segunda-feira, 12 de maio de 2025

Batizar-se é acolher o Espírito que nos vivifica!

                                                                         

Batizar-se é acolher o Espírito que nos vivifica!

“... o Espírito, por sua vez, comunica a
força vivificante que renova nossas almas...”

No Livro sobre o Espírito Santo, de São Basílio, Bispo (Séc. IV), encontramos esta reflexão sobre o Batismo, que nos leva a um aprofundamento sobre os seus efeitos em nossa vida.

“O Senhor que nos concede a vida, estabeleceu conosco a Aliança do Batismo, como símbolo da morte e da vida.

A água é imagem da morte e o Espírito nos dá o penhor da vida. Assim, torna-se evidente o que antes perguntávamos: por que a água está unida ao Espírito?

É dupla, com efeito, a finalidade do Batismo: destruir o corpo do pecado para que nunca mais produza frutos de morte, e vivificá-lo pelo Espírito, para que dê  frutos de santidade.

A água é a imagem da morte porque recebe o corpo como num sepulcro; e o Espírito, por sua vez, comunica a força vivificante que renova nossas almas, libertando-as da morte do pecado e restituindo-lhes a vida.

Nisto consiste o novo nascimento da água e do Espírito: na água realiza-se a nossa morte, enquanto o Espírito nos traz a vida.

O grande Mistério do Batismo realiza-se em três imersões e três invocações, para que não somente fique bem expressa a imagem da morte, mas também a alma dos batizados seja iluminada pelo dom da ciência divina.

Por isso, se a água tem o dom da graça, não é por sua própria natureza, mas pela presença do Espírito. O Batismo, de fato, não é uma purificação da imundície corporal, mas o compromisso de uma consciência pura perante Deus.

Eis por que o Senhor, a fim de nos preparar para a vida que brota da Ressurreição, propõe-nos todo o programa de uma vida evangélica, prescrevendo que não nos entreguemos à cólera, sejamos pacientes nas contrariedades e livres da aflição dos prazeres e do amor ao dinheiro.

Isto nos manda o Senhor, para nos induzir a praticar, desde agora, aquelas virtudes que na vida futura se possuem como condição natural da nova existência.

O Espírito Santo restitui o paraíso, concede-nos entrar no Reino dos céus e voltar à adoção de filhos. Dá-nos a confiança de chamar a Deus nosso Pai, de participar da graça de Cristo, de sermos chamados filhos da luz, de tomar parte na glória eterna, numa palavra, de receber a plenitude de todas as bênçãos tanto na vida presente quanto na futura.

Dá-nos ainda contemplar, como num espelho, a graça daqueles bens que nos foram prometidos e que pela fé esperamos usufruir como se já estivessem presentes.

Ora, se é assim o penhor, qual não será a plena realidade? E, se tão grandes são as primícias, como não será a consumação de tudo?” 

Como Paulo disse: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Cor 5,17).

Vivamos a graça do Batismo com intensidade,
Não esmoreçamos diante de eventuais dificuldades.
Viver o Batismo exige renovação e vivência da fé,
Se nossa esperança não se concretizar em caridade, nada é!

Batizar-se é acolher a graça do Espírito que nos vivifica...
É-nos concedida, sem mérito, nova vida.
Ó inaudito e maravilhoso Mistério!
Ó Divina Graça por nós não merecida! 
Amém Aleluia!

domingo, 11 de maio de 2025

A verdadeira comunicação

                                                                  

A verdadeira comunicação

Com Maria, aprendamos que a comunicação verdadeira
somente se alcança quando se promove o bem comum
 e se fortalece os vínculos da paz.

Um tema muito valioso, desde o princípio da humanidade: a comunicação de Deus com a humanidade e a comunicação entre nós.

Para tal, não podemos prescindir da ajuda daquela que é a Padroeira da Comunicação: Nossa Senhora, pois não houve na história quem melhor soubesse dialogar com Deus, aberta à Voz do Espírito, para acolher no ventre a Palavra, Jesus.

Deus, ao criar o mundo, quis estabelecer um diálogo com a criatura humana, obra de Suas mãos, Sua imagem e semelhança, mas o pecado de nossos pais foi o rompimento deste desejo divino.

Desde então, Deus jamais se cansou de nos procurar para reestabelecer a comunhão, concedendo-nos o Seu perdão, propiciando a reconciliação e o fortalecimento de um vínculo de amizade conosco. Amizade por Deus querida, para nós mais que imprescindível.

Enviando Seu Filho ao mundo, encarnando-Se, fazendo-Se Palavra, Deus veio pessoalmente estabelecer conosco relações de amor e bondade.

As linhas da História da Humanidade nunca mais poderão ser escritas sem presença e ação do Santo Espírito que nos foi enviado pelo Pai, em nome de Jesus Cristo, Morto e Ressuscitado, como Ele mesmo o prometera.

Eis a missão da Igreja, anunciar a Boa Notícia de Jesus até o fim do mundo, até o fim dos tempos:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15). Isto somente se torna possível porque “No dia de Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a Igreja é manifestada ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo da ‘dispensação do Mistério’: o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, torna presente e comunica Sua obra de Salvação pela Liturgia de Sua Igreja, ‘até que Ele venha’ 1Cor 11,26)” (CIC 1076).

Nunca tivemos tantas possibilidades de nos comunicarmos como neste tempo. A pós-modernidade multiplicou estes meios de forma impressionante, mas ainda não conseguimos utilizá-los para favorecer uma comunicação edificante, semeando apenas valores que construam uma nova sociedade, no respeito às culturas, às diferenças, à intimidade e liberdade, como nos fala o Catecismo da Igreja Católica (CIC 2492).

É preciso usar todos os meios de comunicação social para informar, favorecer o desenvolvimento dos povos, superar os distanciamentos sociais, promover o bem comum, fundados nos valores da verdade, liberdade, justiça e solidariedade, respeito e caridade; critérios que devem ser normativos no uso destes meios, que devem estar disponíveis a todos. 

Neste sentido, enfatizo meu compromisso deste espaço ser um instrumento de Evangelização, no anseio de que cada reflexão seja como que uma pedra no grande edifício espiritual da comunicação, uma obra inacabada e incansável.

Que sejamos sempre flexíveis para correções, aprimoramentos, para que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus seja anunciado com melhor qualidade, propiciando renovação de pensamentos e atitudes, e levando todos ao compromisso de um mundo mais justo e fraterno, e simultaneamente, e não pela ordem, uma Igreja mais viva e servidora do Reino.

Que Nossa Senhora da Comunicação, aquela que teve a mente e o coração abertos à ação do Espírito e se tornou a perfeita comunicadora do Pai, nos ajude neste desafio de sermos instrumentos para resplandecer a luminosidade da Palavra de Jesus, assim como ela fez incansavelmente, sobretudo naquela inesquecível visita à sua prima Isabel, quando ali se estabeleceu um dos mais belos diálogos e manifestação do Espírito, num clima radiante de alegria, doação, amor e serviço, ecoando num dos mais belos cantos da Sagrada Escritura: o Magnificat.

Com Maria, aprendamos que a comunicação verdadeira somente se alcança quando se promove o bem comum e se fortalece os vínculos da paz, e o diálogo com Aquele que é a Fonte de nossa vida, introduzindo-nos na mais perfeita comunhão de amor, a comunhão da Santíssima Trindade.

Escutemos a voz do Senhor

 


Escutemos a voz do Senhor

“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10,27)

 

Senhor, que nossos ouvidos sejam sempre atentos para escutar a Vossa voz, que nos convida a um encontro pessoal, renovado a cada instante.

Que eles estejam, em perfeita sintonia convosco, jamais se fechando aos clamores que sobem aos céus, suplicando amor e solidariedade.

Que eles se fechem às tantas vozes e cantos das sereias que nos afastam de Vós e de Vosso Plano de Amor, para que não caiamos na tentação do abismo, individualismo, intimismo e autossuficiência. Amém.

 

Não estamos sós, o Bom Pastor cuida de nós com amor (IVDTPC)

                                                       

Não estamos sós, o Bom Pastor cuida de nós com amor

Com a Liturgia do 4º Domingo da Páscoa, celebramos o Domingo do Bom Pastor (Ano C), que é Jesus Cristo, como nos é apresentado no Evangelho.

Na primeira Leitura (At 13,14.43-52), refletimos sobre a missão realizada pelo Apóstolo Paulo, que é conduzido pelo Espírito Santo.

Também somos chamados a discernir sobre as atitudes que devemos ter diante da missão, que podem ser de dois modos: orgulho, autossuficiência e fechamento ou o “embarque na aventura do seguimento de Cristo”. Autossuficiência ou a atenção à voz do Senhor que nos fala pelos Apóstolos?

A mensagem é clara e objetiva: a Salvação que Jesus oferece se destina a todos os povos, e deve ser acolhida com alegria, simplicidade e entusiasmo. Não podemos viver uma religião acomodada e sem maiores compromissos com o Reino.

É preciso abrir-se sempre à Boa Nova de Jesus, desinstalar-se para melhor segui-Lo, trilhando o caminho da cruz, com possibilidade de perseguição, num percurso feito com muito amor, doação e entrega. A Vida Nova que o Ressuscitado nos oferece exige contínua conversão e jamais acomodação.

A segunda Leitura (Ap 7,9.14b-17) nos apresenta a meta final do rebanho que segue o Ressuscitado, o Cristo Bom Pastor: a vida total e uma felicidade sem fim.

Em comunhão com os que nos antecederam, vivemos a grande comunhão fazendo nascer a comunidade escatológica, que consiste da comunidade dos libertados, dos que estarão para sempre em comunhão com Deus, gozando em plenitude a vida definitiva.

Com a passagem do Evangelho de João (Jo 10,27-30), refletimos sobre os sentimentos do ser humano, como cansaço, sofrimento e incertezas, que não ficam sem a resposta e o cuidado do Bom Pastor, e por Ele, somos reconciliados, carregados em Seus ombros.

No rebanho de Jesus precisamos aprofundar nossa intimidade com Ele, escutando a Sua voz, de modo que ela entre em nossos ouvidos através de Sua Palavra proclamada pela Igreja, trespassando o mais profundo de nós, atingindo o nosso coração. Assim eleva-se a nossa alma para ecoarmos Sua Palavra no mundo.

Devemos acolher com entusiasmo, com grande alegria, a graça de pertencer a este rebanho que tem o próprio Deus, em Jesus Cristo, como o Bom Pastor, como já anunciara os Profetas, e de modo especial o Profeta Ezequiel (Ez 34).

Não estamos sós, nem na vida e sequer na morte, o Bom Pastor nos conduz a verdes pastagens, para águas cristalinas...

Reflitamos:

- Somos atentos e reconhecemos a voz do Cristo Bom Pastor ou nos deixamos desviar por vozes e cantos das sereias que nos seduzem e nos afastam de Deus e da vida que Ele tem a nos oferecer?

-  De que modo somos sinais do Bom Pastor em nossa comunidade?
-  Quais os traços do Bom Pastor presentes em mim para que eu seja sinal d’Ele para quantos precisam? Atuo numa pastoral ou serviço da comunidade?

  A exemplo do Bom Pastor, tenho uma vida de amor, doação total e serviço para que haja vida em plenitude?
-  Ainda há muitas ovelhas fora do aprisco, o que fazer para trazê-las para junto do Senhor?

-  O que fazer para trazer de volta as que se extraviaram?
- O rebanho tem faces: crianças, juventude, idosos, casais, enfermos, dependentes químicos etc. Como instrumentos e sinais do Cristo Bom Pastor, o que fazemos de concreto em favor destes?

-  O que já fazemos e poderemos fazer por amor ao Bom Pastor ao Seu rebanho?

Renovemos neste Domingo a alegria de pertencermos ao rebanho do Senhor. Alegria renovada nos leva, necessariamente, ao desejo de viver a missão, de ir ao encontro da ovelha desgarrada, sofrida, abatida, que precisa de nossa acolhida e amor.

Há um mundo sedento da Palavra de Deus. É preciso de alguém que a anuncie: Como crerão se não ouviram? E como poderão ouvir, se não houver quem anuncie?” (Rm 10,14)

Que o Domingo do Bom Pastor seja para nós momento propício de recolhimento e transbordamento da alegria de sabermos que o Bom Pastor, o Divino pastor, o Amantíssimo Pastor do Pai, por meio de Sua Igreja, tem uma Palavra de vida, de amor, de luz, de coragem e de sabedoria a nos dizer.

Famintos da Palavra, sedentos de vida, assim é o rebanho do Senhor.

Ser Mãe...

                                                     

Ser Mãe...

Ser mãe
É receber o dom divino de conhecer os sentimentos dos filhos,
Ainda que palavra alguma digamos, e de seu olhar desviemos.

Ser Mãe
É graça, vocação, a divina missão que começa desde o ventre,
De plantar a Palavra de Deus no coração dos que nela gestados.

Ser Mãe
É, como jardineira do Criador, ensinar os filhos,
Também da criação cuidar com mesmo amor.

Ser mãe
É ajudar o cultivo da fé, virtude divina,
Que se alia à virtude da caridade, que jamais passará.

Ser mãe
É cantar a esperança que não decepciona,
Acreditando na misericórdia divina que nos renova.

Ser mãe
É aprender com a Mãe de todas as mães, Maria,
O canto da alegria na terra cantar, como o mais belo canto que ouvimos para ninar.

Ser Mãe
É cantar no céu e na terra, com os Anjos e Santos e
Com Maria, a Mãe de todas as Mães, um canto que invada a alma e leve a paz. 

Mãe, o Senhor esteja contigo (súplica)

                                                         

Mãe, o Senhor esteja contigo

Senhor, concedei às nossas mães a graça de ver tudo cristãmente, com Vossos olhos: um olhar de ternura, bondade, misericórdia, esperança, reencantamento pela vida, que se manifesta na compaixão e solidariedade para com aqueles que se sentem encurvados pelo fardo do cotidiano. Vós tendes o fardo leve e jugo suave, e por isto nos dissestes: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados...” (Mt 11,28-30).

Senhor, concedei às nossas mães sabedoria para cuidar do sentido do paladar, cultivando o bom gosto, e saboreando as delícias que nos ofereceis todos os dias, de modo especialíssimo e supremo, o Pão da Eucaristia, e o Vinho Novo de Eternidade. Que elas sejam aprendizes da alegria e o compromisso de comunicar, de modo especial aos filhos, uma Palavra de Luz e Vida; iluminando-os na travessia até o encontro convosco na outra margem da eternidade.

Senhor, concedei às nossas mães ouvidos sempre atentos para escutar Vossa voz, que convida a um encontro pessoal que se renova a cada instante. Que seus ouvidos, em perfeita sintonia convosco, jamais se fechem aos clamores que sobem aos céus suplicando amor e solidariedade, e que se fechem às tantas vozes e cantos que as afastam de Vós e de Vosso Plano de Amor, para não incorrerem em individualismo, intimismo e autossuficiência.

Senhor, concedei às nossas mães o olfato, para que com prudência e discernimento se afastem de tudo aquilo que não cheire bem, porque acompanhado do odor que o pecado exala no mais profundo da alma e coração. Que saibam sentir o odor do Vosso Amor em permanente presença, e que assim também possam exalar Vosso suave aroma pelo mundo, por todos os lugares que passem; a todas as pessoas com quem convivem.

Senhor, concedei à nossas mães o sentido do tato para que tenham a sensibilidade para se deixarem tocar por Vossa presença, envolvidas em terno abraço, com a coragem de tocar nas feridas de tantos quantos precisarem, suplicando um pouco de carinho e atenção, estabelecendo uma relação de amor e respeito, edificação e santificação.

Senhor, concedei às nossas mães aguçar a inteligência para que, como os pobres e simples, se abram à Vossa sabedoria a eles revelada, e, assim como eles, também ouçam de Vossos lábios louvores a Deus – Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, por que escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11, 25).

Enfim, Senhor, que a vontade de nossas mães seja sempre a Vossa vontade, somente assim, felizes serão, pois sem Vós nada tem, nada podem e nada são, e tão somente assim, não apenas rezarão a Oração que nos ensinastes, mas viverão o mais belo Projeto de Amor, porque Projeto Divino a ser realizado pela frágil humanidade, pelos dons do Espírito enriquecidas: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Temor e Piedade. Amém!

Seremos Sinais do Bom Pastor! (IVDTP)

                                                          

Seremos Sinais do Bom Pastor!

Conflitos, abuso de autoridade, exercício arbitrário do poder...
Existências espezinhadas, vidas sacrificadas, cruelmente devoradas...


Contemplemos a figura do Bom Pastor – Cristo Jesus:
Vida pela vida doada, para que a dignidade humana fosse elevada.
Bom Pastor - Jesus: imagem por tantos, tão conhecida.
Contemplada em Sua profundidade inexaurível,
Levar-nos-á a questionamentos inevitáveis,
Imitando-O, a esperança de algo novo é possível.
          
Bispos e Padres serão sinais do Cristo Bom Pastor:
Quando colocarem suas mãos na Mão de Quem os consagrou.
Quando colocarem seus olhos em Quem os iluminou.
Quando colocarem seu coração no Coração que largamente os amou.
Quando tiverem pés cansados porque no caminho Deus os enviou.

Enamorados por Cristo: Homens da Palavra e do Pão.
Arautos da Páscoa: Morte – Ressurreição.
Ao clamor dos pequeninos procuram dar uma resposta,
Pois sabem que solidariedade vivida é caminho de salvação.

Quando carregarem no coração a Paixão pelo Reino,
Para carregarem a cruz com fidelidade e alegria.
Serão sinal para toda a comunidade, que jamais se decepciona.
Quem se nutre do Pão da Eucaristia e em Deus confia.

Agentes de Pastoral serão sinais do Cristo Bom Pastor:

Quando não deixarem o medo do coração tomar conta,
Se a chama do primeiro amor for renovada.
Coragem, confiança, alegria, esperança, fidelidade...
No mais profundo da alma, entranhadas...

Quando da Pastoral não se apropriarem.
Fizerem dela serviço humilde e silencioso,
A exemplo de Maria: serva alegre e disponível.
Fragilidade humana na mão do Todo Poderoso.

Pais e Mães serão sinais do Cristo Bom Pastor:
Quando na alegre acolhida, no diálogo e educação,
Ao lado de seus filhos com ternura se colocarem,
Assegurando crescimento em tamanho, graça e sabedoria,
Para além de todo resultado, sem jamais se cansarem...

Quando não adiarem a oração com seus filhos,
Palavra de Deus na mão, lida, meditada, partilhada...
Família na fé solidificada, espaço do aprendizado do amor;
Intimidade divina por todos vivenciada.

Autoridades e políticos serão sinais do Cristo Bom Pastor:
Quando fizerem da política melhor um gesto sublime de amor:
Promoção do bem comum será princípio de ação.
Vocacionados para a política à corrupção não se curvarão,
Pois não haverá espaço para mazelas, privilégios e corrupção.

Quando para além de credos religiosos e ideológicos,
Reconhecerem a dignidade humana em cada existência.
Quando ao elaborarem Leis e projetos, decretos e medidas,
Não sejam olvidadas a ética, justiça e coerência.

O “canto da sereia não nos seduzirá”
Seremos ovelhas do rebanho do Senhor.
Pois uma só voz em nossos ouvidos ressoará...

Para que sejamos sinais do Cristo Bom Pastor! 

Quem sou eu

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG