sábado, 31 de agosto de 2024
Amor de compaixão
A alegria e o serviço são marcas do discípulo do Senhor (30/08)
Do temor servil ao amor filial (30/08)
O terceiro deles, que enterrou o talento, representa o perfeito servilismo, que deforma a imagem de si e do outro, porque se deixa dominar pelo terror. É próprio do terror não somente impedir qualquer iniciativa de certo fôlego, mas fazer abortar o realizar da possibilidade mais simples.
Não podemos ser resignados, demissionários, gente entristecida, enfraquecidos pela preguiça e desorientados pelas dificuldades. Não há por que ficarmos aborrecidos e tampouco perdermos tempo no multiplicar os talentos que o Senhor nos confiou. Não importa quantos são, mas se os multiplicamos com intensa fidelidade e alegria.
No amor filial cada membro da comunidade não tem outra inquietação senão amar mais e verdadeiramente, colocando-se alegremente a serviço na construção do Reino. Nisto consiste a verdadeira sabedoria.
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Sejamos vigilantes na fé (29/08)
(2)Lecionário Comentado - Editora Paulus - 2011 - p. 221
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
João, interceda a Deus por nós (29/08)
João, interceda a Deus por nós
João,
ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, porque foste testemunha da
verdade e da Lei de Deus diante dos poderosos do seu tempo, interceda a Deus
por nós, para que também assim o sejamos.
João,
ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, e antecipaste o destino de
Jesus que não foi ouvido, mas ridicularizado e ultrajado pela autoridade
religiosa e civil.
João,
ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, morreste por fidelidade ao
seu testemunho; assim como Jesus, que diante de Pilatos, declarou que veio dar
testemunho da verdade, e pagou isto com Sua Pessoa.
João,
ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, e tua morte surgiu como o
testemunho supremo, o selo de autenticidade, o fato que confirmou as palavras.
João, que
ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, interceda a Deus por nós
discípulos missionários do Senhor, que habitualmente, não nos é pedido dar a
vida, mas ter uma conduta cristã em nosso relacionamento com Deus e com o
próximo.
João,
ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, interceda a Deus para que
tenhamos a coragem de não ceder diante do mal, nem diante da mentalidade
corrente, mas de sermos diferentes no modo de pensar, de escolher, de falar, de
agir, com os mesmos sentimentos de Jesus Cristo (Fl 2,1-11).
João,
ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, interceda a Deus para que a
contestar, em nome da verdade, vivendo a graça da vocação profética, estejamos
sempre prontos para o diálogo e o respeito pelas pessoas; afirmando nossa originalidade
de crentes, mas capazes de adaptação ao expor o ponto de vista cristão, sem
jamais trair a coerência da vida em relação à fé que professamos.
João, ornaste este dia com o róseo fulgor de seu sangue, e encontraste a paz do sepulcro: mais tarde Jesus também a encontrou, mas com uma diferença: em seu túmulo ecoou o anúncio da Ressurreição, e é esta fé na Ressurreição que nos dá coragem para, como tu fizeste, também o fazermos. Amém.
PS: Fonte inspiradora – Comentários do Missal Cotidiano – Editora Paulus – pp.729-731 – passagem do Evangelho de Marcos (Mc 6,17-29)
São João Batista: Vigor, coragem e fidelidade no bom combate (29/08)
João Batista foi o precursor do nascimento de Cristo, não somente no nascimento, mas também na morte.
São João Batista: Vigor, coragem e fidelidade no bom combate (continuação) (29/08)
Em poucas palavras...(29/08)
A morte de João Batista
“Tenho para mim que por isso foi permitida quanto antes a morte de João, para que, desaparecido ele, todo o fervor da multidão se dirigisse para Cristo, ao invés de se repartir entre os dois” (1)
(1) São João Crisóstomo
Depois de um longo tempo... (29/08)
sábado, 24 de agosto de 2024
Reconciliados pelo Sangue de Cristo
Reconciliados
pelo Sangue de Cristo
Sejamos
enriquecidos pelo comentário sobre os salmos, escrito pelo bispo Santo Ambrósio
(séc. IV), em que nos apresenta Jesus Cristo, que por Seu Sangue reconciliou o
mundo com Deus.
“Se
Cristo reconciliou o mundo com Deus, então não necessitava Ele de
reconciliação. Por qual pecado Seu expiaria, se não conheceu pecado algum? E
ainda, ao pedirem os judeus a didracma que, pela lei, se dava pelo pecado, disse
a Pedro: Simão, de quem os reis da terra recebem tributos ou
impostos, de seus filhos ou dos estranhos? Respondeu Pedro: Dos estranhos, e o
Senhor: Logo, os filhos estão livres. Mas para não lhes causarem embaraço,
lança o anzol e tira o primeiro peixe que apanhar, abre-lhe a boca e
encontrarás um estáter; toma-o e paga-o por mim e por ti (Mt 17,25-27).
Demonstrou,
assim, não ser obrigado à expiação de pecados; não era servo do pecado, mas
livre de todo erro o Filho de Deus. O Filho liberta, o servo é réu. Logo, livre
de tudo, não tem Ele de dar o preço de redenção de Sua alma; o preço de Seu Sangue
pode derramar-se pelo universo para redimir o pecado de todos. Com justiça
liberta a outros, quem nada deve por Si.
Digo
mais. Não apenas Cristo não tem preço a pagar por Sua redenção ou expiação pelo
pecado, mas, a respeito de qualquer homem, pode-se entender não deva cada um
pagar o próprio resgate. Porque a expiação de todos é Cristo, é a redenção do
universo.
De
que homem será o sangue capaz de alcançar sua redenção, se pela redenção de
todos Cristo já derramou Seu Sangue? Haverá sangue comparável ao Sangue de
Cristo? ou que homem tão poderoso que possa dar algo pela própria expiação, de
maior valor do que a expiação que Cristo ofereceu em Si mesmo, Ele, o único a
reconciliar por Seu Sangue o mundo com Deus? Que maior Hóstia, que sacrifício
mais excelente, que melhor advogado do que Aquele que pelo pecado de todos Se
fez súplica e entregou a vida como redenção por nós?
Não se cogita da expiação ou redenção de cada um, porque o preço de todos é o Sangue de Cristo, com o qual o Senhor Jesus nos redimiu e só ele nos reconciliou com o Pai, e trabalhou até o fim, pois assumiu nossas tarefas ao dizer: Vinde a mim, todos vós que lutais, e Eu vos aliviarei (Mt 11,28).”
Glorifiquemos
a Deus que, pelo Sangue de Seu Filho, nos alcançou a reconciliação, para que
com a presença do Espírito, vivamos a vida nova que alcançamos pela graça do
Batismo.
Reconciliados
com Deus, podemos estabelecer vínculos de comunhão e fraternidade, superando
toda e qualquer forma de violação da vida.
Reconciliados pelo Sangue de Cristo, como novas criaturas, somos
chamados, como discípulos missionários, a buscar sempre as coisas do alto (Cl
3,1-3).
Glorifiquemos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém.