segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Eleições: sejamos iluminados pela Sagrada Escritura

                                               


Eleições: sejamos iluminados pela Sagrada Escritura
 
Nas próximas Eleições, votaremos em candidatos e candidatas, para Prefeito/a e Vereadoras.

Urge que nos deixemos iluminar pela Sagrada Escritura em nossa caminhada de fé; intensificando sua leitura e meditação, pois precisamos de muita luz, diante de tantas propostas e candidatos, para responder a tantas incertezas:
 
- Em quem votar?
- Como votar sem pecar pela incoerência entre o Evangelho anunciado e o Evangelho vivido?
 
- Como votar sem trair os princípios de nossa fé, sem trair nossa consciência e nossa fidelidade a Deus e à Sua Palavra?
 
- Quem escolher, sem abandonar e esvaziar o conteúdo da Doutrina que cremos e pregamos, mas que facilmente podemos negar com escolhas indevidas?
 
- Quais candidatos representam projetos comprometidos com o bem comum, a justiça social, a defesa integral da vida, da família e da Casa Comum?
 
Supliquemos a luz do Espírito Santo, para que votemos em pessoas comprometidas com a vida e sua sacralidade, com compromissos sociais já testemunhados.
 
Numa palavra, que tenham conduta inquestionável no amor às pessoas, sobretudo aos pobres na promoção do bem comum.
 
Ontem, hoje e sempre, ecoam as palavras do Papa São Paulo VI, que nos levam a refletir sobre a missão do cristão leigo e de todo batizado no mundo:
 
“Os leigos, a quem a sua vocação específica coloca no meio do mundo e à frente de tarefas as mais variadas na ordem temporal, devem também eles, através disso mesmo, atuar uma singular forma de evangelização...
 
O campo próprio da sua atividade evangelizadora é o mesmo mundo vasto e complicado da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos "mass media" e, ainda, outras realidades abertas para a evangelização, como sejam o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento.”. (Evangelli Nuntiandi, n.º 70)
 
Bíblia na mão, na mente e no coração. A genuína espiritualidade cristã não nos dispensa de reais e efetivos compromissos, para que um de tantos divórcios não se repita e nem se multiplique: o divórcio entre a fé e a cidadania.
 
Somos pessoas da “montanha sagrada” na escuta atenta do Filho Amado - Jesus, pessoas da contemplação, da oração, da espera de um novo céu e de uma nova terra. Mas, como cristãos, somos também “cidadãos na planície”, no anúncio e no testemunho, no serviço à vida a fim de que a vida plena não seja promessa apenas para a eternidade: o céu começa aqui!
 
Por isso, depois das eleições não findam nossos compromissos com a ética, participação política, como expressão da dimensão profética de nosso batismo, como sal da terra, luz do mundo e fermento na massa.
 
A nossa fé é um ininterrupto compromisso com a vida plena e feliz de todos, e de modo especial, para que tenhamos uma cidade mais humana, com a convicção inamovível que Deus mora na cidade e quer conosco caminhar, e sinais de morte, dor e sofrimento em vida, alegria transformar. 

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