- viver a misericórdia para com o próximo, na sincera e frutuosa prática da acolhida, do perdão, da superação;
sexta-feira, 4 de julho de 2025
“Vim chamar os pecadores”
- viver a misericórdia para com o próximo, na sincera e frutuosa prática da acolhida, do perdão, da superação;
Deus, o grande incompreendido
Assim Se expressa o Senhor:
Irradiemos a luz divina
Irradiemos a luz divina
Reflexão à luz da passagem da Carta de Paulo aos Efésios:
“Nenhuma palavra perniciosa deve sair dos vossos lábios, mas sim alguma palavra boa, capaz de edificar oportunamente e de trazer graça aos que a ouvem.
Não contristeis o Espírito Santo com o qual Deus vos marcou como com um selo para o dia da libertação.
Toda a amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve desaparecer do meio de vós, como toda a espécie de maldade.
Sede bons uns para com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por meio de Cristo” (Ef 4,29-32).
Peçamos a Deus que nos conceda sempre a graça de sentir o Seu divino Amor, indicando-nos o caminho que devemos seguir com absoluta fidelidade no carregar da nossa cruz cotidiana, a fim de que jamais sucumbamos à força do pecado, e que, por sua infinita bondade, apague nossas transgressões e purifique nossos corações, eliminando toda ferrugem de nossa alma.
Adoremos o Cristo, Sol nascente e Luz sem ocaso, e supliquemos para que Ele ilumine os nossos passos desde o amanhecer, para que sejam afastadas de nós toda inclinação para o mal. Portanto, sejamos vigilantes em nossos pensamentos, palavras e ações, vivendo plenamente de acordo com a Sua vontade.
Adoremos o Senhor que, por Sua Cruz, nos trouxe a salvação, na mais perfeita expressão de misericórdia, e deste modo, pela Cruz e Ressurreição, na fidelidade ao Pai, tenhamos a consolação do Espírito Santo.
Finalizando, temos sete orientações a serem vividas por aqueles que professam a fé no Senhor, acompanhada do testemunho, para que irradie a luz divina, e seja sal da terra e fermento na massa:
1 – “Nenhuma palavra perniciosa deve sair dos vossos lábios”;
2 – “mas sim alguma palavra boa, capaz de edificar oportunamente e de trazer graça aos que a ouvem”;
3 – “Não contristeis o Espírito Santo com o qual Deus vos marcou como com um selo para o dia da libertação”
4 – “Toda a amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve desaparecer do meio de vós, como toda a espécie de maldade”;
5 – “Sede bons uns para com os outros”
6 – “sede compassivos”;
7 – “Perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por meio de Cristo”.
Oremos:
Ó Deus, não permitais que nossos lábios profiram palavras nocivas, geradoras de discórdia ou que firam a fraternidade, a solidariedade e a comunhão.
Colocai, ó Deus, em nossos lábios palavras edificantes, que irradiem Vossa luz, façam renascer a esperança, revigorem a fé e inflamem a caridade para com todos e em todos os lugares.
Ó Deus, fortalecei-nos, para que jamais entristeçamos o Espírito Santo, com o qual nos marcastes para o dia da libertação, afastando todos pensamentos, palavras e atitudes indesejáveis.
Ajudai-nos, ó Deus, para que eliminemos toda amargura e irritação, e jamais promovamos gritarias que não gerem alegria e vida, e tão pouco sejamos instrumentos de injúrias e promotores de maldade.
Ó Deus, Vós que sois tão bom e amável, com a Vossa graça, ajudai-nos a sermos sinal de bondade; que o nosso falar e agir revelem a Vossa amável e eterna presença.
Concedei-nos, ó Deus, a graça de sermos compassivos, de modo que acolhidos pela Vossa misericórdia divina, sejamos instrumentos da misericórdia humana para com os que mais precisam.
Ó Deus, perdoados e reconciliados pelo Sangue Redentor de Vosso Filho e remidos pelo Espírito Santo, sejamos capazes de dar e pedir perdão a quem nos tenha ofendido. Amém.
PS: Fonte inspiradora: “Oração das Laudes” da primeira sexta-feira da primeira semana do Tempo Comum.
No Banquete da Eucaristia, somos refeitos
O nosso sim de cada dia
Tantos sins que viraram nãos, tantos nãos que viraram sins.
Sins que não foram dados, que foram adiados, covardemente calados, e que não poderiam ter sido omitidos.
Nãos que deveriam ser revogados e nunca existidos...
O sim do Amor de Deus, anunciado e cantado pelos profetas, rezado pelos salmistas, visibilizado em Jesus, pleno e indefectível sim a Deus: Amor que ama até o fim!
Sim nas pequeninas coisas para que o sejamos fiéis nas grandes.
Sim a compromissos firmados, promessas e juras feitas...
A Eternidade não se alcança pelas tantas promessas que se faz,
Disse Jesus que os céus serão abertos para quem a
Rezando com os Salmos - Sl 61 (62)
Somente em Deus
confiamos e esperamos
“–1 Ao maestro do
coro. Sobre Iditun. Salmo de Davi.
–2 Só em Deus a minha alma tem repouso,
porque d’Ele é que me vem a salvação!
–3 Só Ele é meu rochedo e salvação,
a fortaleza, onde encontro segurança!
–4 Até quando atacareis um pobre homem,
todos juntos, procurando derrubá-lo,
– como a parede que começa a inclinar-se,
ou um muro que está prestes a cair?
–5 Combinaram empurrar-me lá do alto,
e se comprazem em mentir e enganar;
– enquanto eles bendizem com os lábios;
no coração, bem lá do fundo, amaldiçoam.
–6 Só em Deus a minha alma tem repouso,
porque d’Ele é que me vem a salvação!
–7 Só Ele é meu rochedo e salvação,
a fortaleza, onde encontro segurança!
–8 A minha glória e salvação estão em Deus;
o meu refúgio e rocha firme é o Senhor!
=9 Povo todo, esperai sempre no Senhor,
e abri diante d’Ele o coração:
nosso Deus é um refúgio para nós!
–10 Todo homem a um sopro se assemelha,
o filho do homem é mentira e ilusão;
– se subissem todos eles na balança,
pesariam até menos do que o vento:
–11 Não confieis na opressão, na violência
nem vos gabeis de vossos roubos e enganos!
– E se crescerem vossas posses e riquezas,
a elas não prendais o coração!
=12 Uma palavra Deus falou, duas ouvi:
"O poder e a bondade a Deus pertencem,
pois pagais a cada um conforme as obras".
O Salmo 61(62) nos convida a colocar em Deus nossa esperança.
O salmista vive uma realidade de perseguição, mas coloca toda a
confiança em Deus, que é o Seu apoio e força. Deste modo, exorta o povo a
confiar em Deus e não nas ilusórias demonstrações de forças humanas (1).
De fato, a esperança deve estar em Deus, pois ela não nos
decepciona (Rm 5,5), e tão somente n’Ele encontramos a verdadeira paz.
Em outra passagem, assim falou o Apóstolo Paulo aos Romanos:
“Que o
Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz em vossa fé. Assim, vossa
esperança abundará, pelo poder do Espírito Santo (Rm 15,13).
Coloquemos também em Deus toda a nossa confiança e esperança. Amém.
(1) Comentário da Bíblia
Edições CNBB – p.776