quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Em poucas palavras...

                                              


A grandeza de Maria...”

“A grandeza de Maria construiu-se em sua contínua disponibilidade em mudar seus planos diante de Deus.” (1)

 

(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – pág. 1365

Em poucas palavras...

                                               


A grandeza de Maria...”

“A grandeza de Maria construiu-se em sua contínua disponibilidade em mudar seus planos diante de Deus.” (1)

 

(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – pág. 1365

A promoção do bem comum

                                               

                              A promoção do bem comum 

À luz dos parágrafos n.1905-1917 do Catecismo da Igreja Católica, reflitamos sobre em que consiste o bem comum. 

De acordo com a natureza social do homem, o bem de cada um está necessariamente relacionado ao bem comum; e este, por sua vez, abrange o conjunto das condições sociais que permitem aos grupos e às pessoas atingir a sua perfeição, do modo mais pleno e fácil. 

Entendamos, portanto, o bem comum, como o conjunto das condições sociais que permitem, tanto aos grupos como a cada um dos seus membros, atingir a sua perfeição, do modo mais completo e adequado” (Gaudium Et Spes n.26). 

Ele interessa à vida de todos, com a necessária prudência da parte de cada um, sobretudo da parte de quem exerce a autoridade. 

São três os elementos essenciais do bem comum:

1º.         O respeito e a promoção dos direitos fundamentais da pessoa:

 

- Em nome do bem comum, os poderes públicos são obrigados a respeitar os direitos fundamentais e inalienáveis da pessoa humana.

 

- A sociedade humana deve empenhar-se em permitir, a cada um dos seus membros, realizar a própria vocação.

 

- O bem comum, por sua vez, reside nas condições do exercício das liberdades naturais, indispensáveis à realização da vocação humana.

 

2º.        A prosperidade ou desenvolvimento dos bens espirituais e temporais da sociedade (exigência do bem-estar social e o desenvolvimento da própria sociedade):

 

- O desenvolvimento é o resumo de todos os deveres sociais.

- Compete à autoridade arbitrar, em nome do bem comum, entre os diversos interesses particulares.

- Mas deve tornar acessível a cada qual aquilo de que precisa para levar uma vida verdadeiramente humana como alimento, vestuário, saúde, trabalho, educação e cultura, informação conveniente, direito de constituir família, etc.

 

3º.       A paz e a segurança do grupo e dos seus membros:

 

- Pressupõe que a autoridade assegure, por meios honestos, a segurança da sociedade e dos seus membros.

- O bem comum, por sua vez, está na base do direito à legítima defesa, pessoal e coletiva. 

Concluindo, importa que o bem comum esteja sempre orientado para o progresso das pessoas, de modo que a ordem das coisas deve estar subordinada à ordem das pessoas, e não o inverso. 

Esta ordem constrói-se na justiça e é vivificada pelo amor e tem como base a verdade, competindo ao Estado defender e promover o bem comum da sociedade civil. 

O bem comum de toda família humana exige uma organização da sociedade internacional.

Em poucas palavras

 


O amor da Igreja pelos pobres

“«O amor da Igreja pelos pobres [...] faz parte da sua constante tradição» (Papa São João Paulo II). Esse amor inspira-se no Evangelho das Bem-aventuranças (Lc 6,20-22), na pobreza de Jesus (Mt 8,20) e na sua atenção aos pobres (Mc 12,41-44).

O amor dos pobres é mesmo um dos motivos do dever de trabalhar: para «poder fazer o bem, socorrendo os necessitados» (Ef 4,28). E não se estende somente à pobreza material, mas também às numerosas formas de pobreza cultural e religiosa (Papa São João Paulo II).” 91)

 

(1) Catecismo da Igreja Católica  - parágrafo n.2444

Em poucas palavras...

 


“Tudo que Cristo viveu...” 

“Tudo o que Cristo viveu, Ele próprio faz com que o possamos viver n'Ele e Ele vivê-lo em nós. «Pela Sua Encarnação, o Filho de Deus uniu-Se, de certo modo, a cada homem» (GS 22,2). 

Nós somos chamados a ser um só com Ele; Ele faz-nos comungar, enquanto membros do Seu corpo, em tudo o que Ele próprio viveu na Sua carne por nós, e como nosso modelo...” (1)

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n.521

 


Em poucas palavras...

                                             



                        A Transfiguração do Senhor 

“...Finalmente, retomando o caminho do deserto em direção ao lugar onde o Deus vivo e verdadeiro Se revelou ao seu povo, Elias recolheu-se, como Moisés, «na cavidade do rochedo», até «passar» a presença misteriosa de Deus (1 Rs 19, 1-14; Ex 33, 19-23).

Mas será somente no monte da transfiguração que Se mostrará sem véu Aquele cuja face eles procuravam (Lc 9, 30-35): o conhecimento da glória de Deus está na face de Cristo, crucificado e ressuscitado (2 Cor 4, 6).” (1)

 

 

(1)               Catecismo da Igreja Católica – parágrafo 2583

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Padres, sinais do Cristo Bom Pastor!

                                                        

           

Padres, sinais do Cristo Bom Pastor!
 
O Missal Dominical nos oferece uma reflexão sobre o Ministério Sacerdotal que nasce da Eucaristia, tornando-se um dom para a unidade:
 
“Dentro da comunidade, as relações recíprocas são avaliadas em nível de serviço e não de poder, e encontram sua mais perfeita expressão no momento da Ação Eucarística.
 
Quem ‘preside’ à comunidade e é por ela responsável, preside também à Eucaristia; reúne-a na Oração comum, como a une nas diversas atividades da palavra e do auxílio mútuo.
 
Para ser coerentes com seu Ministério Sacramental, o Bispo com os Sacerdotes (e os Diáconos) são os mais próximos do Cristo Servo na consagração total de suas forças e sua vida à atividade eclesial.
 
O Concilio Vaticano II exprime a relação dos vários aspectos do Ministério Sacerdotal com a celebração da Eucaristia:
 
‘Os Presbíteros... segundo a imagem de Cristo, sumo e eterno Sacerdote, são consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o culto divino, de maneira que são verdadeiros Sacerdotes do Novo Testamento.
 
Participando, no grau próprio de seu Ministério, da função de Cristo Mediador único (cf. 1Tm 2,5), a todos anunciam a Palavra de Deus.
 
Eles exercem seu sagrado múnus principalmente no Culto Eucarístico ou sintaxe, na qual, agindo na pessoa de Cristo e proclamando Seu Mistério, eles unem os votos dos fiéis ao Sacrifício de sua Cabeça e, até a volta do Senhor, apresentam e aplicam no Sacrifício da Missa o único Sacrifício do Novo Testamento, isto é, o Sacrifício de Cristo que, como Hóstia imaculada, uma vez por todas Se ofereceu ao Pai...
 
Exercendo, dentro do âmbito que lhes compete, o múnus de Cristo Pastor e Cabeça, eles congregam a família de Deus numa fraternidade a tender para a unidade e a conduzem a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo...
 
De coração, feitos modelos para o rebanho, presidam e sirvam de tal modo sua comunidade local, que esta dignamente possa ser chamada com aquele nome pelo qual só e todo o Povo de Deus é distinguido, a saber: Igreja de Deus" (cf. LG n. 28)
 
Vemos que o Concílio Vaticano II apresenta a missão do Presbítero diante da comunidade, como modelo para o rebanho, com uma vida marcada pela doação, serviço e caridade.
 
O Presbítero precisa, portanto, uma configuração contínua a Jesus Cristo, com mesmos pensamentos e sentimentos (Fl 2,5-11).
 
Deste modo os Presbíteros serão Homens que:
 
- asseguram que o rebanho não se perderá, pois deles se pode esperar uma Palavra, a Palavra do Cristo Bom Pastor, Palavra de Vida Eterna;
 
- empenham-se na fortaleza do rebanho apesar da fraquezas próprias de sua condição, nutrindo com o Pão da Imortalidade, o Pão Eucarístico;
 
- inflamados pela chama do Amor de Deus, que os chamou e os consagrou, aprendizes da Divina Fonte de Amor, Jesus, conduzem a comunidade sob a ação e manifestação do Espírito Santo. Amém.
 
PS: Missal Dominical - Editora Paulus - pág. 287.
 


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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG