domingo, 8 de setembro de 2024

“Effatha!” – “Abre-te!” - As inesquecíveis aberturas... (XXIIIDTCB)

                                                     


“Effatha!” – “Abre-te!” - As inesquecíveis aberturas...

Na criação, a primeira grande abertura, contemplamos:
Criando o homem e mulher Deus Se abriu para uma amizade,
Uma história de amor e amizade eterna,
Ainda que não à altura correspondida.

A autossuficiência de nossos pais, o querer ser como deuses,
Nem isto foi o bastante para que Deus fechasse o Seu coração,
Estancasse a comunicação da seiva de Seu amor,
Que corre nas entranhas mais profundas de nosso ser.

A História contemplou uma inesquecível abertura:
A abertura do Mar Vermelho e a grande travessia.
Libertação da Escravidão do Egito rumo à terra da liberdade,
Da fartura, da relação íntima com Deus: paz e felicidade.

Há uma singela e emocionante abertura de coração:
A abertura do coração de Maria e de José aos desígnios divinos,
Ainda que sem compreender, nuvens naturais da obscuridade,
Segredos aos poucos revelados, sim para o Salvador da humanidade.

Uma abertura crudelíssima que revela nossa insanidade,
Uma abertura que revela a face cruel da humanidade:
Transpassaram o Divino Coração, Fonte de Amor, ternura...
Para jorrar Água do nascimento, Corpo e Sangue - Alimento.

Uma abertura fundante, e que mudou o rumo da história:
A pedra do túmulo foi removida, não impede a ação do Ressuscitado.
Tendo descido à triste mansão dos mortos, agora, Vivo, glorioso está.
Abriu-se a porta do túmulo da história: Vida Plena, Vida Nova – Eternidade!

Mas há outra abertura de que depende tão apenas de nós.
Talvez a mais difícil e primeira de todas as aberturas:
A abertura de nosso coração para os Mistérios Divinos,
Para que sejamos acolhedores e instrumentos de Salvação.

Abrir o coração à escuta atenta da Palavra Divina.
Abrir os olhos para a realidade compreender.
Abrir os lábios para as maravilhas de Deus proclamar.
Abrir nossas mãos e todo nosso ser ao Projeto Divino.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG