terça-feira, 18 de junho de 2024

Dai-nos, Senhor, o Divino remédio e proteção (2)

                                                    


Dai-nos, Senhor, o Divino remédio e proteção
 
“O Sangue do Bom Jesus derramado por todos
nós na Cruz seja nosso remédio e proteção”
“Se queres, podes me curar” (cf. Mt 8,2).


A Diocese de Guanhães foi agraciada com a realização do 234º Jubileu do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos – Conceição do Mato Dentro – MG, de 13 a 24 de junho de 2021, com o tema: “O Sangue do Bom Jesus derramado por todos nós na Cruz, seja nosso remédio e proteção”; e com o lema: “Se queres, podes me curar” (cf. Mt 8,2).


Como fruto deste grande retiro espiritual que foi o Jubileu, ofereço esta singela oração:

Ó Deus, aos pés do Vosso Filho, o Bom Jesus,
Contemplamos o infinito amor que tendes por nós,
E porque nos amais, nos destes o Vosso Filho,
Para que todo aquele que n’Ele viver e crer não morra, mas tenha a vida eterna.
 
Cremos, Ó Deus, que o Sangue derramado do Vosso Filho por amor de nós,
É a verdadeira expressão da Vossa misericórdia para a redenção da humanidade;
Um amor invencível e imensurável que nos faz novas criaturas,
A fim de que morramos para o pecado e vivamos para Deus.
 
Nós Vos pedimos, Ó Deus, dai-nos firmeza, coragem, graça
E força, para que, em nossa fraqueza e miséria, 
Acolhidos e envolvidos pelo Vosso abraço misericordioso,
Firmemos os passos com a presença do Bom Jesus e o Santo Espírito. 

Que o Sangue do Vosso Filho nos lave, nos purifique plenamente,
E o fogo abrasador do Vosso Amor faça arder nosso coração,
para que sejamos curados e protegidos de toda enfermidade,
e  de modo especial, livrai-nos do vírus da covid ou de qualquer outro que gere sofrimento, luto, dor e morte.

Ó Deus, nutridos pelo Pão da Palavra e da Eucaristia,
Suplicamos por todos os falecidos nesta pandemia, e fortalecei seus familiares que sofrem a dor de suas ausências,
e que a Boa Nova da Ressurreição dê a todos coragem e perseverança no bom combate da fé. Amém.



PS: Escrito em junho de 2021 

Dai-nos, Senhor o Divino remédio e proteção (1)

 


Dai-nos, Senhor o Divino remédio e proteção

“O Sangue do Bom Jesus derramado por todos nós na Cruz 
seja nosso remédio e proteção”
“Se queres, podes me curar” (cf. Mt 8,2).

Oremos:
 
Ó Deus, aos pés do Vosso Filho, o Bom Jesus,
Contemplamos o infinito amor que tendes por nós,
e porque nos amais, nos destes o Vosso Filho,
para que todo aquele que n’Ele viver e crer não morra, mas tenha a vida eterna.
 
Cremos, Ó Deus, que o Sangue derramado do Vosso Filho por amor de nós,
é a verdadeira expressão da Vossa misericórdia para a Redenção da humanidade;
um amor invencível e imensurável que nos faz novas criaturas,
a fim de que morramos para o pecado e vivamos para Vós.
 
Que o Sangue do Vosso Filho nos lave, nos purifique plenamente,
e o fogo abrasador do Vosso Amor faça arder nosso coração,
para que sejamos curados e protegidos de toda enfermidade,
e  de modo especial, livrai-nos do vírus da covid-19 ou de qualquer outro que gere sofrimento, dor, luto e morte.

Nós Vos pedimos, Ó Deus, dai-nos firmeza, coragem, graça
e força, para que, em nossa fraqueza e miséria, 
acolhidos e envolvidos pelo Vosso abraço misericordioso,
firmemos os passos com a presença do Bom Jesus e o Santo Espírito.
 
Ó Deus, nutridos pelo Pão da Palavra e da Eucaristia,
suplicamos por todos os falecidos nesta pandemia,
e fortalecei seus familiares que sofrem a dor de suas  ausências,
e por tantas pessoas solidárias, sinais de esperança
neste momento tão difícil que vivemos,
e que a Boa Nova da Ressurreição dê a todos coragem e
perseverança no bom combate da fé. Amém.

Súplica ao Bom Jesus, manso e humilde de coração

                                 


Súplica ao Bom Jesus, manso e humilde de coração

Senhor Jesus Cristo, Pão de Vida eterna, Vós nos convidais a todos para a Ceia, onde recebemos Vosso Corpo e Sangue, a fim de que tenhamos vida plena e definitiva, tornai autêntica nossa participação.

Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, Vós que nos mandastes celebrar a Ceia Eucarística em Vossa Memória, fortalecei a Vossa amada Igreja com a frutuosa celebração de Vossos Mistérios.

Senhor Jesus Cristo, Sacerdote único do Deus Altíssimo, que confiastes aos Sacerdotes a oferenda da Eucaristia, fazei que, a serviço da Igreja, pela graça do Sacramento da Ordem, eles realizem em suas vidas o que celebram no Sacramento.

Senhor Jesus Cristo, maná descido do céu, que reunis num só Corpo todos os que participam do mesmo Pão e do mesmo Cálice, conservai na paz e na concórdia aqueles que creem em Vós.

Senhor Jesus Cristo, médico celeste, que no Pão da vida nos ofereceis o remédio da imortalidade e o penhor da Ressurreição, concedei saúde aos doentes e perdão aos pecadores que somos, tão necessitados de Vossa divina misericórdia!

Senhor Jesus Cristo, Rei da eterna glória, que nos mandastes celebrar a Eucaristia para anunciar a Vossa morte até à Vossa vinda no fim dos tempos, tornai participantes da Vossa Ressurreição, todos os que morreram no Vosso amor. Amém.

 

 

PS: Livre adaptação das súplicas das Laudes da Solenidade de Corpus Christi

 

O paradoxo dos paradoxos: o amor pelos inimigos

                                               

O paradoxo dos paradoxos: o amor pelos inimigos

Reflexão sobre um paradoxo: o amor pelos inimigos, recomendado pela nova Lei que emana como consequência do Sermão da Montanha, pois é prescrito ao cristão não somente um estilo de comportamento, mas também uma necessária atitude de coração, do qual este comportamento deve nascer (Mt  5, 43-48).

Apenas para ilustrar, paradoxo consiste numa ideia, conceito, proposição ou afirmação aparentemente contraditória a outra ou ao senso comum. 

Também pode ser compreendido como um comportamento que contradiz os princípios que o deveriam reger, numa aparente contradição. 

Enquanto conceito filosófico, é o pensamento ou proposição que contraria os princípios do pensamento humano ou colide com as crenças e convicções da maioria das pessoas. Pode ser também, na lógica, um raciocínio aparentemente racional, mas que contém contradições em sua estrutura.

Devidamente conceituado, compreendamos o paradoxo cristão, em que a tribulação aparece associada à alegria; a pobreza à riqueza; a fragilidade dos discípulos à força que possuem; o túmulo vazio, que é sinal da Ressurreição, e a plenitude da presença do Ressuscitado comunicando alegria e paz.

“Portanto, não só o respeito, mas também o amor pelos inimigos e perseguidores, para além de todos os limites da possibilidade humana.

Não em nível de sentimento, certamente: não seria porventura possível nem necessário, e nem sequer suficiente resolver tudo ao nível de moções da alma e de emoções.

Não se pode mandar que se ame, mas pode-se mandar que se procure amar, que se queira amar,  de modo que a vida inteira seja orientada para o bem daquele que se quer amar, mesmo se não o merece, mesmo se nos repugna”. (1)

Aqui o grande desafio, pois o cristianismo não é a religião dos méritos, mas do amor, para que sejamos perfeitos como o Pai Celeste é perfeito (Mt 5, 48). Ser misericordioso como o Pai é misericordioso (Lc 6, 36).

Eis o paradoxo dos paradoxos, que o cristianismo é chamado a viver e testemunhar no mundo: o amor e a Oração pelos inimigos. Somente assim é que reinventamos o caminho da novidade, da fraternidade, de uma vida mais humana e mais bela, como sinal do Reino de Deus que já está em nosso meio.

É preciso que cada vez mais sejamos instrumentos do Amor Divino, testemunhas credíveis do Senhor, comprometidos com a civilização do amor.                                                         


PS: Inspirado no Evangelho da terça-feira da 11ª semana do Tempo Comum 
(1) Lecionário Comentado - Editora Paulus - pág. 536.

Peregrinar na penumbra da fé

                                                               

Peregrinar na penumbra da fé

“Festejamos a cidade do céu, a Jerusalém do alto,
nossa mãe, onde nossos irmãos, os Santos,
Vos cercam e cantam eternamente o Vosso louvor.
Para esta cidade caminhamos pressurosos,
peregrinando na penumbra da fé”

Assim rezamos no Prefácio da Missa de todos os Santos e retomamos para reflexão.

Temos um desejo, temos uma esperança: participar da Jerusalém do alto, nossa mãe. Cidade celestial precedida pela cidade terrena onde nos encontramos, ainda nos preparando e capacitando para tal, tornando o mundo mais justo, fraterno, mais conforme os desígnios de Deus. Existimos, caminhamos comprometidos, esperando um novo céu e uma nova terra.

Professamos pela fé a “comunhão dos santos”. Cremos que junto de Deus está uma multidão (144 mil); todos aqueles que lavaram e alvejaram as vestes no Sangue do Cordeiro, como nos anunciou o autor do Apocalipse. De roupa branca, com palmas na mão, vitoriosos porque professaram a fé no Cordeiro, Aquele que Venceu a morte, a quem damos toda honra, glória, louvor e poder.

Cantam louvores nos céus, porque também cantaram enquanto no nosso meio. Cantaram na esperança, hoje cantam na presença. Contemplam o que desejaram ver, alcançaram o que buscaram: o prêmio, a coroa que para o justo é reservada, porque combateram o bom combate da fé; intrépidos, confiantes, com a força, presença e ação do Santo Espírito.

Nós, por enquanto, caminhamos pressurosos, na penumbra da fé. Empenhados, ansiosos, desejosos de a mesma graça alcançar. Peregrinamos na penumbra, entre a luz e a sombra, na verdade acolhida, acreditada, anunciada, testemunhada.

Embora na penumbra caminhemos,
Temos a Luz que nos guia, para que não nos percamos nesta longa via.

Peregrinamos na penumbra da fé,
Entregando-nos confiantemente nas mãos de Deus, fazendo o grande mergulho em Sua bondade, amor, ternura.

Na penumbra da fé,
Com renúncias permanentes necessárias, carregamos nossa cruz para Segui-Lo; felizes, porque assim Ele mesmo disse a Tomé: "Porque viste, creste. Felizes os que os que jamais viram, e creram!" (Jo 20,29).

Vamos caminhando na penumbra da fé,
Até que possamos contemplar a Luz Plena nos céus e a Sua Eterna Divina Fonte, na maravilhosa comunhão da Trindade Santíssima que nos criou, redimiu.

Por ora, na penumbra da fé,
Cremos que dela viemos, nos movemos e somos, e um dia, com a morte/passagem voltaremos, porque temos em nós a semente da eternidade.

Deus em nós habita, somos obras de Suas mãos, Sua morada. Assim cremos. Amém.

Peregrinamos confiantes com o Verbo

                                                     

Peregrinamos confiantes com o Verbo

Sejamos enriquecidos pelo Sermão do  Bispo Santo Agostinho (Séc. V) sobre a Encarnação do Verbo, em que nos exorta a peregrinarmos longe do Senhor, para, um dia, sermos saciados com Sua Visão, na glória eterna.

“Quem poderia conhecer todos os tesouros de sabedoria e ciência ocultos em Cristo e escondidos na pobreza de sua carne? Ele, sendo rico, Se fez pobre por nossa causa, a fim de enriquecer-nos com a Sua pobreza (cf. 2Cor 8,9). Quando assumiu nossa condição mortal e experimentou a morte, manifestou-Se na pobreza; contudo, não perdeu Suas riquezas, mas prometeu-as para o futuro.

Como é grande a riqueza de Sua bondade, reservada para os que O temem e concedida aos que n’Ele esperam! Agora o nosso conhecimento é imperfeito, até chegar o que é perfeito. Para sermos capazes de alcançá-Lo é que o Cristo, igual ao Pai na condição divina, fez-Se igual a nós na condição de servo e nos recriou a semelhança divina.

O Filho único de Deus, tornando-Se Filho do Homem, torna filhos de Deus a muitos filhos dos homens; e promovendo a nossa condição de servos com a Sua forma visível de servo, tornou-nos livres e capazes de contemplar a Sua forma divina.

Somos filhos de Deus, mas ainda não se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é (1Jo 3,2). 

Ora, quais são esses tesouros de sabedoria e ciência, para que servem essas riquezas divinas senão para satisfazer a nossa pobreza? Para que essa imensa bondade senão para nos saciar? Mostra-nos o Pai, isto nos basta (Jo 14,8).

E, em certo Salmo, um de nós, expressando nossos sentimentos ou falando por nós, diz ao Senhor: Serei saciado quando se manifestar a Vossa glória (cf. Sl 16,15 Vulg.). Ele e o Pai são um só; e quem O vê, vê também o Pai. Por conseguinte, o Rei da glória é o Senhor Deus do universo (Sl 23,10). Voltando-Se para nós, Ele nos mostrará o Seu rosto; seremos salvos e saciados, e isso nos bastará.

Mas até que isso aconteça, até mostrar o que nos basta, até bebermos e ficarmos saciados na fonte da vida que é Ele mesmo, enquanto caminhamos na fé e peregrinamos longe d’Ele, enquanto temos fome e sede de justiça e desejamos, com indizível ardor, contemplar a beleza de Cristo na Sua condição divina, celebremos com amorosa devoção o nascimento de Deus na condição de servo.

Se ainda não podemos contemplar Aquele que foi gerado pelo Pai antes da aurora, celebremos o Seu nascimento da Virgem no meio da noite. Se ainda não podemos compreender Aquele cujo nome subsistirá enquanto o sol brilhar (cf. Sl 71,17), reconheçamos que armou Sua tenda ao sol (cf. Sl 18,6).

Se ainda não vemos o Unigênito que permanece no Pai, recordemos o Esposo saindo do quarto nupcial (cf. Sl 18,6). Se ainda não estamos preparados para o Banquete do nosso Pai, conheçamos o presépio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Celebrar o Natal do Senhor, é tempo favorável para firmamos nossos passos, peregrinando longe dE’le, com Ele mais perto de nós do que possamos estar de nós mesmos.

Peregrinamos já com a alegria de contemplá-Lo pela fé, até que possamos ser saciados com a visão gloriosa prometida por Ele, que se fez o Caminho, a Verdade e a Vida; o único Caminho que nos conduz ao Pai (cf. Jo 14,6).

Peregrinemos sem vacilar na fé, esmorecer na esperança e esfriar na caridade, vivendo como filhos de Deus, e identificados com Ele na exigente e irrenunciável prática da caridade ativa e efetiva.

Iluminados pela Divina Palavra e nutridos pelo Salutar Pão de Eternidade na Mesa da Eucaristia, como peregrinos neste mundo que somos, mas não sem rumo, não sem destino, porque sabemos em quem cremos e em quem pomos a esperança: Jesus, na plena comunhão com o Espírito Santo, na fidelidade ao Projeto do Pai. Amém.

Somos um povo peregrino e evangelizador

                                                                           


Somos um povo peregrino e evangelizador

“Nós vimos o Senhor” (Jo 20,25)

Na Exortação Evangelii Gaudium, o Papa Francisco afirma:

A Evangelização é dever da Igreja. Este sujeito da evangelização, porém, é mais do que uma instituição hierárquica; é antes de tudo, um povo que peregrina para Deus. 

Trata-se certamente de um mistério que mergulha as raízes na Trindade, mas tem a sua concretização histórica num povo peregrino e evangelizador, que sempre transcende toda a necessária expressão institucional” (EG 111).

Podemos e devemos usar, portanto, os meios possíveis, contribuindo na ação evangelizadora da Igreja, anunciando o Cristo Ressuscitado, Aquele que foi visto pelos apóstolos, e que continua se revelando à sua Igreja, para que esta O anuncie e O testemunhe até os confins da terra (Jo 19-28; Mt 28, 16-29; Mc 16, 9-20), e como Igreja, na alegria de servir, construamos um mundo mais humano, justo e fraterno.  

A própria Igreja, pois a Igreja que não se evangeliza não evangeliza, nos advertia o Papa São Paulo VI, em sua Exortação Evangelii Nuntiandi: “Evangelizadora como é, a Igreja começa por se evangelizar a si mesma” (n.15). 

Evangelizando a família, santuário da vida, espécie de Igreja doméstica, espaço privilegiado para se formar e educar para a beleza da vida, plantando no coração dos filhos, sementes da verdade, do amor, da justiça, da liberdade e da fraternidade.

Presença evangelizadora no bairro, e além de suas fronteiras, porque a Palavra de Deus não pode ser aprisionada e confinada a espaços geográficos, templos e tempo.

Evangelizando no vasto e complicado mundo da política, da mídia, da cultura, da economia e da saúde, despertando a consciência da cidadania, não nos omitindo na missão ser luz onde for preciso e para quem precisar, anunciando a Palavra que abrasa o coração. 

Evangelizando e conscientizando para que cuidemos e preservemos nossa casa comum, o planeta em que habitamos, com a necessária conversão e nova consciência planetária, preocupados com a sustentabilidade, que nos propicia viver melhor, e assegura o futuro para aqueles que virão depois de nós.

Peregrinemos e evangelizemos, incansavelmente, sempre atentos aos acontecimentos e aos sinais que Deus vai manifestando ao longo da história, testemunhas das maravilhas que o Espírito que age e faz acontecer a evangelização.

Urge que mais pessoas participem desta peregrinação e evangelização, pois não fica indiferente nesta missão, quem se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus, como tão bem expressou o Papa Francisco também na “Evangelii Gaudium”:

“Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com amor de Deus em Cristo Jesus; não digamos mais que somos ‘discípulos’ e missionários’, mas sempre que somos ‘discípulos missionários” (n.120).


PS: Oportuna para a reflexão da passagem dos Atos dos Apóstolos (At 28.16-20.30-31)

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