- Encolhemos os ombros, indiferentes, em face à guerra, à fome, à injustiça, à doença, ao analfabetismo;
sábado, 10 de maio de 2025
Curai, Senhor, nossa surdez e mudez!
Curai, Senhor, nossa surdez e mudez!
O surdo-mudo representa aqueles que se fecham no egoísmo e no comodismo, indiferentes aos apelos do mundo e dos irmãos (cf. Mc 7,31-37).
Somos surdos quando:
- Escutamos os gritos dos injustiçados e lavamos as nossas mãos;
- Toleramos estruturas que geram injustiça, miséria, sofrimento e morte;
- Pactuamos com valores que tornam o homem mais escravo e mais dependente;
- Encolhemos os ombros, indiferentes, em face à guerra, à fome, à injustiça, à doença, ao analfabetismo;
- Encolhemos os ombros, indiferentes, em face à guerra, à fome, à injustiça, à doença, ao analfabetismo;
- Temos vergonha de testemunhar os valores em que acreditamos;
- Demitimo-nos das nossas responsabilidades e deixamos que os outros se comprometam e se arrisquem;
- Quando calamos a nossa revolta por medo, covardia ou calculismo;
- Resignamo-nos a vegetar, na comodidade do nosso sofá, sem nos empenharmos na construção de um mundo novo;
- Vivemos uma vida, confortavelmente instalada, numa “surdez” descomprometida;
- Não acolhemos e testemunhamos a Palavra Divina;
- Não prolongamos a Eucaristia celebrada sobre o altar em nosso cotidiano;
- Não favorecemos o diálogo nos espaços em que vivemos;
- Os ruídos e os cantos das sereias que prometem sucesso, privilégios, poder, acumulação nos fazem sucumbir, em frenético encantamento;
- Os interesses econômicos se contrapõem a toda ética e princípios morais, em prejuízo do bem comum e da vida do povo;
- No deserto de nossa existência, não ouvimos e nem percebemos o cantar dos que cultivam a virtude da esperança;
- No deserto de nossa existência, não ouvimos e nem percebemos os gritos suplicantes daqueles que se movem pela fé e a Deus elevam seus cantos;
- No deserto de nossa existência, não ouvimos nem percebemos os cantares de amor que moveram, movem e moverão sempre, aqueles que acreditam que a caridade vivida é indispensável ao acompanhamento dos cantos e louvores que a Deus sobem.
Rompida toda surdez, ouviremos Deus falar no mais profundo de nós mesmos.
Curados de toda surdez, a Palavra ouviremos, e então nossa boca alegremente cantará e, ao mundo, anunciará as maravilhas de Deus.
Curados de nossa mudez, proclamaremos ao mundo que a glória de Deus é a vida do homem e da mulher. Que a vida do homem e da mulher é a contemplação de Deus, que passa, inevitavelmente, pela escuta de Sua voz e de Sua Palavra: Palavra de Vida e de Salvação.
PS: Oportuno para reflexão da passagem do Evangelho de João (Jo 10,27-30).
A sabedoria divina e os cinco sentidos
A sabedoria divina e os cinco sentidos
A visão, o tato, o paladar, a audição e o olfato (cinco pães) quando governados e auxiliados pela sabedoria divina a vontade (dois peixes) são indispensáveis para que vivamos na vigilância, devidamente preparados para a vinda gloriosa do Senhor para que Deus realize verdadeiras obras da graça, algumas das quais só saberemos na eternidade.
O Bispo e Doutor da Igreja, Santo Agostinho de Hipona (séc IV) associa as cinco virgens previdentes e as cinco imprevidentes, aos cinco sentidos, que podem ser usados ou com sabedoria ou com imprudência.
Oremos:
Senhor, que vejamos cristãmente, com Vossos olhos: Um olhar de ternura, bondade, misericórdia, esperança, reencantamento pela vida, que se manifesta na compaixão e solidariedade para com aqueles que se sentem encurvados pelo fardo do cotidiano. Vós tendes o fardo leve e jugo suave, e por isto nos dissestes: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados...”.
Senhor, que saibamos cuidar do sentido do paladar para o cultivo do bom gosto, para aprendermos a saborear as delícias que nos ofereceis todos os dias, de modo especialíssimo e supremo, o Pão da Eucaristia, Vinho Novo de Eternidade. Não só nos ensine a saborear Vossas delícias, mas que também tenhamos a alegria e o compromisso de oferecer ao outro uma Palavra de Luz e Vida que possa também ser saboreada, tornando-se alimento na travessia que todos fazemos, até o encontro convosco na outra margem da eternidade.
Senhor, que nossos ouvidos sejam sempre atentos para escutar Vossa voz, que nos convida a um encontro pessoal que se renova a cada instante. Que também nossos ouvidos, em perfeita sintonia convosco, jamais se fechem aos clamores que sobem aos céus suplicando amor e solidariedade, e que se fechem a tantas vozes e cantos das sereias que nos afastem de Vós e de Vosso Plano de Amor, e nos levem ao individualismo, intimismo e autossuficiência.
Senhor, que nosso olfato nos dê a prudência e discernimento para nos afastarmos de tudo aquilo que não cheire bem, porque acompanhado do odor que o pecado exala no mais profundo de nossa alma e coração. Que saibamos sentir o odor do Vosso Amor em permanente presença, e que assim também possamos exalar Vosso suave aroma pelo mundo, por todos os lugares que passemos; a todas as pessoas com quem convivemos.
Senhor, que nosso sentido do tato nos dê a sensibilidade para nos deixarmos tocar por Vossa presença, que nos envolve em terno abraço, e que tenhamos coragem de tocar nas feridas de tantos quantos a nós acorrem, suplicando um pouco de carinho e atenção, estabelecendo uma relação de amor e respeito, edificação e santificação.
Senhor, aguçai nossa inteligência, para que, como os pobres e simples, nos abramos à Vossa sabedoria a eles revelada, e, assim como eles, também ouçamos de Vossos lábios louvores a Deus – Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, por que escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11, 25)
Enfim, Senhor, vigilantes, esperando Vossa vinda gloriosa, suplicamos para que a nossa vontade seja sempre a Vossa vontade, para que felizes sejamos, pois sem Vós nada temos, nada podemos e nada somos, e rezaremos com amor e confiança a Oração que nos ensinastes, vivendo-a como o mais belo Projeto de Amor, um Projeto Divino a ser realizado pela nossa frágil humanidade, quando os dons, com amor, sabedoria e alegria, partilhados, por Vós serão multiplicados. Amém.
Somente o Senhor tem palavra de vida eterna
Somente o Senhor tem palavra de vida eterna
“A quem iremos, Senhor?”
Ouvimos no 3º sábado da Páscoa a passagem do Evangelho de João (Jo 6, 60-69), e somos convidados a refletir sobre nossas opções, sobre o discernimento que devemos fazer entre os valores passageiros e os valores eternos, na adesão e fidelidade a Jesus.
Nesta passagem vemos a contraposição de duas lógicas: a humana e a divina. Há uma lógica do poder, ambição e glória, e há a lógica da ação do Espírito que é caminho do amor e do dom da vida.
A preocupação do Evangelista é assegurar que o caminho da fidelidade é árduo, mas garante a vida plena. O contexto era de perseguição, afastamento, recusas, esmorecimentos, fragilização da fé.
A opção por Jesus é radical e exigente, deve ser feita com toda a liberdade, abrindo-se à ação do Pai com a força e luz do Espírito.
A comunidade deve amadurecer, pois não está livre de ver desertores. A proposta de Jesus é clara: ou se aceita, ou se rejeita. Há somente um caminho: amor, serviço, partilha e entrega.
A resposta de Pedro deve ser sempre a nossa resposta na tomada de decisão diante do Senhor: “só Tu tens palavras de vida eterna”.
O discípulo de Jesus não sabe o que é uma “vida morna”. Serve-se a Deus ou ao diabo; a Deus ou ao dinheiro. Não se pode atenuar, amenizar, fragilizar a proposta de Jesus. Não existe uma visão “light” do cristianismo.
A opção por Ele deve ser sempre revisada, renovada. Não há lugar para preguiça, acomodação e instalação.
Não se pode suavizar as propostas de Jesus, não se pode desvirtuar o Evangelho para agradar o mundo, as pessoas, para que não haja perda de adeptos.
Não se pode suavizar as propostas de Jesus, não se pode desvirtuar o Evangelho para agradar o mundo, as pessoas, para que não haja perda de adeptos.
Evangelho é a Boa Nova que não pode ser traída para agradar uns e outros.
Lembramos que cristão é quem escolhe Cristo e O segue; não impõe condições, mas aceita, acolhe e se empenha, na vigilância e na Oração, a viver esta Boa Nova até o fim, no bom combate da fé até que mereça participar na glória dos céus.
Participar da Missa, ouvir a Palavra e receber a Eucaristia são atitudes que devem marcar toda nossa existência, e assim, aderirmos a Jesus Ressuscitado com todas as fibras do nosso ser.
Alimentar e testemunhar a fé é preciso, como também é preciso discernir e ser fiel até o fim.
Alimentar e testemunhar a fé é preciso, como também é preciso discernir e ser fiel até o fim.
“A morte morrerá em minha morte”
“A morte morrerá em minha morte”
“O Senhor foi Crucificado por todos e
por causa de todos a fim de que, tendo
um morrido por todos, vivamos todos n’Ele.”
O Bispo São Cirilo de Alexandria (séc. V) nos apresenta um Comentário sobre o Evangelho de São João, contemplando Jesus Cristo que entregou Seu corpo para a vida de todos nós.
“Eu morro por todos, diz o Senhor, a fim de que por mim todos tenham vida.
Eu morro para resgatar todos pela minha carne! A morte morrerá em minha morte e, juntamente comigo, a natureza humana que caíra, ressuscitará.
Para tanto me tornei semelhante a vós, um homem autêntico da descendência de Abraão, a fim de ser semelhante a meus irmãos.
São Paulo compreendeu isto perfeitamente, ao dizer: Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a Sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o demônio (Hb 2,14).
Ora, aquele que tinha o poder da morte, e, por conseguinte, a própria morte, não poderia ser destruído de nenhuma outra maneira, se Cristo não tivesse Se oferecido em Sacrifício por nós. Um só foi imolado pela redenção de todos, porque a morte dominava sobre todos.
Por isso diz-se nos salmos que Cristo Se ofereceu a Deus Pai como Sacrifício imaculado: Sacrifício e oblação não quisestes, mas formastes-me um corpo; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados. E então eu Vos disse: 'Eis que venho' (Sl 39,7-9).
Por isso diz-se nos salmos que Cristo Se ofereceu a Deus Pai como Sacrifício imaculado: Sacrifício e oblação não quisestes, mas formastes-me um corpo; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados. E então eu Vos disse: 'Eis que venho' (Sl 39,7-9).
O Senhor foi Crucificado por todos e por causa de todos a fim de que, tendo um morrido por todos, vivamos todos n’Ele.
Não seria possível que a vida permanecesse sujeita à morte ou sucumbisse à corrupção natural. Sabemos pelas próprias Palavras de Cristo que Ele ofereceu Sua carne pela vida do mundo: Eu me consagro por eles (Jo 17,19).
Com isso Ele quer dizer que Se consagra e Se oferece como Sacrifício puro de suave perfume.
Com efeito, tudo o que era oferecido sobre o Altar, era santificado ou chamado santo, conforme a Lei. Cristo, portanto, entregou Seu corpo em Sacrifício pela vida de todos e assim a vida nos foi dada de novo por meio d’Ele. Como isso se realizou, procurarei dizer na medida do possível.
Depois que o Verbo de Deus, que tudo vivifica, assumiu a carne, restituiu à carne o seu próprio bem, isto é, a vida. Estabeleceu com ela uma comunhão inefável, e tornou-a fonte de vida, como Ele mesmo o é por natureza.
Por conseguinte, o corpo de Cristo dá a vida a todos os que d'Ele participam; repele a morte dos que a Ele estão sujeitos e os libertará da corrupção, porque possui em Si mesmo a força que a elimina plenamente”.
Oremos:
A morte morrerá em Vossa morte, assim cremos, Senhor.
Vós, o Verbo de Deus, que tudo vivifica,
Que assumistes a carne, restituístes à carne o seu próprio bem:
a vida e vida plena e eterna.
Vós estabelecestes com ela uma comunhão indizível,
e a tornastes fonte de vida.
Vós que repelistes a morte de todos nós
que estávamos sujeitos à corrupção e destruição eterna.
Vós, Senhor, com Vossa Morte, tivestes força
Para eliminá-la eternamente.
E crendo e vivendo em Vós,
Viveremos eternamente junto de Vós.
Amém. Aleluia!
sexta-feira, 9 de maio de 2025
Estamos contigo!
Estamos contigo!
"Já não vos chamo servos,porque o servo não sabe o que seu senhor faz;mas vos chamo amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer." (1)
Faz tempo que não te vejo sorrir,
Há tempo não ouço tua voz.
Parece que mergulhou no aparente silêncio para sempre.
Quando voltará o sorriso e poderei te ouvir?
Mas tenha certeza, saberei esperar,
Porque amigos compreendem o tempo do outro,
Ainda que minha alma fique inquieta
Na espera de um sinal, tudo há de passar.
Por ora, fico em vigilância necessária,
Mãos para os céus suplicantes,
Na esperança de que, como o incenso,
Subam e alcancem a escuta divina.
Ainda que tuas dores sejam cortantes,
Não tão potentes que possam se eternizar.
Ainda que alma em dor dilacerante,
Deus, em Sua infinita bondade, a dor há de amenizar.
Haverá novo luminoso amanhecer,
Estou contigo, ainda que não me veja,
No recolhimento da minha oração,
O brilho em teu olhar voltará a resplandecer.
Estou contigo amigo, conte comigo,
Em momentos tranquilos, ou em turbulentos.
E Ele também conosco está, em todo o tempo.
Ele que nos chama não de servos, mas de amigos. Amém.
(1) João 15,15
O fascinante encontro com o Ressuscitado
O fascinante encontro com o Ressuscitado
Na sexta-feira da 3ª semana do Tempo da Páscoa, ouvimos a passagem do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 9,1-20).
O “nascimento” de Paulo para o cristianismo, como testemunha e enviado de Jesus Cristo acontece nas dores do parto da Igreja primitiva, que sai das estruturas e instituições judaicas para se aventurar nas estradas do mundo dos povos.
Paulo não conviveu pessoalmente com Jesus de Nazaré, não participou das Suas idas e vindas missionárias pela Judeia, Galileia e Samaria, não presenciou nenhum milagre realizado por Ele.
Mas, a partir daquela inesquecível interpelação, quando se dirigia a Damasco: "Saulo, Saulo, por que me persegues?", sentiu-se abraçado por Jesus, a ponto de fazer sua opção radical por Ele: "que queres que eu faça?" (At 9, 4-6).
A experiência de Damasco (cerca de 200 km de Jerusalém) foi decisiva em determinar a direção de seu pensamento.
A “conversão” é descrita em Atos 9, 1-30; 22-5-16; 26,9-18.
A “conversão” é descrita em Atos 9, 1-30; 22-5-16; 26,9-18.
Paulo fez uma experiência interna da verdade de Jesus. Ele experimentou dentro dele mesmo, por graça de Deus, que Jesus existia, estava vivo e não era uma fraude.
Algo muito forte aconteceu na vida e Paulo naquele momento. Ele sentiu por dentro a presença de Jesus e a Ele entregou-se. Não tinha outro jeito. Ali estava Jesus vivo! O Messias vindo de Nazaré, enviando-o a anunciar o Evangelho aos pagãos.
Ser discípulo (a) nasce pelo fascínio do encontro pessoal com Cristo ressuscitado, e São Paulo aparece como modelo ímpar de apóstolo no amor e no seguimento de Jesus.
A experiência do encontro pessoal com Cristo tocou fundo a pessoa de Paulo, provocando nele a “conversão” e o compromisso inadiável com o anúncio explícito do Evangelho: "Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho" (1Cor 9, 16).
Desde aquele momento, Paulo pôs todas as suas energias a serviço exclusivo de Jesus Cristo e de Seu Evangelho: ele se definirá como: "Apóstolo por vocação" (Rm 1, 1; 1Cor 1, 1); "Apóstolo por vontade de Deus" (2Cor 1, 1; Ef 1, 1; Cl 1, 1), um Apóstolo que quer "fazer-se tudo a todos", sem reservas (1Cor 9, 22).
Em sua primeira pregação, encontrou a hostilidade dos judeus, que o perseguiram pelo resto de sua vida; então foi considerado, e o seria a seguir: o grande renegado.
Foi provavelmente depois de sua fuga de Damasco que retornou a Jerusalém pela primeira vez, desde sua partida como perseguidor dos cristãos, e ali encontrou os Apóstolos (Gl 1,18-19).
Paulo o “convertido” torna-se protótipo e pregador da conversão diante dos judeus e dos pagãos. Desse momento em diante, ele passa para o campo dos que são perseguidos e ameaçados de morte por causa da fé em Jesus Cristo.
Nesse contexto se explica a tentativa de linchamento por parte dos judeus no templo de Jerusalém: “É por isso que os judeus me perseguiram e tentaram matar-me” (At 26,21).
Paulo, o “perseguidor” dos seguidores de Jesus, se torna o “perseguido” por parte dos judeus, e ele mesmo diz:
“Sou agradecido para com Aquele que me deu força, Cristo Jesus, Nosso Senhor, que me julgou fiel, tomando-me para o Seu serviço, a mim que outrora era blasfemo, perseguidor e insolente. Mas, obtive misericórdia, porque agi por ignorância, na incredulidade. Superabundou, porém, para mim, a graça de Nosso Senhor, com a fé e o amor que há em Cristo Jesus” (1Tm 1,12-14).
Portanto, a graça na teologia paulina é expressão da doação, ação, benefícios concedidos em transbordamento; gera e edifica.
Tenhamos também nós a "fineza paulina", na conquista das almas e dos corações. Olhemos para Paulo e procuremos reproduzir em nossa ação evangelizadora o que ele confessa:
"De modo nenhum considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e realize o ministério que recebi do Senhor Jesus: Testemunhar a Boa-Nova da graça de Deus" (At 20,24).
Em poucas palavras...
A luz da fé
“Por isso, urge recuperar o caráter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor...
Ora, para que uma luz seja tão poderosa, não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus...
É precisamente desta luz da fé que quero falar, desejando que cresça a fim de iluminar o presente até se tornar estrela que mostra os horizontes do nosso caminho, num tempo em que o homem vive particularmente carecido de luz.” (1)
(1) Carta Encíclica “Lumen Fidei” – Papa Francisco (2013) – parágrafo 4
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