quarta-feira, 19 de junho de 2024

O silêncio orante nas decisões

                                                 

O silêncio orante nas decisões

Depois daquele silêncio orante,
A confiança em Deus se renovou.
Presença de amor constante,
que jamais, os Seus escolhidos abandona.

Depois daquele silêncio orante,
o sim para uma nova missão foi dado,
Inspirando no sim de Maria para o Mistério da Encarnação,
Para viver plena fidelidade aos compromissos de minha Ordenação

Depois daquele silêncio orante,
Como indigno servo, Bispo nomeado,
Aprofundar a comunhão com o Amor, o Amante e o Amado,
Trindade Santa, a quem tudo deve ser creditado.

Depois daquele silêncio orante,
Missão de santificar, ensinar e governar;
Aprendizado e adaptação a todo instante,
Presença do Bispo Pastor, a luz divina comunicar.

Depois daquele silêncio orante,
Fortalecer vínculos de amizades conquistados,
Novos relacionamentos a serem iniciados.
Cativando e cultivando novos relacionamentos.

Depois daquele silêncio orante,
Empenho em fazer crescer, na Igreja Particular de Guanhães,
Comunhão diocesana tão importante,
Na Palavra e Eucaristia, que são as divinas fontes.

Depois daquele silêncio orante,
Um caminho que por muitos foi percorrido,
Mas há muito mais nos esperando adiante,
Com Deus, desafios serão sempre vencidos.

Depois daquele silêncio orante,
Um amor novo já nasce em meu coração:
Devoção ao Arcanjo Gabriel, mensageiro celestial,
Companheiro no bom combate, na luta contra o mal.

No silêncio, pelo sim dado,
Novos horizontes alargados foram.
À Trindade Santa toda a honra merecida!
Confiante, em Suas mãos, entrego toda a minha vida.


PS: Escrito quando de minha nomeação como Bispo da Diocese de Guanhães - MG - 19 de junho de 2019

Carta ao Povo de Deus: Diocese de Guanhães - MG

                                             

 

“PARA MIM O VIVER É CRISTO”
- “MIHI VIVERE CHRISTUS EST” (Fl 1,21).
 
 
Querido Povo de Deus,
Graça e Paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo
 
Com o coração transbordante de alegria, saúdo o Povo de Deus que se encontra nesta Igreja Particular: Ministros Ordenados (Padres, Diáconos), Religiosos/as, Seminaristas) e todos os homens e mulheres que lutam por justiça e paz.
 
Desde o dia 10 de junho, consultado pela Nunciatura para assumir o pastoreio desta Diocese, com a nomeação pelo Papa Francisco, e tendo dado meu SIM, motivado pela resposta livre e alegre que Maria, a Mãe de Jesus, deu ao Mistério da Encarnação e à vontade de Deus, tenho elevado ao Pai orações de súplica e gratidão pelo dom que me foi confiado na missão de acolher, cuidar, acompanhar e servir o Povo de Deus.
 
Peço que se unam a mim nestas orações, para que eu possa viver e testemunhar o meu Lema Episcopal - “PARA MIM O VIVER É CRISTO” - “MIHI VIVERE CHRISTUS EST” (Fl 1,21), na tríplice missão de santificar, ensinar e governar.
 
Desde já, convido a todos para a Celebração Eucarística do início do meu Ministério Episcopal, em Guanhães – MG, no dia 14 de setembro, às 9h30min, presidida por Dom Darci Nicioli, Arcebispo de Diamantina – MG.
 
Permaneçamos vigilantes e orantes, contando sempre com a proteção e as bênçãos de Maria, Mãe da Igreja e do Arcanjo São Miguel.
 
Rogo a Deus bênçãos copiosas sobre todos os que o Senhor me confiou, a fim de que possam irradiar a luz de Cristo, sendo sal e fermento do Reino.
  
 
PS: Após cinco anos deste acontecimento marcante em minha vida, louvo e glorifico a Deus pela graça de exercer o meu Ministério Episcopal junto a este povo sempre tão caloroso, acolhedor e sedento da Palavra de Deus.

Súplica ao Senhor Bom Jesus do Matosinhos

 


Súplica ao Senhor Bom Jesus do Matosinhos

Óh! Senhor Bom Jesus, que estais neste Santuário de braços abertos para acolher com paternal bondade os vossos devotos e derramar sobre todos a plenitude de misericórdia, eis-me aqui para oferecer-Vos, com o tributo de minhas homenagens e adoração, o meu mais profundo sentimento de dor e arrependimento pelos meus pecados que tantas vezes Vos ofenderam.

Óh! Senhor, tudo neste Santuário atesta a Vossa infinita bondade em ouvir as súplicas daqueles que se dirigem à Vós com fé e confiança, tudo neste lugar proclama a Vossa incomensurável compaixão nunca desmentida, mas sempre eficaz, sempre ativa. Animada por tantas provas de ternura paternal e compaixão extrema, venho lançar-me a Vossos pés implorando a graça que ardentemente desejo (pede-se a graça). E Vós, Virgem Santíssima, Mãe de Deus e também Mãe Nossa, a quem o Bom Jesus nada recusa, alcançai-me estas graças pela Vossa intercessão. Amém.

Reze: 5 “Pai-Nossos”, 5 “Ave-Marias”, 5 Glória ao Pai.

 

PS: Oração exposta na Capela do Santuário Bom Jesus do Matosinhos - Conceição de Mato Dentro - MG. - Autoria desconhecida.

 

Em poucas palavras...

 


Peregrinações

“Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias).”

 

(1)        Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 1438

Em poucas palavras...

 


Promessas

promessas a Deus. O Batismo e a Confirmação, o Matrimônio e a Ordenação comportam sempre promessas.

Por devoção pessoal, o cristão pode também prometer a Deus tal ou tal ato, uma oração, uma esmola, uma peregrinação, etc.

A fidelidade às promessas feitas a Deus é uma manifestação do respeito devido à majestade divina e do amor para com o Deus fiel.”  (1)

 

(1) Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 2101

Em poucas palavras...

 


A piedade dos fiéis e a religiosidade popular

“Fora da liturgia dos sacramentos e dos sacramentais, a catequese deve ter em consideração as formas de piedade dos fiéis e a religiosidade popular.

O sentimento religioso do povo cristão desde sempre encontrou a sua expressão em variadas formas de piedade, que rodeiam a vida sacramental da Igreja, tais como a veneração das relíquias, as visitas aos santuários, as peregrinações, as procissões, a via-sacra, as danças religiosas, o rosário, as medalhas, etc.” (1)

 

 

(1) Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 1674

O caminho para a verdadeira Felicidade

O caminho para a verdadeira Felicidade

O Tratado sobre a Oração do Senhor, de São Cipriano, Bispo e mártir (Séc. III), em que nos possibilita a reflexão sobre o caminho para a verdadeira felicidade.

“A Oração continua: Venha a nós o Vosso Reino (...). Acrescentamos ainda: Seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu. Não para que Deus faça o que quer, mas para que possamos fazer o que Deus quer (...).

Finalmente, manifestando a fraqueza de homem, diz o Senhor: Pai, se possível, afaste-se de mim este cálice e, dando aos discípulos o exemplo de renunciar à própria vontade e de aceitar a de Deus, acrescentou: Contudo não o que Eu quero, mas o que Tu queres.

A vida humilde, a fidelidade inabalável, a modéstia nas palavras, a justiça nas ações, a misericórdia nas obras, a disciplina nos costumes; o não fazer injúrias; o tolerar as recebidas; o manter a paz com os irmãos; o amar a Deus de todo o coração; o amá-Lo por ser Pai; o temê-Lo por ser Deus; o nada absolutamente antepor a Cristo, pois também Ele não antepôs coisa alguma a nós; o aderir inseparavelmente à Sua caridade; o estar ao pé de Sua Cruz com coragem e confiança, quando se tratar de luta por Seu nome e Sua honra, o mostrar firmeza ao confessá-lo por palavras, e, no interrogatório, o manter a confiança n’Aquele por quem combatemos, e, na morte, o conservar a paciência que nos coroará, tudo isto é querer ser coerdeiro de Cristo, é cumprir o preceito de Deus, é realizar a vontade do Pai.”

A Vontade de Deus, a ser realizada para cada pessoa, tem expressão e conteúdo em parte diferenciados, mas as palavras do Bispo aplicam-se a qualquer um de nós.

Talvez a tônica possa cair mais em um ponto do que em outro, mas a força que do Espírito emana cai igualmente sobre todos, porque assim é a Sua Misericórdia que a ninguém exclui.

Em tudo, e acima de tudo, ponhamo-nos a serviço do Reino em estreita e firme realização da Vontade Divina. Somente assim encontraremos a felicidade e o sentido de nosso existir.

Não há felicidade humana quando a Vontade Divina é ignorada, esvaziada, esquecida, mutilada...

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG