sábado, 12 de outubro de 2024

CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA

 


CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA

"Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.

Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!"

 

 

PS: Atual oração de consagração rezada pelos devotos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

O véu da noite e os raios do sol

                                                             

O véu da noite e os raios do sol

Aquela noite não foi surpresa para ti,
Porque acompanhaste cada passo do teu Filho,
Antes mesmo d’Ele dar os primeiros passos.

Aquela noite foi mais um trespassar da espada,
Em tua sofrida e silenciosa alma, ferida de amor,
Na fidelidade a Deus, desde aquele teu silêncio e “Sim”.

Aquela noite foi a mais difícil de suportar,
O véu da noite caiu silenciosamente,
Como que te encobrindo e protegendo de dor e sofrimento.

Naquela noite, as lágrimas que em tua face vertiam,
Brilhavam pelo efeito das estrelas que o céu cobria.
Cada lágrima, uma luz acesa a iluminar a escuridão do mundo.

No dia seguinte, em silêncio, toda contida,
À espera da promessa da Ressurreição ao terceiro dia,
A cada minuto esta esperança crescia.

Silêncio sempre tomando conta do teu imaculado coração,
Coração de mãe, mulher em Deus confiante e cheia de esperança:
Não pode vencer para sempre o mal, nem a morte ter última palavra.

Naquele amanhecer do terceiro dia, os raios brilharam mais fortes.
E não surpresa foi para ti, pois sabes bem em quem confias.
Mais fortes, porém, foram os Raios do Sol Nascente, Ressuscitado.

Naquele amanhecer, teus olhos brilharam bem mais fortes,
Resplandecendo a alegria da gloriosa Ressurreição de teu Filho.
Teus lábios, que cantaram o Magnificat, não cantaram em vão.

Naquele amanhecer, a alegria transbordante em teu coração;
Com os discípulos do Senhor, para sempre haverá de caminhar,
Por isto és por todo o sempre, a Estrela da Evangelização.

Contigo, ó Maria, reaprendemos sempre novas e eternas lições:
Ao cair o véu da noite, nos ensinaste a coragem, confiança e serenidade.
Ao nascer do novo dia, com os raios do sol, a esperança, a alegria, a Ressurreição.

Ah, se imitássemos Maria!


    
Ah, se imitássemos Maria!

Ah, se imitássemos Maria,
Tão diferente o mundo seria;
Nem mais dor, pranto,
Nem luto indesejável, desencantos.

Ah, se imitássemos Maria,
Vida de pecado não existiria;
Acolhida da graça divina,
Que bela lição nos ensina.

Ah, se imitássemos Maria,
A humanidade bem outra seria;
Sem despotismo, tirania, opressão...
Com fraternidade, um mundo mais irmão.

Ah, se imitássemos Maria,
O pão na mesa do irmão não faltaria;
Vida abundante de Seu Filho, sinal do Reino,
Amados e felizes, dias belos e serenos!

Ah, se imitássemos Maria!

Contagem tem seu primeiro Santuário

                                      

Contagem tem seu primeiro Santuário 

Foi criado o primeiro Santuário da Rensa – Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – Arquidiocese de Belo Horizonte, o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A instalação deste 12º Santuário de Belo Horizonte, aconteceu no dia 12 de outubro de 2018, às 17h, durante Missa presidida pelo arcebispo, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, na Praça Nossa Senhora da Conceição, 150, bairro Novo Eldorado, em Contagem-MG, com a presença de vários padres e o seu novo Reitor, Padre Jorge Wydrych e uma expressiva participação do Povo de Deus.

A finalidade de um Santuário:
1 - contribuir para que fiéis vivenciem a espiritualidade cristã católica;
2 - ser referência na acolhida aos peregrinos;
3 - fortalecer a devoção Mariana.

Em resumo, os santuários são reconhecidos:
1 - como centros de evangelização, dentro do objetivo de Proclamar a Palavra de Deus;
2 - ambientes que promovem a cultura;
3 - lugar da acolhida e amparo aos pobres, promovendo sua dignidade, desde a concepção até seu declínio natural.

A diferença entre templos e santuários:
Uma Paróquia pode ser elevada ao título de Santuário, quando se torna referência, por receber grandes peregrinações de devotos e tem especial importância para os fiéis de determinada região.

As catedrais são sedes de uma diocese ou arquidiocese, reconhecidas como Igreja-Mãe.

A Arquidiocese de Belo Horizonte tem mais 11 Santuários:

Santa Luzia (na cidade de Santa Luzia), Santo Antônio (em Roça Grande, Sabará), Tabor da Liberdade (em Confins), Senhor do Bonfim (na cidade de Bonfim), Santuário de Adoração Perpétua – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem (bairro da Boa Viagem, Belo Horizonte), São Judas Tadeu (bairro da Graça), Nossa Senhora da Conceição (bairro Lagoinha), Santuário da Saúde e da Paz (bairro Padre Eustáquio), Senhor Bom Jesus (bairro Bom Jesus, Belo Horizonte), São Paulo da Cruz (Barreiro, em Belo Horizonte) e o Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais, no alto da Serra da Piedade, em Caeté.

Agradecemos a Deus por esta graça que nos é concedida, e rogamos a Ele que nossa devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, nos faça cada vez mais comprometidos com uma nação em que se vive a cultura da vida, fortalecendo os vínculos de uma civilização do amor e da fraternidade.

“Ave Maria cheia de graça...”



terça-feira, 8 de outubro de 2024

Em poucas palavras...

                                                


A esperança nossa de cada dia, nos dai hoje

“A esperança cristã manifesta-se, desde o princípio da pregação de Jesus, no anúncio das Bem-Aventuranças.

As Bem-Aventuranças elevam a nossa esperança para o céu, como nova terra prometida e traçam-lhe o caminho através das provações que aguardam os discípulos de Jesus.

Mas, pelos méritos do mesmo Jesus Cristo e da sua paixão, Deus guarda-nos na «esperança que não decepciona» (Rm 5, 5). A esperança é «a âncora da alma, inabalável e segura» que penetra [...]«onde entrou Jesus como nosso precursor» (Hb 6, 19-20).

É também uma arma que nos protege no combate da salvação: «Revistamo-nos com a couraça da fé e da caridade, com o capacete da esperança da salvação» (1 Ts 5, 8).

Proporciona-nos alegria, mesmo no meio da provação: «alegres na esperança, pacientes na tribulação» (Rm 12, 12). Exprime-se e nutre-se na oração, particularmente na oração do Pai-Nosso, resumo de tudo o que a esperança nos faz desejar.” (1)

 

(1) Parágrafo do Catecismo da Igreja Católica – n.1820

terça-feira, 1 de outubro de 2024

“À vossa proteção..."

                                                           


 “À vossa proteção..."

“À vossa proteção recorremos, santa Mãe de Deus;
não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,
mas livrai-nos sempre de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita”. (1)

 

 

(1)  A mais antiga Oração à Nossa Senhora: 

https://www.vaticannews.va/pt/oracoes/a-vossa-protecao.html 

 

 

 

“Igreja missionária, testemunha de misericórdia”

“Igreja missionária, testemunha de misericórdia

Celebrando o Mês Missionário, voltemos à mensagem do Papa Francisco para Dia Mundial das Missões (2016), com o tema: “Igreja missionária, testemunha de misericórdia”.

Ao longo da Mensagem, o Papa retoma alguns parágrafos da Bula “Misericordiae Vultus”, para que continuemos aprofundando o Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

Convida-nos a olhar a missão “ad gentes” como uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material, e para tanto precisamos “sair”, como discípulos missionários, colocando em comum talentos, criatividade, sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana inteira.

A missão é a concretização do mandato do Evangelho – «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28, 19-20). Esta nunca se dá por terminada, pois a Igreja vive em estado permanente de missão, e somos impelidos a ser presença nos mais diversos cenários, com seus inúmeros desafios, numa renovada “saída” missionária: “...sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho» (Exortação Apostólica Evangelii gaudium n. 20).

É missão da Igreja anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, a todos e em todos os cantos da terra, pois esta  gera íntima alegria no coração do Pai, sempre que encontra cada criatura humana, de modo especial os descartados, os oprimidos, pois Deus comove-se e estremece de compaixão (cf. Os 11, 8), e é misericordioso para com todos, Sua ternura estende-se sobre todas as criaturas (cf. Sl 144, 8-9).

Citando o Papa São João Paulo II, exorta-nos a viver a misericórdia, que encontra a sua manifestação mais alta e perfeita no Verbo encarnado, porque Jesus Cristo, com Sua Palavra e Vida, revela o rosto do Pai, rico em misericórdia.

Para tanto o discípulo missionário tem que aceitar e seguir Jesus por meio do Evangelho e dos Sacramentos, com a ação do Espírito Santo, para que seja misericordioso como o Pai celestial, aprendendo a amar como Ele nos ama e fazendo da própria vida um dom gratuito, um sinal da Sua bondade.

Ressalta o protagonismo feminino ao lado da presença masculina, no mundo missionário, no anúncio do Evangelho e no serviço sociocaritativo. Ser discípulo missionário é ser um vinhateiro misericordioso do Evangelho (cf. Lc 13, 7-9; Jo 15, 1), com paciência, dedicação e esforço, levar a Palavra de Deus aos lugares mais desafiadores, pois cada povo e cultura têm direito de receber a mensagem de salvação, que é dom de Deus para todos, sobretudo se considerarmos as injustiças, guerras, crises humanitárias que aguardam por uma solução, acentua o Papa.

Para que tenhamos uma “Igreja missionária, testemunha de misericórdia”, nossa Diocese (paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos) precisa estar devidamente motivada e conscientizada da Coleta Missionária, a ser realizada no penúltimo domingo do mês de outubro.

Este gesto expressa a comunhão eclesial missionária, uma Igreja que não se fecha em suas preocupações particulares, mas tem horizontes alargados.

Finaliza a mensagem fazendo-nos voltar para Santa Maria, ícone sublime da humanidade redimida, modelo missionário para a Igreja, pedindo a ela que nos ensine a gerar e guardar a presença viva e misteriosa do Senhor Ressuscitado, que renova e enche de jubilosa misericórdia as relações entre as pessoas, as culturas e os povos.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG