentabilidade.

Sem dúvida, na evangelização, somente teremos êxito se:

- ficarmos atentos aos clamores do povo de Deus;
- vivermos a fidelidade a Deus e à Sua Palavra;
- não olvidarmos as Diretrizes que a Igreja nos apresenta.

Que as palavras do Apóstolo Paulo ecoem sempre em nossos corações na graça da missão evangelizadora:“Ai de mim se eu não evangelizar!” (1Cor 9,16).

Em poucas palavras...

                                             


Os efeitos da Palavra de Deus

 

“Agradecemos a Deus sem cessar por vós terdes acolhido a pregação da palavra de Deus, não como palavra humana, mas como aquilo que de fato é: Palavra de Deus, que está produzindo efeito em vós que abraçastes a fé.” (1 Ts 2,13)

 

Conversa ao pé do fogão

                                           

Conversa ao pé do fogão

A lenha apanhada com todo carinho e colocada de modo que facilitasse o seu acender. O sopro suave daquelas viúvas fez com que imediatamente acendesse o fogo. 

Chaleira com água pela metade, bule preparado e o mancebo com seu coador esperando a água a ser vertida para coar aquele café torrado e moído pelas suas próprias mãos.

Abaixo do fogão, o forno continha um pão já assado, pronto para ser comido. Pão ou bolo de fubá, não sei bem ao certo, não dava para ver, mas um dia havia comentado que o cheiro exalava deliciosamente daquela casa tão simples, tão singela, na encosta de um morro.

Quem são estas viúvas ali conversando como que num entoar de canto de louvor, tamanho entusiasmo com que são tomadas na troca de palavras e de olhares, multiplicação de gestos tão suaves que não apenas atingem o olhar, mas como que tocam, marcam o coração de quem vê?

São as viúvas mencionadas incontáveis vezes na Sagrada Escritura, (cf. 1Rs 17,10-16) ; Mc 12,38-44).

Muito mais do que duas viúvas, refere-se àquelas pessoas que nada retêm para si, e oferecem a Deus e ao próximo o melhor que possuem.

Que acolhem os profetas, como a presença e visita do próprio Deus.

Que confiam na providência de Deus, que rompem o limite do intransponível.

Que renovam a esperança, onde já não mais parecia possível, porque com Deus estão.

Que têm olhar ultrapassando o horizonte da morte com sinais luminosos de vida.

Que não esperam nada em troca quando oferecem o melhor de si para que outro fique bem.

Que se sentem enriquecidos quando dão de sua pobreza, que por amor se tornam riqueza.

Que oferecem o máximo que possuem ainda que para o olhar humano nada pareça.

Que dão até mesmo o que possuem para viver, na grandeza de generosidade.

Que vivem a generosidade como expressão do amor e da alegria, sem coerção.

Que pautam a existência pelo despojamento, entrega, doação, radicalidade de amor.

Que sentem o coração palpitar incessantemente de alegria, porque sabem que quem em Deus confia, nada falta: abundância, vida plena. Aleluia!

Evidentemente que elas nunca se encontravam como tal descrito, mas as encontramos em nossas comunidades: mulheres e também homens anônimos multiplicando a história de gratidão, graça e gratuidade.

Comprometidos e comprometidas nas pastorais, serviços e movimentos; pessoas que não se calam e nem se curvam diante da ditadura da economia homicida da acumulação, da exploração, do consumo, das necessidades ilusórias criadas.

Em tantos lares, ensinando seus filhos que a vida é bela, não porque fazemos grandes coisas dignas de “guiness book”, mas porque é feita de pequenos gestos de amor, que se tornam deliciosas e esperadas páginas no maior livro: O Livro da Vida, do qual Deus é o Autor.

Aproximando-se mais um fim de ano litúrgico, avaliemos o quanto de amor, generosidade temos vivido.

Que nos silenciemos e continuemos contemplando a conversa daquelas viúvas. E sem réplicas inúteis, buscando diretamente os textos sagrados, deixemo-nos questionar por exemplos de tão belos perenes da história da humanidade.

Quanto podemos com elas aprender para que possamos o mundo mudar, transformar, sendo sal, fermento e luz.

Vamos tomar um café com elas, comer um pedaço de bolo ou pão assado, ou nada comer e beber, mas no caminho de santidade nos colocarmos e a conversão buscarmos, sem jamais desistirmos.

Que nos convertamos, vendo tão belos testemunhos à alegria do pão partilhado, pois somente este é que sacia a nossa fome. Somente a água partilhada é que sacia a sede que possuímos...

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG