Por isso diz-se nos salmos que Cristo Se ofereceu a Deus Pai como Sacrifício imaculado: Sacrifício e oblação não quisestes, mas formastes-me um corpo; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados. E então eu Vos disse: “Eis que venho” (Sl 39,7-9).
sábado, 2 de novembro de 2024
“A morte morrerá em minha morte”
“A morte morrerá em minha morte”
“O Senhor foi Crucificado por todos e
por causa de todos a fim de que, tendo
um morrido por todos, vivamos todos n’Ele.”
O Bispo São Cirilo de Alexandria (séc. V) nos apresenta um Comentário sobre o Evangelho de São João, contemplando Jesus Cristo que entregou Seu corpo para a vida de todos nós.
“Eu morro por todos, diz o Senhor, a fim de que por mim todos tenham vida.
Eu morro para resgatar todos pela minha carne! A morte morrerá em minha morte e, juntamente comigo, a natureza humana que caíra, ressuscitará.
Para tanto me tornei semelhante a vós, um homem autêntico da descendência de Abraão, a fim de ser semelhante a meus irmãos.
São Paulo compreendeu isto perfeitamente, ao dizer: Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a Sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o demônio (Hb 2,14).
Ora, aquele que tinha o poder da morte, e, por conseguinte, a própria morte, não poderia ser destruído de nenhuma outra maneira, se Cristo não tivesse Se oferecido em Sacrifício por nós. Um só foi imolado pela redenção de todos, porque a morte dominava sobre todos.
Por isso diz-se nos salmos que Cristo Se ofereceu a Deus Pai como Sacrifício imaculado: Sacrifício e oblação não quisestes, mas formastes-me um corpo; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados. E então eu Vos disse: “Eis que venho” (Sl 39,7-9).
Por isso diz-se nos salmos que Cristo Se ofereceu a Deus Pai como Sacrifício imaculado: Sacrifício e oblação não quisestes, mas formastes-me um corpo; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados. E então eu Vos disse: “Eis que venho” (Sl 39,7-9).
O Senhor foi Crucificado por todos e por causa de todos a fim de que, tendo um morrido por todos, vivamos todos n’Ele.
Não seria possível que a vida permanecesse sujeita à morte ou sucumbisse à corrupção natural. Sabemos pelas próprias Palavras de Cristo que Ele ofereceu Sua carne pela vida do mundo: Eu me consagro por eles (Jo 17,19).
Com isso Ele quer dizer que Se consagra e Se oferece como Sacrifício puro de suave perfume.
Com efeito, tudo o que era oferecido sobre o Altar, era santificado ou chamado santo, conforme a Lei. Cristo, portanto, entregou Seu corpo em Sacrifício pela vida de todos e assim a vida nos foi dada de novo por meio d’Ele. Como isso se realizou, procurarei dizer na medida do possível.
Depois que o Verbo de Deus, que tudo vivifica, assumiu a carne, restituiu à carne o seu próprio bem, isto é, a vida. Estabeleceu com ela uma comunhão inefável, e tornou-a fonte de vida, como Ele mesmo o é por natureza.
Por conseguinte, o corpo de Cristo dá a vida a todos os que dele participam; repele a morte dos que a ele estão sujeitos e os libertará da corrupção, porque possui em Si mesmo a força que a elimina plenamente”.
Oremos:
A morte morrerá em Vossa morte, assim cremos, Senhor.
Vós, o Verbo de Deus, que tudo vivifica,
Que assumistes a carne, restituístes à carne o seu próprio bem:
a vida e vida plena e eterna.
Vós estabelecestes com ela uma comunhão indizível,
e a tornastes fonte de vida.
Vós que repelistes a morte de todos nós
que estávamos sujeitos à corrupção e destruição eterna.
Vós, Senhor, com Vossa Morte, tivestes força
Para eliminá-la eternamente.
E crendo e vivendo em Vós,
Viveremos eternamente junto de Vós.
Amém. Aleluia!
Lenço maternal
Lenço maternal
No dia 02 de novembro, Dia de Finados, celebramos os fiéis falecidos, e nos recolhemos no mais profundo silêncio de nossa alma, para reavivar a memória de momentos com eles vividos.
Soma-se à saudade, que é na exata medida o amor que fica, a dor da ausência, amenizada com o bálsamo da doce e suave lembrança.
São oportunas as palavras do poeta:
“Virgem Maria
Mãe de quem não tem mãe, no teu regaço
Poisa a cabeça a dor universal
E dorme, ébria do fim do seu cansaço...
E tens na mão, usado e nunca imundo,
O pequenino lenço maternal
Com que enxugas as lágrimas do mundo.”
(Fernando Pessoa)
De fato, o mistério da morte nos inquieta e precisamos deste “lenço maternal” para enxugar as lágrimas que vertem.
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
“A Palavra de Deus é viva e eficaz”
“A Palavra de Deus é viva e eficaz”
Sejamos enriquecidos pela reflexão do Bispo Balduíno de Cantuária (Séc. XII) sobre este versículo que encontramos na Epístola aos Hebreus (Hb 4,12).
“'A Palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante que uma espada de dois gumes (Hb 4,12).' Quão grande seja o poder e quanta sabedoria na Palavra de Deus, estas Palavras o demonstram aos que buscam a Cristo, que é o Verbo, poder e sabedoria de Deus.
Coeterno com o Pai no princípio, este Verbo no tempo determinado revelou-Se aos Apóstolos e, por eles anunciado, foi humildemente recebido na fé pelos povos que creem. Está, portanto, o Verbo no Pai, o Verbo nos lábios, o Verbo no coração.
Esta Palavra de Deus é viva; o Pai deu-lhe ter a vida em Si mesmo, do mesmo modo como tem Ele a vida em Si mesmo. Por isto é não apenas viva, mas a vida, conforme Ele disse a Seu respeito:
'Eu sou o caminho, a verdade e a vida '(Jo 14,6). Sendo a vida, é vivo de forma a ser vivificante. Pois, como o Pai ressuscita os mortos e vivifica-os, também o Filho vivifica a quem quer (Jo 5,21). É vivificante ao chamar o morto do sepulcro: 'Lázaro, vem para fora '(Jo 11,42).
Quando esta Palavra é pregada pela voz do pregador que se escuta no exterior, Ele dá a esta voz a Palavra de poder, percebida interiormente. Por ela, os mortos revivem e com seus louvores são suscitados filhos de Abraão. É, portanto, viva esta Palavra no coração do Pai, viva na boca do pregador, viva no coração daquele que crê e ama. Sendo assim viva, não há dúvida de ser também eficaz.
É eficaz na criação das coisas, eficaz no governo do mundo, eficaz na redenção do universo. Que de mais eficaz, de mais poderoso? Quem dirá Seus portentos, fará ouvir todo o Seu louvor? (Sl 105,2). É eficaz ao agir, eficaz ao ser anunciada. Pois não volta vazia, mas tem êxito em tudo a quanto é enviada.
Eficaz e mais penetrante do que a espada de dois gumes (Hb 4,12), quando é crida e amada. O que será impossível a quem crê, ou difícil a quem ama?
Quando este Verbo fala, Suas Palavras transpassam o coração quais setas agudas do poderoso. Como pregos profundamente cravados, entram e penetram até o mais íntimo.
Porque é mais aguda do que a espada de dois gumes esta Palavra, já que é mais poderosa do que toda a força e poder para abrir, e mais sutil do que a maior argúcia do engenho humano.
Mais que toda sabedoria humana e a sutileza das palavras doutas, é ela penetrante”.
Viva e eficaz é a Palavra do Senhor, quando acolhida, crida e amada, e com todo empenho vivida, experimentamos sua força libertadora nas mais diversas situações.
A vitalidade e eficácia da Palavra do Senhor, como Ele mesmo o disse, não quando é fruto de apenas repetição pelos lábios, mas quando é a mais perfeita ressonância do que está dentro de nosso coração, e não apenas verbalizada, mas na vida encarnada, plena de conteúdo e testemunho (Mt 7, 21-29).
Seja a Palavra de Deus, esta espada penetrante em nós, e tenhamos fome desta Palavra que nos comunica a luz de Deus em situações sombrias; alegrias em momentos de tristezas; alargamento do horizonte da esperança, quando este parece se apequenar; revigoramento da fé, quando ela parece se esvair diante de tantos desafios; que inflama a chama da caridade a ser vivida em permanente esforço, para que correspondamos cada vez mais ao imensurável Amor de Deus por nós.
“Revesti-vos da armadura de Deus”
“Revesti-vos da armadura de Deus”
Como Igreja, iniciamos um tempo fecundo e necessário de avaliação da caminhada feita, propício para a necessária elaboração de planos, projetos, sempre vislumbrando novos caminhos.
Os dias passam, consomem-se e nós nos consumimos. A cada dia uma batalha, uma conquista, decepções e surpresas agradáveis; encontros e desencontros; ganhos e perdas; derrotas, vitórias. Assim é a vida: comporta o movimento dos contrários.
A vida não é feita de apenas uma nota, um tom, um som, uma palavra, uma rima, de um parágrafo apenas. A vida é percurso, desafio, superação, eterno recomeço, morte e Ressurreição.
Neste sentido, a passagem da Carta de Paulo aos Efésios (Ef 6,10-20) é riquíssima para nos fortalecer no bom combate da fé.
Ele fala do cristão à luz de uma metáfora: o guerreiro, um gladiador que se coloca intrepidamente no combate consagrando e confiando a sua vida ao Senhor.
“Fortalecei-vos no Senhor, pelo Seu soberano poder” (Ef 6,10). A nossa força vem de Deus.
“Revesti-vos da armadura de Deus” – revestidos de Cristo pelo Batismo não há nada a temer. O Senhor é escudo, proteção, refúgio e muito mais, como rezou o Salmista (Sl 143).
Lutamos a todo instante contra as forças espirituais do mal, espalhadas nos ares, afirma o Apóstolo. É preciso vigiar e orar a todo instante, para que sejamos conduzidos, animados, iluminados pelo Santo Espírito no combate e para que vencedores sejamos.
Com a armadura de Deus mantemo-nos inabaláveis, assegura o Apóstolo, no cumprimento de nosso dever (Ef 6,13).
Ele ainda nos exorta: sejamos cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para incansavelmente anunciar o Evangelho (Ef 6,15).
Nosso escudo é a fé, e com ele apagamos todas as flechas da maldade, da mentira, da hipocrisia, da injustiça.
Nosso capacete é o divino capacete da salvação, tendo nas mãos a espada do Espírito que é a própria Palavra de Deus (Ef 6,18).
Finaliza exortando à indispensável Oração em todas as circunstâncias, numa vigília permanente, Oração feita incessantemente uns pelos outros.
Que tenhamos sempre coragem em cada amanhecer de nos revestirmos de Cristo, de sermos Sua presença no mundo, comunicando a Sua imprescindível luz em meio às trevas, dando gosto de Deus a quantos possamos, como sal da terra.
Revestidos da armadura de Deus, fermentaremos o mundo novo, não recuaremos na vida de fé, avançaremos corajosamente, enfim, nossa fé será verdadeiramente fecunda.
A misericórdia do Senhor ultrapassa as nossas “curtas medidas”
A misericórdia do Senhor ultrapassa as nossas “curtas medidas”
Na passagem do Evangelho a ser proclamada, na sexta-feira da 30ª Semana do Tempo Comum, Jesus dirige palavras duríssimas a um dos chefes dos fariseus, que O questionou por ter curado um homem que sofria de hidropisia em dia de sábado (Lc 14,1-6).
Vejamos o que nos diz o Lecionário Comentado:
“Uma religiosidade fria, encerrada na atenção às disposições legais, não está em sintonia com a atuação salvífica revelada em Cristo. Jesus ensina-nos a fazer nossas as necessidades dos indivíduos, sem casuísticas, nem impedimentos” (1)
E completa: “Como é pobre a espiritualidade que pensa que Deus deve ‘curar somente no interior dos próprios sábados, das suas casuísticas, dos seus percursos espirituais’, e como é explosivo, pelo contrário, a atuação de Jesus que, como no Evangelho de hoje, abre o banquete do Reino a um doente que não fez ou disse nada, mas está simplesmente ali, com sua necessidade e depois curado, a testemunhar um Deus cuja salvação (felizmente!) ultrapassa as nossas curtas medidas!” (2)
Oremos:
Cristo Jesus, acolhidos e envolvidos pela Vossa misericórdia, e aprendizes de Vossos ensinamentos, como discípulos missionários, ajudai-nos, para que tenhamos maior compaixão para com as autênticas necessidades de nosso próximo.
Cristo Jesus, somos por Vós amados, acolhidos, perdoados e libertos, cumulai nosso coração de amor e sensibilidade para com os dramas de nosso próximo, para que sejamos instrumentos de amor, acolhida, perdão e libertação.
Cristo Jesus, não permitais que tenhamos atitudes farisaicas, colocando limites de tempo para o bem, pois a lei está acima acima da vida, e livrai-nos da miopia que nos impeça de enxergar Vossa ação misericordiosa e libertadora em favor dos que mais precisam.
Cristo Jesus, tendo encontrado Vossa Pessoa e Palavra, ajudai-nos a cultivar uma espiritualidade em que são alargados os horizontes da compaixão, proximidade e solidariedade, e assim darmos à nossa própria existência, um novo impulso e um novo sentido. Amém.
(1) Lecionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – 2011 - Vol. II - Tempo Comum - pág.680.
(1) Lecionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – 2011 - Vol. II - Tempo Comum - pág.680.
(2) idem
Eucaristia e serviço ao próximo
Eucaristia e serviço ao próximo
“Porque quem se eleva será humilhado e
quem se humilha será elevado” (Lc 14, 11)
Na Liturgia do Sábado da 30ª Semana do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 14,1.7-11), e refletimos sobre os valores fundamentais para a construção do Reino de Deus: humildade, gratuidade e amor desinteressado.
Temos a apresentação dos critérios para uma autêntica participação do Banquete do Reino e não do banquete farisaico; e também em que consiste a lógica divina, que contrapõe a humildade à superioridade, a simplicidade ao orgulho, o serviço à ambição, o ocupar o último lugar ao invés dos primeiros, a solidariedade para com os últimos e não se servir do próximo.
É bom esclarecer que a competição é necessária, desde que não leve à destruição do outro, mas à busca de maior qualificação para melhor servir. Esta deve ser a marca daqueles que se põem a caminho com o Divino Mestre Jesus.
Iluminadora a citação do Missal Dominical: “Para todos, em qualquer plano da hierarquia social que se encontrem, escolher o último lugar significa usar o próprio lugar para o serviço dos últimos e não para o domínio sobre eles” (1).
Deste modo, a conversão é um apelo constante em nossa caminhada cristã. Cremos e professamos a fé em Jesus Cristo que, com Sua morte, assumida livremente na Cruz, nos apresentou um Deus cuja Sabedoria é imprevisível e impensável e tão distante da sabedoria humana.
Assim afirma o Missal Dominical: “Jesus seria um entre os muitos mestres de virtude, se não tivesse vivido até o fim Sua Palavra, e se Sua Pessoa, Sua Palavra, Sua vida não fossem a revelação definitiva de Deus (2).
A Cruz é Sua Sabedoria, Seu Livro, Sua Palavra reveladora. A morte de Jesus não é o fim de uma tentativa de instaurar um novo Reino; é o Seu ato de nascimento;... Converter-se à Sabedoria de Deus é ver na Cruz que a verdade do Amor tem na morte o seu teste. Quem entra no Reino começa uma nova sabedoria.”
Reflitamos:
- - Quais são os convidados para os nossos banquetes?
- - Qual a lógica do banquete que celebramos?
- - Pautamos a nossa vida pela humildade, gratuidade e amor desinteressado?
- - Nossa prática pastoral também é marcada por estes valores?
Notas:
(1) Missal Dominical – p.1223
(2) Idem – pp.1222-1223
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Revestidos da armadura divina
Revestidos da armadura divina
Os dias passam, consomem-se e nós nos consumimos. A cada dia, uma batalha, uma conquista, decepções e surpresas agradáveis; encontros e desencontros; ganhos e perdas; derrotas, vitórias. Assim é a vida: comporta o movimento dos contrários.
A vida não é feita de apenas uma nota, um tom, um som, uma palavra, uma rima, um parágrafo. A vida é percurso, desafio, superação, eterno recomeço, morte e Ressurreição.
Neste sentido, a passagem da Carta de Paulo aos Efésios (Ef 6,10-20) é riquíssima, para nos fortalecer no bom combate da fé.
Paulo fala do cristão à luz de uma metáfora: o guerreiro, um gladiador que se coloca intrepidamente no combate consagrando e confiando a sua vida ao Senhor.
“Fortalecei-vos no Senhor, pelo Seu soberano poder” (Ef 6,10). A nossa força vem de Deus.
“Revesti-vos da armadura de Deus” – revestidos de Cristo pelo Batismo não há nada a temer. O Senhor é escudo, proteção, refúgio e muito mais, como rezou o Salmista (Sl 143).
Lutamos a todo instante contra as forças espirituais do mal, espalhadas nos ares, afirma o Apóstolo. É preciso vigiar e orar a todo instante, para que sejamos conduzidos, animados, iluminados pelo Santo Espírito no combate e para que vencedores sejamos.
Com a armadura de Deus mantemo-nos inabaláveis, assegura o Apóstolo, no cumprimento de nosso dever (Ef 6,13).
Ele ainda nos exorta: sejamos cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para incansavelmente anunciar o Evangelho (Ef 6,15).
Nosso escudo é a fé, e com ele apagamos todas as flechas da maldade, da mentira, da hipocrisia, da injustiça.
Nosso capacete é o divino capacete da salvação, tendo nas mãos a espada do Espírito que é a própria Palavra de Deus (Ef 6,18).
Finaliza exortando à indispensável Oração em todas as circunstâncias, numa vigília permanente, Oração feita incessantemente uns pelos outros.
Que tenhamos sempre coragem em cada amanhecer de nos revestirmos de Cristo, de sermos Sua presença no mundo, comunicando a Sua imprescindível luz em meio às trevas, dando gosto de Deus a quantos possamos, como sal da terra.
Revestidos da armadura de Deus, fermentaremos o mundo novo, não recuaremos na vida de fé, avançaremos corajosamente, enfim, nossa fé será verdadeiramente fecunda.
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