sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

A graça da contemplação da face divina

                                                            

A graça da contemplação da face divina

“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda
não é manifestado o que havemos de ser.
 Mas sabemos que, quando Ele se manifestar,
seremos semelhantes a Ele; porque assim
como é O veremos” (1 Jo 3,2)

Reflexão à luz da passagem da Primeira Carta de São João (1 Jo 2,29-3,6), na qual ele diz que somos, a partir de Jesus, filhos amados, capazes de manifestar ao mundo o amor do Deus Pai.

Como filhos de Deus, devemos viver o tempo presente na prática da justiça, pois no Paraíso já não haverá necessidade de praticá-la, visto que já estaremos mergulhados na plenitude do amor de Deus.

Deste modo, por sermos filhos de Deus, três consequências são fundamentais:

- já não pertencemos ao mundo, que não recebeu Jesus (Jo 15,18-19; 17-14-16);

- devemos procurar uma vida na pureza e na santidade, como Cristo, evitando o pecado (Jo 18,17-19), empenhados nas obras de justiça por sermos filhos de Deus.

- esperar confiantes pela salvação ainda maior que, no futuro, se realizará (Jo 17,24).

Precisamos viver livres dos tentáculos do mundo, com suas seduções e pecado, em permanente vigilância e conversão, para não cairmos em tentação e nos afastarmos da comunhão com Deus e com nosso próximo.

Viver este tempo na prática do bem, na fidelidade a Jesus, guiados e conduzidos pelo Espírito, para estarmos em perfeita comunhão com o Pai, e assim, um dia, possamos contemplar a face da Trindade Santa, mergulhar neste amor indizível e imensurável.

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