segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Da lua prateada ao Sol dos sóis

                                                  


Da lua prateada ao Sol dos sóis

A lua parecia mais prateada do que nunca,
Ou seriam meus olhos mais atentos à sua beleza provocadora?

Alumiando a noite, como sempre o faz, mas parecia que mais...
Lá estava ela solitária, como que sorrindo para os que sonham.

Tão pequena que parecia caber em minhas mãos.
Parecia tão próxima, embora bem saiba tão distante.

Era como se estivesse a me dizer:
“Admira minha beleza, mas muito mais está por vir!"                             
Na noite tão esperada virá um astro ainda mais luminoso;
Na noite que há muito chamam de Natal.

Será o nascimento do Sol Nascente que virá a todos visitar,
Para novamente as lições ainda não aprendidas ensinar.

Sol da Justiça, Sol Invicto, o dia da Luz, Natal será!
Trará salvação em suas asas, como anunciou o Profeta.

Seus raios iluminarão os caminhos mais obscuros,
De modo que todos os passos serão mais seguros.

Acolha-O, alegremente, em cada amanhecer,
Pela Sua Luz seja maviosamente iluminado.

Encantado está com minha beleza, me alegro,
Mas não existiria, se por Ele não tivesse sido feita. 

Por Ele tudo foi criado, inclusive eu mesma,
Nem você existiria para me contemplar.

Sou, como a terra e o sol, obra da Criação divina.
Como também a terra que geme em dores de recriação.

Lua e sol, terra e mares, estrelas e astros,
Cada pessoa à Sua imagem, não seria sem Ele,

O Sol eterno, Sol Reluzente, Sol Vivente,
Sol dos sóis, do qual a vida procede e se reconcilia.

Minha beleza e luz são atraentes, mas provisórias,
A d’Ele não apenas bela e atraente, condição para o existente.

Por Ele tudo foi feito, sem Ele nada criado existiria,
E não há como concluir sem lembrar as palavras de João:

“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus...
E o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo foi feito por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito.
O que feito n’Ele era a vida, e a vida era a luz dos homens;
E a luz brilha nas trevas, mas as trevas não a apreenderam...”   
(Jo 1,1-5)

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