Rezar a partir da matemática é possível!
Há algum tempo escrevi esta afirmação: “Com belíssima comparação o Profeta Isaías nos fala de Deus tomando a imagem do amor maternal: amor instintivo, avassalador, eterno, gratuito e incondicional, mas elevado ao grau infinito. Elevado à enésima potência infinita, se matematicamente pudéssemos dizer.”
Com conhecimento elementar da linguagem matemática, na primeira redação disse: “Elevado à enésima potência infinita...”, porém, na perfeita “matematiquês”, diz-se: “Elevado à enésima potência tendendo ao infinito...”. Cometeria um erro, sem dúvida, e fiquei enriquecido com o aprendizado... E mais que isto: essa abertura levou-me a refletir sobre um erro do qual não somos imunes: não amar na mesma medida do Amor Divino.
Criados a imagem e semelhança de Deus este é nosso horizonte e destino, amar na exata medida... Amor “elevado à enésima potência tendendo ao infinito”, pois assim é o amor d’Ele por nós.
Esta medida é condição indispensável para que as portas da eternidade se abram, e que o céu seja o prolongamento do que aqui vivemos: a plenitude do Amor Divino.
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