quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Santa Águeda, virgem e mártir, modelo de fidelidade ao Senhor!


Santa Águeda, virgem e mártir, modelo de fidelidade ao Senhor!

No dia 05 de fevereiro, a Igreja celebra a memória de Santa Águeda (séc. III). Quanto a sua história, embora não se tenha tanto material disponível, é mais um testemunho de alguém que teve o coração por Cristo seduzido.

N’Ele encontrou a razão do existir, o sentido último e fundamental: a Salvação.

Águeda pôde rezar com o Salmista: “O Senhor é minha luz e salvação, a quem eu temerei?”, ou ainda: “Ainda que eu passe pelo vale da morte, nenhum mal eu temerei…” (Sl 27 e 91).

Uma página viva que revela uma bela verdade: O amor é a força que move o mundo, possibilita dar às coisas seu real valor, discernindo o que é relativo e o que é absoluto!

Águeda foi exemplo de quem manteve a virgindade e fidelidade ao Senhor, mesmo tendo sido condenada a ficar em lugar de má fama e enfrentando toda e qualquer forma de sedução de Quintiano, cônsul do imperador romano. Este ordenou que ela fosse torturada através de açoites, dilaceramento por meio de ganchos de ferro, e queimada com chamas de tochas.

Mas, Águeda sofria tudo isto com alegria, deixando o cônsul furioso. Isto o levou a ordenar, cruelmente, que os seios dela fossem esmagados e arrancados. Mais tarde A reencarcerou, e determinou que nenhum alimento ou socorro médico lhe fosse concedido.

Deus, porém, confortou-a e a curou, na visão que teve em que São Pedro encheu o calabouço de uma luz celestial. Quatro dias depois, Quintiano mandou que ela fosse arrastada nua por cima de carvões acesos misturados com cacos de vasos.

Ao ser levada de volta para a prisão, ela orou: "Senhor, meu Criador, Tu me tens protegido sempre desde meu nascimento; Tu me tens livrado do amor ao mundo, e me tens dado paciência para sofrer. Recebe agora minha alma". Após dizer essas palavras entregou sua vida.

Hoje, num mundo de permissividade em que o prazer se torna como que um ídolo, com perda de valores morais, banalização da sexualidade, muitas vezes ausência de firmes princípios, esta Santa, reconhecida pela Igreja, é mais um exemplo a ser imitado na fidelidade ao Senhor.

Celebrar a memória de Santa Águeda é celebrar a alegria de ver multiplicar, em cada tempo, cristãos convictos da fé e do Evangelho que ouvem, acolhem, proclamam e, com a vida, testemunham.

Reflitamos:

 Até que ponto entregamos nossa vida pelo Evangelho e por causa de Jesus?
 Qual a intensidade e profundidade de nosso apaixonamento por Cristo?
 Que sinal profético somos, no mundo, da Palavra de Deus?

Que, a exemplo de Santa Águeda, saibamos nos colocar nas mãos de Deus com absoluta confiança e esperança! 

Construamos diques de coragem

                                                     

Construamos diques de coragem

“Devemos construir diques de coragem
para conter a correnteza do medo”
(Martin Luther King)

Em tempos difíceis e obscuros por que passamos, em diversos âmbitos,  reflitamos sobre a necessária coragem, que pode ser arruinada, absolutamente destruída pelo medo, fazendo multiplicar a dor, sofrimento e morte de tantos.

Recorro às memoráveis palavras de Martin Luther King sobre a missão de construir diques de coragem, para conter a correnteza do medo, e assim, reescrevermos novas páginas de vida plena, abundante e feliz para todos: “Devemos construir diques de coragem para conter a correnteza do medo”.

Oportuna esta definição de diques: são construídos com a função simples, no entanto, muito importante: conter a água. Eles ajudam a evitar que rios e lagos transbordem durante tempestades e provoquem inundações em terras baixas.

São também construídos para drenar terras que, em estado natural, ficariam debaixo d’água, e deste modo, podem ser usados para criar novas áreas de terra seca ao longo de uma região costeira. (1)

Construamos diques de coragem no primeiro espaço vital de todos nós, ou seja, na família, onde refazemos aprendizados que nos acompanham por toda a vida, dentre eles, a coragem, desde as primeiras quedas, ao aprendermos a andar.

Construamos diques de coragem nas escolas, onde a violência, lamentavelmente, se faz presente, colocando em risco alunos e professores, quando nela haveria de ser o espaço da busca e troca de saberes, para vencermos o medo do mar infinito do analfabetismo.

Construamos diques de coragem no vasto e complicado mundo da política, para conter a correnteza da apatia, indiferença, omissão, para salvaguardar sua real vocação: a prática sublime da caridade, que tenha tão apenas em vista a promoção do bem comum.

Construamos diques de coragem  em todos os lugares por onde andarmos, para conter a correnteza do medo, a fim de que não faça ruir e desmoronar os mais sagrados e belos sonhos acordados, que cultivamos de novos céus e nova terra.

É tempo favorável para construir diques, unindo-nos a todas as pessoas de boa vontade, que professem ou não a nossa fé, mas que carreguem na alma a pureza, no coração a caridade, no olhar a esperança, porque creem na dignidade e sacralidade de cada pessoa. 



Que os sonhos não morram jamais

                                                               

Que os sonhos não morram jamais

“Nunca deixe seus sonhos morrerem,
porque a vida sem sonhos
é como um pássaro com a asa quebrada
que não pode voar”. (Martin Luther King)

Sonhos adormecidos, outros esquecidos, alguns motivadores.
Sonhos que com paciência, empenho renovado, realizados serão.

Sonhos que nos movem ao encontro do Absoluto: Deus,
Na mais bela dedicação, a serviço do Reino de Deus, sem omissão.

Sonhos que nos permitem voos mais altos,
Ao encontro das coisas sagradas onde Deus habita.

Sonhos que nos permitem voos que possibilitam
Ultrapassar as montanhas das dificuldades, terríveis empecilhos.

Sonhos que nos levam ao reencontro conosco mesmo,
E que nos orientam para que a vida siga suavemente seu curso.

Sonhos que, silenciosamente vividos, nos humanizam:
Um mundo sem violência, guerras, dominação, mais irmão.

Sonhos que se somam a sonhos de outros,
Passo indispensável para que realidade se tornem.

Sonhar sozinho é preciso, mas não para sempre.
Sonhar com o outro no milagre da multiplicação.

Sonhos que a outros se somam, maravilhosamente multiplicam.
Sonhos que outros subtraem, indesejável fragilização.

Sonhemos, busquemos, avancemos,
Curemos as asas se for preciso.

Quando alimentados pela Santa Palavra e pela Eucaristia,
Nada faz morrer nossos sonhos, nada impedirá nossos voos.

Sonhemos! Avancemos! Jamais recuemos...
Com a presença do Santo Espírito que nos conduz em todos os momentos.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

A brevidade do tempo e nossas escolhas

                                                     

A brevidade do tempo e nossas escolhas

À luz da Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios (1 Cor 7, 29-31), reflitamos sobre a brevidade do tempo, – “a figura deste mundo passa” – com a necessidade de voltarmos nosso olhar para o futuro, discernindo o que é efêmero ou eterno.

A comunidade de Corinto, embora jovem, viva e entusiasta, tem seus problemas e dificuldades próprias:

- Como viver a pureza evangélica dentro de uma cultura pagã?

- Como viver uma autêntica sexualidade integrada e integradora, como santuários do Espírito, onde se vivia uma realidade de desprezo à sexualidade?

- Como viver o tempo presente na espera da segunda vinda do Senhor, a Sua vinda definitiva?

- Como viver neste mundo como peregrinos ao encontro de uma vida verdadeira e definitiva, que somente é encontrada na plena comunhão com Deus?

Deste modo, o discípulo missionário do Senhor não pode ser seduzido pelo que é passageiro, por isto, sua adesão ao Reino e o amor a Jesus exigem que saiba fazer uma escala de valores, definindo o que é de fato eterno ou efêmero.

Algumas atitudes, portanto, deverão marcar sua existência:

- Deverá avaliar sempre onde encontrar a esperança, acompanhada de confiança e determinarão na concretização dos objetivos de sua vida;

- Saberá viver intensamente cada momento por Deus concedido, considerando sua brevidade;

- Somente os valores do Reino são absolutos em nossa vida.

Vivendo intensamente cada dia, reaprendamos a valorização do tempo, ocupando-nos com tudo que for nobre, puro e verdadeiro, e que favoreça a nossa edificação e a do outro, afim de participarmos da construção de uma cultura de vida e de paz.

Quando a vida se esvai, quando tudo parece o fim...

                                        

Quando a vida se esvai, quando tudo parece o fim...

Ouvimos, na Liturgia da quarta terça-feira do Tempo Comum, a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 5,21-43), em que Jesus cura uma menina que estava nas últimas, e também uma mulher com hemorragia há doze anos.

Acima de tudo manifesta-se a ação divina, por meio de Jesus, o Verbo encarnado, a pleníssima revelação da onipotência e bondade de Deus para com quem se sente impossibilitado de viver, vendo a vida se esvair no sangue derramado daquela mulher ou nas forças exauridas daquela criança... Afinal, é próprio do Amor de Deus vir ao encontro de nosso sofrimento, fraqueza, limitações. É próprio do Amor de Deus intervir e tudo mudar, quando nada mais parece ter outra possibilidade.

A cura da mulher meditada na perspectiva da fé: o sangue propriamente dito é a vida; a hemorragia, por sua vez, consiste na perda do sangue, logo, a perda da vida.

Entretanto, o Sangue do Senhor que jorrou no alto da Cruz, com Sua Ressurreição, tornou-se plenitude de vida para todo aquele que crê. Sangue jorrado que redime e nos devolve a vida.

Aquela mulher é a imagem de todos nós que sem a intervenção divina, vemos nossa vida se esvair, nossas forças sendo subtraídas, nossos sonhos diminuídos, nossos propósitos retrocedidos, nossas utopias amareladas e ultrapassadas porque não mais mantêm e sustêm nossa fome de novos horizontes.

É também a imagem de todo aquele que somente em Deus tem a cura, o resgate, o reencontro, a redefinição de rumos, o revitalizar dos passos, o revigorar das forças, o renascimento dos compromissos com a vida, o imprescindível cultivar das virtudes que nos movem e nos direcionam, as delicadas e indescritíveis sementes da fé, esperança e caridade.

Aquela criança, que tida como morta, diante da Palavra do Senhor recupera a vida – “Menina, Eu te digo, levanta-te”. Diante do Senhor a morte se curvou, tudo se dobrou diante de Sua presença. Deus tem sempre a última Palavra, porque Ele é a Palavra.

A menina que nunca vimos somos nós mesmos que a cada dia escutamos Deus falar no mais profundo de nós as mesmas palavras...

Quantas vezes vimos sonhos morrerem para novos e melhores nascerem. Quantas vezes projetos desmoronados para outros, de qualidade incomparável, aparecer.

Quantas vezes quando tudo parecia nada, redução de cinzas fúnebres, a semente da fé brotou para que visse a esperança se transfigurar e se materializar em atos indispensáveis de amor! 

Assim é o Amor de Deus: devolve-nos vida, porque é a Fonte da Vida e vida Plena (Jo 10,10).

Coloquemo-nos no lugar da mulher e da criança, e não mais os mesmos seremos. Pois, é próprio do Amor de Deus não nos permitir encurvados, derrotados, inertes, mórbidos, mortos... É próprio de Seu Amor nos recriar, reviver a cada instante. Amém!

Nada pode se antepor ao amor de Deus por nós

                                                   


Nada pode se antepor ao amor de Deus por nós

“Menina, levanta-te!”

Refletindo sobre a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 5,21-43), contemplemos, a partir da ação de Jesus, a ação de Deus que nos ama, cura, liberta e salva a humanidade, pois jamais se alegra com nosso sofrimento e morte. 

Oportuno que nos voltemos para a passagem do Livro da Sabedoria (Sb 1,13-15; 2,23-24).

Este Livro, composto um pouco antes da vinda de Jesus, é uma doutrina mais serena em relação aos mais antigos, e nos convida a contemplar o rosto de Deus, que ama a vida, e não é autor da morte – “Deus não fez a morte, nem tem prazer com a destruição dos vivos” (Sb 1,13). 

Ele, ao contrário, cria a vida e a entrega à humanidade, modelada à Sua imagem, e pronto a restaurá-la quando se encontra em perigo ou a se apagar – “Deus não criou o homem para que caísse na espiral do nada” (1).

Voltando à passagem do Evangelho, contemplamos a ação de Jesus que cura uma menina que estava nas últimas, e, também, uma mulher com hemorragia há doze anos. 

Acima de tudo, manifesta-se a ação divina, por meio de Jesus, o Verbo encarnado, a pleníssima revelação da onipotência e bondade de Deus para com quem se sente impossibilitado de viver, vendo a vida se esvair no sangue derramado daquela mulher ou nas forças exauridas daquela criança.

Afinal, é próprio do Amor de Deus vir ao encontro de nosso sofrimento, fraqueza, limitações, e intervir para que tudo mude, exatamente quando nada mais parece possível. Deus nos dá a vida, quando esta parece perdida, como nos revela a ação de Jesus. 

A cura da mulher, meditada na perspectiva da fé: o sangue propriamente dito é a vida; a hemorragia, por sua vez, consiste na perda do sangue, logo, a perda da vida. 

Entretanto, o Sangue do Senhor que jorrou no alto da Cruz, com Sua Ressurreição, tornou-se plenitude de vida para todo aquele que crê: Sangue jorrado que redime e nos devolve a vida. 

Aquela mulher é a imagem de todos nós que, sem a intervenção divina, vemos nossa vida se esvair, nossas forças sendo subtraídas, nossos sonhos diminuídos, nossos propósitos retrocedidos, nossas utopias amareladas e ultrapassadas porque não mais mantêm, e nem sustentam nossa fome de novos horizontes. 

É também a imagem de todo aquele que somente em Deus tem a cura, o resgate, o reencontro, a redefinição de rumos, o revitalizar dos passos, o revigorar das forças, o renascimento dos compromissos com a vida, o imprescindível cultivar das virtudes que nos movem e nos direcionam, as delicadas e indescritíveis sementes da fé, esperança e caridade. 

Diante do Senhor a morte se curvou, tudo se dobrou diante de Sua presença. Deus tem sempre a última Palavra, porque Ele é a Palavra: Aquela criança, que tida como morta, diante da Palavra do Senhor recupera a vida – “Menina, Eu te digo, levanta-te”. 

A menina que nunca vimos, somos nós que, a cada dia, escutamos Deus falar no mais profundo de nós as mesmas palavras. 

Quantas vezes sonhos morrem para que novos e melhores nasçam. Quantas vezes projetos desmoronados para outros de qualidade incomparável aparecer. 

Quantas vezes, quando tudo parecia nada, redução de cinzas fúnebres, a semente da fé brotou, para que a esperança viesse a se transfigurar e se materializar em atos indispensáveis de amor!  

Assim é o amor de Deus: devolve-nos vida, porque é a Fonte da Vida e vida Plena (Jo 10,10), e nos chama, constantemente à vida, do princípio ao fim, na Sagrada Escritura – “... quem participa do Cristo, participa da vida. Por Cristo e pela Sua Ressurreição, quem crê, mesmo sabendo que deve morrer, vê a morte como um momento para passar a uma vida sem fim. A morte se torna ‘passagem’. Assume assim o caráter pascal de vitória.” (2) 

Oportunas as palavras de São Francisco de Assis – “Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã morte corporal, da qual nenhum homem vivo pode escapar”. (3) 

Coloquemo-nos no lugar da mulher e da criança, e não seremos mais os mesmos, pois é próprio do Amor de Deus não nos permitir encurvados, derrotados, inertes, mórbidos, mortos. 

Deste modo, Deus pode realizar maravilhas em nossa vida, mas é preciso que tenhamos fé na onipotência divina, e, também, ressalte-se, que não podemos transferir para Ele nossa responsabilidade, cuidando e promovendo a vida, com recursos necessários, bem como o acesso para todos, sobretudo para os mais vulneráveis. 

A fé cristã jamais dispensa nossos sagrados compromissos no amor e cuidado com a vida, tanto das pessoas como de nosso planeta, nossa Casa Comum. 

Deus por Seu amor, pela prática de Jesus, nos recria, para vivermos como templos do Seu Espírito.

 Oremos: 

“Ó Deus, pela Vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da Vossa verdade. Por N.S.J.C. Amém.”

 
(1) Missal Dominical–Editora Paulus – 1995 – p. 945           
(2) (3) idem – p.946   
 

A vida nova e eterna nos vem da Ressurreição do Senhor

 


A vida nova e eterna nos vem da Ressurreição do Senhor

Reflexão à luz do Tratado contra as heresias, escrito pelo bispo  Santo Irineu (Séc. II), em que nos apresenta as primícias da Ressurreição em Jesus Cristo:

“O Verbo de Deus Se fez homem. O Filho de Deus tornou-Se Filho do homem para que o homem, unido ao Verbo de Deus, recebesse a adoção e se tornasse filho de Deus.

Nunca poderíamos obter a incorrupção e a imortalidade a não ser unindo-nos à incorrupção e à imortalidade. Mas como poderíamos realizar esta união sem que antes a incorrupção e a imortalidade se tornassem aquilo que somos, a fim de que o corruptível fosse absorvido pela incorrupção e o mortal pela imortalidade e, deste modo, pudéssemos receber a adoção de filhos?

O Filho de Deus, nosso Senhor, Verbo do Pai, tornou-Se Filho do homem. Filho do homem porque pertencia ao gênero humano, tendo nascido de Maria, que era filha de pais humanos e ela mesma uma criatura humana.

O próprio Senhor nos deu um sinal que se estende do mais profundo da terra ao mais alto dos céus. Um sinal que não foi pedido pelo homem, pois nem sequer ele poderia pensar que uma virgem, permanecendo virgem, pudesse conceber e dar à luz um filho.

Nem mesmo supor que este filho, Deus-conosco, descesse ao mais baixo da terra, em busca da ovelha perdida – que ele próprio criara – e subisse às alturas para oferecer ao Pai aquele mesmo homem que viera encontrar, realizando, deste modo, em si próprio, as primícias de ressurreição do homem.

De fato, assim como a cabeça ressuscitou dos mortos, assim todo o corpo (dos homens que participam de sua vida, passado o tempo do castigo da desobediência) ressuscitará, unido por suas junturas e articulações, firme no crescimento em Deus, possuindo cada membro sua posição adequada. São muitas as mansões na casa do Pai porque muitos são os membros do corpo.

Tendo falhado o homem, Deus foi magnânimo, pois previa a vitória que pelo Verbo lhe seria restituída. Porque a força se perfez na fraqueza, revelou-se então a benignidade de Deus e seu esplêndido poder.”

Façamos nossa profissão de fé:

Cremos que:

- O Verbo, o Filho de Deus, Se fez homem e tornou-Se Filho do homem para que o homem, unido ao Verbo de Deus, recebesse a adoção e se tornasse filho de Deus.

- O Filho de Deus, nosso Senhor, Verbo do Pai, tornou-Se Filho do homem porque pertencia ao gênero humano, tendo nascido de Maria, que era filha de pais humanos e ela mesma uma criatura humana.

- Por um homem, nos veio a morte, mas por outro, o Cristo, nos veio a Ressurreição, e com ela a graça da vida eterna.

- Jesus Cristo, nosso Senhor, é a Ressurreição e a vida, e quem n’Ele viver e crer, ainda que morra, viverá para sempre. (1)

- O Senhor ressurgiu dentre os mortos, como o fruto colhido primeiro, e assim como em Adão todos morremos, todos teremos a vida em Cristo. Amém. (2)

(1) cf. Jo 11,1-45 – A ressurreição de Lázaro

(2)    cf. 1 Cor 15,20-22

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