terça-feira, 27 de agosto de 2024

Que nossos lábios do coração tenham ânsia de eternidade! (27/08)

                                                           

Que nossos lábios do coração tenham ânsia de eternidade!

No dia 27 de agosto, a Igreja celebra a Memória de uma grande mulher, esposa e mãe: Santa Mônica. 

Sejamos iluminados pelo testemunho de Santo Agostinho (séc. V) em suas Confissões, sobre a morte de sua mãe e a passagem para a eternidade.

“Estando bem perto o dia em que ela deixaria esta vida – dia que conhecias e que ignorávamos – aconteceu por oculta disposição Tua, como penso, que eu e ela estivéssemos sentados sozinhos perto da janela que dava para o jardim da casa onde nos tínhamos hospedado, lá junto de Óstia Tiberina.

Ali, longe do povo, antes de embarcarmos, nos refazíamos da longa viagem. Falávamos a sós, com muita doçura e, esquecendo-nos do passado, com os olhos no futuro, indagávamos entre nós sobre a verdade presente, quem és Tu, como seria a futura vida eterna dos santos, que olhos não viram, nem ouvidos ouviram nem subiu ao coração do homem (cf. 1Cor 2,9).

Mas ansiávamos com os lábios do coração pelas Águas Celestes de Tua fonte, fonte da vida que está junto de Ti. Eu dizia estas coisas, não deste modo nem com estas palavras.

No entanto, Senhor, Tu sabes que naquele dia, enquanto falávamos, este mundo foi perdendo o valor, junto com todos os seus deleites.

Então disse ela: “Filho, quanto a mim, nada mais me agrada nesta vida. Que faço ainda e por que ainda aqui estou, não sei. Toda a esperança terrena já desapareceu. Uma só coisa fazia-me desejar permanecer por algum tempo nesta vida: ver-te cristão católico, antes de morrer. Deus me atendeu com a maior generosidade, porque te vejo até como Seu servo, desprezando a felicidade terrena. Que faço aqui?”

O que lhe respondi, não me lembro bem. Cinco dias depois, talvez, ou não muito mais, caiu com febre. Doente, um dia desmaiou, sem conhecer os presentes. Corremos para junto dela, mas recobrando logo os sentidos, viu-me a mim e a meu irmão e disse-nos, como que procurando algo semelhante: “Onde estava eu?”

Em seguida, olhando-nos, opressos pela tristeza, disse: “Sepultai vossa mãe”. Eu me calava e retinha as lágrimas. Mas meu irmão falou qualquer coisa assim que seria melhor não morrer em terra estranha, mas na pátria.

Ouvindo isto, ansiosa, censurando-o com o olhar por pensar assim, voltou-se para mim: “Vê o que diz”. Depois falou a ambos: “Ponde este corpo em qualquer lugar. Não vos preocupeis com ele. Só vos peço que vos lembreis de mim no Altar de Deus, onde quer que estiverdes”.

Terminando como pôde de falar, calou-se e continuou a sofrer com o agravamento da doença. Finalmente, no nono dia da sua doença, aos cinquenta e seis anos de idade e no trigésimo terceiro da minha vida, aquela alma piedosa e santa libertou-se do corpo.”

Santa Mônica: muitos a identificam, e a ela recorrem, como exemplo e ajuda para educar e converter os filhos que se distanciam de Deus e de Sua vontade.

Modelo de mãe que sofre, confia, reza e a Deus uma só coisa pede: a conversão e a santificação de seus filhos. 

O próprio Santo Agostinho noutro momento afirmou: Se eu não pereci no erro, foi devido às lágrimas cotidianas, cheias de fé de minha mãe” (Confissões 3, 12, 21).

Tenhamos a mesma serenidade de Santa Mônica ao fazer a passagem para a vida definitiva.

Sejamos fortalecidos por este testemunho, que é um bálsamo para a dor da páscoa, na família vivida, como Santo Agostinho testemunhou.

Lembremo-nos, nos altares em que celebramos, daqueles que nos antecederam na glória dos céus, oferecendo o mais belo e Santo Sacrifício, uma intenção na Santa Missa.

Façamos com maior zelo e ardor nossas orações pelos que nos antecederam, na melhor compreensão e amadurecimento do que é, de fato, a comunhão dos santos.

Como Santo Agostinho diz, em comunhão com sua mãe, ansiemos com os lábios do coração as delícias dos céus, da eternidade, partícipes do Banquete que piedosamente celebramos, até que um dia tenhamos a graça de nos encontrarmos no Banquete da Eterna alegria e amor: no céu. Amém!

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Seja glorificado o nome do Senhor (25/08)

 


Seja glorificado o nome do Senhor
 
Senhor Jesus, glorificamos Vosso nome e contamos com a Vossa graça e paz da parte de Deus Pai, como nos saudou Vosso amado Apóstolo. (2Ts 1,2).
 
Para melhor glorificar Vosso nome, Senhor Jesus Cristo,
De coração contrito e humilhado, sem méritos, Vos pedimos:
 
Ajudai-nos a progredir no discipulado, firmes na fé,
E assim edificar uma comunidade em fortalecida caridade.
 
Iluminai nossa mente e conduzi-nos na vivência da fé,
Por vezes incompreendidos no silêncio da existência cotidiana.
 
Concedei-nos coragem em todas e inevitáveis perseguições,
E em todos os possíveis sofrimentos inerentes à condição humana.
 
Firmai nossos passos como Vossos peregrinos da esperança,
A fim de que vivamos a graça da dignidade da vocação recebida.
 
Inflamai nosso desejo e compromisso com a prática do bem,
Incansáveis na vivência de uma fé ativa, sem acomodação.
 
Alimentai-nos com Vosso Corpo e Sangue,
Para que vivamos a “loucura da cruz”, expressão de um eterno amor. Amém.


 
Fontes: 2 Tm 1,1-5.11b-12;  Sl 95; Mt 23,13-22 

domingo, 25 de agosto de 2024

“Só Tu tens Palavras de vida eterna” (XXIDTCB) (24/08)

                                                          

“Só Tu tens Palavras de vida eterna”

“A quem iremos, Senhor?”

Com a Liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum (ano B), refletimos sobre nossas opções, sobre o discernimento que devemos fazer entre os valores passageiros e os valores eternos.

A passagem  primeira Leitura do Livro de Josué (Js 24,1-2a.15-17.18b), por volta do século XII a. C, retrata sua fase final.

É uma catequese sobre o poder de Javé a serviço do povo. Este precisa aceitar os dons divinos e corresponder com fidelidade à Aliança com Deus e aos Mandamentos, de modo que o Povo de Deus não pode ser seduzido por outros deuses.

Renovar sempre os compromissos com Javé é certeza de vida e liberdade. Somente em Deus e com Ele se pode encontrar a vida em plenitude. 

Jamais prescindir de Deus é a grande mensagem desta passagem para a História da Humanidade em todo o tempo.

Preciosa é a afirmação de Josué na escolha: “Nem que todos Te abandonem, eu e minha família, não abandonaremos”. Josué é o modelo de líder: vive o que fala, assume e testemunha...

O Apóstolo Paulo, na passagem da segunda leitura, Carta aos Efésios (Ef 5,21-32), fala das consequências daquele que faz sua adesão a Cristo, e apresenta a família como espaço do aprendizado dos valores do Reino: partilha, amor, união.

O casal cristão deve ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja. Uma relação de amor, doação, serviço e edificação do outro. Paulo estabelece um belíssimo paralelo: o amor dos esposos comparado com a relação do Amor de Cristo pela Igreja e da Igreja por Cristo.

A vida conjugal, “ser uma só carne”, é o empenho cotidiano de viver neste amor e fidelidade, na partilha de toda a vida, com suas dores e alegrias, angústias e esperanças.

Viver o Batismo implica sempre em viver como Homens novos, e a família se torna o espaço privilegiado, e primeiro de aprendizado das normas e valores do Reino.

Na passagem do Evangelho (Jo 6,60-69), vemos a contraposição de duas lógicas: a humana e a divina. 

Há uma lógica do poder, ambição e glória, e há a lógica da ação do Espírito que é caminho do amor e do dom da vida.

A preocupação do Evangelista é assegurar que o caminho da fidelidade é árduo, mas garante a vida plena. O contexto era de perseguição, afastamento, recusas, esmorecimentos, fragilização da fé.

A opção por Jesus é radical e exigente, deve ser feita com toda a liberdade, abrindo-se à ação do Pai com a força e luz do Espírito.

A comunidade deve amadurecer, pois não está livre de ver desertores. A proposta de Jesus é clara: ou se aceita, ou se rejeita. Há somente um caminho: amor, serviço, partilha e entrega da própria vida.

A resposta de Pedro deve ser sempre a nossa resposta na tomada de decisão diante do Senhor: “só Tu tens Palavras de vida eterna”.

O discípulo de Jesus não sabe o que é uma “vida morna”. Serve-se a Deus ou ao diabo; a Deus ou ao dinheiro. 

Não se pode atenuar, amenizar, fragilizar a proposta de Jesus. Não existe uma visão “light” do cristianismo.

A opção por Ele deve ser sempre revisada, renovada. Não há lugar para preguiça, acomodação e instalação. 

Não se pode suavizar as propostas de Jesus, nem desvirtuar o Evangelho para agradar o mundo, as pessoas, para que não haja perda de adeptos. Evangelho é a Boa Nova que não pode ser traída para agradar uns e outros.

Cristão, portanto é quem aceita o seguimento de Jesus Cristo e não impõe condições, mas aceita, acolhe e se empenha, na vigilância e na Oração, a viver esta Boa Nova até o fim, no bom combate da fé até que mereça a glória nos céus receber.

Participar da Missa, ouvir a Palavra e receber a Eucaristia são atitudes que devem marcar toda a nossa existência, e assim, aderirmos a Jesus Ressuscitado com todas as fibras do nosso ser.

Aprendamos com Josué e sua família, com o Apóstolo Paulo, o Apóstolo Pedro, como bem nos ilumina a Palavra proclamada.

Alimentar e testemunhar a fé é preciso, como também é preciso discernir e ser fiel até o fim.

O memorável testamento de São Luís de França - Parte I (25/08)

                                                                

O memorável testamento de São Luís de França 
Ao celebrarmos no dia 25 de agosto a Memória de São Luiz de França. sejamos enriquecidos pelo seu testamento espiritual deixado ao seu filho.

“Filho dileto, começo por querer ensinar-te a amar o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com todas as tuas forças; pois sem isto não há salvação.
                                  
Filho, deves evitar tudo quanto sabes desagradar a Deus, quer dizer, todo pecado mortal, de tal forma que prefiras ser atormentado por toda sorte de martírios a cometer um pecado mortal.

Ademais, se o Senhor permitir que te advenha alguma tribulação, deves suportá-la com serenidade e ação de graças.

Considera suceder tal coisa em teu proveito e que talvez a tenhas merecido. Além disto, se o Senhor te conceder a prosperidade, tens de agradecer-Lhe humildemente, tomando cuidado para que nesta circunstância não te tornes pior, por vanglória ou outro modo qualquer, porque não deves ir contra Deus ou ofendê-Lo valendo-te dos seus dons.

Ouve com boa disposição e piedade o ofício da Igreja e enquanto estiveres no templo, cuides de não vagueares os olhos ao redor, de não falar sem necessidade; mas roga ao Senhor devotamente, quer pelos lábios, quer pela meditação do coração.

Guarda o coração compassivo para com os pobres, infelizes e aflitos, e quando puderes, auxiliá-los e consolá-los.

Por todos os benefícios que te foram dados por Deus, rende-Lhe graças para te tornares digno de receber maiores.

Em relação a teus súditos, sê justo até o extremo da justiça, sem te desviares nem para a direita nem para a esquerda; põe-te sempre de preferência da parte do pobre mais do que do rico, até estares bem certo da verdade.

Procura com empenho que todos os teus súditos sejam protegidos pela justiça e pela paz, principalmente as pessoas eclesiásticas e religiosas.

Sê dedicado e obediente à nossa mãe, a Igreja Romana, ao Sumo Pontífice como pai espiritual. Esforça-te por remover de teu país todo pecado, sobretudo o de blasfêmia e a heresia.

Ó filho muito amado, dou-te enfim toda a bênção que um pai pode dar ao filho; e toda a Trindade e todos os santos te guardem do mal.

Que o Senhor te conceda a graça de fazer Sua vontade de forma a ser servido e honrado por ti.

E assim, depois desta vida, iremos juntos vê-Lo, amá-Lo e louvá-Lo sem fim. Amém”.

No reinado de Luís IX de França (1214-1270), a França viveu um excepcional momento político, econômico, militar e cultural conhecido como “o século de ouro de São Luís”.

Houve um grande desenvolvimento da justiça real, passando, o monarca, a representar o juiz supremo. Participou também da Sétima e Oitava Cruzada, tendo morrido no decurso desta última, o que influenciou em grande medida a sua posterior canonização no reinado do seu neto Filipe, o Belo. De seu matrimônio nasceram onze filhos.

Este trecho do Testamento Espiritual que deixou a seu filho nos leva a reflexões oportunas para a família, para a vida eclesial e também para o cenário político e social pelo qual passamos.

O memorável testamento de São Luis de França – Parte II (25/08)

                                                       

O memorável testamento de São Luis de França – Parte II

O que aprender com o Rei Luis IX?

Ensinamento intransferível de um pai e uma mãe que jamais pode ser omitido:  
“Filho dileto, começo por querer ensinar-te a amar o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com todas as tuas forças; pois sem isto não há salvação”

Favorecer o crescimento em acolhida da graça divina:
“Filho, deves evitar tudo quanto sabes desagradar a Deus, quer dizer, todo pecado mortal, de tal forma que prefiras ser atormentado por toda sorte de martírios a cometer um pecado mortal”

Suportar as adversidades; agradecer a prosperidade:
“Ademais, se o Senhor permitir que te advenha alguma tribulação, deves suportá-la com serenidade e ação de graças... se o Senhor te conceder a prosperidade, tens de agradecer-lhe humildemente, tomando cuidado para que nesta circunstância não te tornes pior, por vanglória ou outro modo qualquer, porque não deves ir contra Deus ou ofende-Lo valendo-te dos seus dons”.

A todos nós que frequentamos templos e cultos, para participação ativa, piedosa e consciente:
“Ouve com boa disposição e piedade o ofício da Igreja e enquanto estiveres no templo, cuides de não vagueares os olhos ao redor, de não falar sem necessidade; mas roga ao Senhor devotamente, quer pelos lábios, quer pela meditação do coração”

A solidariedade e compromisso com os pobres e os sofredores, compromisso evangélico que ultrapassa os séculos, culturas e povos. Muito pode ser discutido, menos a solicitude para com os pobres: os preferidos e presença de Deus:
“Guarda o coração compassivo para com os pobres, infelizes e aflitos, e quando puderes auxiliá-los e consolá-los”.

Atitude para com os súditos, marcada pela prática da justiça. Para ser proclamado em todas as instâncias do poder público, além do próprio espaço eclesial:
“Em relação a teus súditos, sê justo até o extremo da justiça, sem te desviares nem para a direita nem para a esquerda; põe-te sempre de preferência da parte do pobre mais do que do rico, até estares bem certo da verdade”

Amor a Igreja, santa e pecadora:
“Sê dedicado e obediente à nossa mãe, a Igreja Romana, ao Sumo Pontífice como pai espiritual”

Amor pela verdade e respeito à liberdade sem ferir a caridade:
“Esforça-te por remover de teu país todo pecado, sobretudo o de blasfêmia e a heresia”.

Quem disse que abençoar os filhos não tem mais sentido? Engana-se quem pensa positivamente:
“Ó filho muito amado, dou-te enfim toda a bênção que um pai pode dar ao filho; e toda a Trindade e todos os santos te guardem do mal”

Há muito que aprender com o passado, sobretudo com estes luminares no tempo presente. 

Testemunhar a quem tanto amamos (XXIDTCA) (24/08)

 


Testemunhar a quem tanto amamos

Na Liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum (Ano A), ouvimos a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 16,13-22), e somos interpelados por Jesus: – “E vós, quem dizeis que Eu sou?” (Mt 16,15)

A nossa resposta deve contemplar a realidade de alguém que é mais do que um homem, um ídolo, um revolucionário, uma pessoa de sabedoria incomum...

Nossa resposta deve ser a de Pedro – “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16).

De fato, é Aquele que fora esperado que trouxe vida para toda a humanidade em todo o tempo, e mais que isto, vida eterna.

Somos convidados a renovar a nossa fé e aprofundar nossa pertença à Igreja, revigorando a dimensão profética e missionária recebida no dia do batismo.

Afastemos todo desânimo; sejamos revigorados em nossas fraquezas, sem vacilar na fé, esmorecer na esperança e esfriar na caridade.

Avancemos para águas mais profundas (Lc 5,1-11), alegres e convictos pela Salvação, que deve ser elemento constitutivo de nossa caminhada de discípulos missionários, comprometidos com a Boa Notícia do Reino de Deus.

Da síndrome de Sobna livrai-nos, Senhor! (XXIDTCA) (24/08)

                                                       

Da síndrome de Sobna livrai-nos, Senhor!

Há uma passagem muito inspiradora na Bíblia Sagrada, no Livro do Profeta Isaías (Is 22,19-23). Trata-se da destituição de Sobna, um administrador do Palácio no tempo de Ezequias, e a escolha de Eliacin por Deus para seu substituto, pelas palavras do Profeta Isaías.

Sobna foi expulso do cargo porque talhou para si um sepulcro no alto e cavou para si na rocha um mausoléu (Is 22,16).

Por que o erigir do monumento funerário chamou para si a condenação de Deus? Talvez porque seja sinal do orgulho de Sobna, ou porque o mesmo utilizou o dinheiro do povo ou despendeu dinheiro em futilidades num momento difícil para a vida do povo.

Para o Profeta Isaías, Sobna foi presunçoso e megalômano. Ninguém pode perpetuar-se no poder e no abuso, visto que o poder quando tem um só beneficiado é um poder iníquo.

Deus queria que o administrador fosse como que um pai para os habitantes de Jerusalém (Is 22,21b) e não um tirano ou déspota. O exercício do poder deve ser sempre exercido em vista do bem comum. Perdendo esta característica torna-se tirânico e ilegítimo.

Sobna foi despojado do poder, foi tirado dele as chaves que lhes conferia a autoridade de administrar os bens do soberano, fixava a abertura e o fechamento das portas e definia quais os visitantes a introduzir junto do soberano.

Oremos:

Da síndrome de Sobna, livrai-nos, Senhor! 
Do vírus que contaminou Sobna, livrai-nos, Senhor!

Para não errarmos como Sobna, iluminai-nos, Senhor! 
Para nunca elegermos Sobnas, iluminai-nos, Senhor! 


Não nos deixeis cair na tentação de Sobna, suplicamos, Senhor!
Exercendo o poder em favor do bem comum, iluminai-nos Senhor!

Para que exerçamos o poder-serviço, ensinai-nos, Senhor!
Com zelo, amor, doação e alegria, rogamos, Senhor!

Amém.  

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG