As gotas caem suavemente lá fora, regando o chão e com a perspectiva de
que as sementes florescerão nos jardins, quer dos campos, quer das cidades.
E assim, todas as reflexões postadas neste blog são escritas com muito
carinho e o propósito de não ser apenas mais um, mas que seja como uma gota de
chuva, que a outra se irmana em perfeita e suave melodia.
Algumas nascem diretamente da Sagrada Escritura, das Liturgias
Dominicais ou Feriais. Outras da realidade, do quotidiano por vezes sombrios,
outras vezes nem tanto. Outras ainda vêm como que num ato relâmpago, como uma
ânsia de expressão da alma.
Ora brotam de sofrimentos, ora brotam de momentos alegres, pois a vida
comporta em si os contrários.
Brinco com as palavras para falar do amor humano que concretiza o Amor
divino. Como crer no amor ao Invisível se não o concretizarmos na pessoa do
outro, tornando-o visível e crível?
Por vezes, alguns “posts” brotaram de uma esperança nascente; outros de
uma esperança não apenas nascente, mas com força maior, pois de uma esperança
da morte ressuscitada.
Em outros, vou à riquíssima tradição da Igreja e seus textos memoráveis,
iluminados e iluminadores. Alguns absolutamente desconhecidos da maioria, mas
que quando conhecidos tornam-se fonte genuína de espiritualidade, como a pureza
de uma gota de chuva.
Aos poucos vão desvelando e descortinando uma nova realidade, um sonho,
uma espera...
Assim, como gotas de chuva, acolhamos cada texto. Deixemos que eles
reguem nosso coração, para que a Semente do Verbo possa cair, morrer e
frutificar, como bem nos falou o Divino Mestre – Jesus – sobre o grão de trigo.
Se o grão de trigo não morrer não produzirá frutos. Se a chuva
não cair e no chão não penetrar, vida também não haverá.
Desejo
que cada “post” seja acolhido, para que corações sejam regados, sementes
germinadas, o Jardim de Deus florescendo...
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