domingo, 18 de agosto de 2024

Correção fraterna na prática da misericórdia

 


Correção fraterna na prática da misericórdia

A Comunidade do Ressuscitado deve viver a misericórdia expressa no amor para com outro, fazendo de tudo para resgatá-lo de seu pecado, para fortalecimento dos vínculos fraternos.

A Igreja há de ser por excelência uma comunidade de amor, marcada pela comunhão fraterna, no entanto,  por causa da condição humana, das fraquezas, os pecados também nela se fazem presentes.

Não há Igreja onde reine a suprema perfeição, por isto a necessidade da prática da misericórdia para renovar as pessoas, fortalecer os laços de fraterna amizade; afinal, somos um só Corpo, um só Espírito.

Já no Antigo Testamento, o Profeta Ezequiel nos convidava a sermos como que sentinelas para com o nosso próximo, caso este tenha errado; vigilantes para os sinais que possam destruir a vida do Povo de Deus.

É preciso ser vigilantes na misericórdia que edifica, sem a indiferença e a apatia diante do erro; e deste modo, sentinelas do Senhor seremos quando nos tornamos Seus preciosos instrumentos de bondade e reconciliação (Ez 33,7-9).

Oportunas as palavras do Apóstolo Paulo aos Romanos (Rm 13,8-10), que afirma: “A caridade é o pleno cumprimento da Lei” e que “não devemos ficar devendo nada um ao outro a não ser o amor mútuo”.

Devemos desejar a perfeição no pleno cumprimento da Lei, empenhando-nos no fortalecimento da comunhão, e procurar os caminhos de correção e superação dos conflitos, sem jamais ferir ou esquecer a prática da caridade, como expressão da misericórdia.

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